Como era de se esperar a derrota do
Brasil dá início a muitas especulações em torno do futuro da seleção. É claro
que muitos indicarão culpados e criarão teses de que é hora do Brasil mudar o
seu conceito sobre a seleção, ou seja, modernizar-se tecnicamente porque como
ficou provado que só o chamado futebol arte não ganha mais de ninguém. Os
tempos mudaram e o futebol também: a Copa mostrou que não existem mais times
inferiores, ou seja, os que não possuem grandes talentos individuais reforçam-se
no jogo coletivo mostrando que como diz o sábio ditado “a união faz a força em
qualquer situação e ocasião”. O que já se dá como certo é que o técnico Luis
Felipe Scolari só comandará o selecionado até sábado quando sai em busca de
pelo menos umas terceira colocação. É claro que prováveis futuros técnicos
começam a ser apontados, mas o mais certo é que o técnico que comandará a
seleção na Copa da Rússia será Tite, o que não significa que Felipão deixará a
seleção: a idéia é que ele venha a assumir outro cargo.
Também como sempre serão iniciadas
discussões em torno da necessidade de preparação imediata em nome do futuro,
mas sabemos que continuará tudo sempre igual: muito papo, muitas promessas,
esperança em excesso e só. Parece quer o Brasil ainda não está preparado para
absorver os avanços técnicos do esporte mais popular do país. É certo que
dentro de poucos dias o vexame da derrota para a Alemanha deixará de machucar
tanto, embora seja um vexame definitivo: a história do futebol contará para
sempre e com destaque esse desastroso momento e deixará Felipão como um
fracassado o que absolutamente ele não é e nunca será. Nossa seleção perdedora
também jamais poderá ser considerada fracassada. Afins, o Brasil ainda é pentacampeão
do mundo e é essa história a que conta muito mais. (Eli Halfoun)
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