A festa era na casa vizinha, em um condomínio de classe média, e lá estavam muitos convidados bem vestidos e exibindo relógios caríssimos, lindas pulseiras, grossos colares de ouro, roupas de marcas e de qualidade. Estavam todos verdadeiros bonequinhos de luxo e me dei conta que, de repente, cada convidado, às vezes até parentes e amigos íntimos, admirava uns nos outros jóias que não conheciam e que nem sabiam que o outro tinha.
Esse tipo de, digamos, descoberta tem sido comum em festas e reuniões sociais que não exigem que se ande pela rua ostentando o que, na maioria das vezes se ganhou com muito trabalho e sacrifício. O novo e violento tempo que estamos vivendo e que parece não ter fim já não nos deixa exibir a vaidade na rua: as pessoas estão – e tem toda razão – com medo de sair com jóias, roupas de qualidade e quaisquer outros objetos quer possam chamar atenção dos muitos ladrões que nos cercam em todas as ruas, em todos os bairros e todo momento. Do jeito que as coisas caminham quanto menos se mostra mais garantido, supostamente, a gente está e não é à-toa que os camelôs vendem mais relógios, mais bijuterias, mais objetos falsificados porque esses são os únicos que ainda podemos perder e que infelizmente, o cidadão de bem ainda pode usar e assim mesmo com muito medo de ainda assim ser assaltado e sofrer, por não ter nada que preste (a não ser a própria vida) todo tipo de violência diante de uma reação que é desaconselhável, mas que na maioria das vezes, até pelo fator surpresa, se torna uma reação inevitável.
As ruas continuam cheias de pivetes que em bando apavoram a população, assaltam sem dó nem piedade e se transformam nos donos das ruas, avenidas e praças pelas quais nós, que pagamos altos impostos, deveríamos poder andar livres e tranquilamente A época é de usar o que se tem de valor material apenas em casa como bonequinhos de luxo diante do espelho. Tem muita gente que nem no espelho pode se olhar porque tudo o que possui foi, de uma forma ou de outra, roubado do povo. (Eli Halfoun)
sábado, 31 de dezembro de 2011
Até as mais belas mulheres do mundo querem ser como Gisele Bundchen
A máxima atribuída geralmente ao vinho e que garante que “quanto mais velho melhor” cabe perfeitamente ao atual momento de Gisele Bundchen ainda a mais copiada, requisita e até invejada modelo do mundo. A beleza e o charme de Gisele ganham também a admiração feminina, como mostra a cantora Cheryl Cole, quer é uma referência mundial de beleza. Em recente entrevista ela não escondeu sua admiração Diz aí Cheryl: “Todas nós gostaríamos de parecer com a Gisele e ficar bonitas em leggins brilhantes. Nós usamos isso e não ficamos como ela. Temos que aceitar. Quando você começar a vestir-se por si mesmo e usar o que te faz bem, então você começa a se sentir confortável. É importante descobrir isso”. Portanto chega de ficar preso a imposição dos estilistas, ou seja, faça a sua própria moda. Mesmo que não venha a ser nenhuma Gisele. (Eli Halfoun)
Programa de fofocas é a última chance de Adriane Galisteu na Bandeirantes
Dois meses é o prazo que Adriane Galisteu tem para fazer o público ligar-se em seu novo programa que tem estréia prevista na Bandeirantes para o início de janeiro. O “Muito Mais Galisteu” será um programa voltado para o noticiário de celebridades, ou seja, de fofocas, seguindo um formato baseado no TMZ DA Warner e no TV Fama da Rede TV. Adriane terá uma grande equipe de repórteres ao seu lado e a direção da Band decidiu que se agora ela não emplacar terá seu contrato rescindido para que, se houver acerto, Luciana Gimenez entre em cena para apresentar uma nova versão do Superpop com outro título já que o original pertence a RedeTV, o que significa dizer que não demora muito cairá no esquecimento. (Eli Halfoun)
Beleza de atriz inglesa encanta Dolce e Gabanna
Quando em fala em Dolce & Gabanna não se está fazendo referência aos cachorrinhos de estimação da personagem Teresa Cristina na novela “Fina Estampa”. Falar de Domenico Dolce e de Stefano Gabanna é falar de dois dos mais modernos e respeitados designers de moda do mundo. A dupla se garante, mas mesmo assim resolveu dar uma forcinha à sua nova coleção usando como “cara” da marca a atriz britânica Felicia Jones (fez sucesso com o filme ‘Like Crazy”). A dupla está encantada com a força da beleza da jovem atriz e não lhe poupa elogios: “Ela representa a mistura inebriante de sensualidade e beleza. Oferece uma sensação de contradição divina. É clássica, bonita e moderna de atitude. É impossível ignorar seu olhar audacioso”. Mesmo com tantos elogios a atriz ainda receberá um polpudo cachê da dupla. Muita gente até pagaria só pelos elogios. (Eli Halfoun)
Andrés Sanchez: "presidente de clube pode até roubar se o time for campeão"
Não esperem ouvir nada novo, inteligente ou interessante sobre futebol em entrevistas de Andrés Sanchez, o ex-presidente do Corinthians e novo diretor de futebol da CBF. m sua mais recente entrevista para a revista GQ Sanches deixa algumas digamos preciosidades para o folclore jornalístico. Diz, por exemplo, que já ficou sete meses sem sexo por causa do time (o Corinthians), o que nem é tão grave assim dependendo da conotação que ele dá quando a torcida o manda e em coro ir “praticar sexo”. Sanchez diz também que em futebol “você pode roubar, fazer tufo errado, mas se for campeão vira herói”. O Corinthians foi campeão.
Disse mais: “Luto para que minha filha não tenha um relacionamento com nenhum jogador de futebol”. Acha inclusive que é impossível ter porque “hoje nas concentrações tem Bíblia, tem os evangélicos e os quer jogam vídeo-game”. Tem ainda os que fazem outras coisas. É só bobear. (Eli Halfoun)
Disse mais: “Luto para que minha filha não tenha um relacionamento com nenhum jogador de futebol”. Acha inclusive que é impossível ter porque “hoje nas concentrações tem Bíblia, tem os evangélicos e os quer jogam vídeo-game”. Tem ainda os que fazem outras coisas. É só bobear. (Eli Halfoun)
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
CRÔNICA ----- A cor da vida
Contrastes de fim de ano: a televisão fica mais iluminada com a queima de fogos transmitida de Copacabana e que reúne uma multidão para ver o céu mais colorido e permitir que pelo menos nessa noite todos sejam democraticamente iguais. Da janela do meu quarto o céu se ilumina com os fogos que explodem na chamada parte boa do morro do Salgueiro. São fogos menos intensos e menos coloridos do que os de Copacabana, mas a alegria de quem os vê certamente tem a mesma intensidade. Nesse momento todos parecem estender a mão para a felicidade
A última noite do ano e o início do que todos esperam seja realmente o de um “novo tempo” é a mesma para a multidão que se aglomera em Copacabana (e que ajuda a fazer aquele que já é um espetáculo que chama a atenção do mundo) e das pessoas que da janela de seus luxuosos apartamento ou das frestas de seus barracos vibram com a queima fogos na praia ou no morro. É como se estivéssemos queimando o passado e abrindo um novo clarão para o futuro. Na última noite do ano todo mundo é igual. A alegria é a mesma; a esperança é total; a ressaca é igual para quem tenha bebido em excesso champanhe verdadeiro ou tenha se entupido com copos e mais copos de cerveja, de cachaça, de cidra (que horror!) ou de vinho, se é que se pode chamar assim, o de garrafão. Todo mundo espera, na praia, nas luxuosas e fartas coberturas ou no barrento chão do morro que o ano novo seja feliz, perfeito e a cada dia com menos e menores contrastes.
Queima de fogos nos morros não chega a ser nenhuma novidade: fogos de artifício, sem falar nas verdadeiras balas dos revólveres e metralhadoras, que sempre se perdem no corpo de alguém no asfalto, estouram o ano inteiro, seja para anunciar que o baile funk vai começar que a nova remessa de drogas chegou ou que a polícia está subindo, como se isso adiantasse alguma coisa.
Mas nos minutos finais da última noite do ano, a queima de fogos no morro ganha proporções diferentes. É, como em qualquer parte do mundo, o sonoro aviso que é hora de juntar no peito e na alma todas as esperanças. Sempre existe mais do que uma única esperança
Meu olhar se divide entre o belo e colorido espetáculo que a televisão me proporciona e o também grande (embora menor) espetáculo que, dessa vez sem medo, o morro me deixa ver. O ano inteiro o foguetório no morro é assustador, de uma tensão total, mas nessa noite é de festa. É esperança. É um espetáculo alegre e de paz. Como deveria e poderia ser o ano inteiro.
Na fantástica queima de fogos em Copacabana ou na também grandiosa festa no morro todos são iguais. E no céu, com um colorido que é a cor da vida, se escreve sempre um iluminado “Feliz Ano Novo”. (Eli Halfoun)
A última noite do ano e o início do que todos esperam seja realmente o de um “novo tempo” é a mesma para a multidão que se aglomera em Copacabana (e que ajuda a fazer aquele que já é um espetáculo que chama a atenção do mundo) e das pessoas que da janela de seus luxuosos apartamento ou das frestas de seus barracos vibram com a queima fogos na praia ou no morro. É como se estivéssemos queimando o passado e abrindo um novo clarão para o futuro. Na última noite do ano todo mundo é igual. A alegria é a mesma; a esperança é total; a ressaca é igual para quem tenha bebido em excesso champanhe verdadeiro ou tenha se entupido com copos e mais copos de cerveja, de cachaça, de cidra (que horror!) ou de vinho, se é que se pode chamar assim, o de garrafão. Todo mundo espera, na praia, nas luxuosas e fartas coberturas ou no barrento chão do morro que o ano novo seja feliz, perfeito e a cada dia com menos e menores contrastes.
Queima de fogos nos morros não chega a ser nenhuma novidade: fogos de artifício, sem falar nas verdadeiras balas dos revólveres e metralhadoras, que sempre se perdem no corpo de alguém no asfalto, estouram o ano inteiro, seja para anunciar que o baile funk vai começar que a nova remessa de drogas chegou ou que a polícia está subindo, como se isso adiantasse alguma coisa.
Mas nos minutos finais da última noite do ano, a queima de fogos no morro ganha proporções diferentes. É, como em qualquer parte do mundo, o sonoro aviso que é hora de juntar no peito e na alma todas as esperanças. Sempre existe mais do que uma única esperança
Meu olhar se divide entre o belo e colorido espetáculo que a televisão me proporciona e o também grande (embora menor) espetáculo que, dessa vez sem medo, o morro me deixa ver. O ano inteiro o foguetório no morro é assustador, de uma tensão total, mas nessa noite é de festa. É esperança. É um espetáculo alegre e de paz. Como deveria e poderia ser o ano inteiro.
Na fantástica queima de fogos em Copacabana ou na também grandiosa festa no morro todos são iguais. E no céu, com um colorido que é a cor da vida, se escreve sempre um iluminado “Feliz Ano Novo”. (Eli Halfoun)
Tom Jobim no cinema sem palavras e com muita música. Precisa mais?
É comum dizer que uma imagem vale mais do que mil palavras. Vale mesmo: uma expressão ou um acontecimento registrado em foto ou filme diz mais, muito mais, do que um amontoado de palavras e definições. Assim é possível fazer um filme de longa-metragem sem utilizar uma única palavra deixando que a música diga através de melodias e letras tudo o que se tem (e pode) dizer. Foi partindo desse incontestável princípio que o cineasta Nelson Pereira dos Santos criou com Ana Jobim o filme “A música segundo Tom Jobim”. O cineasta acredita que o “extraordinário universo da música de Antonio Carlos Jobim não cabe em palavras”. O trabalho musical de Tom, que é considerado ao lado de Villa Lobos um dos maiores expoentes de todos os tempos da música brasileira entra em cena com uma sucessão de imagens e sons. Claro que Tom aparece no filme em várias interpretações nacionais e internacionais. Estará bem acompanhado por outras grandes expressões musicais brasileiras, entre as quais Gal Costa, Elizeth Cardoso, Agostinho dos Santos, Alaíde Costa, Sylvia Telles, Elis Regina e os estrangeiros Pierre Barouth, Henri Salvador, Garry Mulligan e muitos mais. Em “A música segundo Tom Jobim” palavras só musicais. Nem precisa mais. (Eli Halfoun)
Um tempo para a Record aprender com o descanso de "O Aprendiz"
Tudo que é oferecido e consumido em excesso acaba enjoando. Não seria diferente com a fartura de reality shows disponibilizados nas emissoras. Parece que diante de tantas e repetitivas ofertas o telespectador acabou cansando dessa fórmula e o resultado é que os reality começam na perder espaço nas programações. Em seu Twitter o empresário e apresentador João Dória Jr. diz que “O Aprendiz” não terá uma edição 2012 na Record. A emissora não confirma oficialmente e nem é preciso: praticamente garante que o programa (chatíssimo, por sinal) só voltará em 2013. Até lá a Record terá muito tempo para aprender e assim dar novo fôlego e renovação ao programa. Do contrário é melhor mesmo demiti-lo de vez da programação. (Eli Halfoun)
A hora e a vez do jornalismo na televisão. Com mais velocidade e uma nova visão
Em recente entrevista ao jornalista Kennedy Alencar (ótimo entrevistador) na Rede TV José Bonifácio (Boni) de Oliveira, sem dúvida o mais importante nome da televisão brasileira (não se pode esquecer de Walter Clark) afirmou e praticamente orientou todas as emissoras que o jornalismo é um futuro cada vez mais presente e necessário na televisão. Dizer que o jornalismo é o futuro da televisão não é nenhuma novidade (ouve-se falar disso há anos), mas agora diante da possibilidade do público consultar outras mídias esse futuro se impõe como presente. Boni prevê (na verdade orienta) que não demora muito a televisão passará a exibir maior número e mais velozes boletins de notícias, além de transmissões jornalísticas ao vivo, incluindo as esportivas. Não é suficiente: o noticiário precisa ser mais dinâmico, ou seja, adequar-se aos novos tempos e acabar com aquelas manjadas bancadas que só nos dão notícias requentadas, ou melhor, já veiculadas nas mídias sociais e outras mais. Ainda segundo Boni a televisão de entretenimento tende a perder espaço para o jornalismo. O lazer do entretenimento também terá de adequar-se e ficará por conta das outras e novas ofertas tecnológicas. Quer dizer: quem quiser ver um show, um humorístico ou outro programa de entretenimento poderá escolher o que bem entender e assisti-lo através de outros meios entre os muitos que nos tem sido oferecidos. O jornalismo só será bem sucedido futuro na televisão se conseguir correr contra o tempo. Do jeito que está o telejornalismo não é futuro. É passado. (Eli Halfoun)
Mário Lago: um troféu definitivo para a memória da televisão
Faz um tempo que o “Domingão do Faustão” entrega no final do ano o Troféu Mário Lago (o nome do troféu é merecida homenagem ao grande comunicador) aos artistas que como se costuma dizer sem exagero ajudaram a escrever a bem sucedida história da televisão brasileira que insisto é uma das melhores o mundo, especialmente através as novelas. A justíssima homenagem desse ano foi para Regina Duarte, que é sem dúvida o mais importante nome das novelas e em conseqüências da história do gênero e da TV. Rever a eterna “namoradinha do Brasil” foi viajar no tempo (para mim especialmente que durante anos fiz da Regina a garantia de capas “vendáveis” da revista Amiga) e reencontrar trabalhos que mostram o amadurecimento artístico e humano de uma atriz e uma mulher exemplar. O mais importante na entrega do “Troféu Mário Lago” é ter a certeza de que durante muitos próximos anos ele poderá continuar premiando nossos artistas porque a televisão brasileira está repleta de grandes e inesquecíveis talentos que incluindo os mais jovens, se perpetuarão para a eternidade. Acusado frequentemente de ser um país sem memória o “Troféu Mário Lago” az com que pelo menos artisticamente o Brasil jamais perca a sua memória. (Eli Halfoun)
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
CRÔNICA ---- Certezas e incertezas
O ano está indo embora e já vai tarde. Essa é uma das certezas que o ano que acaba nos deixa porque não queremos escrever novamente na nossa história a vergonheira política e outras mais com as quais tivemos de conviver em 2011. Na verdade aturar.
2012 está chegando (como sempre chegam tudo e todos s novos anos) cheio de esperanças e de incertezas que são uma constante na vida. Se tudo fosse absolutamente certinho, se soubéssemos tudo o que acontecerá viver certamente não teria a menor graça: seria repetitivo e extremamente monótono.
Uma certeza que podemos ter é a de que se depender de avião para chegar certamente chegará com horas e horas de atraso depois de enfrentar o eterno caos nos aeroportos. Desse jeito é grande o risco de 2012 só chegar em 2013.
Outra certeza é a de que por maior que tenha sido a boa vontade da Presidência da República será impossível viver dignamente recebendo míseros salários com base no novo e já superado mínimo.
Talvez a certeza maior seja a de que dificilmente faremos tudo o que nos prometemos em toda a virada de ano, ou seja, parar de beber, parar de reclamar, fazer dieta, parar de fumar e mais e mais. No começo a gente até tenta, mas sempre com a certeza de que depois dos primeiros quinze dias de “esforço” voltaremos ao normal: continuaremos empurrando o ano com a barriga (aliás, cada vez maior) até o próximo dezembro quando repetiremos as mesmas promessas. Sempre com a certeza de que nada cumpriremos. Exatamente como fazem os políticos.
As incertezas são muitas e maiores, mas a que se faz mais constante está relacionada ao destino que o país buscará. Será que, enfim, o Brasil dará certo? Será que a política e os políticos finalmente descobrirão o que é ser decente?
Cada um de nós pode passar horas falando de incertezas, mas talvez a melhor conduta nesse final de ano é ficar com a certeza, especialmente a certeza de que tudo ainda depende (e sempre dependerá) de nós. Portanto, o melhor é que tenhamos a certeza de nós mesmos (Eli Halfoun)
2012 está chegando (como sempre chegam tudo e todos s novos anos) cheio de esperanças e de incertezas que são uma constante na vida. Se tudo fosse absolutamente certinho, se soubéssemos tudo o que acontecerá viver certamente não teria a menor graça: seria repetitivo e extremamente monótono.
Uma certeza que podemos ter é a de que se depender de avião para chegar certamente chegará com horas e horas de atraso depois de enfrentar o eterno caos nos aeroportos. Desse jeito é grande o risco de 2012 só chegar em 2013.
Outra certeza é a de que por maior que tenha sido a boa vontade da Presidência da República será impossível viver dignamente recebendo míseros salários com base no novo e já superado mínimo.
Talvez a certeza maior seja a de que dificilmente faremos tudo o que nos prometemos em toda a virada de ano, ou seja, parar de beber, parar de reclamar, fazer dieta, parar de fumar e mais e mais. No começo a gente até tenta, mas sempre com a certeza de que depois dos primeiros quinze dias de “esforço” voltaremos ao normal: continuaremos empurrando o ano com a barriga (aliás, cada vez maior) até o próximo dezembro quando repetiremos as mesmas promessas. Sempre com a certeza de que nada cumpriremos. Exatamente como fazem os políticos.
As incertezas são muitas e maiores, mas a que se faz mais constante está relacionada ao destino que o país buscará. Será que, enfim, o Brasil dará certo? Será que a política e os políticos finalmente descobrirão o que é ser decente?
Cada um de nós pode passar horas falando de incertezas, mas talvez a melhor conduta nesse final de ano é ficar com a certeza, especialmente a certeza de que tudo ainda depende (e sempre dependerá) de nós. Portanto, o melhor é que tenhamos a certeza de nós mesmos (Eli Halfoun)
A fé remove montanhas e constrói templos gigantescos
Não é apenas pela preservação e conquista de novos fiéis que acontece a digamos briga entre a igreja católica, através do padre Marcelo Rossi, e a evangélica representada nesse caso pelo bispo Edir Macedo (Igreja Universal do Reino de Deus): enquanto o padre Marcelo Rossi promete inaugurar em 2012 a maior igreja do mundo (fica em São Paulo e terá capacidade para 100 mil pessoas, o bispo Edir Macedo não fica atrás: constrói no bairro do Brás, também em São Paulo, o “Templo do Salomão” com capacidade para 10 mil pessoas. O templo será inaugurado em 2014 e custará R$ 350 milhões. A construção ocupa um terreno de 74 mil metros quadrados e terá onze andares. O sétimo andar está reservado para um duplex (74 mil metros quadrados) para uso exclusivo de Edir Macedo que desfrutará de, entre outras coisas piscina, academia de ginástica, churrasqueira e até um orquidário. Não se pode negar que quem aposta e investe na fé dos outros vai longe. (Eli Halfoun)
Lula libera fotos de seu quarto livro. Agora na luta contra o câncer
O ex-presidente Lula não é exatamente o que se pode chamar de um modelo fotográfico, mas é com fotografias que ele está batendo mais um recorde: o de ter o maior número de livros nos quais aparece apenas fotograficamente. Agora aprovou o lançamento do quarto livro de imagens no qual seu fotógrafo oficial Ricardo Stuckert reuniu apenas fotos de todos os momentos de Lula desde o início de sua luta contra o câncer. O ex-presidente aprovou o material, inclusive as fotos nas quais o sofrimento com o tratamento é revelado em imagens consideradas impressionantes e que mostram uma vez mais que Lula é acima de tudo um lutador. E um vencedor. (Eli Halfoun)
Dilma garante para "Dilmaquinista" que o país continuará nos trilhos
Nas chamadas internas a presidente Dilma Roussef até que não é tão sisuda quanto aparenta ser publicamente. Pelo contrário: costuma ser solícita e bem humorada, além de fazer questão de tratar pessoalmente, ou seja, sem a opinião de assessores de algumas coisas. Como fez, por exemplo, com o cartão e as flores que recebeu da comediante Fabiana Carla, a Dilmaquinista do “Zorra Total", em seu recente aniversário. A presidente que curte a personagem fez questão de responder com um cartão que não abriu mão de escrever e no qual disse: “No que depender de mim, o país continuará nos trilhos”. Alguém duvida? (Eli Halfoun)
Tom Cavalcanti será mais um passageiro especial do "Zorra Total"
A volta de Tom Cavalcanti para a Globo (o namoro rolava há meses) não prevê pelo menos inicialmente, que ele venha a comandar seu próprio programa, o que inevitavelmente acabará acontecendo pelo menos uma vez por mês. Até agora o que está acertado é que Tom terá um quadro no “Zorra Total” que anda mesmo precisando de novas atrações. Tom é garantia de humor cm qualidade, ainda mais com a experiente direção de Maurício Sherman. (Eli Halfoun)
Programa de Fátima Bernardes será um "Fantástico" diário
Um “Fantástico diário” com apoio total do departamento de jornalismo e de muito do antigo de “TV Mulher” - é assim que está sendo definido nos bastidores da Globo o programa que Fátima Bernardes comandará a partir de abril de 2012 nas manhãs da Globo. Oficialmente o que se sabe é que o esquema comandado por Fátima incluirá espaço para o “Mais Você” e o "Bem Estar”, mas tirará definitivamente os desenhos infantis da programação matutina. Para analistas de audiência o novo esquema da Globo confirma que as crianças não são mais as donas da audiência matutina e que a tendência é que a programação das manhãs de todas as emissoras seja dirigida de agora em diante par conquistar a audiência adulta, especialmente a feminina. Até parece que mulher passa o dia inteiro vendo televisão. (Eli Hafoun)
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
CRÔNICA ---- Amar é simples
As novelas brasileiras, sem dúvida as melhores do mundo, ganharam tamanha qualidade e elencos tão talentosos que ninguém mais tem vergonha de assumir que assiste – e até acompanha atentamente – as novelas. É uma conquista da televisão e o fim da hipocrisia que levava muitos telespectadores a negar que assistiam novelas e televisão.
Era uma época em que todos os quartos de empregada “ficavam” na sala e tinham um aparelho de televisão constantemente ligado: todo mundo sabia o que acontecia nas novelas, mas fazia questão de, com vergonha de ser noveleiro, dizer que via novela, sim, mas só quando passava pelo quarto da empregada, que se transformava na dependência mais visitada e usada de qualquer casa. Hoje todo mundo vê novela, discute as muitas situações desenvolvidas na trama e espera ansiosamente pelo próximo capítulo.
Uma coisa em especial chama a atenção nos folhetins: em todas as novelas as relações de amor são sempre muito, mas muito mesmo, complicadas. Pode-se argumentar que esses desencontros afetivos são necessários para garantir o interesse do público. Se a novela procura buscar na realidade a sua inspiração maior, fica realmente uma preocupante questão: será que na vida real o amor é também tão complicado assim?
Os capítulos diários da vida nos têm, mostrado que o amor não é tão dolorido (na verdade amor não dói, a falta dele, sim) e complicado quanto nós o fazemos ser por insegurança, medo, egoísmo e outros desnecessários sentimentos. Nós é que complicamos tudo. Esperamos tanto do amor (e é de se esperar muito dele, sim). Não falo só de amor entre duas pessoas, mas do amor entre todos. As diferenças afetivas entre casais é problema que só interessa (ou deveria interessar) aos envolvidos, mas acaba de uma forma ou de outra, sendo um reflexo dos desentendimentos de amor do cotidiano de todos.
Amar com a simplicidade é só o que o verdadeiro amor exige. É importante aprender a perceber que em cada ser humano, por mais amargo e sofrido que a vida o tenha feito, há muito amor para buscar. E para dar.
* Só assim teremos (como na ficção) um esperado final feliz para todos. E para sempre.
Era uma época em que todos os quartos de empregada “ficavam” na sala e tinham um aparelho de televisão constantemente ligado: todo mundo sabia o que acontecia nas novelas, mas fazia questão de, com vergonha de ser noveleiro, dizer que via novela, sim, mas só quando passava pelo quarto da empregada, que se transformava na dependência mais visitada e usada de qualquer casa. Hoje todo mundo vê novela, discute as muitas situações desenvolvidas na trama e espera ansiosamente pelo próximo capítulo.
Uma coisa em especial chama a atenção nos folhetins: em todas as novelas as relações de amor são sempre muito, mas muito mesmo, complicadas. Pode-se argumentar que esses desencontros afetivos são necessários para garantir o interesse do público. Se a novela procura buscar na realidade a sua inspiração maior, fica realmente uma preocupante questão: será que na vida real o amor é também tão complicado assim?
Os capítulos diários da vida nos têm, mostrado que o amor não é tão dolorido (na verdade amor não dói, a falta dele, sim) e complicado quanto nós o fazemos ser por insegurança, medo, egoísmo e outros desnecessários sentimentos. Nós é que complicamos tudo. Esperamos tanto do amor (e é de se esperar muito dele, sim). Não falo só de amor entre duas pessoas, mas do amor entre todos. As diferenças afetivas entre casais é problema que só interessa (ou deveria interessar) aos envolvidos, mas acaba de uma forma ou de outra, sendo um reflexo dos desentendimentos de amor do cotidiano de todos.
Amar com a simplicidade é só o que o verdadeiro amor exige. É importante aprender a perceber que em cada ser humano, por mais amargo e sofrido que a vida o tenha feito, há muito amor para buscar. E para dar.
* Só assim teremos (como na ficção) um esperado final feliz para todos. E para sempre.
Morte de Chita mexe com a memória e a saudade do cinema
A notícia da morte do chipanzé que fez da personagem Chita dos filmes de Tarzan um os maiores sucessos do cinema ganha importância porque certamente entristeceu todos os que acompanharam suas “diabruras” ao lado de Tarzan e Jane. Não tenho dúvidas que a morte do chipanzé, aos quase 80 anos de idade, está mexendo com a memória e a saudade de muita gente. Pulando de galho em galho Chita ganhou o mundo a partir de 1934 quando fez parceria inseparável com o personagem Tarzan, marcado pela atuação do ator Johnny Weismuller, embora depois tenha tido outros intérpretes, mas nenhum tão importante quanto Weismuller. Johnny Weismuller partiu muito de Chita que morreu essa semana. Weismuller nos deixou em 1984, vítima de embolia provocada por uma trombose. Mesmo sem palavras (às vezes não é preciso dizer nada, apenas mostrar) a parceria de Weismuller e Chita foi uma das mais importantes e marcantes na história do cinema. Agora a dupla permanece viva apenas em nossas memórias. E na saudade de um tempo em que o cinema não tinha muito a oferecer em tecnologia, mas dava o máximo em emoção, criatividade, solidariedade e exemplos de amizade mostrando através de Tarzan e Chita que homens e animais (assim como humanos com humanos) podem viver perfeitamente bem quando são unidos pelo afeto. (Eli Halfoun)
Dinheiro dos salários da RedeTV vai para a maior casa do Brasil
Amilcare Dallevo, o presidente da Rede TV, deve ter diminuído o ritmo das obras a de construção de sua nova casa em São Paulo para poder colocar em dia parte dos salários (quatro meses) atrasados dos funcionários da emissora. A casa que Dallevo ergue em Alphaville, São Paulo, terá 17 mil metros quadros e será a maior do Brasil com duas piscinas com (uma interna) 18 quartos, 14 banheiros, cinema para 50 pessoas e dois helipontos, sendo que um será para uso exclusivo do casal Dallevo e Daniela Albuquerque e ficará ligado a suíte dos pombinhos megalomaníacos. Quando a nova casa estiver pronta Dallevo poderá ir a pé para o trabalho: a casa fica ao lado da empresa TecNet, que pertence a Dallevo e é especializada em tecnologia de informação atuando no segmento de callcenters. Há quem diga que é dessa empresa que ainda sai o dinheiro investido (pelo visto mal) na Rede. A construção da nova e gigantesca casa fica ao lado de uma reserva com estimativa de cisto em torno de R$ 250 milhões. O projeto inicial da casa seria de Oscar Niemeyer, mas Daniela não gostou e decidiu encomendar outro no qual colocou tudo o que sonhava, especialmente nas linhas arquitetônicas gerais e na divisão e localização dos quartos. Como ela tem mania de ser estrela de televisão a casa deve estar muito mais para estúdio e cenário do que para uma moradia. (Eli Halfoun)
Apresentadora que cobrou salários continua sem trabalhar e sem receber
Desde que cobrou através de seu Twitter os salários atrasados aos quais ela e seus colegas de emissora têm direito, a situação da apresentadora de telejornalismo Rita Lisaukas, está indefinida: ela continua afastada dos noticiários da emissora (dizem que deve ir breve para a Fox Sports), mas mesmo assim criou uma digamos rede de apoio com muitos outros funcionários fazendo críticas e cobranças, também através do Twitter. Alguns criticam posturas de diretores da emissora como, por exemplo, a do vice-presidente Marcelo Carvalho de aparecer ao lado da mulher Luciana Gimenez e do filho luxuosamente vestidos na capa de uma revista em fotos tiradas no novo apartamento (uma cobertura) do casal que teria custado R$ 20milhões. Lucina também está com salários atrasados e Marcelo sem ver a cor de sua retirada mensal. Que pelo visto não anda fazendo a menor falta. Ao contrário do que acontece com os salários dos funcionários, que andam mendigando por um dinheiro que lhes pertence e foi ganho com muito trabalho. (Eli Halfoun)
"Fina Estampa" coloca as camisolas outra vez na moda
Quem estiver com viagem de férias marcada para os Estados Unidos tem um programa imperdível: assistir na Broadway o musical “Homem Aranha”. A recomendação é de quem acaba de chegar de lá e garante que a versão teatral do famoso personagem é deslumbrante. Não poderia ser diferente: o espetáculo consumiu 65 milhões de dólares em sua montagem, mas só agora, depois de muitos problemas entre os quais troca de elenco, está conseguindo atrair publico, transformando-se na grande surpresa da temporada com um faturamento semanal de mais de 2 milhões de dólares. Uma das maiores curiosidades do espetáculo é fazer com que o público também se sinta voando por Nova York ao lado do homem aranha e do Duende Verde. Presos por equipamentos especiais os personagens voam no palco e sobre a platéia, que participa dos vôos com efeitos especiais. A versão teatral de “Spider-Man” começa a ter sua montagem negociada com vários países, incluindo o Brasil. Onde voar só é difícil mesmo de avião. (Eli Halfoun)
Homem Aranha faz público voar ao seu lado no teatro
Quem estiver com viagem de férias marcada para os Estados Unidos tem um programa imperdível: assistir na Broadway o musical “Homem Aranha”. A recomendação é de quem acaba de chegar de lá e garante que a versão teatral do famoso personagem é deslumbrante. Não poderia ser diferente: o espetáculo consumiu 65 milhões de dólares em sua montagem, mas só agora, depois de muitos problemas entre os quais troca de elenco, está conseguindo atrair publico, transformando-se na grande surpresa da temporada com um faturamento semanal de mais de 2 milhões de dólares. Uma das maiores curiosidades do espetáculo é fazer com que o público também se sinta voando por Nova York ao lado do homem aranha e do Duende Verde. Presos por equipamentos especiais os personagens voam no palco e sobre a platéia, que participa dos vôos com efeitos especiais. A versão teatral de “Spider-Man” começa a ter sua montagem negociada com vários países, incluindo o Brasil. Onde voar só é difícil mesmo de avião. (Eli Halfoun)
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
CRÔNICA ---- Remédio sonhado
A saúde da maioria do povo em mãos dos falidos hospitais públicos espalhados pelo país. Parece que a “doença” dos hospitais, quase todos em fase terminal, não tem cura. Por isso mesmo até o mais pobre dos mortais faz todo tipo de sacrifício para poder pagar mensalmente as extorsivas prestações que lhe darão a garantia (nem sempre tão garantida assim) de atendimento através de um plano de saúde, mesmo que seja uma espécie de INSS disfarçado.
Os planos de saúde ditam as regras do mercado impondo preços e severas “leis” sempre prejudiciais a quem paga - como se estivesse fazendo um grande favor ao associado que é quem sustenta (pagando alto, muito alto) os planos - esses mesmos planos que acabam impondo um novo (e como sempre abusivo) aumento. Cobram muito, mas pagam mal aos médicos e laboratórios. Quer dizer: não prestam nenhum serviço. Só querem lucros. E cada vez mais.
Ministros da saúde da saúde até se empenham em melhorar o cada vez mais necessário atendimento público. Enquanto a saúde não for tratada como um bem realmente público (e aí ninguém precisaria de plano de saúde) muitas empresas oferecem já aos empregados (cobrando, é claro) as “regalias” de um plano médico, como se tratar da saúde da população fosse um imenso favor e não uma obrigação.
O governo tem subsidiado tantas coisas que talvez a pergunta até caiba: não seria mais lógico e eficiente subsidiar para o povo os Planos de Saúde? O governo pagaria uma parte (como já faz com várias outras coisas), as empresas a outra e assim a população estaria bem atendida. Não precisaria mais sofrer e morrer nas filas dos também doentes hospitais públicos. Mas eu sei esse é apenas mais um sonho de ano novo. (Eli Halfoun)
Os planos de saúde ditam as regras do mercado impondo preços e severas “leis” sempre prejudiciais a quem paga - como se estivesse fazendo um grande favor ao associado que é quem sustenta (pagando alto, muito alto) os planos - esses mesmos planos que acabam impondo um novo (e como sempre abusivo) aumento. Cobram muito, mas pagam mal aos médicos e laboratórios. Quer dizer: não prestam nenhum serviço. Só querem lucros. E cada vez mais.
Ministros da saúde da saúde até se empenham em melhorar o cada vez mais necessário atendimento público. Enquanto a saúde não for tratada como um bem realmente público (e aí ninguém precisaria de plano de saúde) muitas empresas oferecem já aos empregados (cobrando, é claro) as “regalias” de um plano médico, como se tratar da saúde da população fosse um imenso favor e não uma obrigação.
O governo tem subsidiado tantas coisas que talvez a pergunta até caiba: não seria mais lógico e eficiente subsidiar para o povo os Planos de Saúde? O governo pagaria uma parte (como já faz com várias outras coisas), as empresas a outra e assim a população estaria bem atendida. Não precisaria mais sofrer e morrer nas filas dos também doentes hospitais públicos. Mas eu sei esse é apenas mais um sonho de ano novo. (Eli Halfoun)
Crô devolve Marcelo Serrado ao teatro com uma mulher fácil
O ator Marcelo Serrado, que faz sem dúvida o melhor e mais aplaudido trabalho da novela “Fina Estampa” aproveitará (não é bobo nem nada) o sucesso do personagem Crô para carregar público ao teatro: decidiu remontar a comédia “Não existe mulher difícil”, de Lúcio Mauro Filho com direção de Otávio Muller. A nova temporada começa em janeiro no Rio e depois segue para São Paulo. É claro que Cro não entrará em cena, mas será sem dúvida a atração maior do espetáculo. É também para garantir sucesso de atores no teatro que servem as novelas. (Eli Halfoun)
Asthon Kutcher assiste desfiles do SFW na primeira fila
Agora sem a companhia de Demi Moore, de quem se separou recentemente, o ator Asthon Kutcher estará na primeira fila do São Paulo Fashion Week para assistir nos dias 19 e 24 aos desfiles da Colcci. Não é que ele seja tão ligado assim em moda: assistir (e evidentemente elogiar) os desfiles é uma obrigação profissional prevista no contrato de 1,5 milhões de dólares que assinou com a Colcci no ano passado. Além de assistir os desfiles o ator posará para fotos da campanha da marca nas quais estará ao lado da bela modelo brasileira Alessandra Ambrósio. Nesse caso ele é que deveria pagar. (Eli Halfoun)
Novo calhambeque de Roberto Carlos é vermelho e custa um milhão de reais
Os tempos mudaram e o velho calhambeque (bi bi) de Roberto Carlos também: apaixonado por carros o Rei circula agora com um Audi 8 turbinado e conversível. O novo calhambeque de RC está avaliado em um milhão de reais sem blindagem, o que ele deve sem dúvida ter mandado fazer, mesmo sabendo que não tem inimigos. Para quem não gosta muito de aparecer publicamente (a não ser em show3s) um carro vermelho e conversível é exatamente o que se pode chamar de um “calhambeque” discreto. (Eli Halfoun)
Estudo mostra que número de religiosos está aumentando
Não faz muito tempo era praticamente impossível ouvir alguém dizer que não seguia e não acreditava em qualquer religião. A descrença religi0osa aumentou nos últimos anos fazendo mais comum as pessoas assumirem até publicamente não terem religião. Mesmo assim o mundo ainda é conduzido pelas religiões e religiosos, especialmente os cristãos (incluídos aí os católicos, protestantes e evangélicos). Recentes dados do Pew Research Center mostram que os cristãos são hoje no mundo 12,18 bilhões com um grande aumento apesar de também uma também maior descrença e procura de novos caminhos religiosos. Na proporção da população mundial os cristãos passaram de 32% em 1910 para 35% até o ano passado. Os números mostram ainda que os católicos são maioria com 50,1%, seguidos de protestantes e evangélicos (36,7%), ortodoxos (11,89%) e outros (1,3%). A estimativa é de que haja 25% de muçulmanos na população mundial. Individualmente o mundo tem 16% de católicos, 11,7% de protestantes e evangélicos, e 3,8% de ortodoxos. Em 2010 a população mundial era de 6,9 bilhões de pessoas, o que mostra que mesmo os mais céticos sempre acreditam em alguma coisa. Graças a Deus, como até eles costumam dizer. (Eli Halfoun)
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
CRÔNICA ------ Paz e amor
Pena que na maioria das vezes palavras sejam apenas palavras. Algumas pequenas palavras costumam ter um grande e profundo significado, embora nem sempre isso seja levado ao pé da letra. Paz e amor, por exemplo, formam uma perfeita união de letras (pequenas-grandes palavras) que parecem ter perdido o verdadeiro e intenso significado e nos faz perder aquele que deveria ser o sentido maior da vida.
Paz não é só aquela que acaba com as guerras (nem acaba mais), mas sim a que nos dá a certeza de que é permitido viver sem pavor da violência, sem medo das pessoas. Sem medo de nós mesmo que muitas vezes somos nossos maiores inimigos.
Amor não é só aquele que une casais e que procuramos intensamente como se fosse ou pudesse ser apenas um encontro de carinho e desejo entre um homem e uma mulher, entre duas pessoas, independente de sexo.
O amor carnal tem sido a nossa busca maior e assim estamos esquecendo e deixando de lado o sentido mais inteiro e completo do amor - amor que deve (deveria) unir todas as pessoas. Parece que isso ficou impossível nesse momento em que cada um olha egoisticamente mais para si do que para todos.
Paz e amor são palavras que se completam e deveriam caminhar sempre juntas. Não há amor sem paz. Não existe vida saudável e completa sem amor e paz. Vida saudável nesses tempos modernamente cruéis tem sido só aquela que tenta nos livrar de doenças e impõe uma alimentação supostamente de qualidade, além de uma vida repleta de exercícios físicos. O verdadeiro significado de vida saudável é o exercício diário da prática do amor coletivo. Em consequência da paz.
Estamos vivendo um mundo no qual a ignorância afetiva se faz cada vez mais freqüente e presente: a televisão nos mostra em horário nobre todo o tipo de violência.É como se a ignorância sem amor quisesses (e vai) acabar com o mundo - um mundo que construímos a cada dia mais ignorante simplesmente porque estamos esquecendo de erguê-lo e alimenta-lo com amor.
A sabedoria popular (sempre ela) diz quer é nos pequenos frascos que se encontram os melhores perfumes.Paz e amor são pequenos frascos. Que bom se os fizéssemos mais, muito mais, do que apenas bons perfumes. (Eli Halfoun)
Paz não é só aquela que acaba com as guerras (nem acaba mais), mas sim a que nos dá a certeza de que é permitido viver sem pavor da violência, sem medo das pessoas. Sem medo de nós mesmo que muitas vezes somos nossos maiores inimigos.
Amor não é só aquele que une casais e que procuramos intensamente como se fosse ou pudesse ser apenas um encontro de carinho e desejo entre um homem e uma mulher, entre duas pessoas, independente de sexo.
O amor carnal tem sido a nossa busca maior e assim estamos esquecendo e deixando de lado o sentido mais inteiro e completo do amor - amor que deve (deveria) unir todas as pessoas. Parece que isso ficou impossível nesse momento em que cada um olha egoisticamente mais para si do que para todos.
Paz e amor são palavras que se completam e deveriam caminhar sempre juntas. Não há amor sem paz. Não existe vida saudável e completa sem amor e paz. Vida saudável nesses tempos modernamente cruéis tem sido só aquela que tenta nos livrar de doenças e impõe uma alimentação supostamente de qualidade, além de uma vida repleta de exercícios físicos. O verdadeiro significado de vida saudável é o exercício diário da prática do amor coletivo. Em consequência da paz.
Estamos vivendo um mundo no qual a ignorância afetiva se faz cada vez mais freqüente e presente: a televisão nos mostra em horário nobre todo o tipo de violência.É como se a ignorância sem amor quisesses (e vai) acabar com o mundo - um mundo que construímos a cada dia mais ignorante simplesmente porque estamos esquecendo de erguê-lo e alimenta-lo com amor.
A sabedoria popular (sempre ela) diz quer é nos pequenos frascos que se encontram os melhores perfumes.Paz e amor são pequenos frascos. Que bom se os fizéssemos mais, muito mais, do que apenas bons perfumes. (Eli Halfoun)
As curvas femininas vistas pelo olhar de Niemeyer
São muitas as curvas que embelezam o mundo, mas foram as femininas que inspiraram o livro “Curvas” no qual o arquiteto Carlos Eduardo, neto de Oscar Niemeyer (104 anos) mostra curvas vestidas de entre outras Gloria Maria, Luana Piovani, Letícia Spiller, Deborah Secco e Angélica. O ponto de partida do livro é um poema de Niemeyer, que realmente justifica a beleza de todas as curvas, especialmente as das mulheres. Olha só:
“Não é o ângulo reto que me atrai, nem a linha reta, dura, inflexível criada pelo homem. O que me atrai é a curva livre e sensual: a curva que eu encontro nas montanhas do meu país, na mulher preferida, nas nuvens do céu, nas ondas do mar. De curvas é feito todo o universo, o universo curvo de Einstein”. Dae curvas é feita a genialidade arquitetônica de Oscar Niemeyer. (Eli Halfoun)
“Não é o ângulo reto que me atrai, nem a linha reta, dura, inflexível criada pelo homem. O que me atrai é a curva livre e sensual: a curva que eu encontro nas montanhas do meu país, na mulher preferida, nas nuvens do céu, nas ondas do mar. De curvas é feito todo o universo, o universo curvo de Einstein”. Dae curvas é feita a genialidade arquitetônica de Oscar Niemeyer. (Eli Halfoun)
Adriane Galisteu é a verdade em primeiro lugar. Na vida e na televisão
O público pode fazer (e faz) muitas restrições em relação ao trabalho de Adriane Galisteu, mas ninguém pode negar sua sempre marcante presença em tudo o que faz, aparece e é. Adriane não tem conseguido emplacar sucesso na televisão e isso só não acontece porque nunca lhe deram o programa certo para comandar. Boa parte do público acredita que Adriane só está no pedaço artístico porque viveu uma realmente apaixonada relação com Ayrton Senna. Não é bem assim: aparecer como a última namorada de Senna sem dúvida ajudou em termos de divulgação, mas o que manteve e mantém Adriane em destaque é a sua força, a garra para conquistar o que quer e um inegável talento sem o qual não chegaria a lugar algum. A força maior de Adriane, além da beleza, é a verdade, a sinceridade com que se comporta, assume e diz o que pensa. Não conheço no meio artístico ninguém quer tenha a simpática sinceridade de Adriane para falar da vida, de seus problemas, mágoas, frustrações e é claro desejos. Adriane é verdadeira. Talvez seja isso o que assusta o público, que se acostumou a viver em um mudo de mentiras artísticas e políticas. Adriane não mente, não esconde o jogo e não empurra sua verdadeira vida para debaixo do tapete. Ela é o que e mostra, gostem ou não. É essa Adriane sinceramente verdadeira que pode determinar o programa certo para que ele conduza ao sucesso. Adriane Galisteu é uma pessoa de verdade. É essa verdade que ela precisa mostrar intensamente em uma televisão feita de mentiras e meias-verdades. (Eli Halfoun)
Ana volta ao tênis para mostrar que a vida da gente é muito mais do que imaginamos
Licia Manzo, a autora de “A Vida da Gente” revelou para a jornalista Patrícia Kogut, de O Globo que a personagem Ana (Fernanda Vasconcellos) voltará às quadras de tênis mesmo sem ter condições de jogar. Ana será a nova treinadora de Sofia (Alice Wegmamn) que sem a opressão da mãe treinadora (Gisele Froés) conquistará bons resultados. O retorno da deficiente física Ana ao esporte (e à vida de uma maneira geral) não é coisa de ficção: faz tempo que acompanhamos a superação e o maravilhoso desempenho atlético de deficientes físicos em qualquer esporte. Tenho sido testemunha muito próxima da excelente atuação de atletas deficientes que são também e principalmente eficientes exemplos de superação na vida que tentou limita-los. Ana não será a primeira técnica deficiente do mundo: aqui mesmo temos (e cada vez mais) perfeitos e competentes orientadores técnicos fisicamente deficientes e que por isso mesmo passam aos seus comandados mais, muito mais, do que apenas competentes orientações técnicas. (Eli Halfoun)
Ivete Sangalo: muito mais do que apenas energia física
O encontro de Ivete Sangalo, Gilberto Gil (para mim o maior gênio da música brasileira) e Caetano Veloso mostrou que a Globo não precisava mesmo de nenhum outro programa especial para dar ao público o melhor presente de final de ano. Não é exagero dizer que esse foi um dos mais belos encontros musicais que a televisão mostrou ao longo de seus mais de 30 anos de história. Que Gil e Caetano seriam (como tem sido desde o início das carreiras) presenças musicalmente maravilhosas todo mundo sabia. A surpresa ficou por conta de uma realmente emocionada (fez Gil chorar) Ivete Sangalo cantando com o coração na boca e nas mãos. Os milhões de fás de Ivete a conhecem como a cantora que costuma eletrizar as platéias muito mais com a energia física do que com a qualidade vocal Dessa vez Ivete mostrou que é uma cantora excepcional e que integra com facilidade e justiça o time de melhores (e evidentemente mis belas) vozes femininas do país. Ivete é muito mais do que aquela “pipoca saltitante” (e gostosa) que se impôs cantando axé. Sua voz é linda, suas interpretações são emocionantes. Para Ivete cantar é mais do que uma confessada paixão ou um dom. É uma dádiva. É por isso que cada vez mais devemos dizer axé para ela. De preferência sem o axé musical que a fez uma das cantoras mais populares do Brasil. Agora sem dúvida também uma das mais respeitadas. (Eli Halfoun)
domingo, 25 de dezembro de 2011
CRÔNICA ------ Ficção da vida real
O brasileiro é apaixonado por futebol e carnaval, mas embora não assuma completamente, também é apaixonado por novelas e tem justos motivos para isso: nossos sempre exageradamente criticados folhetins são os melhores do mundo e o próprio mundo reconhece isso muito mais do que nós mesmo que, aliás, temos a ridícula mania de falar mal de tudo o que é brasileiro.
Quase toda a população brasileira vê novelas, seja por falta de opção de lazer, por medo de sair de casa e enfrentar os perigos da violência noturna ou por absoluta falta de dinheiro (nossos salários mal dão para comer) que permita uma necessária diversão. A grande audiência das novelas acaba inevitavelmente ditando comportamentos, modismos e outras influências.
É aí que a coisa pega: em todas as novelas o amor é um sentimento sempre muito complicado até encontrar o final feliz. Quase todos os personagens de todas as novelas têm um comportamento duvidoso: as novelas estão repletas de personagens sem nenhum caráter dispostos a tudo para se dar bem. Tudo nas novelas é uma constante indefinição.
Nossos excelentes autores estão conscientes de que trabalham e manipulam obras de ficção. Mesmo assim sempre que surge uma oportunidade fazem questão de dizer que suas novelas procuram aproximar-se o máximo possível da realidade. Preocupante: será que na vida real todos os amores precisam ser tão sofridos quanto nas novelas? Será que todas as pessoas precisam ter um caráter tão discutível quanto à maioria dos personagens das novelas?
Se assim for é triste, muito triste, perceber que as novelas estão refletindo o que de pior a sociedade tem, embora nem sempre esteja pronta para reconhecer os próprios erros. Costuma-se dizer que a vida real é muito mais surpreendente do que a ficção. É mesmo. Será que estamos nos transformando em personagem sem escrúpulos e sem caráter e que buscam apenas a realização, o conforto pessoal e como nas novelas o sucesso de audiência (custe o que custar) na vida real? Talvez a crueldade maior seja de constatar que na vida real nem sempre está reservado um final feliz. Só nas novelas o final é sempre feliz e assim é porque é um final escrito pelas mãos dos homens, o que prova que para nós está reservada a missão de escrever o final feliz dos capítulos dos folhetins da vida real. As novelas, boas ou ruins, cumprem o seu papel de divertir e até de impor comportamentos, mas ao contrário da ficção a vida real não precisa criar “ganchos” para garantir audiência. Não é saudável ser como a maioria dos personagens sem caráter que freqüentam diariamente (via televisão) as nossas casas. Se a vida real for mesmo a inspiração maior para a ficção estamos participando de um terrível folhetim, uma novela sem pé nem cabeça. Só nós podemos mudar esse roteiro real para melhor (Eli Halfoun)
Quase toda a população brasileira vê novelas, seja por falta de opção de lazer, por medo de sair de casa e enfrentar os perigos da violência noturna ou por absoluta falta de dinheiro (nossos salários mal dão para comer) que permita uma necessária diversão. A grande audiência das novelas acaba inevitavelmente ditando comportamentos, modismos e outras influências.
É aí que a coisa pega: em todas as novelas o amor é um sentimento sempre muito complicado até encontrar o final feliz. Quase todos os personagens de todas as novelas têm um comportamento duvidoso: as novelas estão repletas de personagens sem nenhum caráter dispostos a tudo para se dar bem. Tudo nas novelas é uma constante indefinição.
Nossos excelentes autores estão conscientes de que trabalham e manipulam obras de ficção. Mesmo assim sempre que surge uma oportunidade fazem questão de dizer que suas novelas procuram aproximar-se o máximo possível da realidade. Preocupante: será que na vida real todos os amores precisam ser tão sofridos quanto nas novelas? Será que todas as pessoas precisam ter um caráter tão discutível quanto à maioria dos personagens das novelas?
Se assim for é triste, muito triste, perceber que as novelas estão refletindo o que de pior a sociedade tem, embora nem sempre esteja pronta para reconhecer os próprios erros. Costuma-se dizer que a vida real é muito mais surpreendente do que a ficção. É mesmo. Será que estamos nos transformando em personagem sem escrúpulos e sem caráter e que buscam apenas a realização, o conforto pessoal e como nas novelas o sucesso de audiência (custe o que custar) na vida real? Talvez a crueldade maior seja de constatar que na vida real nem sempre está reservado um final feliz. Só nas novelas o final é sempre feliz e assim é porque é um final escrito pelas mãos dos homens, o que prova que para nós está reservada a missão de escrever o final feliz dos capítulos dos folhetins da vida real. As novelas, boas ou ruins, cumprem o seu papel de divertir e até de impor comportamentos, mas ao contrário da ficção a vida real não precisa criar “ganchos” para garantir audiência. Não é saudável ser como a maioria dos personagens sem caráter que freqüentam diariamente (via televisão) as nossas casas. Se a vida real for mesmo a inspiração maior para a ficção estamos participando de um terrível folhetim, uma novela sem pé nem cabeça. Só nós podemos mudar esse roteiro real para melhor (Eli Halfoun)
"Tapas e beijos" foi bom em tudo. Principalmente na volta de Fabio Assunção
A Globo encerrou o ciclo de programas exibidos com sucesso, mas na verdade como teste para “descobrir” os que entrarão na programação de 2012, que só começa em abril. Foram boas experiências que marcaram principalmente o sucesso de “Tapas & Beijos”, que certamente voltará em 2012 se houver possibilidade de reunir novamente Andréa Beltrão e Fernanda Torres, que costumam ter muitos compromissos com o cinema e o teatro. "Tapas & Beijos” foi um programa divertido, bem realizado e quer mostrou a perfeita sintonia de um elenco que em nenhum momento pretendeu fazer aparecer um mais do que o outro. O que de melhor ficou em “Tapas & Beijos” foi a presença de Fabio Assunção não só pelo bom trabalho, mas principalmente porque mostrou que está superando o problema que quase o afastou da carreira e da vida. Fabio Assunção deu e está dando uma exemplar volta por cima. Com muita luta e sem dúvida entre os ainda muitos tapas e beijos da vida real. (Eli Halfoun)
A bola está de férias. Os boatos continuam em campo
A história se repete: mês de férias no futebol e início de “grandes contratações” pelo menos nas páginas esportivas de todos os jornais, que precisam preencher espaço diário. Os jornais especulam, mas posso garantir que não inventam nada: o anúncio de grandes contratações, de “negociações avançadas” e de promessas de formar um grande time parte mesmo é dos clubes. É nessa época que os dirigentes encontram mais espaço para aparecer e entram em campo para bater uma bolinha com a mídia. Geralmente falam demais e o que não devem. Quando o futebol retomar seu rumo vermos uma vez mais que nenhuma grande contratação foi concretizada e que a maioria dos clubes entrará em campo com os mesmos jogadores e provavelmente desfalcado de alguns. Ninguém fala em nomes, mas estou sabendo que o Vasco negocia a contratação de três famosos jogadores. Se for verdade tomara que a nau não perca o rumo no mar de boatos quer toma contas do esporte nesse período de férias da bola. Pena que os “cartolas” também não tirem férias. (Eli Halfoun)
Haja estômago e paciência: o BBB vem aí outra vez
Na mensagem de fim de ano que repete faz tempo a Globo canta (música de Marcos Valle e Nelson Motta) que “hoje é um novo dia de um novo tempo que começou”. Novo dia sim, mas em matéria de programação esse novo tempo está longe de ser na emissora: mais uma vez teremos um janeiro negro tendo de enfrentar a pobreza de espírito do “Big Brother Brasil” que é inegavelmente um sucesso de audiência, mas também uma certeza de mediocridade até porque só os medíocres aceitam brincar de prisioneiros em uma casinha de sonhos, ou melhor, pesadelos. Comercialmente o BBB também é um êxito incontestável (fatura milhões só com os telefonemas de quem nada de melhor tem para fazer). O sucesso comercial é, aliás, uma das justificativas da Globo para insistir com o BBB. Até onde se sabe programas que sempre toparam e fizeram tudo por dinheiro foram os do Silvio Santos. São programa que a turma da critica, mas copia na maior cara de pau mudando apenas a embalagem. (Eli Halfoun)
Luana Piovani quer o bumbum de Daniela Cicarelli. Precisa?
Mulher nunca está satisfeita com a própria beleza, mesmo que seja desejada e elogiada por todos. Até a bela Luana Piovani confessa em que gostaria de ter “a bunda da Daniela Cicarelli”. O bumbum de Daniela Cicarelli é considerado um dos mais belos do país, mas o de Luana Piovani não fica muito a dever, como se pode comprovar na nudez exibida nas páginas da revista Trip. Mulheres querem e podem sempre mais e não só em beleza. (Eli Halfoun)
Nova edição de "A Fazenda" pode ter Carla Perez na "boquinha da garrafa"
Bem que podia ser verdade, mas o fato é que não são verdadeiros os boatos de que a direção da Rede Record estaria pensando em tirar do ar definitivamente o reality “A Fazenda”. Pelo contrário: a produção já se movimenta para convidar os novos “fazendeiros”. Até agora apenas um nome foi sondado, mas ainda não confirmado: o de Carla Perez, que se vier a aceitar (o que é difícil por causa dos filhos) pode vir a reeditar a famosa dança do “na boquinha da garrafa”. Garrafas não faltarão na “Fazenda”. Cheias e vazias. (Eli Halfoun)
Rivelino vira padre para ser ator de seriado na televisão
Bem sucedido com a escolinha de futebol que mantém em São Paulo e como empresário na venda de jovens jogadores para o exterior, o ex-jogador Roberto Rivelino vai bater bola também como ator, mas não será um jogador de futebol: interpretará um padre no novo seriado que será produzido pela HBO. O seriado tem o futebol como tema e desenvolve a trama em torno de um juiz que está cansado de ouvir a mãe sendo xingada em todos os jogos. Os juízes podem não ter se acostumado com os xingamentos, mas as mães certamente sim. (Eli Halfoun)
Mais um casamento (o terceiro) para a agora sossegada Britney Spears
Parece que Britney Spears vai aquietar-se: está partindo para seu terceiro casamento. O noivo é Jason Trawick, seu ex-agente. O compromisso foi praticamente oficializado hás dias quando Britney ganhou de presente um anel de noivado avaliado em 200 mil dólares. Britney foi casada por apenas cinco meses com seu amigo de infância Jason Alexander e depois com Kevin Federline, que é o pai de seus filhos. O anúncio de um possível novo casamento tem feito bem para a cantora que desfila mais sorridente e com um jeito bem mais saudável, ou seja, menos relaxado. (Eli Halfoun)
sábado, 24 de dezembro de 2011
CRÔNICA ------- Aprendendo a viver
Experimente: um dos maiores prazeres da vida é o da leitura (não precisa ser compulsivamente, mas apenas prazerosamente). A leitura é a maneira perfeita e talvez a mais completa de enriquecer e não necessariamente de dinheiro. Os livros nos permitem viajar em muitos sonhos. Jornais e revistas nos informam, nos orientam e muitas vezes nos oferecem belos textos, ótimas crônicas. Vale ler até bula de remédio (embora essas devessem ficar restritas aos médicos para evitar a perigosa auto-medicação e em conseqüência mais problemas de saúde).
Ler é fundamental como também se faz fundamental criar o maravilhoso hábito da leitura, mesmo quer seja na base do devagar e sempre. Nada nos ensina mais termos de vida do que uma boa leitura e também uma boa conversa até as que acontecem acidentalmente com um desconhecido, mas é a leitura que nos acrescenta mais experiências e a felicidade de sonhar.
Todos os livros sempre têm uma experiência para mostrar ou no mínimo uma boa lição para dar muitas vezes em uma única frase ou comentário. Em qualquer lugar sempre haverá um livro para nos entregar (e ensinar) coisas interessantes e inteligentes.
Conversas, mesmo com estranhos, também podem ser enriquecedoras e animadores. Quer um exemplo? Dia desses embarquei em um táxi e imediatamente começou uma quase sempre inevitável conversa com o motorista, um senhor experiente que nem deveria mais estar trabalhando porque certamente já tinha dado sua cota de trabalho ao país que jamais devolve em aposentadoria o que recebeu.
Conversa vai, conversa vem comentei que estava indo fazer um exame médico porque tinha sido vítima de um câncer de mama (do qual felizmente estou curado). Apesar de experiente e bem informado o motorista ficou admirado e intrigado porque como a maioria dos homens nem sabia da existência do câncer de mama masculino (abro um parêntesis para perguntar por que não se faz campanhas de prevenção contra o câncer de mama em homens). O motorista fez muitas perguntas e acabei informando que a falta de orientação médica preventiva acontece para o câncer de mama masculino só acontece, segundo estatísticas, em 1% de homens no mundo. O motorista limitou-se a um comentário: “por que o senhor não joga na loteria? Pode ser que caia também no 1% que costuma ganhar uma bolada”.
O aparentemente ingênuo comentário foi uma lição de otimismo e me mostrou que é sempre possível aprender com uma simples conversa. Descobrir lendo e conversando, que se pode (e deve) enxergar todas as situações com uma visão diferente e pra cima. Existe sempre pelo menos 1% de otimismo, de esperança, de alegria, de lucidez e de felicidade em tudo e para tudo na vida. É vivendo conversando e lendo que se aprende a viver. (Eli Halfoun)
Ler é fundamental como também se faz fundamental criar o maravilhoso hábito da leitura, mesmo quer seja na base do devagar e sempre. Nada nos ensina mais termos de vida do que uma boa leitura e também uma boa conversa até as que acontecem acidentalmente com um desconhecido, mas é a leitura que nos acrescenta mais experiências e a felicidade de sonhar.
Todos os livros sempre têm uma experiência para mostrar ou no mínimo uma boa lição para dar muitas vezes em uma única frase ou comentário. Em qualquer lugar sempre haverá um livro para nos entregar (e ensinar) coisas interessantes e inteligentes.
Conversas, mesmo com estranhos, também podem ser enriquecedoras e animadores. Quer um exemplo? Dia desses embarquei em um táxi e imediatamente começou uma quase sempre inevitável conversa com o motorista, um senhor experiente que nem deveria mais estar trabalhando porque certamente já tinha dado sua cota de trabalho ao país que jamais devolve em aposentadoria o que recebeu.
Conversa vai, conversa vem comentei que estava indo fazer um exame médico porque tinha sido vítima de um câncer de mama (do qual felizmente estou curado). Apesar de experiente e bem informado o motorista ficou admirado e intrigado porque como a maioria dos homens nem sabia da existência do câncer de mama masculino (abro um parêntesis para perguntar por que não se faz campanhas de prevenção contra o câncer de mama em homens). O motorista fez muitas perguntas e acabei informando que a falta de orientação médica preventiva acontece para o câncer de mama masculino só acontece, segundo estatísticas, em 1% de homens no mundo. O motorista limitou-se a um comentário: “por que o senhor não joga na loteria? Pode ser que caia também no 1% que costuma ganhar uma bolada”.
O aparentemente ingênuo comentário foi uma lição de otimismo e me mostrou que é sempre possível aprender com uma simples conversa. Descobrir lendo e conversando, que se pode (e deve) enxergar todas as situações com uma visão diferente e pra cima. Existe sempre pelo menos 1% de otimismo, de esperança, de alegria, de lucidez e de felicidade em tudo e para tudo na vida. É vivendo conversando e lendo que se aprende a viver. (Eli Halfoun)
Depressão afasta João Gilberto cada vez mais das pessoas
Só os poucos e mais íntimos amigos de João Gilberto e que são os únicos que ele recebe em casa ultimamente sabem que não anda dos melhores o estado de saúde do cantor. Esses amigos confidenciam que aos 80 anos de idade João Gilberto não tem mais a mínima condição de trabalhar: vem sofrendo constantes crises de depressão e aumentando o TOC, que o leva a criar novas manias que o deixam ainda mais deprimido e debilitado. Assim mesmo João se afasta cada vez mais dos ainda poucos amigos e muitos admiradores. (Eli Halfoun)
Flavia Alessandra herda o papel que foi de Dina Sfat em "Gabriela"
Não tem mais o que discutir: Flávia Alessandra será mesmo a prostituta Zarolha da nova versão de “Gabriela” escrita por Walcyr Carrasco. A personagem Zarolha foi uma das de maior sucesso na primeira versão do livro de Jorge Amado para a televisão. Na época, ou seja, em 1975, Zarolha ganhou dimensão graças ao trabalho de sua intérprete: a atriz Dina Sfat. Flávia Alessandra, que além de bela e sensual já se mostrou boa atriz, não pretende ficar atrás. Vai ter que literalmente rebolar. (Eli Halfoun)
Cinema ainda fatura alto mesmo com a concorrência da televisão
Sempre que surge um novo produto ou segmento é fatal todo mundo falar que o antigo ficará morto e enterrado, mas em muitos casos não é bem assim. Quando surgiu o DVD e aumentou também o número de ofertas cinematográficas nas emissoras de televisão por assinatura, o cinema foi condenado em termos de bilheteria. Não aconteceu nenhum grande estrago, até porque o público ainda adora “pegar um cineminha e comer uma pizza”. Levantamento da Ancine mostra que 2011 foi um bom ano para o cinema com a venda de 140 milhões de ingressos e um faturamento de 1,5 bilhões de reais, ou seja, 30 milhões a mais do que em 2010. Os números deixam a Ancine otimista em relação ao novo ano: acredita-se em um público (e faturamento) ainda maior. Mesmo porque a televisão está cada vez mais repetitiva. (Eli Halfoun)
Christiane Torloni nua? "Não teriam como me pagar"
“Não teriam como me pagar: sou como um bom vinho com valor de safra, rolha e rótulo” - é assim que Christiane Torloni desmente as especulações de que estaria disposta a posar nua novamente aos 54 anos de idade. As especulações nasceram depois do sucesso de Thereza Cristina, personagem de “Fina Estampa” com o qual a atriz está esbanjando sensualidade. Mas Christiane está em outra: planeja lançar breve sua autobiografia e será atração de um perfil da revista “Vogue” no qual revela entre outras coisas que costuma casar com suas personagens. Assim não tem ninguém para interferir e atrapalhar. (Eli Halfoun)
Família Jackson fatura 700 mil dólares vendendo os móveis de Michael
Sabe aquele anuncio que diz “vende-se tudo por motivo de viagem”. Ele cairia bem para o recente leilão realizado nos Estados Unidos e que vendeu objetos pessoais de Michael Jackson. Com a venda de mobília, quadros e outros objetos o leilão arrecadou 700 mil dólares. Os objetos que obtiveram os maiores lances foram: um quadro de Adelsteen Norman (vendido por 46,8 mil dólares), um armário com espelho e a frase “treine para a perfeição” (vendido por 18.750 mil dólares) e uma lousa na qual o filho de Michael escreveu as frases “Amo o papai” e “Sorria, é de graça” (vendida por 5 mil dólares). Agora a família continua recolhendo pertences de Michael para um futuro novo leilão. Se bobear daqui a pouco vendem até o caixão no qual Michael foi enterrado. (Eli Halfoun)
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
CRÔNICA ----- Amor sem limite
Abraçadinho e esbanjando carícias o casal anda pela rua e chama atenção. Não exatamente por causa do carinho, que hoje quase não mais existe, mas sim pela diferença de idade. Ele, cabelos brancos e um corpo saudável aparenta ter pouco menos de 70 anos. Ela, morena esguia, elegante, rosto e corpo belíssimos, cabelos longos (como a maioria dos homens prefere) e bem tratados, aparenta ter no máximo 30 anos. Parece ser um casal muito feliz e pouco preocupado com os olhares de crítica ou de inveja que inevitavelmente atrai.
A diferença de idade em um casal (tanto faz se é o homem ou a mulher que tem mais anos de vida) sempre atraiu olhares curiosos, comentários desconfiados e maldosos e uma louca vontade de estar ali vivendo exatamente a mesma situação, a mesma emoção, o mesmo amor. Até porque o verdadeiro amor não se impõe ou define pela idade. A diferença de idade em um casal sempre foi motivo de discussões. Não é à-toa que tem frequentado várias novelas.
Além do amor verdadeiro (que por ser inteiro e de verdade não dá bola para os preconceitos) vários motivos podem explicar a união entre um homem (ou mulher) mais velho e uma mulher (ou homem) mais jovem. Não se pode desprezar a idéia de que agora isso está acontece com maior frequência porque os idosos estão sendo obrigados a viver em guetos nos quais jovens não entram e velhos não saem.
São louváveis as iniciativas de organizar festas, excursões, bailes e outros encontros para idosos, mas não deixa de ser um exagero exigir que idosos só se relacionem com idosos. É no relacionamento com pessoas mais jovens que o idoso reabastece suas energias, descobre, aprende e ensina as novas visões e comportamentos da vida e não precisa ficar todo o tempo falando de doenças, remédios que usa e que compra mais em conta em tal farmácia ou contando o passado, quando se sabe que o passado é só história. É o futuro, que brilha em cada jovem olhar que se impõe em qualquer idade. Afinal, a vida sempre continua.
É bonito, sim, perceber o encontro de idosos em tardes dançantes, mas é muito mais saudável não limitá-los a esse tipo de atividade. É verdade que casais com trinta, quarenta ou cinquenta anos de união, reacendem momentos de prazer e amor simplesmente saindo para dançar e conversar, o que, por falta de paciência e motivação, quase não fazem mais em casa.
Nesses encontros limitados e limitadores para idosos novos amores entre casais com a mesma faixa de idade podem surgir e reavivar um desejo (pode ser o de uma simples companhia) adormecido. Mas esse desejo adormecido certamente acorda mais forte no encontro de uma parceira ou parceiro mais jovem. Basta que haja amor e nenhuma dúvida ou desconfiança.
Encontros da terceira idade (até parece que existe a primeira e a segunda idade) são necessários, mas não devem ser a única opção para os idosos que de maneira nenhuma e em momento algum precisam estar prisioneiros de um único segmento de vida e prazer. Os idosos querem mais. Basta conversar e conviver com eles para perceber isso.
Aos idosos deve ser permitido sempre conviver e amar com quem bem entenderem. Uma conversa com grupos mais jovens ou um relacionamento afetivo que o faça sentir-se jovem na juventude do amor não é pecado. Não deve ser limite. Aprisionar os idosos aos guetos de terceira idade é estabelecer uma espécie de preconceito. É praticamente enterrar em vida os idosos em um cemitério festivo. É preciso mostrar aos eles, idosos (de preferência através da vitalidade e da energia dos mais jovens) que a vida continua e que será melhor ainda com novos ensinamentos. Principalmente novos saudáveis amores. A diferença de idade não é limite para nada. Não pode e não deve ser. (Eli Halfoun)
A diferença de idade em um casal (tanto faz se é o homem ou a mulher que tem mais anos de vida) sempre atraiu olhares curiosos, comentários desconfiados e maldosos e uma louca vontade de estar ali vivendo exatamente a mesma situação, a mesma emoção, o mesmo amor. Até porque o verdadeiro amor não se impõe ou define pela idade. A diferença de idade em um casal sempre foi motivo de discussões. Não é à-toa que tem frequentado várias novelas.
Além do amor verdadeiro (que por ser inteiro e de verdade não dá bola para os preconceitos) vários motivos podem explicar a união entre um homem (ou mulher) mais velho e uma mulher (ou homem) mais jovem. Não se pode desprezar a idéia de que agora isso está acontece com maior frequência porque os idosos estão sendo obrigados a viver em guetos nos quais jovens não entram e velhos não saem.
São louváveis as iniciativas de organizar festas, excursões, bailes e outros encontros para idosos, mas não deixa de ser um exagero exigir que idosos só se relacionem com idosos. É no relacionamento com pessoas mais jovens que o idoso reabastece suas energias, descobre, aprende e ensina as novas visões e comportamentos da vida e não precisa ficar todo o tempo falando de doenças, remédios que usa e que compra mais em conta em tal farmácia ou contando o passado, quando se sabe que o passado é só história. É o futuro, que brilha em cada jovem olhar que se impõe em qualquer idade. Afinal, a vida sempre continua.
É bonito, sim, perceber o encontro de idosos em tardes dançantes, mas é muito mais saudável não limitá-los a esse tipo de atividade. É verdade que casais com trinta, quarenta ou cinquenta anos de união, reacendem momentos de prazer e amor simplesmente saindo para dançar e conversar, o que, por falta de paciência e motivação, quase não fazem mais em casa.
Nesses encontros limitados e limitadores para idosos novos amores entre casais com a mesma faixa de idade podem surgir e reavivar um desejo (pode ser o de uma simples companhia) adormecido. Mas esse desejo adormecido certamente acorda mais forte no encontro de uma parceira ou parceiro mais jovem. Basta que haja amor e nenhuma dúvida ou desconfiança.
Encontros da terceira idade (até parece que existe a primeira e a segunda idade) são necessários, mas não devem ser a única opção para os idosos que de maneira nenhuma e em momento algum precisam estar prisioneiros de um único segmento de vida e prazer. Os idosos querem mais. Basta conversar e conviver com eles para perceber isso.
Aos idosos deve ser permitido sempre conviver e amar com quem bem entenderem. Uma conversa com grupos mais jovens ou um relacionamento afetivo que o faça sentir-se jovem na juventude do amor não é pecado. Não deve ser limite. Aprisionar os idosos aos guetos de terceira idade é estabelecer uma espécie de preconceito. É praticamente enterrar em vida os idosos em um cemitério festivo. É preciso mostrar aos eles, idosos (de preferência através da vitalidade e da energia dos mais jovens) que a vida continua e que será melhor ainda com novos ensinamentos. Principalmente novos saudáveis amores. A diferença de idade não é limite para nada. Não pode e não deve ser. (Eli Halfoun)
Madonna lança novo álbum e briga com Lady Gaga na mesma gravadora
Quem achou que Madonna ia continuar capitalizando apenas seus antigos discos (como Roberto Carlos está fazendo) pode separar uma graninha: em janeiro sai o novo álbum da cantora. É o primeiro trabalho para sua nova gravadora para a qual se transferiu recentemente a peso de ouro. O novo álbum terá apenas músicas inéditas que obrigarão Madonna a aparecer mais do que costuma fazer para divulgar as novas músicas. Mais ainda porque agora ela disputa mercado na mesma gravadora de Lady Gaga, que a desbancou do reinado pop. A briga promete ser boa. Menos para os nossos ouvidos. (Eli Halfoun)
Elvis Presley não morreu: museu do cantor será montado no Brasil
Não será preciso ir aos Estados Unidos, mais precisamente Menphis, para ver objetos reunidos em Graceland, no na casa-museu Elvis Presley. Pelo menos 500 dos itens reunidos no museu estarão no Brasil em 2012. A Elvis Presley Enterprises anunciou para o dia 18 de setembro a inauguração dessa digamos exposição ambulante do eterno Rei do Rock É a primeira vez que a exposição será montada fora dos Estados Unidos. Entre os 500 itens que viajarão ao Brasil estão utensílios, documentos e fotos. Não é à-toa que se costuma dizer que Elvis não morreu. Continua faturando como se vivo estivesse. (Eli Halfoun)
Aguinaldo Silva faz da culinária a sua outra fina paixão
Apaixonado por culinária (está investindo no setor com um restaurante em Portugal e com o novo Locanda, em Petrópolis, Rio) Aguinaldo Silva, para mim o nosso melhor e mais criativo novelista não abre mão mensalmente de uma leitura que considera obrigatória: a da revista Gula da qual, aliás, será breve terma de uma grande entrevista. Tudo a ver já que a alta gastronomia tem merecido atenção especial na novela “Fina Estampa”, isso sem falar nas empadinhas da Dagmar e na cominha caseira do “Tempero da Celeste”. O que mostra que a versatilidades de Aguinaldo não se limita às novelas e livro: está também no paladar. (Eli Halfoun)
Beach Boys volta a se reunir para comemorar 50 anos de carreira
Comemorações servem para promover reencontros. É o que acontecerá com Brian Wilson, Mike Love, Al Jardine, Bruce Johnson e David Marks que se reencontrarão para festejar os 50 anos de sucesso do grupo Beach Boys. Será é claro uma comemoração musical com a gravação de um novo álbum e uma grande turnê. O Beach Boys foi criado em 1961 e trilhou uma careira de sucesso mundial. A turnê ainda não tem datas confirmadas (o Brasil deve ser incluído nessa), mas é certo que o histórico CD tem lançamento previsto para o primeiro semestre de 2012. Afinal, reencontros e comemorações também servem para faturar. Nem que sejam apenas recordações. (Eli Halfoun)
Selena Gomez canta no Brasil em fevereiro sem Justin Bibier. Que alivio!
2012 será um ano repleto de atrações internacionais no Brasil. De saída está confirmada para fevereiro a vinda da cantora teen Selena Gómez que já esteve por aqui apenas como acompanhante do namorado Justin Bibier. Selena tem duas apresentações confirmadas, uma no HBC Hall, no Rio (dia 4 de fevereiro) e outra no Via Funchal, em São Paulo (dia 5 de fevereiro). Os shows fazem parte da turnê mundial chamada “We own the nigth town” com a qual Selena se apresentará em vários países. Ela viaja sozinha, quer dizer, sem a companhia do namorado. Quem bom: assim não corremos o risco de ouvi-los cantando em dupla. (Eli Halfoun)
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
CRÔNICA ---- Bastidores bem humorados
O que acontece nos bastidores o mundo artístico é muito mais divertido do que o público vê. Eis algumas historinhas
Chico Buarque começava a fazer sucesso com “A Banda” e precisava frequentar programas de televisão para divulgar outras músicas. Foi escalado para fazer, na Globo, a “Discoteca do Chacrinha cantando “Pedro Pedreiro”, que dizia num dos trechos “Pedro Pedreiro esperando o trem... e a letra, enorme parecia não ter fim). Minutos antes do programa o então tímido Chico foi procurado nos bastidores pelo Velho Guerreiro, que depois de ouvir “Pedro Pedreiro” no ensaio, chamou Chico num canto e pediu: “
- Meu filho não dá para fazer esse trem chegar mais cedo.
Chico não entendeu nada, sorriu e cantou a música inteira, mesmo percebendo que Chacrinha estava aflito para que o trem chegasse.
****************************
Se o final foi trágico o início da Rede Manchete foi, para muita gente, deslumbrante. Adolpho Bloch era um dos mais entusiasmados com seu novo “brinquedinho”. Fazia questão de acompanhar tudo de perto no estúdio e uma tarde, no estúdio lotado e movimentado, percebeu a presença de um rapaz cabeludo, barbudo e mal vestido, que acompanhava atentamente as gravações. Todos trabalhavam e só o cabeludo não fazia nada. Apenas olhava. Adolpho percebeu não gostou e chamou o diretor do programa:
- Aquele cabeludo não faz nada. Demite ele
Sem graça o diretor olhou e respondeu:
- Não posso fazer isso, seu Adolpho. Ele nem é funcionário da casa
*****************************
Se hoje Martinho da Vila é um sambista respeitado em todos os segmentos sociais, no início, ainda sargento do exército, precisou fazer gastar muita saliva colando selos. Em sua primeira participação no festival Bienal do Samba, da Rede Record, Martinho não economizou em selos para enviar cartas e mais cartas para todos os integrantes do júri pedindo “uma força” para a música que estava apresentando.
Nem precisava: a música era ótima
**********************************
Ciro Monteiro,canto que se fez famoso apresentando-se batucando em uma caixinhas de fósforos, morria de medo de avião e viajar para apresentar-se em outros estados era um verdadeiro tormento. Mas lá ia ele, pálido,quieto e rezando todo o tempo. Em viagem do Rio para São Paulo embarcou trêmulo, sentou e imediatamente começou a rezar para um santo pouco conhecido. O jornalista que viajava ao lado de Ciro ficou intrigado sugeriu:
- Ciro por que você não reza para um santo mais conhecido
O sambista respondeu
- É que para os conhecidos todos rezam e assim eles ficam muito ocupados. Rezo para esse porque deve estar mais livre
E continuou rezando...
*********************************************
Linda e sensual Sandra Brea, que hoje é saudade, viajou nos sonhos eróticos de muita gente famosa. Deixava o diretor superintendente de uma famosa editora enlouquecido e um repórter percebeu isso e resolveu fazer média, puxar o saco e vingar-se do chefão.
_ Prometi uma capa para a Sandra e ela vai te encontrar amanhã no Hotel Nacional, em São Conrado (Rio). Você se hospeda e fica esperando.
O chefão animou-se, mandou reservar suíte de luxo e já na manhã de um sábado estava no hotel, em São Conrado esperando animadíssimo pela grande tarde e noite.
Esperou, ansioso, o sábado inteiro, domingo também inteiro também e na segunda-feira voltou ao trabalho e imediatamente chamou o repórter
- Você é um imbecil, prometeu, prometeu e ela não apareceu.
O repórter deu uma gargalhada
- Nem podia. Ela não sabia de nada
**********************************
Na mesa do escurinho bar, em Copacabana, Rio, jornalistas artistas conversando quando um famoso empresário chegou e juntou-se ao grupo. Estava inquieto e não parava de olhar fixamente para alguém do grupo. Conversa vai, conversa vem o jornalista para quem o empresário olhava sem parar foi ao banheiro e o empresário sem perder tempo, foi atrás. No banheiro o empresário disfarçava e olhava para a “vítima” que fazia xixi. O empresário não resistiu e atacou a vítima, que deu um pulo e exclamou
- O que é isso cara!
Sem perder a graça o empresário respondeu:
- Desculpe cara, mas é que a carne é fraca...
Chico Buarque começava a fazer sucesso com “A Banda” e precisava frequentar programas de televisão para divulgar outras músicas. Foi escalado para fazer, na Globo, a “Discoteca do Chacrinha cantando “Pedro Pedreiro”, que dizia num dos trechos “Pedro Pedreiro esperando o trem... e a letra, enorme parecia não ter fim). Minutos antes do programa o então tímido Chico foi procurado nos bastidores pelo Velho Guerreiro, que depois de ouvir “Pedro Pedreiro” no ensaio, chamou Chico num canto e pediu: “
- Meu filho não dá para fazer esse trem chegar mais cedo.
Chico não entendeu nada, sorriu e cantou a música inteira, mesmo percebendo que Chacrinha estava aflito para que o trem chegasse.
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Se o final foi trágico o início da Rede Manchete foi, para muita gente, deslumbrante. Adolpho Bloch era um dos mais entusiasmados com seu novo “brinquedinho”. Fazia questão de acompanhar tudo de perto no estúdio e uma tarde, no estúdio lotado e movimentado, percebeu a presença de um rapaz cabeludo, barbudo e mal vestido, que acompanhava atentamente as gravações. Todos trabalhavam e só o cabeludo não fazia nada. Apenas olhava. Adolpho percebeu não gostou e chamou o diretor do programa:
- Aquele cabeludo não faz nada. Demite ele
Sem graça o diretor olhou e respondeu:
- Não posso fazer isso, seu Adolpho. Ele nem é funcionário da casa
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Se hoje Martinho da Vila é um sambista respeitado em todos os segmentos sociais, no início, ainda sargento do exército, precisou fazer gastar muita saliva colando selos. Em sua primeira participação no festival Bienal do Samba, da Rede Record, Martinho não economizou em selos para enviar cartas e mais cartas para todos os integrantes do júri pedindo “uma força” para a música que estava apresentando.
Nem precisava: a música era ótima
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Ciro Monteiro,canto que se fez famoso apresentando-se batucando em uma caixinhas de fósforos, morria de medo de avião e viajar para apresentar-se em outros estados era um verdadeiro tormento. Mas lá ia ele, pálido,quieto e rezando todo o tempo. Em viagem do Rio para São Paulo embarcou trêmulo, sentou e imediatamente começou a rezar para um santo pouco conhecido. O jornalista que viajava ao lado de Ciro ficou intrigado sugeriu:
- Ciro por que você não reza para um santo mais conhecido
O sambista respondeu
- É que para os conhecidos todos rezam e assim eles ficam muito ocupados. Rezo para esse porque deve estar mais livre
E continuou rezando...
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Linda e sensual Sandra Brea, que hoje é saudade, viajou nos sonhos eróticos de muita gente famosa. Deixava o diretor superintendente de uma famosa editora enlouquecido e um repórter percebeu isso e resolveu fazer média, puxar o saco e vingar-se do chefão.
_ Prometi uma capa para a Sandra e ela vai te encontrar amanhã no Hotel Nacional, em São Conrado (Rio). Você se hospeda e fica esperando.
O chefão animou-se, mandou reservar suíte de luxo e já na manhã de um sábado estava no hotel, em São Conrado esperando animadíssimo pela grande tarde e noite.
Esperou, ansioso, o sábado inteiro, domingo também inteiro também e na segunda-feira voltou ao trabalho e imediatamente chamou o repórter
- Você é um imbecil, prometeu, prometeu e ela não apareceu.
O repórter deu uma gargalhada
- Nem podia. Ela não sabia de nada
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Na mesa do escurinho bar, em Copacabana, Rio, jornalistas artistas conversando quando um famoso empresário chegou e juntou-se ao grupo. Estava inquieto e não parava de olhar fixamente para alguém do grupo. Conversa vai, conversa vem o jornalista para quem o empresário olhava sem parar foi ao banheiro e o empresário sem perder tempo, foi atrás. No banheiro o empresário disfarçava e olhava para a “vítima” que fazia xixi. O empresário não resistiu e atacou a vítima, que deu um pulo e exclamou
- O que é isso cara!
Sem perder a graça o empresário respondeu:
- Desculpe cara, mas é que a carne é fraca...
Brasil pode não ser um país direito, mas já é o país do Direito
O Brasil pode não ser (e certamente não é) o país mais justo do mundo, mas é aqui que se procura mais a Justiça, como comprovam números divulgados pela Ordem dos Advogados nacional. Segundo os dados da OAB o Brasil é o recordista mundial em número de Faculdades de Direito: tem nada mais nada menos do que 1.174 faculdades, ou seja, quatro vezes mais do que nos Estados Unidos que possui apenas 280, enquanto a Índia tem 87 Faculdades de Direito para uma população de 1.2 bilhões de habitantes. O numero de Faculdades de Direito também não é muito generoso com o Reino Unido (85 faculdades), a França (45), a Itália (54) e a Espanha (38). O Brasil tem no momento 755 mil advogados, mas é claro que nem todos trabalhando e quando em ação exercendo a profissão com competência. Os números revelam também que só em São Paulo existe um advogado para cada 167 pessoas. Assim mesmo devem estar faltando advogados: só Paulo Maluf deve usar pelo menos a metade deles. (Eli Halfoun)
Shows de Paula Fernandes só em 2013. Agenda 2012 está fechada e lotada
Não é nenhum exagero dizer que 2011 foi o ano artístico da cantora Paula Fernandes que saiu de um quase anonimato para transformar-se na cantora de maior sucesso do país em quase tudo: vendeu mais de um milhão de CDs “Paula Fernandes ao vivo”, está repetindo a dose nos dowloads do disco. Tem mais: 800 mil pessoas estão usando a música “Pra Você”, que ela compôs e interpreta como tom de chamadas no celular. Paula também bilha na internet, onde as canções de seu CD disco foram ouvidas 2,5 milhões de vezes em sites especializados. O ano que se inicia não será diferente em matéria de sucesso: Paula, quer tem feito uma média de dois a três espetáculos por semana, está com a agenda de shows para 2012 de totalmente fechada. Haja disposição. (Eli Halfoun)
Indústria farmacêutica começa o ano deixando os consumidores mais doentes
Pelo menos uma indústria esta melhorando a cada ano a sua saúde financeira: é a farmacêutica que vê crescer seu faturamento e evidentemente o número de doentes brasileiros. Os fabricantes de remédios estão fechando o ano com um faturamento de R$ 40 bilhões. Os genéricos que tanto amedrontaram a indústria farmacêutica não assustam mais: já representam 40% da receita anual dos laboratórios. Para o consumidor a notícia ruim é que em 2012 o preço dos medicamentos sofrerá nova alta. Como sempre os laboratórios alegam que o aumento é uma imposição do mercado internacional já que a matéria prima (ou seja, os chamados princípios ativos) para a fabricação de remédios é quase toda importada. Mesmo que não fosse os laboratórios arranjariam uma maneira de explorar ainda mais os doentes. Doentes do corpo9 e cada vez mais doentes no bolso. (Eli Halfoun)
Homens caem de cara na nova onda do lifting
Por mais que muitos ainda neguem os homens estão cada vez mais vaidosos e descobrindo que alguns procedimentos estéticos fazem bem para o corpo e a saúde e não faz ninguém menos homem, ou macho, como preferem os mais preconceituosos. Entre os procedimentos estéticos que antes “eram coisa de mulher” o que mais tem conquistado adeptos masculinos é o lifting, que ajuda a deixar o rosto mais jovem, além de livrar o homem de manchas, rugas e das “crateras” deixadas por antigas espinhas. O interesse masculino pelo lifting ganhou tantos adeptos que a porcentagem de homens que procuram clínicas de cirurgias plásticas para submeter-se a esse procedimento aumentou de 8% para 28% nos últimos anos. Um dos que não abre mão do lifting é o ex-piloto e empresário o Emerson Fittipaldi que acaba de fazer mais um para poder desfilar ao lado de sua atual mulher de 30 anos de idade. Fittipaldi garante o lifting melhora a estética e todo o resto. Só se for psicologicamente. (Eli Halfoun)
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
CRÔNICA ----- Cacos de vida
Todo mundo tenta, mas nem Freud, o gênio da psicanálise, conseguiu entender direito e completamente o comportamento humano até porque esse comportamento varia de pessoa para pessoa. O comportamento de cada um de nós é para nós mesmos um definitivo ponto de interrogação. Cada um tem sua “loucura” particular e essa é, às vezes, até benéfica porque não nos deixa aprisionados a uma rotina na maioria das vezes insuportável.
É o comportamento coletivo o que mais incomoda e preocupa, além de ser também o que nos propõe os mais variados questionamentos. Repare como você está sempre se perguntando por que fez determinada coisa e, principalmente, porque os as pessoas agem de uma maneira incompreensível. Uma pergunta constante é “por que será que temos a terrível e até masoquista tendência de destruir as coisas que nos são ou serão úteis?”
É difícil compreender o que leva as pessoas a destruir, por exemplo, os orelhões que elas precisam utilizar, mas inutilizam sem dó nem piedade. Dos orelhões e delas mesmo.
Fazem isso com muitas outras coisas que são úteis no cotidiano. Tudo bem que com essa mal educada (parece que as pessoas estão falando, ou melhor, gritando, sozinhas nas ruas) mania da utilização do telefone celular os orelhões passaram a ter menos utilidade, mas não se justifica que sejam destruídos, eliminados da vida de quem ainda os necessita. Mais dias menos dia qualquer um de nós, prisioneiro do celular, necessitará de um orelhão.E ele não estará lá.
O orelhão é apenas um dos muitos exemplos de um cada vez mais incompreensível comportamento do homem que elimina o conforto e facilidade que é útil para o bem comum. A impressão quer se tem é que essa destruição não é, como querem muitos, um desabafo revoltado. Está mais, muito mais, para uma espécie de autopunição porque quem destrói e, geralmente, quem mais precisa.
Lembro que quando jovem e sonhador repórter fui escalado para a cobertura de uma viagem que o então ministro dos transportes faria em um dos trens que a Central do Brasil acabara de reformar. Segui viagem da Central até a última estação. O ministro voltou de carro e eu, repórter, preferi voltar no mesmo trem para saber como o usuário se comportaria sem a presença da, digamos, autoridade.
Quando desembarcamos de na estação Central do Brasil, o recém reformado trem já estava rabiscado e com várias outras marcas da estranha violência do homem. Na jovem ingenuidade não entendi o que teria levado as pessoas a destruir aquilo que utilizavam. Não entendo até hoje. Acho que nunca entenderei ou aceitarei.
Continuamos destruindo as coisas que nos servem e assim destruindo qualquer possibilidade de melhora para o sacrificado dia a dia que insistimos em fazer ainda pior. Não aprendemos que nada se modificará enquanto tivermos essa ânsia de destruir tudo. Principalmente a nós mesmos. Quem quebra as coisas úteis ao coletivo está quebrando sempre um pedacinho de si. Até acabar virando um caco. Aí sim sem a menor utilidade (Eli Halfoun)
É o comportamento coletivo o que mais incomoda e preocupa, além de ser também o que nos propõe os mais variados questionamentos. Repare como você está sempre se perguntando por que fez determinada coisa e, principalmente, porque os as pessoas agem de uma maneira incompreensível. Uma pergunta constante é “por que será que temos a terrível e até masoquista tendência de destruir as coisas que nos são ou serão úteis?”
É difícil compreender o que leva as pessoas a destruir, por exemplo, os orelhões que elas precisam utilizar, mas inutilizam sem dó nem piedade. Dos orelhões e delas mesmo.
Fazem isso com muitas outras coisas que são úteis no cotidiano. Tudo bem que com essa mal educada (parece que as pessoas estão falando, ou melhor, gritando, sozinhas nas ruas) mania da utilização do telefone celular os orelhões passaram a ter menos utilidade, mas não se justifica que sejam destruídos, eliminados da vida de quem ainda os necessita. Mais dias menos dia qualquer um de nós, prisioneiro do celular, necessitará de um orelhão.E ele não estará lá.
O orelhão é apenas um dos muitos exemplos de um cada vez mais incompreensível comportamento do homem que elimina o conforto e facilidade que é útil para o bem comum. A impressão quer se tem é que essa destruição não é, como querem muitos, um desabafo revoltado. Está mais, muito mais, para uma espécie de autopunição porque quem destrói e, geralmente, quem mais precisa.
Lembro que quando jovem e sonhador repórter fui escalado para a cobertura de uma viagem que o então ministro dos transportes faria em um dos trens que a Central do Brasil acabara de reformar. Segui viagem da Central até a última estação. O ministro voltou de carro e eu, repórter, preferi voltar no mesmo trem para saber como o usuário se comportaria sem a presença da, digamos, autoridade.
Quando desembarcamos de na estação Central do Brasil, o recém reformado trem já estava rabiscado e com várias outras marcas da estranha violência do homem. Na jovem ingenuidade não entendi o que teria levado as pessoas a destruir aquilo que utilizavam. Não entendo até hoje. Acho que nunca entenderei ou aceitarei.
Continuamos destruindo as coisas que nos servem e assim destruindo qualquer possibilidade de melhora para o sacrificado dia a dia que insistimos em fazer ainda pior. Não aprendemos que nada se modificará enquanto tivermos essa ânsia de destruir tudo. Principalmente a nós mesmos. Quem quebra as coisas úteis ao coletivo está quebrando sempre um pedacinho de si. Até acabar virando um caco. Aí sim sem a menor utilidade (Eli Halfoun)
Teodora e Quinzé juntos no final de "Fina Estampa"
Mesmo tendo o público infantil como alvo de suas produções só agora a Disney terá um desenho estrelado por uma personagem criança com a criação da Princesa Sofia I que vira princesa depois que sua mãe casa com um rei. Sofia estará em todas: a Disney produzirá filmes e desenhos que serão lançados nos Estados Unidos no ano que vem, mas só chegarão ao Brasil em 2013. Não faz muita diferença: no cinema ninguém envelhece o que se também acontecesse na vida real seria uma benção para as mulheres. (Eli Halfoun)
Disney cria sua primeira princesa infantil.É a Sofia I
Mesmo tendo o público infantil como alvo de suas produções só agora a Disney terá um desenho estrelado por uma personagem criança com a criação da Princesa Sofia I que vira princesa depois que sua mãe casa com um rei. Sofia estará em todas: a Disney produzirá filmes e desenhos que serão lançados nos Estados Unidos no ano que vem, mas só chegarão ao Brasil em 2013. Não faz muita diferença: no cinema ninguém envelhece o que se também acontecesse na vida real seria uma benção para as mulheres. (Eli Halfoun)
SBT promete investir mais e melhor em jornalismo
Silvio Santos jamais escondeu a falta de entusiasmo com o jornalismo do e no SBT, mas mesmo assim aceitou fazer altos investimentos como, por exemplo, nas contratações de Bóris Casoy e depois de Ana Paula Padrão e de Roberto Cabrini. Nem assim Silvio ficou empolgado, o que não impediu que a emissora continuasse apresentando mais de um jornalístico diário. Agora o entusiasmo parece estar novamente em alta no SBT que promete mudanças para 2012. Além de vários e diários boletins de notícias o jornalismo do SBT, agora dirigido por Paulo Nogueira, está decidido a recuperar os programas investigativos, o que significa que voltará a usar mais e melhor o talento do repórter Roberto Cabrini. Jornalismo de qualidade é fundamental para garantir a credibilidade de qualquer emissora. (Eli Halfoun)
Mais uma versão de "A Lagoa Azul" no cinema e na televisão
Alguns livros estão sempre em alta. É entre muitos outros o caso de “A Lagoa Azul”, escrito em 1908 por Henry Dovere Stacpool, que agora ganha sua terceira versão cinematográfica e para a televisão. Embora a versão de 1980 estrelada por Brooke Shilds e Christopher Atkins seja a mais lembrada, a primeira vez que “A Lagoa Azul” chegou ao cinema foi em 1949 com uma versão estrelada por Jean Simmons. Em abril de 1991 o romance ganhou o título de “De Volta para a Lagoa Azul” em versão que lançou a atriz Mila Jovovich e que também foi sucesso. Podemos dizer literalmente que essa lagoa sempre dá pé. (Eli Halfoun)
Boca vermelha de Fiorella Matheis é destaque na revista Lounge
Lembra da Fiorella Matheis, a bonita lourinha que apresentou o “Vídeo Show” e fez alguns trabalhos como atriz na Globo? Ela pode ser reencontrada nas páginas da edição especial de fim de ano da revista Lounge. Não espere ver Fiorella exibindo seu belo corpo nu: nas fotos ela aparece vestida para festa de reveillon e bem diferente do que sempre se mostrou: agora se destaca com o vermelho forte do batom que usou especialmente para as fotos. Afinal, alguma coisa tinha de chamar atenção. (Eli Halfoun)
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
CRÔNICA ---- Caminhando e pensando
As muitas informações científicas que nos chegam diária e exageradamente através principalmente da mídia estão fazendo com que de repente aprendamos a querer e a gostar de viver mais. A preocupação com a saúde e em conseqüência com a longevidade e uma melhor qualidade de vida ficou frequente no cotidiano de todos nós. Todo dia estamos em busca de exercícios físicos que nos façam mais saudáveis, com mais disposição para viver e sonhar.
É por isso que os “calçadões” estão cheios de pessoas caminhando: os médicos e outros profissionais de saúde recomendam caminhar diariamente. Caminhar - está comprovado cientificamente- é fundamental para uma melhor qualidade física de vida.
Se for para ir até a esquina comprar alguma coisa ou até o ponto de ônibus todo mundo reclama, mas a caminhada praticada como exercício de vida é prazerosa, com um prazer transparente na fisionomia cansada dos que buscam uma forma de prolongar a existência saudavelmente.
Caminhar, principalmente com a orientação de profissionais, não é só um santo remédio para o físico. É também um bom e indispensável exercício para a mente: quando e caminha solitariamente por locais adequados não há muito para então nos resta pensar. Não é difícil imaginar que caminhando e pensando livremente muita gente tenha encontrado soluções para problemas que pareciam insolúveis, tenha feito novos planos, sonhado novos sonhos. No mínimo tenha pensado em si próprio fazendo uma reflexão a conduta diária diante da vida. Não perca tempo: faça isso agora e caminhe para dentro do seu próprio eu e descubra um pouquinho mais do que você é e como é.
Caminhar e pensar é percorrer um caminho nós mesmos e assim encontrar mais, muito mais do que apenas a melhora física. É encontrar uma melhora psicológica que ajuda a entender melhor a nós mesmos e os outros.
Toda vez que encontrar uma pessoa caminhando (não por obrigação, mas por prazer) perceba que mesmo cansadas elas parecem mais tranquilas. É caminhando e pensando que encontramos a melhor oportunidade de refletir - refletir sozinhas e perdidas no tempo porque não há nada nem ninguém para distrair os pensamentos mais concretos, mais profundos e mais importantes.
Caminhar e pensar essa sim é nossa maior e mais necessária liberdade. Não há nada mais importante e saudável e em todos os sentidos do que ser livre. Inclusive para caminhar e pensar. (Eli Halfoun)
É por isso que os “calçadões” estão cheios de pessoas caminhando: os médicos e outros profissionais de saúde recomendam caminhar diariamente. Caminhar - está comprovado cientificamente- é fundamental para uma melhor qualidade física de vida.
Se for para ir até a esquina comprar alguma coisa ou até o ponto de ônibus todo mundo reclama, mas a caminhada praticada como exercício de vida é prazerosa, com um prazer transparente na fisionomia cansada dos que buscam uma forma de prolongar a existência saudavelmente.
Caminhar, principalmente com a orientação de profissionais, não é só um santo remédio para o físico. É também um bom e indispensável exercício para a mente: quando e caminha solitariamente por locais adequados não há muito para então nos resta pensar. Não é difícil imaginar que caminhando e pensando livremente muita gente tenha encontrado soluções para problemas que pareciam insolúveis, tenha feito novos planos, sonhado novos sonhos. No mínimo tenha pensado em si próprio fazendo uma reflexão a conduta diária diante da vida. Não perca tempo: faça isso agora e caminhe para dentro do seu próprio eu e descubra um pouquinho mais do que você é e como é.
Caminhar e pensar é percorrer um caminho nós mesmos e assim encontrar mais, muito mais do que apenas a melhora física. É encontrar uma melhora psicológica que ajuda a entender melhor a nós mesmos e os outros.
Toda vez que encontrar uma pessoa caminhando (não por obrigação, mas por prazer) perceba que mesmo cansadas elas parecem mais tranquilas. É caminhando e pensando que encontramos a melhor oportunidade de refletir - refletir sozinhas e perdidas no tempo porque não há nada nem ninguém para distrair os pensamentos mais concretos, mais profundos e mais importantes.
Caminhar e pensar essa sim é nossa maior e mais necessária liberdade. Não há nada mais importante e saudável e em todos os sentidos do que ser livre. Inclusive para caminhar e pensar. (Eli Halfoun)
Lady Gaga aparece e fatura 90 milhões de dólares
Aparecer e não só cantando é mais do que uma necessidade promocional que Lady Gaga sabe fazer melhor do que ninguém. Estar em todas também significa faturamento. Não é por acaso que Lady Gaga aparece em primeiro lugar na lista da revista Forbes das cantoras de maior faturamento esse ano. Lady Gaga embolsou 90 milhões de dólares. Atrás dela estão Taylor Swifft (45 milhões), Katy Perry (44 milhões), Rihanna (29 milhões), Pink (22 milhões), Carrie Underwood (20 milhões), Celine Dion (19 milhões), Adele (18 milhões), Alice Key (10 milhões) e Britney Spears (10 milhões). Não demora muito elas nem precisarão mais abrir a boca para cantar. Em alguns casos será ótimo para nossos ouvidos. (Eli Halfoun)
Tatuagens de Kate Moss viram jóias de sua primeira coleção
As muitas tatuagens que a modelo Kate Moss espalhou por seu corpo não serviram apenas de “enfeite”, mas também para engordar a conta bancária da modelo. A âncora, o coração, a estrela e a lua crescente que Kate gravou em seu corpo foram transformadas em jóias na primeira coleção assinada pela modelo. A coleção de jóias Kate Moss tem 22 peças que estão sendo vendidas a preços que variam de 490 a 5.900 euros. Usar as tatuagens de Kate Moss fica muito mais em contas do que ver ao vivo as que ela ainda tem gravadas no belo corpo. (Eli Halfoun)
Paula Fernandes é a queridinha dos brasileiros no Google
Paula Fernandes, a nova musa da música sertaneja, encerra o ano com mais um recorde: lidera a relação dos nomes mais procurados pelos brasileiros no Google. A cantora de 27 anos que vendeu mais de um milhão de cópias do CD “Paula Fernandes ao vivo lidera uma lista que incluiu também, por ordem os nomes de Bruno Mars, Gustavo Lins, Bruna Surfistinha, Katy Perry, Charlie Sheen, Scarlett Johansson, Avril Lavigne, Luan Santana e Michel Teló. Os brasileiros não andam lá muito exigentes em buscas no Google. (Eli Halfoun)
Bandeirantes muda mas não promete grande coisa
Márcia Goldshchmit, que vive atualmente em Portugal, não voltará a integrar a grade de programação da Rede Bandeirantes: a emissora não tem planos para ela e resolveu rescindir seu contrato nos próximo dias. Por enquanto a Bandeirantes continua tentando a contratação de Luciana Gimenez que só aceitará a proposta se tiver seu próprio programa, como ,aliás, acontecerá com Adriane Galisteu que comandará um novo programa de variedades nas tardes de sábado. Como se vê as mudanças previstas na Bandeirantes não são muito animadoras. (Eli Halfoun)
Personagem cega guia Paola de Oliveira no teatro
Interpretar uma cega que já ganhou destaque em várias montagens teatrais e no cinema é o novo desafio artístico de Paola de Oliveira: ela participará da nova montagem de “Blackout”, de Frederick Ilnott. A cega que se descobre ameaçada de um crime foi sucesso no cinema em 1967 com Audrey Hepburn e com o título de “Um Clarão nas Trevas”. A montagem teatral com Paola será a terceira no Brasil: a primeira foi em 1968 com Eva Wilma (Regina Duarte estreou no espetáculo) e a segunda em 1987 com Lúcia Veríssimo. Paola acredita que a nova montagem fará mais sucesso do que as duas anteriores, o que convenhamos não é muito difícil, ainda mais agora que a televisão está aí para dar uma força. (Eli Halfoun)
Tom Cruise não abre mão de saltos especiais para aparecer mais alto
Tom Cruise não é dos atores mais complicados do mundo em termos de esquisitas exigências nas visitas que costuma fazer aos países nos quais participa do lançamento de seus filmes. Nas duas visitas que fez ao Brasil o ator foi simpático com o público e com a imprensa e só não abriu mão de uma coisa: sair do hotel sem calçar as botas com dois dedos de altura, feitas especialmente para que fique um pouco mais alto, mas não arrogante, ao contrário do que costuma acontecer com outros baixinhos. (Eli Halfoun)
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
CRÔNICA ----- Ano inteiro
O ano inteiro deveria ter um só mês, um mês deveria ser o ano inteiro. Parece meio maluco, mas seria uma loucura gostosa e saudável se o ano inteiro tivesse apenas o mês de dezembro (com 13º salário e tudo). É em dezembro que as pessoas, todas as pessoas, deixam acordar dentro de si o espírito de solidariedade, a bondade, o desejo de que, enfim, todos sejam felizes.
Dezembro é um mês mágico e faz com que todos e em todo o mundo, se preocupem em dividir o pouco que tem com os que nada tem. É no mágico dezembro que se faz maior as campanhas para um Natal (pelo menos um fim de mês) sem fome, com brinquedos, com roupas, com tudo o que possível dividir com todos. Principalmente com esperança
É em dezembro que a boa vontade toma conta do ambiente e em que o mau humor, a arrogância, e a falta de paciência abrem caminho – que belo caminho! – para um sempre sorridente desejo de Feliz Natal. O desejo pode até parecer uma formalidade, mas na verdade é absolutamente sincero em todos. Afinal, dezembro é o único mês do ano em que todo mundo quer ser feliz e proporcionar felicidade a todos.
Essa fantástica magia do mês de dezembro seria a ideal para melhorar todos os meses dos 365 dias de um ano. Assim teríamos solidariedade o ano inteiro, menos fome, mais atenção, mais carinho e, principalmente mais amor. Dezembro nos tem mostrado que mudar o espírito e o comportamento do calendário depende exclusivamente de nós. Nesse aspecto o mês de dezembro poderia ser também o de uma necessária e profunda reflexão: Se nos 30 dias do mágico mês de dezembro estamos dispostos a ajudar, a buscar a paz e a união entre todos, porque não fazer o mesmo de janeiro a novembro?
Dezembro é o anúncio de que o ano está acabando. É o nascer de novos planos, de novas esperanças. De novas vidas. É a época de amigos ocultos. É tempo de se perceber que se dezembro é o mês da paz e do amor, porque não fazer dos outros meses a mesma coisa?
É esse espírito que pode e deve estar presente no dia 31 de dezembro quando em ritmo de festa se espera um novo ano. Um novo tempo. Uma nova vida. O ideal é não deixar que dezembro se vá e leve com ele toda a sua magia. Torçamos e façamos com que o mês de janeiro de 2012 (e de todos os anos que se seguirão) continue sendo um “dezembro” de paz, amor, boa vontade, esperança e solidariedade . O ano inteiro. (Eli Halfoun)
Dezembro é um mês mágico e faz com que todos e em todo o mundo, se preocupem em dividir o pouco que tem com os que nada tem. É no mágico dezembro que se faz maior as campanhas para um Natal (pelo menos um fim de mês) sem fome, com brinquedos, com roupas, com tudo o que possível dividir com todos. Principalmente com esperança
É em dezembro que a boa vontade toma conta do ambiente e em que o mau humor, a arrogância, e a falta de paciência abrem caminho – que belo caminho! – para um sempre sorridente desejo de Feliz Natal. O desejo pode até parecer uma formalidade, mas na verdade é absolutamente sincero em todos. Afinal, dezembro é o único mês do ano em que todo mundo quer ser feliz e proporcionar felicidade a todos.
Essa fantástica magia do mês de dezembro seria a ideal para melhorar todos os meses dos 365 dias de um ano. Assim teríamos solidariedade o ano inteiro, menos fome, mais atenção, mais carinho e, principalmente mais amor. Dezembro nos tem mostrado que mudar o espírito e o comportamento do calendário depende exclusivamente de nós. Nesse aspecto o mês de dezembro poderia ser também o de uma necessária e profunda reflexão: Se nos 30 dias do mágico mês de dezembro estamos dispostos a ajudar, a buscar a paz e a união entre todos, porque não fazer o mesmo de janeiro a novembro?
Dezembro é o anúncio de que o ano está acabando. É o nascer de novos planos, de novas esperanças. De novas vidas. É a época de amigos ocultos. É tempo de se perceber que se dezembro é o mês da paz e do amor, porque não fazer dos outros meses a mesma coisa?
É esse espírito que pode e deve estar presente no dia 31 de dezembro quando em ritmo de festa se espera um novo ano. Um novo tempo. Uma nova vida. O ideal é não deixar que dezembro se vá e leve com ele toda a sua magia. Torçamos e façamos com que o mês de janeiro de 2012 (e de todos os anos que se seguirão) continue sendo um “dezembro” de paz, amor, boa vontade, esperança e solidariedade . O ano inteiro. (Eli Halfoun)
Tom Brasil quer que João Gilberto pague R$ 2 milhões de multa
O cancelamento do show de João Gilberto poderá custar ao cantor muito mais caro do que ele poderia imaginar: o Tom Brasil, a casa paulista de espetáculos onde João se apresentaria está cobrando judicialmente R$ 500 mil (R$ 695 mil com correção) pelos vários adiamentos do espetáculo e R$ 2 milhões como multa pelo cancelamento. O advogado Sergio Dantino, que representa o Tom Brasil, não parece disposto a aceitar qualquer tipo de acordo: “Se a intenção eras comemorar o encerramento da carreira de João Gilberto ela está mais do que encerrada. Outro show de João Gilberto em São Paulo só se ele for para a bilheteria vender ingressos”. Tratando-se de João Gilberto podemos esperar tudo. (Eli Halfoun)
Na hora de fazer as mesmas promessas de sempre cuidado com os palpiteiros
A virada do ano é também uma velha repetição de promessas e de desejos a serem realizados. Para isso muita gente procura a ajuda extra (acredita quem quer) e nesse momento entra em ação todo o tio de palpiteiros e de, digamos, especialistas em auto-ajuda para garantir que os desejos sejam realizados. As promessas mais feitas todos os anos são as mesmas: parar de fumar (essa ganha disparado, mas quem promete acende um cigarro na primeira manhã do ano), emagrecer (embora o ano comece quase sempre com um farto café da manhã), comprar um carro, arrumar namorada ou namorado (especialmente se perdeu no agito do réveillon), e mudar de emprego (como se houvesse bons empregos sobrando por aí). Vale continuar prometendo e tentando, mas não é bom começar o ano achando que qualquer palpiteiro pode mudar o rumo de sua vida. (Eli Halfoun)
Jogo do bicho nasceu em 1893 e é uma contravenção que resiste desde 1941. Jamais acabará
O circo foi armado, mas cansamos de saber que a parafernália armada para prender os líderes do jogo do bicho ou se preferirem os contraventores não vai dar em nada. É muito mais para mostrar serviço: mesmo que todos os bicheiros sejam presos esse tipo de operação policial acaba dando mico na cabeça. Ninguém fica a cadeia por muito tempo, muita gente acaba levando vantagem e a fezinha diária não acabará nunca, ou seja, continuará livre leve e solta em qualquer esquina simplesmente porque o povo bota fé no jogo e em sua digamos honestidade ao pagar prêmios.
A população faz seu joguinho diariamente, mas os jogadores não conhecem a origem do jogo do bicho. O jogo do bicho surgiu em 1893, criado pelo Barão João Batista Vieira Drumond, também idealizador do primeiro Jardim Zoológico, Grajaú, Rio. Quando perdeu o da ajuda financeira do governo para alimentar os 25 animais do zoológico, o Barão de Drumond mandou imprimir estampas dos vinte vê cinco animais nos ingressos e para incentivar as visitas e arrecadar mais passou a sortear os ingressos adquiridos: quem possuía a estampa do animal sorteado recebia como prêmio 20 vezes o valor pago pelo ingresso. De 1893, ano de sua criação, até 1941 o jogo do bicho era livre. Só em 1941 passou a ser considerado contravenção, mas aí a população já tinha tomado gosto pelo jogo que proibido acabou ganhando mais espaço e distribuindo mais do que dinheiro para os premiados. Como é até hoje. (Eli Halfoun)
A população faz seu joguinho diariamente, mas os jogadores não conhecem a origem do jogo do bicho. O jogo do bicho surgiu em 1893, criado pelo Barão João Batista Vieira Drumond, também idealizador do primeiro Jardim Zoológico, Grajaú, Rio. Quando perdeu o da ajuda financeira do governo para alimentar os 25 animais do zoológico, o Barão de Drumond mandou imprimir estampas dos vinte vê cinco animais nos ingressos e para incentivar as visitas e arrecadar mais passou a sortear os ingressos adquiridos: quem possuía a estampa do animal sorteado recebia como prêmio 20 vezes o valor pago pelo ingresso. De 1893, ano de sua criação, até 1941 o jogo do bicho era livre. Só em 1941 passou a ser considerado contravenção, mas aí a população já tinha tomado gosto pelo jogo que proibido acabou ganhando mais espaço e distribuindo mais do que dinheiro para os premiados. Como é até hoje. (Eli Halfoun)
Meryl Streep, 62 anos, desbanca tops e ganha capa da Vogue América
Meryl Streep mostra que mesmo depois dos 50 anos de idade é possível desbancar jovens modelos: aos 62 anos ela deixou todas as jovens, bonitas e famosas tops para trás ao ser escolhida como capa da “Vogue América”. É a primeira vez que uma atriz ganha destaque na capa da revista que assim rende homenagem para aquela que considera “a maior atriz da América”. No cinema Meryl coleciona um novo sucesso com o lançamento de “A Dama de Ferro”, filme no qual interpreta a ex-primeira ministra inglesa Margaret Tatcher. O filme tem lançamento previsto no Brasil para 2012. Pode até vir a ser inspiração para que também façamos um filme sobre a nossa dama de ferro. (Eli Halfoun)
Tailândia inova na aviação com tripulação transexual
Não apenas mulheres estão conquistando mais espaço no mercado de trabalho. Está chegando também a vez dos transexuais, ou seja, aqueles que se consideram quase mulheres ou homens por acidente. Na Tailândia a principal empresa aérea do país resolveu mostrar que não é preconceituosa e já tem uma de suas aeronaves voando com uma tripulação de bordo formada por transexuais. As “aeromoças-quase-homens” trabalham com uniformes femininos e até serem escolhidas para integrar o primeiro grupo tiveram de enfrentar rigorosos testes que como para as mulheres levaram mais em conta a feminilidade, beleza e elegância. Além de inovar em matéria de serviço de bordo a empresa tailandesa livrou-se dos assanhadinhos que costumam viajar dirigindo piadinhas às aeromoças. Sei não, do jeito que estão as coisas nem as quase mulheres escaparão das cantadas. Depois o passageiro que se vire para dar uma de piloto em terra e colocar seu “aviãozinho” pra cima (Eli Halfoun).
domingo, 18 de dezembro de 2011
CRÔNICA ------- Hora de latir
A solidariedade deveria ser a mais forte e constante das características de cada um de nós. Mas não é. Tem sido cada vez mais raro encontrar alguém que esteja realmente preocupado em ajudar o próximo mesmo que seja só com palavras de incentivo. A necessidade de cada um cuidar mais da própria (e difícil) sobrevivência imposta por um absurdo ritmo de vida que nem nos deixa mais olhar até para quem está ao lado, nos faz esquecer ações fundamentais para que todos possamos ser iguais. Na maioria das vezes é mais provável perceber solidariedade entre os animais não racionais. Os racionais nem estão pensando nisso.
A cena, numa rua de pouco movimento (dessas que os assaltantes adoram), parecia improvável: um cachorro vira-lata andava com uma das patas quebradas. Dava para perceber a dor que sentia. Nem mover-se podia. Parou no meio da calçada, olhou para os lados em busca de uma confortável sombra, encaminhou-se até o cantinho sem sol e deitou no chão, quase encostado em uma parede protetora. Cachorro não fala, não pode pedir ajuda. Parecia saber que latir era assustar quem por ali passasse. Mesmo que não assustasse de nada adiantaria: as pessoas passariam por ele apressadamente como se não quisessem perceber o mundo.
Mas não faltou solidariedade: outro cachorro que acompanhava o cão ferido deitou ao lado do companheiro e ficou vigiando para que nada de pior pudesse acontecer. Não podia fazer muito. Não podia fazer nada. Mas parecia entender que sua simples companhia certamente estava ajudando. Olhava carinhosamente para o companheiro ferido. A cena, é claro, me chamou atenção. Tentei, apesar do medo, fazer alguma coisa, mas me senti impotente para prestar qualquer ajuda. Fiquei ali esperando e torcendo para que alguém enfim, prestasse socorro. Nada. As pessoas continuavam apressadas, desatentas, perdidas até. Também sentado no chão sujo o mendigo continuou comendo com as mãos imundas a “lavagem” que guardava na quentinha (friinha) de alumínio amassado. Cão e mendigo certamente sentiam a mesma dor e precisavam de atenção. De carinho. De solidariedade
Será que é essa pressa que nos faz esquecer a solidariedade e não prestar a mínima atenção na dor dos outros? O cão continuaria ali deitado onde certamente ficaria até não aguentar mais. O cão amigo continuava a seu lado, tentando de alguma forma ajudar e consolar o companheiro doente e ferido. Sofrido.
Naquele momento eu também quis ser um cão para deitar ao lado do cão ferido e entregar minha atenção, meu conforto. Foi inevitável pensar com profunda tristeza que eu jamais tinha visto entre os humanos, cena igual e de tamanha solidariedade.
Essa solidariedade que não precisa ser de forma material: não são moedinhas das quais geralmente a gente quer se desfazer que ajudam ninguém. Não será uma irreal nota de um real que prestará ajuda solidária.
Talvez ainda seja tempo de aprender com aqueles dois cães o exercício de carinho, de apoio, de amizade e de solidariedade.
Olhamos cada vez mais para o próprio umbigo e não temos mais a capacidade de enxergar o umbigo ferido dos outros. Talvez seja a hora de latir – e latir muito – para que chamemos a atenção uns dos outros e aprendamos enfim a ser solidários. Afinal a vida não é feita do cada um por si. O mundo é de todos
A cena, numa rua de pouco movimento (dessas que os assaltantes adoram), parecia improvável: um cachorro vira-lata andava com uma das patas quebradas. Dava para perceber a dor que sentia. Nem mover-se podia. Parou no meio da calçada, olhou para os lados em busca de uma confortável sombra, encaminhou-se até o cantinho sem sol e deitou no chão, quase encostado em uma parede protetora. Cachorro não fala, não pode pedir ajuda. Parecia saber que latir era assustar quem por ali passasse. Mesmo que não assustasse de nada adiantaria: as pessoas passariam por ele apressadamente como se não quisessem perceber o mundo.
Mas não faltou solidariedade: outro cachorro que acompanhava o cão ferido deitou ao lado do companheiro e ficou vigiando para que nada de pior pudesse acontecer. Não podia fazer muito. Não podia fazer nada. Mas parecia entender que sua simples companhia certamente estava ajudando. Olhava carinhosamente para o companheiro ferido. A cena, é claro, me chamou atenção. Tentei, apesar do medo, fazer alguma coisa, mas me senti impotente para prestar qualquer ajuda. Fiquei ali esperando e torcendo para que alguém enfim, prestasse socorro. Nada. As pessoas continuavam apressadas, desatentas, perdidas até. Também sentado no chão sujo o mendigo continuou comendo com as mãos imundas a “lavagem” que guardava na quentinha (friinha) de alumínio amassado. Cão e mendigo certamente sentiam a mesma dor e precisavam de atenção. De carinho. De solidariedade
Será que é essa pressa que nos faz esquecer a solidariedade e não prestar a mínima atenção na dor dos outros? O cão continuaria ali deitado onde certamente ficaria até não aguentar mais. O cão amigo continuava a seu lado, tentando de alguma forma ajudar e consolar o companheiro doente e ferido. Sofrido.
Naquele momento eu também quis ser um cão para deitar ao lado do cão ferido e entregar minha atenção, meu conforto. Foi inevitável pensar com profunda tristeza que eu jamais tinha visto entre os humanos, cena igual e de tamanha solidariedade.
Essa solidariedade que não precisa ser de forma material: não são moedinhas das quais geralmente a gente quer se desfazer que ajudam ninguém. Não será uma irreal nota de um real que prestará ajuda solidária.
Talvez ainda seja tempo de aprender com aqueles dois cães o exercício de carinho, de apoio, de amizade e de solidariedade.
Olhamos cada vez mais para o próprio umbigo e não temos mais a capacidade de enxergar o umbigo ferido dos outros. Talvez seja a hora de latir – e latir muito – para que chamemos a atenção uns dos outros e aprendamos enfim a ser solidários. Afinal a vida não é feita do cada um por si. O mundo é de todos
Joãosinho Trinta era o mundo e a vida em ritmo de samba
Tudo que se disse sobre Joãosinho Trinta é pouco, mesmo sendo muito, para enaltecer a importância que ele teve para o carnaval transformado em uma ópera graças a sua genialidade criativa e principalmente ao amor que dedicou até depois de doente para a maior festa popular do mundo que ele fez ainda maior e mais bonita. Na hora de criar os enredos o céu parecia ser o único limite para as fantasias do maranhense baixinho de fala mansa. Agortao0 céu é mesmo o limite, mas o carnaval de Joãosinho continuará nos desfiles influenciando outros carnavalescos e dando ânimo e beleza para todas as escolas de samba. As escolas de samba são divididas entre grandes e pequenas. Para o amor do carnavalesco Joãosinho não havia escolas pequenas: ele deu grandeza á todas que evoluíram no ritmo de entusiasmo, luxo e beleza implantado por esse mago do carnaval. Joãosinho respirava carnaval: estiver com ele duas vezes: uma durante um vôo do Pará ao Rio: durante toda a viagem ele só falou mansa e entusiasticamente, de carnaval e em três horas de viagem construiu alguns enredos que se não colocou em prática serviram para que ele nunca deixasse de ser um apaixonado por escolas de samba. Na segunda vez que estive com Joãosinho foi no barracão de uma escola: durante a entrevista de mais de duas horas (era um prazer conversar e aprender com Joãosinho). Em nenhum momento das conversas Joãosinho falou como se fosse o dono da verdade, o dono do carnaval. Sua fala era humilde, mas nem por isso sem a consciência de que ainda havia muito a fazer para inventar desfiles ainda maiores e mais belos. Joãosinho Trinta era pequeno no tamanho, mas grande na arte de enfeitar a vida antes, durante e depois de qualquer desfile, de qualquer carnaval. . Joãosinho Trinta pode não ter sido o carnaval, mas foi sem dúvida que escreveu as mais importantes e belas páginas da maior festa popular do mundo. Joãosinho Trinta cera o mundo. Era vida. Continuará sendo. Eternamente. (Eli Halfoun)
Rafinha Bastos e Luana Piovani lideram listas de malas do ano.Faça aua
Nesses poucos dias de encerramento do ano alguns assuntos costumam ser repetitivamente obrigatório na mídia. São entre outros as indicações de melhores do ano em tudo - vai desde cuspe em distância até atuações políticas, o que geralmente é a mesma coisa já que os políticos vivem cuspindo para o alto, a retrospectiva do que aconteceu durante o ano, como se o público realmente quisesse ou precisasse lembrar disso. Esse ano graças aos muitos blogs espalhados na internet ganha força também a “eleição” para indicar os malas do ano. É uma escolha difícil já que candidatos não faltam em todos os setores. Uma rápida busca em blogs mostra que na disputada corrida do ano dois nomes estão disparados entre os mais votados: o de Rafinha Bastos na ala masculina e o de Luana Piovani na ala feminina, mas tem muito mais gente com as alças de fora. Faças sua próprias listinha para descobrir que sempre ficará faltando alguém. (Eli Halfoun)
Televisão promete reagir para não perder mais audiência
Estudo realizado em São Paulo revela que a televisão está perdendo de uma maneira geral bastante audiência. Não se pode apontar um único motivo para a fuga do telespectador que provavelmente cansou da má qualidade de programação, está dedicando mais tempo para a Internet e conta com o recurso de ver o filme que bem entender em DVD. O fato é que todas as emissoras estão amargando uma baixa de audiência de pelo menos 20% nos últimos anos. O levantamento confirma que mesmo com a queda a Globo ainda é a líder graças principalmente a exibição de novelas, ou seja, os folhetins que há anos a crítica diz que vai acabar, mas não acabará nunca. As emissoras estão preocupadas e prometem reagir na tentativa de reconquistar o público com novos programas. Será difícil: quando se descobre algo melhor dificilmente se quer voltar para o pior. (Eli Halfoun)
Acarajé vira bolinho de Cristo para atrair os evangélicos
O cada vez maior número de frequentadores nos cultos evangélicos em várias igrejas nos finais de semana está fazendo surgir um novo e movimentado ponto de venda para ambulantes, incluindo as baianas (pelo menos se vestem como se fossem) que matam a fome dos fiéis com seus apimentados quitutes, principalmente o acarajé. Como acarajé é “comida de santo" não recomendada pelos pastores, as baianas resolveram dar ao produto um novo nome para pastor nenhum botar defeito: nas bancas instaladas em frente aos templos evangélicos o tradicional acarajé está sendo vendido com o nome de bolinho de Cristo. A receita do bolinho de Cristo é rigorosamente a mesma do acarajé, que não precisa se consumido rezando antes e durante. Talvez só depois na hora de correr para o banheiro. (Eli Halfoun)
Quem diria: Lula está indeciso com seu futuro político
Alguém pode dizer com certeza qual será o destino político de Lula? Claro que não: nem mesmo o ex-presidente sabe o que fará e em entrevista à revista “The New Yorker” confirmou que está hesitante. Fala Lula: “Assim como não tenho coragem de dizer que vou concorrer a alguma coisa em algum momento, não tenho coragem de dizer que não vou”. Analistas políticos acham que a única indecisão de Lula é resolver se tenta voltar para a Presidência da República já na próxima eleição ou se espera por mais quatro anos de mandato de Dilma, que ele acredita levará a reeleição de barbada. Por competência e principalmente por absoluta falta de concorrentes à altura. (Eli Halfoun)
Milhões de processos dormem tranquilos na Justiça. Os réus também
Em matéria de processos a Justiça brasileira é devagar quase parando e enquanto não se modernizar e, portanto, agilizar rapidamente ficará cada vez mais lenta. O número de juízes é insuficiente para julgar o grande número de processos que aumenta cada vez mais. Segundo recente relatório do Conselho Nacional de Justiça no momento 88 mil processos dormem (sono profundo) no Supremo. É pouco levando-se em conta que para julgamento em primeira instância a Justiça Federal acumula um milhão de processos para o parecer de apenas 1.300 juízes. Na Justiça Estadual a coisa piora um bocado: só em São Paulo existem 18 milhões de casos para o julgamento de somente 9 mil juízes, o que significa que cada juiz é responsável por no mínimo 2 mil processos. Se forem julgados 6,3 milhões de processos por ano serão necessários três anos para colocar a casa em ordem, mas nem tanto: por ano a Justiça recebe 7,7 milhões de novos processos. É por isso que principalmente os políticos não se assustam com os processos contra eles: o julgamento demora tanto que os crimes acabam prescrevendo. Como está acontecendo com o mensalão. Resultado: os réus dormem tão tranquilos quanto os processos que se acumulam e apodrecem nos corredores da Justiça que tarda e na maioria das vezes fala. (Eli Halfoun)
sábado, 17 de dezembro de 2011
CRÔNICA ---- Viver é um sonho
Viver é acima de tudo um mistério que nos surpreende a cada instante. Aparentemente tudo pode estar muito bem, mas mesmo assim não é raro qualquer pessoa sentir-se desanimada, sem perspectivas e “cansada da vida”. Engano: ninguém cansa da vida e se cansasse seria um cansaço de prazer pelo simples fato de se estar vivo até para poder reclamar da vida, que é, aliás, o que as pessoas mais gostam de fazer.
Não percebemos que esse desânimo, a falta de vontade de realizar-se e realizar coisas mostra que estamos sem sonhos. Os sonhos são os movimentos do cérebro, do corpo e quase sempre da vida. A vida é um grande sonho do qual algum dia não acordaremos. Continuaremos sonhando eternamente.
Repare que quando estamos sem sonhos estamos sem vida. É como se apenas carregássemos o corpo em qualquer direção. Geralmente para chegar a lugar nenhum. Portanto, sonhar, seja qual for o sonho, é fundamental para manter-se vivo e plenamente ativo.
Os mais céticos e menos sonhadores, ou seja, os que não conseguem entender a necessidade de sonhar e muito menos o quanto o sonho é bom e faz bem, costumam dizer que os sonhos são frustrantes porque na maioria das vezes não se realizam, não se concretizam.
Não importa: o sonho é fundamentalmente uma ilusão, um delicioso prazer de passear pela vida. Sonhos não precisam ser concretizados como se fosse um edifício em construção. Simplesmente precisam estar em nós porque estão sempre e de alguma forma construindo mais vida para os que não perdem a fundamental capacidade de sonhar. Não perdem a capacidade de viver perseguindo o sonho e assim alimentando a vida de fantasias e principalmente de alegrias.
Afinal, o que é o amor se não um grande sonho? Sonhar é amar. Amar principalmente a felicidade de continuar sonhando, de seguir buscando, de permanecer vivendo.
A realidade é o sonho que podemos transformar e melhorar através de outros sonhos. Sonhar é que nos dá capacidade de mudar a cada dia, de enfrentar e vencer qualquer obstáculo.
Não é preciso dormir para sonhar. Sonhos não acontecem apenas quando fechamos os olhos. Pelo contraio: é de olhos abertos e bem abertos que sonhamos muito mais. Sem medo de que o sonho (não confundir com planos) não se realize.
Viva e sonhe em todos os momentos. Sonhar é viver acordado. É estar desperto para a vida. Sempre. (Eli Halfoun)
Não percebemos que esse desânimo, a falta de vontade de realizar-se e realizar coisas mostra que estamos sem sonhos. Os sonhos são os movimentos do cérebro, do corpo e quase sempre da vida. A vida é um grande sonho do qual algum dia não acordaremos. Continuaremos sonhando eternamente.
Repare que quando estamos sem sonhos estamos sem vida. É como se apenas carregássemos o corpo em qualquer direção. Geralmente para chegar a lugar nenhum. Portanto, sonhar, seja qual for o sonho, é fundamental para manter-se vivo e plenamente ativo.
Os mais céticos e menos sonhadores, ou seja, os que não conseguem entender a necessidade de sonhar e muito menos o quanto o sonho é bom e faz bem, costumam dizer que os sonhos são frustrantes porque na maioria das vezes não se realizam, não se concretizam.
Não importa: o sonho é fundamentalmente uma ilusão, um delicioso prazer de passear pela vida. Sonhos não precisam ser concretizados como se fosse um edifício em construção. Simplesmente precisam estar em nós porque estão sempre e de alguma forma construindo mais vida para os que não perdem a fundamental capacidade de sonhar. Não perdem a capacidade de viver perseguindo o sonho e assim alimentando a vida de fantasias e principalmente de alegrias.
Afinal, o que é o amor se não um grande sonho? Sonhar é amar. Amar principalmente a felicidade de continuar sonhando, de seguir buscando, de permanecer vivendo.
A realidade é o sonho que podemos transformar e melhorar através de outros sonhos. Sonhar é que nos dá capacidade de mudar a cada dia, de enfrentar e vencer qualquer obstáculo.
Não é preciso dormir para sonhar. Sonhos não acontecem apenas quando fechamos os olhos. Pelo contraio: é de olhos abertos e bem abertos que sonhamos muito mais. Sem medo de que o sonho (não confundir com planos) não se realize.
Viva e sonhe em todos os momentos. Sonhar é viver acordado. É estar desperto para a vida. Sempre. (Eli Halfoun)
Ratinho garante que não venderá suas galinhas no galinheiro do SBT
“Isso vem de gente que quer que eu venda minhas galinhas. Não vou fazer isso. Não sou louco de vender as afiliadas” - é com essa frase que tem mesmo a sua cara popular que Ratinho desmente qualquer possibilidade de abrir mão das quatro emissoras que tem no Paraná. Ratinho não vende sua parte na sociedade (é sócio de Silvio Santos) porque ela é a garantia de que continuará fazendo seu programa no SBT. Ratinho pode até se fazer e bobo, mas ao longo de sua careira tem mostrado que é muito mais esperto do que todos os seus colegas apresentadores. (Eli Halfoun)
"Fina Estampa" tira mais um (ou uma) de cena. É mais um crime
Desde que Aguinaldo Silva anunciou que está preparando uma nova morte (provavelmente mais um crime de Tereza Cristina – Chiristiane Torloni) para “Fina Estampa” as especulações ficaram inevitáveis. Mesmo com todas as especulações e invenções do público e da imprensa o autor não dá uma única pista sobre quem será a próxima vítima: nos bastidores da novela as apostas maiores são para Vanessa (Milena Toscano), Baltazar (Alexandre Nero) e Ferdinand (Carlos Machado). O autor prefere o silêncio, mas não demora muito a imprensa descobre e publica. (Eli Halfoun)
Danilo Gentili volta para a bancada do"CQC", mas é só uma despedida
A bancada do “CQC” da próxima segunda-feira promete ficar mais engraçada e movimentada: Danilo Gentili estará no comando do programa ao lado de Marcelo Tass e Marco Luque para participar de seu último programa com o grupo. Gentili está deixando o programa para dedicar-se integralmente ao “Agora é Tarde”, que comandará três vezes por semana nas noites da Bandeirantes. Outras homenagens do grupo ao ex-integrante estão sendo preparadas e existe inclusive a possibilidade de Rafinha Bastos entrar em cena para também despedir-se de Gentili, que além de amigo é seu sócio em uma casa de show paulista. Lá sim eles podem fazer as piadas e brincadeiras que bem entenderem. (Eli Halfoun)
Conversar é a melhor maneira de ensinar. Com ou sem lei da palmada
Ditos populares costumam resumir em poucas palavras o muito que se tem a dizer sobre vários assuntos. Agora mesmo duas frases se encaixam com perfeição da Lei da Palmada que pretende evitar quer crianças e adolescentes sejam castigada, inclusive pelos pais, com agressões corporais. As frases que definem perfeitamente a atuação da Câmara na aprovação da lei poderiam ser “é conversando que a gente se entende” e “peru de fora não se manifesta”. A primeira mostra que jamais foi necessário usar violência (mas sempre se usou muito) para educar e orientar os filhos. Conversar sempre foi o melhor caminho. A segunda frase é “peru de fora não se manifesta” na maneira em que os pais devem educar seus filhos. Os perus de fora nem precisariam manifestar-se se pais e mães tivessem aprendido ainda crianças que a tal varinha de marmelo nunca deveria ter existido. Pancada não educa ninguém e ao contrário traz revolta e ensina a reagir ou agir também com pancada. Se bem que em alguns casos umas boas palmadas às vezes podem cair bem: se a população pudesse dar palmada em deputados e senadores certamente eles não teriam feito e continuariam a fazer tantas besteiras, dando a cada dia maus exemplos aos próprios filhos. Também nesse caso é bom lembrar de outro dito popular: cuidado senhores políticos porque “quem sai aos seus não degenera”. (Eli Halfoun)
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