terça-feira, 12 de novembro de 2013
Gol contra futebol é um esporte que joga contra o patrimônio do clube
O futebol não é (faz muito tempo) só o esporte mais popular do país. É principalmente um negócio milionário na maioria das vezes difícil de entender (não como prática esportiva, mas sim como prática comercial). Ao envolver muito dinheiro no que deveria ser apenas esporte o futebol se transforma em um incompreensível sacio de gatos Quando os clubes resolvem desfazer-se de atletas geralmente fundamentais para formar uma boa equipe a má gestão financeira obriga os clubes de abrirem mão de patrimônios esportivos para ter dinheiro em caixa e mesmo assim nunca tem. O Cruzeiro é considerado no momento o melhor time do país e lá estão jogadores como Nilton, Dedé o goleiro Fabio (saiu faz muito tempo) brilhando e fazendo o time brilhar. São atletas que pertenciam ao Vasco que é hoje considerado um dos piores times do país. O técnico é o mesmo Marcelo Oliveira que passou pelo Vasco, não ficou muito tempo, mas teve tempo suficiente para indicar jogadores ao seu novo clube, o que não é crime e muito menos desonestidade. São muitos os exemplos dos negócios mal feitos e que se às vezes podem ser um bom negócio financeiro são um péssimo negócio esportivo. O Vasco mesmo criou em casa dois dos maiores craques que o país conheceu: Romário e Edmundo saíram das chamadas categorias de base e logo depois foram vendidos. Anos depois o mesmo Vasco os recomprou pagando no mínimo dez vezes mais do que recebeu ao vendê-los. Isso é gol contra e por mais que se queira é difícil entender essa matemática - uma matemática tão confusa e absurda quanto a que o INSS pratica na concessão dos benefícios (benefícios?) da aposentadoria. (Eli Halfoun)
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