segunda-feira, 18 de novembro de 2013
Duro é conviver com a vergonha. Na cadeia ou fora dela
O condenado (12 anos em reclusão em regime fechado) do mensalão Henrique Pizzolato (ou seria PizzoLATRO) escreveu carta com mil e uma justificativas (desculpas) para justificar o porquê se mandou para a Itália cometendo outro grande crime, já que saiu do país clandestinamente (seus passaportes estão retidos pela PF). Em português claro ele fugiu com o rabo entre as pernas. Dificilmente será extraditado pelos italianos e certamente nunca mais voltará ao Brasil (tem muito dinheiro para não precisar mais trabalhar). A maioria de brasileiros morreria de vergonha se tivesse seu nome exposto como ladrão em jornais de todo o mundo. Eu, por exemplo, não conseguiria mais olhar para meus filhos. PizzoLATRO está fazendo sua família passar vergonha. Mesmo que todos tenham ficado com os bolsos recheados deve ser muito difícil carregar um sobrenome que foi jogado no lixo por uma desmedida ganância. A pergunta que não me sai da cabeça: como pode um diretor de marketing do maior banco do país (o do Brasil) conseguir roubar tanto e com tanta facilidade, sinal de que nunca ninguém desconfiou e muito menos fiscalizou. Um perigo: a coisa pode correr frouxa outra vez no BB. (Eli Halfoun)
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