quarta-feira, 10 de novembro de 2010

George Bush lança uma nova tortura: seu livro

Três pessoas passaram pelo “afogamento”, e eu acredito que esta decisão salvou vidas. A declaração feita ao jornal “The Times” é do ex-presidente George Bush, de quem os americanos (e o mundo) não sentem a menor falta, para justificar as torturas. O método de tortura chamado “afogamento" que Bush defende (sempre defendeu e praticou) é criticado no Reino Unido que considera o uso de tortura “ilegal e repugnante”. George Bush vive em um país democrático (pelo menos aparentemente) e pode escrever o que quiser e bem entender como, aliás, escreveu em “Decision Points”, seu novo livro de memórias. Tristes memórias. O Brasil viveu um terrível momento de torturas que acabaram precoce e brutalmente com muitas vidas e sabe muito bem que torturas não fazem o menor sentido em nenhum aspecto ou em qualquer ocasião. A violência da tortura é argumento de quem não tem argumentos, inteligência e capacidade para resolver problemas. Bush diz que não importa como as pessoas enxergam isso (torturas por “afogamento”) na Inglaterra” e acrescenta: “Simplesmente isso não importa mais. E, francamente, às vezes não importou nem na época”. Importa sim: o mundo não pode esquecer das torturas esse elas não importam mais para que as utilizou importam sim para as famílias dos torturados. Lá como aqui.

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