Não foi das mais amistosas como se
tentou fazer crer a saída de Carlos Siqueira da campanha de Marina Silva. O
clima esquentou e segundo o jornalista Giba Um o bate boca foi ríspido. Giba
conta que quando a candidata tentou se
aproximar de Siqueira ele foi logo avisando:
“A senhora não precisa me demitir
porque eu já estava de saída”.
O diálogo não parou por aí e em um tom de voz
mais ríspido Siqueira emendou:
“Não me toque. A senhora não me conhece.
A senhora acha que sabe de tudo, mas não sabe de nada. Essa coligação só não
implodiu antes porque eu segurei muita coisa”.
Nenhum exagero: muita gente no
partido não tolera Marina e acredita-se que outros desentendimentos estão por
vir: fala-se, por exemplo, que a coisa anda ruim também nas alianças estaduais:
em Alagoas o candidato Benedito Lira, rejeita Marina e é rejeitado por ela. Também
no Mato Grosso do Sul Marina não conta com o apoio do candidato ao governo
Nelson Trad que já deixou bem claro que é independente o que também pode acontecer
no Rio Grande do Sul com o candidato José Ivo Sartori. A crise deve atingir
também São Paulo, onde serão fechados 36 comitês. Mesmo assim Marina parece mais
tranqüila do que deveria estar porque acha que a debandada de apoios não
interferirá nas intenções de votos, o que não significa muito já que pode (e vai)
interferi no voto válido, que nem sempre é o declarado publicamente. (Eli Halfoun)
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