A novela “Geração Brasil”, dos
excelentes e criativos autores Filipe Miguez e Isabel de Oliveira, humanizou-se
e, portanto, menos tecnológico e acabou conquistando mais público,ou seja,
exatamente o telespectador que não curtia e muito menos entendia essa difícil
realidade tecnológica que nos ajuda ,mas também nos aprisiona. “Geração Brasil”
não é um novelão (como é, por exemplo, “Império”), mas de uma forma ou de outra
apertou o aplicativo que a esta levando ao inevitável folhetim do gênero. O
destaque maior de “Geração Brasil” é mais uma vez a maravilhosa presença de
Claudia Abreu,um atriz excepcional que valoriza qualquer aparição e
participação das personagens que lhe são entregues. Com Pamela Parker não é diferente:
Claudia construiu uma personagem perfeita a começar pelo português americanizado
que é obrigada a usar, que convenhamos não é muito fácil porque sempre pode ser
visto como uma caricatura. Com Claudia Abreu não é: ela está convincente e é difícil
não acreditar que pé mesmo uma americana abrasileirada. Se nada mais tivesse de
bom (e tem muito) “Geração Brasil” valeria apenas pela bonita e perfeita presença
de Claudia Abreu que sé sem dúvida uma das melhores atrizes do país e não
precisa de favoráveis dramalhões para mostrar isso. (Eli Halfoun)
sexta-feira, 1 de agosto de 2014
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