Você acorda e percebe que um pequeno raio de sol aparece pela fresta da janela. Não dá a mínima importância: é apenas uma pontinha de sol e luz, um quase nada que nem merece muita atenção. Errado: esse quase nada pode significar muito. Essa pontinha de sol que entra pela janela timidamente pela é que nos mostra que o sol pode estar brilhando intensamente lá fora e que é importante abrir a janela para encontrá-lo inteiro e intenso,
A vida também é assim: às vezes na grande escuridão não percebemos nem valorizamos a simples pontinha de sol anos mostrar que podemos sair dos dias escuros para encontrar o caminho que nos levam ao sol intenso. Ainda não aprendemos a valorizar pequenas coisas como, por exemplo, os pequenos avisos de que um mínimo de raio de sol pode ser o início de uma grande, nova e brilhante claridade. Um reinício de vida e esperança.
Tem sempre uma pontinha de luzem nossas vidas e é necessário abrir a janela da nossa existência para encontrar que volta sempre a brilhar depois de qualquer tempestade.
Os encontros e desencontros com os quais nos deparamos quase que diariamente são exatamente como as chuvas que escondem o sol e não permitem que nem o tímido raio de luz solar apareça pela fresta da janela. Da janela da vida.
Fortes ou fracas as chuvas não são para sempre: mostram que mais do que esperança existe sempre a certeza de que mais dia menos dia o sol voltará a brilhar. Na janela e na vida
É importante se deixar perceber que a pontinha de sol que entra pela fresta da janela da vida é o sinal de que o sol sempre pode voltar a brilhar intensamente. Mais para uns, menos para outros, mas brilhará porque, como diz a sabedoria popular, “o sol nasceu para todos”.
Só precisamos aprender a enxergá-lo. Mesmo quando entra apenas timidamente pela fresta da janela. Da imensa janela da vida.
domingo, 21 de novembro de 2010
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