Não deu outra: a CBF sabia que ao
anunciar o nome de Dunga como o novo técnico da seleção brasileira não
agradaria a torcida e provocaria muita discussão, o que também aconteceria se o
escolhido fosse outro. Nenhum nome agradaria ou agradará toda a torcida, especialmente
porque até nisso torcedor de futebol é movido pela paixão e não pelo0 bom senso.
Não se pode negar a qualidade de Dunga, muito menos o seu caráter e conduta
profissional e pessoal. É impossível prever como será nessa nova fase o
trabalho de Dunga, mas também não se pode negar que ele tem condições de
renovar e modernizar nosso futebol. Além do mais a escolha de Dunga serve
também para fazer justiça a um dos técnicos que mesmo tendo conquistado títulos,
foi o mais massacrado e injustiçado na história da seleção. Dunga foi
perseguido pela imprensa simplesmente porque não beneficiou como costumam fazer
outros técnicos nenhum veículo de comunicação e não permitiu que os treinos
virassem uma festinha. Dunga foi um jogador exemplar e apesar da pouca
experiência um técnico que mostrou a competência que lhe foi e voltará a ser exigida.
Não se pode julgar e muito menos condenar Dunga antes que ele mostre ter
evoluído como técnico e faça o trabalho que a seleção precisa e a torcida
exige. Nesse momento o mais importante é permitir que Dunga trabalhe em paz:
deixemos esse absurdo tipo de julgamento para quando Dunga mostrar o que fez e
o que de muito pode fazer. Afinal, a partida só acaba quando termina o jogo
termina. O Brasil entrou na última Copa do com o nariz empinado e certo de que
o hexa já era nosso. Deu no que deu e essa lição não podemos esquecer. (Eli
Halfoun)
terça-feira, 22 de julho de 2014
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