A frase, quase um conselho, é batida, mas se faz cada vez mais verdadeira: para viver e conquistar os sonhos é preciso mantê-los com entusiasmo e diria até dedicação, mesmo que algumas vezes as coisas fiquem complicadas e difíceis: quem persegue os sonhos acaba de uma firma ou de outra, concretizando-os. Perseguir um ou vários sonhos é abastecer o dia a dia de esperança. De vontade de viver.
Todos nós temos sonhos e desejos para realizar, mas a verdade é que nem todo tem disposição e garra para perseguir o sonho. Resultado: a maioria se entrega diante da primeira dificuldade ou decepção, o que mostra que o sonho não era e não é tão importante e desejável assim para quem desiste da luta tão facilmente. Há muitos exemplos de pessoas que perseguiram seus sonhos com tanto entusiasmo que chegaram lá. Um dos quais testemunhei é o do hoje carnavalesco Milton Cunha: cada vez que ele está em um programa de televisão ou comandando uma escola de samba enxergo a prova viva de quem soube, com uma determinação consciente da luta, perseguir seu sonho. Fui testemunha das “barras” que Milton Cunha precisou enfrentar para não desistir dos sonhos que o acompanharam desde a difícil infância em Belém, no Pará.
Ele nunca desistiu nem se deixou ficar desiludido. Pelo contrário: a cada obstáculo se fortalecia e se fazia o exemplo maior de que lutar é preciso lutar, principalmente quando se trata um sonho. O sonho é o bem maior da vida. Sempre.
Quem não tem sonhos, não tem projetos, não tem ilusões ou desilusões. Não tem vida Sonhar é manter a consciência do que se quer e de realizar o que deseja quando as oportunidades aparecem.
A vida nos oferece todo o tempo pelo menos uma oportunidade de concretizar um sonho. Com amor, dedicação e entusiasmo.
Existem exemplos perfeitos e Milton Cunha é um deles porque sempre a capacidade de sonhar, de fazer dos sonhos uma intensa realidade e de continuar fantasiando sempre. Não é à toa que acabou cercado de fantasias e de alegria – fantasias da imaginação, transformadas em fantasias reais nas escolas de samba. Alegria também deve fazer parte de todos os sonhos marcando o ritmo da vida. Principalmente nos momentos mais difíceis.
terça-feira, 30 de novembro de 2010
É mesmo hora de renovar, Casseta
Duas coisas que se aprende rapidamente na televisão são que 1) o apresentador (apresentadores) ou os participantes precisam, depois de alguns anos, de um longo tempo de afastamento para descansar a imagem que mesmos diante do sucesso ou até por causa dele acaba cansando o telespectador 2) também depois de um tempo os programas precisam sofrer reformulações (revistas e jornais também) já que, como seus apresentadores também sofrem um inevitável desgaste junto ao público e em consequência perdem esse mesmo público e deixam de ganhar outro. Portanto, nenhuma surpresa diante do anúncio oficial de que o “Planeta” deixará de ser exibido a partir de dezembro. O programa não era mais o mesmo: estava repetitivo, seus personagens andava cansados e cansativos, sem graça e o público, cada vez mais exigente (ainda bem), não se divertia com tanta facilidade e nem os integrantes da Turma atuavam com tanto entusiasmo (também cansaram). Em suma: o humor renovador da Turma já tinha deixado de ser renovador há muito tempo, até porque outros humorísticos surgiram mais inspirados e com novidades, atraindo mais curiosidade e aplausos. A Turma sacou que chegou a hora de tirar o time de campo para correr atrás de um novo formato, o que com o talento que tem certamente encontrará. Isso não significa nenhum fracasso, apesar da baixa audiência dos últimos programas. Pelo contrário a Turma continua sendo um dos maiores sucessos da televisão e se assim não fosse não teria ficado no are por tantos anos. Em tudo chega um tempo que é mesmo necessário encontrar um novo formato e renovar. Inclusive a própria vida.
Roberto Carlos só para mulheres em alto mar
Roberto Carlos consagrou um repertório que o obrigou a incluir os maiores sucessos em todos os shows, até porque o público canta junto. Nos últimos anos RC entrou em estúdio para dar novas roupagens a velhas canções e a participar de interpertaçõe4s com outros cantores. Agora percebeu que ao completar 50 anos de carreira preci9sa novamente surpreender o público, o que não significa absolutamente esquecer as velhas canções (são inesquecíveis), mas permitir aos fãs novas descobertas e a certeza de que seu talento criativo musical não acabou. Assim a decisão não poderia ser melhor: está entrando em estúdio para gravar um CD de inéditas com lançamento previsto para o Natal como, aliás, fez com todos os discos de sua carreira. Roberto está entusiasmado também com a idéia de fazer shows apenas para platéias femininas. Em recente espetáculo percebeu que as mulheres são mais empolgadas e emocionais quando desacompanhadas. O resultado é que RC está programando uma das excursões de “Emoções em Alto Mar” apenas para mulheres. Corre o risco do navio “fazer água” com tantas lágrimas que certamente serão derramadas.
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Vencemos. Agora é garantir a vitória do futuro
A cidade voltou a ser maravilhosa pelo menos no iluminado sol de ontem, domingo, depois que se confirmou a tomada (é expressão usada nas guerras, mas foi exatamente o que vimos na batalha travada contra o tráfico no conjunto do Alemão, que era o mais complexo e perigoso da cidade). O sufocado carioca, vítima de um poutpourri de violências que vem de muitos anos, respira aliviado, sorri nas ruas como se tivesse tirado do corpo sofrido um câncer e foi isso mesmo o que aconteceu. Foi isso mesmo o que aconteceu. A polícia promete consolidar território (é preciso também estar também e a hora é essa em outras favelas, especialmente a da Rocinha). Sem dúvida a polícia deve ter aprendido muito nessa batalha em que foi o “mocinho” de nossa intensa torcida, que já não se mostrou tão desconfiada quanto se mostrava até agora. O governo promete mais e necessárias ações sociais porque sabe que sem elas as ações policiais não funcionarão: os grupos se reorganizarão e outras batalhas virão. Especialistas em segurança (desses que fazem discursos, mas nunca estão no campo de batalha) acreditam que outros “comandos” tentarão ocupar o espaço deixado pelos derrotados. É evidente que embora enfraquecidos (perderam armas, perderam mercadorias, mas o importante é que de uma forma ou de outra os de bem perderam o medo). Os grupos do mal só conseguirão novos territórios e o reagrupamento de bandidos isso se as autoridades de segurança permitirem: o governo tem de continuar mostrando que é a força mais valente do estado. Nesse momento o principal e, além de consolidar a vitória, não permitir em hipótese alguma que os marginais se renovem e se reorganizem. É preciso cortar o mal pela raiz. Afinal, foi o deixar correr mole no começo que sempre permitiu aos bandidos se organizarem e deu no que deu. Não é permitido permitir que isso se repita pra que a vitória der hoje não fique sem sentido amanhã.
Rombo de Silvio Santos também pode ser asrtístico
Sabe quando a bola de boliche atinge o pino principal e sai derrubando todos os outros? É mais ou menos isso que está acontecendo com as empresas do Grupo Silvio Santos a partir do rombo descoberto no banco Pan Americano. Agora Silvio enfrenta problemas em todos os pinos e de uma forma ou de outra tenta reergue-los para voltarem ao jogo. Uma das situações mais complicadas é a do SBT que poderá perder muitas atrações. Hebe Camargo, por exemplo, já disse que não aceitará renovar seu contrato com a redução do salário de R$ 5OO5mil para R$ 250mil. O mesmo deverá acontecer com Carlos Alberto de Nóbrega, quer também não aceita a redução de seu salário der R$ 120 mil mensais e poderá levar o humorístico “A Praça é Nossa” para a Rede TV, caminho que poderá ser também o de Hebe. É pouco provável: não acredito que a Rede TV esteja disposta a bancar esse jogo milionário de atrações. É claro que Silvio deverá apelar para o lado emocional, já que tanto Hebe quanto Nóbrega são amigos pessoais, prata da casa e devem muito ao SBT. O mesmo apelo Silvio não poderá fazer com a fábrica de cosméticos Jequiti que sem financiamento não poderá renovar seus equipamentos, o que só acontecerá ser a Avon comprar a Jequiti e já até teria reservado dinheiro para isso. Silvio enfrenta os problemas sem deixa os cabelos brancos aparecem (pinta semanalmente) e sorrindo. Esperto como é ele não dúvidas de que conseguirá dar a volta por cima. Afinal, foi assim que se transformou no mais imitado e respeitado apresentador da televisão brasileira e em um quase bem sucedido-empresário como o público acreditava até agora.
domingo, 28 de novembro de 2010
CRÔNICA ---- Morte viva
Estamos tão acostumados a reclamar (reclamamos mesmo quando não é preciso) que acabamos esquecendo que a vida nos oferece, além das às vezes necessárias dificuldades (são sempre mais um aprendizado). Um dos prazeres mais exercitados durante toda a existência é o de comer: é através do paladar um dos mais literalmente saborosos de nossos sentidos.
Não é mais assim: comer está deixando de ser um prazer para transformando-se em uma preocupação tão grande e tão cruel quanto a de não ter dinheiro para pelo menos alimentar-se comer.
A obrigação de se manter dentro do suposto peso ideal e, portanto, na moda imposta pela balança está tirando de nossos pratos (quase arrancando de nossas bocas) algumas delicias que temperam melhor alguns momentos da vida. Estão nos proibindo de quase tudo: isso não pode porque aumenta o colesterol, aquilo é “veneno” porque faz mal ao fígado, aquele outro tem muita caloria e por aí vai. Pode ser verdade, mas uma verdade exagerada: dia desses um especialista (como surgiram especialistas ultimamente) dizia na televisão que até água mineral faz mal por conter muito sódio. Ora, se a água mineral deve ser evitada e mesmo filtrada água “bical” não é lá muito confiável porque não é tratada como deveria, acabaremos saudáveis, mas mortos de sede.
É proibido proibir, o que não nos livra de um verdadeiro festival de privações alimentares. Estamos “fabricando” pessoas saudavelmente infelizes. Proibir usando o argumento de que assim se ganhará mais tempo de vida tem nos privado mais do que o paladar.
É possível aceita (nunca se aceita com prazer) a mudança de hábitos alimentares que acaba provocando também a privação de outros prazeres. Exemplo: quem gosta de participar de uma festa se não podemos comer e beber o que oferecem? Com que prazer jogar conversa fora no botequim quando não se pode desfrutar de nada ou quase nada?
São proibições e limitações que segundo os especialistas (que nunca fazem o que aconselham) limitações que melhoram a vida. Melhoram em que? Limitadas em tudo e por quase tudo as pessoas ficam infelizes e aí uma questão se impõe: vale mesmo a pena viver mais cinco ou dez anos estando infeliz? Não será melhor viver menos cinco anos, mas viver completamente feliz sem abrir mão de nenhum prazer? Viver será sempre um prazer.
Não se pode criticar quem em nome de uma “vida saudável” siga as regras, mesmo que esteja completamente infeliz, que é como geralmente se sente quem ficas privado de fazer e comer o que gosta.
Sem prazer é viver morrendo. Até quando realmente acredita que viverá mais. Algumas regras podem sim ser seguidas, mas é preciso limitar, isso sim, os exageros desse tempo de vida mais saudável.
Proibir os prazeres da vida, mesmo que sejam apenas os do paladar é decretar a morte. Em vida
Não é mais assim: comer está deixando de ser um prazer para transformando-se em uma preocupação tão grande e tão cruel quanto a de não ter dinheiro para pelo menos alimentar-se comer.
A obrigação de se manter dentro do suposto peso ideal e, portanto, na moda imposta pela balança está tirando de nossos pratos (quase arrancando de nossas bocas) algumas delicias que temperam melhor alguns momentos da vida. Estão nos proibindo de quase tudo: isso não pode porque aumenta o colesterol, aquilo é “veneno” porque faz mal ao fígado, aquele outro tem muita caloria e por aí vai. Pode ser verdade, mas uma verdade exagerada: dia desses um especialista (como surgiram especialistas ultimamente) dizia na televisão que até água mineral faz mal por conter muito sódio. Ora, se a água mineral deve ser evitada e mesmo filtrada água “bical” não é lá muito confiável porque não é tratada como deveria, acabaremos saudáveis, mas mortos de sede.
É proibido proibir, o que não nos livra de um verdadeiro festival de privações alimentares. Estamos “fabricando” pessoas saudavelmente infelizes. Proibir usando o argumento de que assim se ganhará mais tempo de vida tem nos privado mais do que o paladar.
É possível aceita (nunca se aceita com prazer) a mudança de hábitos alimentares que acaba provocando também a privação de outros prazeres. Exemplo: quem gosta de participar de uma festa se não podemos comer e beber o que oferecem? Com que prazer jogar conversa fora no botequim quando não se pode desfrutar de nada ou quase nada?
São proibições e limitações que segundo os especialistas (que nunca fazem o que aconselham) limitações que melhoram a vida. Melhoram em que? Limitadas em tudo e por quase tudo as pessoas ficam infelizes e aí uma questão se impõe: vale mesmo a pena viver mais cinco ou dez anos estando infeliz? Não será melhor viver menos cinco anos, mas viver completamente feliz sem abrir mão de nenhum prazer? Viver será sempre um prazer.
Não se pode criticar quem em nome de uma “vida saudável” siga as regras, mesmo que esteja completamente infeliz, que é como geralmente se sente quem ficas privado de fazer e comer o que gosta.
Sem prazer é viver morrendo. Até quando realmente acredita que viverá mais. Algumas regras podem sim ser seguidas, mas é preciso limitar, isso sim, os exageros desse tempo de vida mais saudável.
Proibir os prazeres da vida, mesmo que sejam apenas os do paladar é decretar a morte. Em vida
Que bom: estamos voltando a acreditar na polícia
A incansável e até heróica guerra travada contra traficantes nos últimos dias nos apresentou uma nova Polícia Militar. Até esses lamentáveis episódios só se ouvia falar mal da PM. A história mudou: ainda que não totalmente a Polícia Militar recupera a credibilidade e, em consequência, a admiração de uma população que volta a crer que a polícia é sim capaz de fornecer segurança. As notícias dessa guerra mudam a todo instante e fica difícil saber como realmente está a situação, embora a própria PM esteja presente na mídia para esclarecimentos oficiais. De qualquer maneira a população volta a acreditar que a polícia é capaz de colocar um final definitivo nesse tormento que o tráfico nos impõe faz tempo. Ainda há (principalmente do ponto de vista social) o que realizar daqui pra frente, mas já ficou claro que quando precisar (e precisa sempre) da polícia a população pode novamente contar com ela – até porque está voltando a confiar em uma corporação que se mobilizou de todas as formas e sem, covardia para mais do que vencer uma batalha quase sempre perdida defender realmente a população da qual também faz parte e, portanto, é vítima.
Cadeia neles. Com ou sem diploma
Embora muitas vezes sejam levados a defender clientes indefensáveis (ossos do oficio) advogados são profissionais de respeito e credibilidade mesmo quando repre3sentam clientes que até eles sabem de inocentes não tem nada, o que não lhes tira o direito de defesa. Advogados que trabalham com seriedade formam a maioria da classe e sem dúvida honram seus diplomas, mas há, como em qualquer profissão, advogados que apenas usam o diploma para levar vantagem e esses a classe quer ver de longe, de preferência proibidos de exercer a profissão tão nobre. O fato de lidar.com a lei e suas muitas sutilezas não significa que todos os advogados estejam dentro da lei. Pelo contrário: há muitos bandidos dos quais, repito, a classe quer distância. Não surpreende e é até benéfica para toda a sociedade a prisão dos advogados que, como se noticia, vinham sendo usados (se deixando usar, o que é pior) como pombos-correio dos traficantes, trazendo recados criminosos que transformaram o Rio em praça de guerra. Não é a primeira vez que advogados são acusados por esse tipo de comportamento que nada tem a ver com a profissão que escolheram. Não será também a última vez, mas as prisões de agora deixam claro que daqui pra frente advogados-bandidos, mesmo usando apenas a palavra como arma, irão para a cadeia. Com ou sem diploma.
Uma guerra para o povo, um super programa para a televisão
As emissoras de televisão estiveram sintonizadas em casa, nos botequins e nos escritórios nas imagens da cobertura da guerra aos traficantes. Algumas dedicaram menos espaço, mas não menor atenção e importância ao noticiário e preferiram mostrar apenas flashes ou usar os telejornais habituais que em muitos casos esgotavam o noticiário em torno do que estava acontecendo. Como tem nos programas policiais a força maior de sua audiência a Record-Rio transformou a guerra em um espetáculo e transmitiu ao vivo (nem tão ao vivo assim já que as mesmas imagens eram repetidas várias vezes). Cumpriu, embora com exagerado tempo, o seu papel de informar à população e realizou um bom trabalho jornalístico mostrando q eu está pronta para grandes coberturas que não precisam ser necessariamente e somente policiais. A Record foi não tenho dúvidas, a emissora do povão e se não chegou ser uma campeã de audiência marcou importante presença nos acontecimentos e com seu público, que aumentará muito sempre que houver um grande fato policial para ser coberto. Há quem critique a Record por esse trabalho que para muitos analistas passou da medida. Talvez tenha passado sim, mas mesmo assim foi a emissora que acabou virando uma espécie de porta-voz quase oficial dos lamentáveis acontecimentos e exibindo algumas imagens que ficarão na história ao mostrar um povo angustiado, amedrontado e mesmo assim esperançoso - de uma necessária e tão grande esperança que até aplaudiu a chegada do exército ao combate, o que mostra que o exército não existe só para ficar nos quartéis, mas sim para ser acionado sempre que necessário.
sábado, 27 de novembro de 2010
CRÔNICA ----- Homens de peito
Que bom: começam a ficar comuns as campanhas de prevenção para várias doenças. Tudo mundo sempre soube que é com prevenção que se evitam doenças e muitos outros problemas. Evitar as doenças, ou seja, prevenir-se, ainda é a melhor maneira de diminuir as filas nos hospitais e assim, quem sabe, melhorar – e com urgência – a qualidade de atendimento.
Muitas doenças graves podem ser evitadas ou pelo menos adiadas, com a prevenção: as campanhas públicas e as de associações médicas acabam de alguma forma conscientizando o cidadão para a importância de verificar se é portador da doença focalizada na campanha esse for da necessidade de se tratar. Mas se tratar aonde se os hospitais públicos não têm a mínima condição de atender dignamente a qualquer tipo de paciente? Essa é outra vantagem das campanhas de prevenção: no momento em que são realizadas abrem um importante canal de atendimento em hospitais públicos ou em mutirões de médicos criando assim a única maneira de alguém ser atendido em um desses doentes hospitais ou em praça pública.
São campanhas de todos os tipos, que se repetem - é preciso repetir muito para criar consciência – em determinados períodos quando os profissionais de saúde descobrem que determinada doença esta acontecendo com mais freqüência e em mais pacientes. Uma das campanhas mais freqüentes para a prevenção do câncer de mama. É uma campanha dirigida somente para as mulheres. Ao excluir os homens desse alerta aumenta-se a crença popular de que câncer de mama só vitima as mulheres. É uma mentira absurda e cruel porque acaba excluindo os homens de qualquer tipo de cuidado e prevenção, o q eu pode ser fatal.
O câncer de mama também faz vítimas entre os homens e se é verdade que o número de vítimas masculinas é mínimo (fala-se em 1% no mundo), é verdade também que se os homens forem alertados para a prevenção esse um por centro de agora pode ser reduzido para zero.
Como quase todos os homens eu também não acreditava que câncer de mama dava em homem até que fui vitima de um quase fatal. E se hoje sei na própria pele que câncer de mama também é uma perigosa doença masculina, sei também que as campanhas dirigidas às mulheres deveriam abrir um pequeno espaço para alertar também os homens.
O sexo masculino também precisa saber da importância e necessidade da prevenção para uma doença supostamente feminina. Depois que a doença se instala e até após a mastectomia (retirada da mama) é preciso ter peito para enfrentá-la. São poucos os casos conhecidos de câncer de mama em homens: homens não fazem mamografia, por vergonha ou desinformação ou por machismo ou até por estarem convencidos que essa é uma doença feminina. Não é não.
Não me lembro de ter visto na televisão ou em qualquer outro veículo de comunicação, um homem falando sobre câncer de mama masculino, não para orgulhar-se de ter enfrentado e vencido a doença, mas para alertar os homens que precisam estar cada vez mais conscientes de que câncer de mama não é uma exclusiva doença feminina. Aliás, as mulheres deveriam ser alertadas para alertarem seus homens.
Prevenção não diminui a masculinidade de ninguém.
Muitas doenças graves podem ser evitadas ou pelo menos adiadas, com a prevenção: as campanhas públicas e as de associações médicas acabam de alguma forma conscientizando o cidadão para a importância de verificar se é portador da doença focalizada na campanha esse for da necessidade de se tratar. Mas se tratar aonde se os hospitais públicos não têm a mínima condição de atender dignamente a qualquer tipo de paciente? Essa é outra vantagem das campanhas de prevenção: no momento em que são realizadas abrem um importante canal de atendimento em hospitais públicos ou em mutirões de médicos criando assim a única maneira de alguém ser atendido em um desses doentes hospitais ou em praça pública.
São campanhas de todos os tipos, que se repetem - é preciso repetir muito para criar consciência – em determinados períodos quando os profissionais de saúde descobrem que determinada doença esta acontecendo com mais freqüência e em mais pacientes. Uma das campanhas mais freqüentes para a prevenção do câncer de mama. É uma campanha dirigida somente para as mulheres. Ao excluir os homens desse alerta aumenta-se a crença popular de que câncer de mama só vitima as mulheres. É uma mentira absurda e cruel porque acaba excluindo os homens de qualquer tipo de cuidado e prevenção, o q eu pode ser fatal.
O câncer de mama também faz vítimas entre os homens e se é verdade que o número de vítimas masculinas é mínimo (fala-se em 1% no mundo), é verdade também que se os homens forem alertados para a prevenção esse um por centro de agora pode ser reduzido para zero.
Como quase todos os homens eu também não acreditava que câncer de mama dava em homem até que fui vitima de um quase fatal. E se hoje sei na própria pele que câncer de mama também é uma perigosa doença masculina, sei também que as campanhas dirigidas às mulheres deveriam abrir um pequeno espaço para alertar também os homens.
O sexo masculino também precisa saber da importância e necessidade da prevenção para uma doença supostamente feminina. Depois que a doença se instala e até após a mastectomia (retirada da mama) é preciso ter peito para enfrentá-la. São poucos os casos conhecidos de câncer de mama em homens: homens não fazem mamografia, por vergonha ou desinformação ou por machismo ou até por estarem convencidos que essa é uma doença feminina. Não é não.
Não me lembro de ter visto na televisão ou em qualquer outro veículo de comunicação, um homem falando sobre câncer de mama masculino, não para orgulhar-se de ter enfrentado e vencido a doença, mas para alertar os homens que precisam estar cada vez mais conscientes de que câncer de mama não é uma exclusiva doença feminina. Aliás, as mulheres deveriam ser alertadas para alertarem seus homens.
Prevenção não diminui a masculinidade de ninguém.
Um guerreiro com o espírito de "vencer ou vencer"
Os jornais cariocas têm sido bastante corretos e ágeis na cobertura dos atos de terrorismo a que o Rio vem sendo submetido por um irresponsável bando de marginais, mas foi um jornal de São Paulo que teve coragem de reconhecer o desafio enfrentado pelo secretário de segurança do Rio, José Mariano Beltrame que não é de hoje tem a difícil responsabilidade de colocar ordem na sempre abandonada segurança do Rio Pode ser que o nervosismo diante dos acontecimentos até faça a população carioca crucificar Beltrame, o que é uma grande injustiça. Quem fez justiça foi o jornalista Gilberto Dimenstein em artigo para a “Folha de São Paulo”. Diz aí Dimenstein: “Se eu pudesse indicar a personalidade do ano o nome seria José Mariano Beltrame, o secretário de segurança do Rio, que está comandando uma guerra jamais vista para a reconquista de territórios, tirando-os das mãos do crime”. Dimenstein diz mais: “É um trabalho ainda muito longe de ser concluído, mas a população já acredita ser possível vencer - o que até pouco tempo atrás, era visto como impossível. Acreditava-se demais na força dos bandidos e muito pouco na disposição da polícia”. Continua Dimenstein: “Beltrame entrou nessa guerra com o espírito de “vencer ou vencer”. O que estamos vendo no Rio é como se estivéssemos expulsando uma força estrangeira que domina o território nacional”;
Novidade Extra: espaço especial (e virtual) para acabar com boatos
Diante de acontecimentos como os que estamos presenciando é inevitável o surgimento de um festival de boatos que só servem para inquietar e desestabilizar mais a população. Tem sempre alguém inventando, aumentando e espalhando notícias totalmente inverídicas e que de boca em boca acabam ganhando uma dimensão aterrorizadora, tanto quanto a ação dos traficantes. Embora seja costume dizer que em jornalismo não há mais o que criar em jornalismo, o jornal Extra lançou mão de uma inédita e funcional novidade: criou um Twitter com a única finalidade de publicar o que na boca do povo é verdade ou apenas mais um boato, ou seja, mentira. Assim em poucas palavras o jornal tenta diminuir a tensão provocada por boatos e estabelecer apenas a mais absoluta verdade. O Twitter é atualizado todos os minutos do e não tenho dúvidas que nessa cobertura jornalística está um instrumento novo e bastante útil para a população. Se não consegue (e quem consegue?) tranquilizar completamente seus leitores pelo menos ajuda a aliviar uma tensão que não pode ficar mais cruel por conta de uma boataria de quem não tem o que fazer. Um trabalho perfeito e de utilidade pública em criatividade jornalística virtual.
Vozes brasileiras aliviam sofrimento de Papai Noel no Natal
O que fazer? Temos mesmo é de aguentar: com a proximidade do Natal os espaços comerciais da televisão serão (já estão) ocupados por,digamos, mensagens natalinas na tentativa do comércio fazer a festa tentando nos vender de tudo e mais um pouco. A publicidade brasileira é reconhecidamente uma das mais criativas do mundo, mas parece que em dezembro essa criatividade tira férias: anúncios de Natal viram um festival de Papais Noel, de enfeites (um pior do que o outro) natalinos e de uma gritaria sem fim como se pudessem “ganhar” o consumidor apenas no grito. Há (ainda bem) exceções e uma delas tem sido todos os anos a Natura, que devolve a beleza e a criatividade aos comerciais que enchem até o já cheio saco do paciente “bom velhinho. Esse ano a Natura” volta a dar uma lição de beleza e criatividade. Sem oferecer especificamente nenhum de seus produtos o comercial da Natura é perfeito com vozes juntando-se em todo o país para desejar um “Feliz Brasil". Muito feliz pelo menos na criatividade e beleza dessa mensagem. Mesmo sem ser de Natal outro comercial belo (ingênuo até) e criativo em sua sensibilidade é o do Café Pilão (aquele em que a filha pergunta para a mãe “e você ainda acredita nisso bobinha?"). Duvido se agora os consumidores de café não estejam olhando com mais carinho e sabor para o Pilão.
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
CRÔNICA ---- Amor brega
Todo mundo fala, mas ninguém sabe exatamente o que é ou estar brega. Essa é uma palavra muito usada e que assim como transar, pode significar muitas coisas. Transar pode ser uma transação comercial ou uma relação sexual. A definição brega é usada para quem tem gosto duvidoso, especialmente o musical. Mas convenhamos que essa questão de gosto é muito pessoal. Na verdade ser ou estar brega virou um exagero já que de certa forma inclui tudo o que faz sucesso popular.
Dependendo do ponto de vista pode-se dizer que não há nada mais brega do que o amor ou a falta dele. Repare como todas as declarações de amor são piegas, ridículas e de uma “breguice” que quando apaixonados não percebemos.
É por isso que as populares canções de amor agradam a todo tipo de público. É impossível cantar o amor sem quer a melodia não esteja acompanhada de uma letra que fale com simplicidade diretamente ao coração. Até porque quando se trata de amor o complicado coração é de uma fragilidade absoluta e deliciosamente real.
Estão aí Roberto Carlos, Zezé Di Camargo e tantos outros que cantam dizendo com breguice o que todos gostariam de dizer (e dizem) por mais piegas e ridículo que isso possa parecer.
A falta de amor também é absolutamente piegas e não teria o sofrimento que parece exercer se brega não fosse. A diferença é que alguns “afogam as mágoas” em requintados copos de uísque e outros, assumidamente mais bregas, em copinhos de cachaça. No final de várias doses todos acabam (ou gostariam de acabar) sentados em um meio-fio qualquer chorando e se lamentando, por mais brega que isso seja.
Mesmo quando se trata de amor quase ninguém gosta e consegue assumir que é brega. Não se foge do fato de ser brega, mas sim do rótulo de mau gosto que a palavra brega acaba ganhando sempre. Ninguém aceita ser rotulado de brega, mas esse tipo de reação não devia ficar ligado somente ao ser ou não ser brega, estar ou não estar piegas e ridículo. Rótulos não devem ser aceitos nunca porque são uma imposição, uma marca. É contra que se deve, sim, reagir. Não nascemos para ser rotulados: cada um de nós tem o direito (diria até o dever) de ser e agir como melhor entender.
Quem tenta fugir (ninguém consegue inteiramente) de ser brega no amor é porque não ama tão intensamente quanto pensa, acha e necessita. Ser brega é parte fundamental do amor. E da vida.
Dependendo do ponto de vista pode-se dizer que não há nada mais brega do que o amor ou a falta dele. Repare como todas as declarações de amor são piegas, ridículas e de uma “breguice” que quando apaixonados não percebemos.
É por isso que as populares canções de amor agradam a todo tipo de público. É impossível cantar o amor sem quer a melodia não esteja acompanhada de uma letra que fale com simplicidade diretamente ao coração. Até porque quando se trata de amor o complicado coração é de uma fragilidade absoluta e deliciosamente real.
Estão aí Roberto Carlos, Zezé Di Camargo e tantos outros que cantam dizendo com breguice o que todos gostariam de dizer (e dizem) por mais piegas e ridículo que isso possa parecer.
A falta de amor também é absolutamente piegas e não teria o sofrimento que parece exercer se brega não fosse. A diferença é que alguns “afogam as mágoas” em requintados copos de uísque e outros, assumidamente mais bregas, em copinhos de cachaça. No final de várias doses todos acabam (ou gostariam de acabar) sentados em um meio-fio qualquer chorando e se lamentando, por mais brega que isso seja.
Mesmo quando se trata de amor quase ninguém gosta e consegue assumir que é brega. Não se foge do fato de ser brega, mas sim do rótulo de mau gosto que a palavra brega acaba ganhando sempre. Ninguém aceita ser rotulado de brega, mas esse tipo de reação não devia ficar ligado somente ao ser ou não ser brega, estar ou não estar piegas e ridículo. Rótulos não devem ser aceitos nunca porque são uma imposição, uma marca. É contra que se deve, sim, reagir. Não nascemos para ser rotulados: cada um de nós tem o direito (diria até o dever) de ser e agir como melhor entender.
Quem tenta fugir (ninguém consegue inteiramente) de ser brega no amor é porque não ama tão intensamente quanto pensa, acha e necessita. Ser brega é parte fundamental do amor. E da vida.
Caminho mais curto para o sonho de uma carreira
Uma reclamação sempre presente em quem sonha com a carreira artística é a de que faltam oportunidades na televisão. É verdade que a televisão não tem espaço para tantos jovens sonhadores e que por isso mesmo as oportunidades são reduzidas, raras até. Não se pode deixar de reconhecer que a TV, que é uma “fábrica” de sonhos e de talentos tenta, embora nem sempre consiga. Os programas musicais para calouros raramente são uma porta para a carreira. Para os atores a Globo criou “Malhação” novela adolescente com a qual realmente conseguiu “pescar” vários atores. “Malhação” está em um puxa-estica que há dura anos e hoje não mais o que se espera, mas continua sendo uma esperança para jovens talentos. Se outra qualidade não tivesse (e tem muitas) a série “Clandestinos’ terá valido a pena porque está dando oportunidades para jovens talentos de todo o país e abrindo a porta para jovens de todas as partes, o que é fundamental para um país que quer olhar e caminhar para o futuro. Não sei se depois a Globo aproveitará alguns desses “clandestinos” (acredito que sim), mas mesmo que isso não aconteça o programa criado por João Falcão (aliás, o talento desse baiano ultimamente está em todas) já cumpriu um bom e fundamental papel: o de mostrar que em um país tão grande quanto os sonhos sempre são possíveis. E a televisão está aí para diminuir a distância entre longínquas cidades e as chamadas capitais culturais, como São Paulo e Rio de Janeiro. Afinal, concretizar o sonho de uma carreira vence qualquer obstáculo e qualquer distância.
Agora Silvio Santos é figurinha fácil nas boates de São Paulo
Mesmo enfrentando graves problemas em uma de suas muitas empresas Silvio Santos, que segundo comentários estaria negociando também a venda de algumas lojas do Baú em todo o Brasil, é hoje (até por causa disso) a presença mais constante nas pistas de dança das mais badaladas boates paulistas. Não fisicamente é claro, mas com sua já famosa risada. É que os DJs gravam diretamente da televisão o ah, ah, ah, ui que virou marca registrada do apresentador e no meio de uma música quando a pista está cheia, soltam a risada que anima ainda mais os freqüentadores que até tentam imitá-la. Brasileiro não perdoa: tudo é motivo para piada.
Gisele Bundchen lança duas coleções: as dela e a de Stella Mc
A C&A não brinca em serviço: depois de Beyoncé outra super estrela internacional estrelará uma campanha publicitária da loja: será novamente a vez da nossa Gisele Bundchen que entrar em cena para lançar a coleção assinada por Stella McCartney, a filha de Paul e que é muito respeitada como estilista. A nossa Gisele vai mais longe e estrela também comerciais que mostram sua própria coleção, como, aliás, a também super modelo Kate Moss fez para uma grande loja de roupas nos Estados Unidos.
GiseleBundchen lança duas coleções: a sua e a de Stella McCartney
A C&A não brinca em serviço: depois de Beyoncé outra super estrela internacional estrelará uma campanha publicitária da loja: será novamente a vez da nossa Gisele Bundchen que entrar em cena para lançar a coleção assinada por Stella McCartney, a filha de Paul e que é muito respeitada como estilista. A nossa Gisele vai mais longe e estrela também comerciais que mostram sua própria coleção, como, aliás, a também super modelo Kate Moss fez para uma grande loja de roupas nos Estados Unidos.
Ronaldo é da Ambev até 2020. Mesmo sem jogar
Mesmo “pendurando as chuteiras” no final de 2011 (deve continuar no Corinthians com outras tarefas) Ronaldo Fenômeno Nazário continuará sendo o “garoto-propaganda” da Ambev: está renovando seu contrasto até 2020 até porque criou uma, digamos, espécie de estabilidade: ele participa de campanhas publicitárias da Ambev desde os 16 anos quando ainda era apenas um promissor craque do Cruzeiro. O novo acerto de Ronaldo é de 2,5milhões e a novidade é que de agora em diante sua empresa é que cuidará de tudo o que se relacione a sua participação. Quando o contrato terminar em 2020 Ronaldo estará com 44 anos, mas ainda com o prestígio e o carinho conquistados em uma carreira vitoriosa em campo e fora dele.
Um craque das artes plásticas desembarca no Brasil
Quando fevereiro chegar os brasileiros que gostam de boa arte poderão conhecer trabalhos inéditos do colombiano Fernando Botero, considerado o maior artista plástico vivo do mundo. Botero desembarcará em São Paulo para uma exposição de suas nova e valorizadas (bota valorizadas nisso) telas: cada quadro assinado por Botero custa entre 200 e 800 mil dólares.
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
CRÔNICA ----- Conto de Fadas
Quando somos crianças aprendemos que os hospitais existem para cuidar dos doentes, para salvar vidas, para nos livrar das dores físicas e das doenças. Crescemos e vemos na televisão e nos jornais que a realidade é outra: tudo é completamente diferente do que nos ensinaram na nossa inocente ingenuidade infantil. Parece que hospitais, pelo menos os públicos (e por serem públicos deveriam ser os mais competentes e melhor equipados) fazem exatamente o contrário: não cuidam dos doentes, raramente salvam vidas a e em vez de nos livrar das dores e doenças nos deixam mais doentes e com uma dor ainda maior: a da decepção, da revolta e da vergonha de ter que depender e implorar por um serviço pelo qual pagamos muito caro com nossos impostos.
Quando somos crianças costumamos sonhar em se polícia ou qualquer coisa que nos permita usar farda e vesti-la com orgulho: uniformes militares sempre fizeram (não fazem mais) parte do imaginário infantil. Fardas, especialmente da Polícia Militar não são mais motivo de orgulho, mas sim de medo: agora policiais militares escondem as fardas até nos seus varais, trocam de roupa ao saírem dos quartéis para não virarem alvo fácil de bandidos. A farda que toda criança queria usar quando crescesse hoje precisa escondida – tão escondida quanto a maioria de nossos sonhos de adulto. Na infância aprendemos que a polícia existe para nos dar proteção e tranquilidade, mas agora que estamos crescidos descobrimos que nem sempre é bem assim: a polícia mal está conseguindo se proteger.
Quando somos crianças aprendemos que as autoridades e os políticos (o que da na mesma) existem para nos ajudar, para melhorar as coisas. Basta crescer só um pouquinho para descobrir que isso também não passa de mais um conto de fadas entre os muitos que ouvimos na infância.
Quando somos crianças aprendemos que sonhar é fundamental. Quando adultos descobrimos que os sonhos quase nunca se concretizam. Pelo menos os sonhos coletivos.
Quando somos crianças aprendemos a acreditar no futuro, que se transforma em uma crença absolutamente irreal porque tudo continua sempre na mesma. Ou seja, sem futuro.
Quando somos crianças aprendemos que é importante brincar, mas quando crescemos descobrimos que brincam descarada e vergonhosamente com a gente.
Quando somos crianças queremos crescer para ser logo um adulto. Quando nos fazemos (aos trancos e barrancos) adultos o desejo é voltar a ser criança.
Pelo menos pra poder voltar a acreditar nos sonhos
Quando somos crianças costumamos sonhar em se polícia ou qualquer coisa que nos permita usar farda e vesti-la com orgulho: uniformes militares sempre fizeram (não fazem mais) parte do imaginário infantil. Fardas, especialmente da Polícia Militar não são mais motivo de orgulho, mas sim de medo: agora policiais militares escondem as fardas até nos seus varais, trocam de roupa ao saírem dos quartéis para não virarem alvo fácil de bandidos. A farda que toda criança queria usar quando crescesse hoje precisa escondida – tão escondida quanto a maioria de nossos sonhos de adulto. Na infância aprendemos que a polícia existe para nos dar proteção e tranquilidade, mas agora que estamos crescidos descobrimos que nem sempre é bem assim: a polícia mal está conseguindo se proteger.
Quando somos crianças aprendemos que as autoridades e os políticos (o que da na mesma) existem para nos ajudar, para melhorar as coisas. Basta crescer só um pouquinho para descobrir que isso também não passa de mais um conto de fadas entre os muitos que ouvimos na infância.
Quando somos crianças aprendemos que sonhar é fundamental. Quando adultos descobrimos que os sonhos quase nunca se concretizam. Pelo menos os sonhos coletivos.
Quando somos crianças aprendemos a acreditar no futuro, que se transforma em uma crença absolutamente irreal porque tudo continua sempre na mesma. Ou seja, sem futuro.
Quando somos crianças aprendemos que é importante brincar, mas quando crescemos descobrimos que brincam descarada e vergonhosamente com a gente.
Quando somos crianças queremos crescer para ser logo um adulto. Quando nos fazemos (aos trancos e barrancos) adultos o desejo é voltar a ser criança.
Pelo menos pra poder voltar a acreditar nos sonhos
Musicais podem fazer EUA morrerem de inveja do Brasil
São tantos os musicais na pauta de produções brasileiras que não demora muito os Estados Unidos, campeões mundiais de espetáculos musicais, morrerão de inveja do Brasil. Anote aí o que nossos produtores prometem para 2001: além das confirmadas estréias de ”Baby’ e de “Cabaret” mais cinco superproduções estão a caminho. São: “A Vida de Marilyn Monroe”, “Revista do Rádio” “Dança dos Vampiros, baseado no filme de Roman Polanski, “Quem Inventou o Amor Foi Roberto Carlos” e uma remontagem de “Ópera do Malandro”, Chico Buarque. Como se vê é cantando (e dançando) que o Brasil espera espantar os seus males.
Brasil abre a porta do sucesso para nossos talentos nacionais
Paulo Borges o criador e diretor (hoje é apenas diretor porque vendeu os direitos)v do São Paulo Fashion Week está empenhado em conseguir R$ 7,2 milhões em patrocínio (pretendia verba de R$ 13 milhões, mas o Ministério da Cultura só autorizou menos da metade) para realizar o que promete ser o maior e mais variado festival artístico do Brasil. Borges está organizando o encontro nacional para novos talentos artísticos em todas as áreas. A idéia inicial é realizar eliminatórias do evento em todo o país (o Brasil realmente tem talentos artísticos para dar e vender). Depois das eliminatórias estaduais os escolhidos ficarão na ”geladeira” por um período para só aparecer na etapa final concurso. A grande final será realizada, provavelmente em São Paulo, em uma única noite e não há dúvidas que quem chegar lá estará com a carreira muito bem encaminhada.
Mais um prêmio para nossos heróicos escritores
Mais um prêmio literário para animar nossos heróicos valentes escritores (viver de literatura no Brasil não é mole não) a Autêntica Editora acaba de criar o Prêmio José Middlin ao qual concorrerão escritores de todo o país. Já no próximo ano o prêmio estará sendo entregue e em sua primeira edição planeja prestar uma grande (e justa) homenagem àquele que dá nome ao troféu: José Midlin foi um apaixonado por literatura e firmou uma biblioteca com mais de 40 mil títulos, que foram doados ao Estado de São Paulo. Escritores esperam que o Prêmio José Midlin seja levado tão a sério quanto Midlin levou a literatura durante uma vida dedicada aos bons livros, que ele fazia questão de emprestar porque acreditava que livros não são escritos para serem guardados, mas sim para passarem de mão em mãos. De cabeça em cabeça.
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
O que adianta viver sem viver
Nos filmes policiais e nos velhos longas de faroeste os mocinhos sempre vencem os bandidos, mesmo que estejam encurralados e menos armados. Na vida real também será, é o que todos esperam, assim. O estado precisa mostrar urgentemente que é mais forte do que os bandidos que encurralados nos morros (fique claro que nos morros não há só bandidos (muito pelo contrário) resolveram fazer do asfalto a nova praça sua de guerra apenas para mostrar poder, que são mais fortes, mais bem armados e mais ágeis do que os governantes. Não são,não. Isso precisa ficar muito claro. Os jornais noticiam que o governador Sergio Cabral pediu (e recebeu) ajuda do governo federal. Não tenho dúvidas de que autoridades de segurança do Rio estão planejando ações que acabem com essa absurda e covarde violência que tomou conta da cidade. É preciso que as ações governamentais sejam urgentes e se necessário tão violentas (quem com fogo fere com fogo será ferido) quanto tem sido a dos marginais. Até que o governo mostre para população que está realmente agindo o povo do Rio continuará apavorado, como mostram depoimentos colhidos pelo jornal O Globo.Amedrontada e indefesa a população está tomando precauções,mas nenhuma delas garante nada. Essa garantia precisa e deve ser dada pelo governo. Enquanto isso não acontecer a população continuará evitando até sair de casa, continuará evitando viver para continuar viva porque,como diz uma leitora, “o medo faz com que a pessoa fique doente, neurótica e deixe de viver, de ser feliz .O que adianta viver sem viver”.
Matemática errada
Certamente você, como eu, aprendeu na escola que “a maioria vence a minoria”. Errado: a matemática da violência está mostrando que essa conta não fecha. Quer ver? A maioria da população é de gente honesta e trabalhadora, mas essa maioria esmagadora está sendo sufocada e perdendo feio para a minoria composta por bandidos. Nessa nova matemática a minoria é que está vencendo esmagadoramente a maioria.
Uma emenda para o que se pensou que já valia
Desde muito cedo ouvimos dizer que qualquer brasileiro pode concorrer e ser eleito a um cargo político. O “caso” Tiririca mostra que não é bem assim: analfabetos funcionais, como ele tem sido qualificado mesmo com seu mais de um milhão de votos precisam passar por um teste de humilhações para fazer valer a vontade do voto, ou seja, do povo. Toda essa, convenhamos, desnecessária confusão em torno da alfabetização do palhaço mais votado do Brasil, está fazendo com que o senador Magno Malta proponha, com informa Ancelmo Góes, uma emenda constitucional dando direito aos analfabetos de se elegerem. Talvez fosse mais útil propor uma emenda dando direito a todos os brasileiros de serem alfabetizados e respeitados.
Romário: um craque de muitas camisas e muitas glórias
O fato de ter sido eleito deputado federal não afasta Romário, o baixinho gigante das pequenas áreas dos campos de futebol, de outras atividades, inclusive comerciais. De saída ele está montando uma lojinha virtual para vender produtos com sua, digamos, marca. Entre outras coisas disponibilizará camisas (provavelmente autografadas) dos times que defendeu em sua inesquecível carreira. Só as do Vasco, onde foi revelado e encerrou a carreira, e do Flamengo são garantias de boas vendas e bons lucros. Romário pretende fazer mais um gol comercial vendendo também livros, que falam dele evidentemente, e DVDs com os muitos (não todos que são quase mil) gols que marcou. O baixinho está mostrando que também é craque na grande área dos negócios
terça-feira, 23 de novembro de 2010
O Rio é fogo mesmo
Está literalmente fogo viver no Rio de Janeiro: os arrastões se multiplicam (todo dia tem três ou mais) virou mania brincar de fogueira tacando o fogo nos carros de quem provavelmente ainda está pagando as prestações. Quer dizer: além de colocar mais policiamento nas ruas (não adianta só falar, tem que fazer) o governo terá que instalar também UPPs de bombeiros em todas as esquinas. Tem um lado positivo: agora o carioca pode dizer sem medo de errar quer o Rio é fogo.
Turma do CQC entra no time daTurma da Mônica
As crianças talvez nem tanto, mas os adultos farão a festa com a nova criação de Mauricio de Sousa, o pai da Mônica, real e da personagem, prepara o lançamento de sua mais nova revista em quadrinhos que terá os integrantes da turma do CQC como personagens. O lançamento está previsto para o ano que vem e no momento a equipe de Mauricio está envolvida com a criação dos desenhos, trabalho que é acompanhado de perto por Marcelo Tass e a equipe do programa. O amante de histórias em quadrinhos tem até o dia 19 de dezembro um programa imperdível na Oficina Cultural Oswald de Andrade no bairro Bom Retiro, em São Paulo: é a exposição que reúne 100 trabalhos de Milo Manara, considerado o mestre italiano dos quadrinhos eróticos. Entre os 100 sensuais traços de Manara estão desenhos feitos em parceria com o cineasta Federico Fellini e o piloto de motos Valentino Rossi. O título da exposição não poderia ser mais atraente: “Uma Vida Chamada Desejo”.
Brasil é a grande filial dos musicais americanos. Vem aí "Cabaret" com Claudia Raia
Parece que ficou no passado a necessidade de viajar aos Estados Unidos apenas para ver (ou dizer que viu) os grandes musicais. Os mais famosos espetáculos americanos estão no Brasil em montagens que na maioria das vezes nada ficam a dever às originais. A próxima grande atração com montagem tupiniquim será “Cabaret”, o musical que consagrou a atriz-cantora-bailarina Liza Minelli. Por aqui arainha do “Cabaret” será Claudia Raia, o que de saída garante um bom espetáculo. Outro musical importado com estréia prevista para maio é “Baby”, que desenvolve seu tema em torno do impacto da maternidade na vida de três casais de 20, 30 e 40 anos. O elenco tem confirmadas as participações de Silvio Massari e Tadeu Aguiar.
Querem bater uma bolinha com Pelé no ministério
Pelé é o novo alvo das especulações em torno do ministério da presidente Dilma Roussef (aliás, como tem especulação na formação do ministério). O que se diz agora é que o craque do século poderá será convidado para ocupar o Ministério do Esporte, cargo que já ocupou e pelo que se sabe quer distância. Em Brasília o jornalista Marcone Formiga diz que essa notícia não tem nenhuma veracidade e garante categórico: “Isso não é informação, é delírio".
Sarah Ferguson: uma princesa na rua da amargura
Coisas do mundo duplamente real: enquanto a jovem Kate Middleton vive um conto de fadas e um sonho de princesa depois do noivado com o príncipe William, outra personagem da monarquia inglesa vive um pesadelo e é transformada em bruxa: Sarah Ferguson, que foi casada com o príncipe Andrew é desdenhada pela ex sogra, a rainha Elizabeth, Sarah atravessa uma fase financeira negra (ou seria vermelha?) com a conta bancária zerada e cheia de dívidas. Com o desprezo da família real todas as portas lhe são fechadas. Os jornais ingleses dizem que por causa de sua conduta social inadequada Sarah Ferguson é “persona non grata” no Palácio de Buckingham e seu nome já teria até sido retirado do mailing de convidados para as recepções da realeza. Nem todo conto de fadas é uma maravilha.
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
CRÔNICA ---- Jóia rara de se ver
Fim de ano. Hora de fazer planos, pensar em festas e como sempre prometer que no ano novo tudo será diferente, como se a simples mudança de data modificasse realmente algumas coisa, a não ser a data no talão de cheques. É também época de 13º salário e ainda assim de uma corrida louca atrás de dinheiro: o décimo terceiro salário foi gasto antecipadamente e o que sobra está comprometido por dívidas.
O brasileiro, assim como o Brasil, tem mania de gastar “por conta”. Quase sempre é isso o que o deixa encalacrado em dívidas que muitas vezes nem se lembra de ter feito: o brasileiro acredita em Papai Noel. O Brasil também.
Dezembro é mês de calçadas e lojas cheias de consumidores e de um cada vez maior número de batedores de carteira. Nessa corrida do ouro, de mais e mais dinheiro para fazer compras, o que muitas vezes faz os apressadinhos gastarem agora o 13º salário de 2011. Assim uma das “minas” mais procuradas é o penhor da Caixa Econômica.
Resultado: o setor de penhor que troca ouro por dinheiro está repleto e todas as agências e leva horas para deixar ali uma pulseira de estimação, o anel que a vovó deixou de herança, a grossa aliança que pode não significar mais nada se não houver dinheiro para manter um casamento sem problemas, mas não necessariamente feliz.
Na fila (organizada, é verdade) do penhor a paciência é a jóia mais rara de se ter: é um exercício (um desafio mesmo) até para quem pratica a meditação. Ali é também uma espécie de cantinho dos desabafos: ouve-se de tudo, todo tipo de história e as mais estranhas justificativas para estar ali no penhor, mas a maioria quer mesmo é dinheiro para comprar mais presentes de Natal, como se o presente fosse mais importante do que o afeto.
Nessa época de medo a corrida ao ouro aumenta: muita gente nem precisa e quer dinheiro. Só quer mesmo é deixar seu pequeno patrimônio de jóias em segurança, livre dos ladrões. Justifica-se: afinal quem é tão corajoso assim para, especialmente nessa época, sair pelas ruas usando jóias. Hoje o negócio e bijuteria. Ficou longe o tempo em que se podia exibir, até com orgulho, uma bela pulseira de ouro, um anel de brilhantes, um relógio original.
Agora as jóias só servem mesmo para ficar guardadas e protegidas nos cofres da Caixa Econômica. Do jeito que a violência cresce não demora muito nós os cidadãos de bem é que teremos de ficar trancado em cofres. Trancados em casa já estamos.
O brasileiro, assim como o Brasil, tem mania de gastar “por conta”. Quase sempre é isso o que o deixa encalacrado em dívidas que muitas vezes nem se lembra de ter feito: o brasileiro acredita em Papai Noel. O Brasil também.
Dezembro é mês de calçadas e lojas cheias de consumidores e de um cada vez maior número de batedores de carteira. Nessa corrida do ouro, de mais e mais dinheiro para fazer compras, o que muitas vezes faz os apressadinhos gastarem agora o 13º salário de 2011. Assim uma das “minas” mais procuradas é o penhor da Caixa Econômica.
Resultado: o setor de penhor que troca ouro por dinheiro está repleto e todas as agências e leva horas para deixar ali uma pulseira de estimação, o anel que a vovó deixou de herança, a grossa aliança que pode não significar mais nada se não houver dinheiro para manter um casamento sem problemas, mas não necessariamente feliz.
Na fila (organizada, é verdade) do penhor a paciência é a jóia mais rara de se ter: é um exercício (um desafio mesmo) até para quem pratica a meditação. Ali é também uma espécie de cantinho dos desabafos: ouve-se de tudo, todo tipo de história e as mais estranhas justificativas para estar ali no penhor, mas a maioria quer mesmo é dinheiro para comprar mais presentes de Natal, como se o presente fosse mais importante do que o afeto.
Nessa época de medo a corrida ao ouro aumenta: muita gente nem precisa e quer dinheiro. Só quer mesmo é deixar seu pequeno patrimônio de jóias em segurança, livre dos ladrões. Justifica-se: afinal quem é tão corajoso assim para, especialmente nessa época, sair pelas ruas usando jóias. Hoje o negócio e bijuteria. Ficou longe o tempo em que se podia exibir, até com orgulho, uma bela pulseira de ouro, um anel de brilhantes, um relógio original.
Agora as jóias só servem mesmo para ficar guardadas e protegidas nos cofres da Caixa Econômica. Do jeito que a violência cresce não demora muito nós os cidadãos de bem é que teremos de ficar trancado em cofres. Trancados em casa já estamos.
Ninguém vence a "Tropa de Elite" no cinema
Dificilmente o diretor José Padilha deixará de fazer “Tropa de Elite 3”. O sucesso das duas primeiras versões, especialmente da segunda, está praticamente obrigando o diretor a partir para uma continuação. Não é para menos: “Tropa de Elite2” é a maior bilheteria no Brasil nos últimos 12 anos.
97anos de belas imagens em exposição de fotos da "Vanity Fair"
Em seus 97 anos de existência (foi lançada em 1913) a revista “Vanity Fair”, considerada uma das mais bonitas e bem editadas do mundo sempre deu maior atenção à qualidade e a criatividade de suas fotos como, por exemplo, a da capa com Demi Moore grávida e nua e que depois foi copiada por revistas do mundo inteiro, incluindo o Brasil. O melhor do fantástico material fotográfico editado em quase um século da publicação estará reunido (foi devida e sabiamente conservado e preservado) em uma exposição na Iuvo Press em Madri, Espanha. Como copiar o que é bom e justo não desmerece ninguém talvez fosse o caso de quem estiver com o maravilhoso e histórico material que pertencia a Bloch Editores, realizar exposição idêntica no Brasil. Seria uma justa homenagem à editora que fez história e uma bela maneira de permitir que os jovens reencontrem em imagens a história do Brasil.
Vença três obstáculos e seja feliz
Tem sempre alguém querendo bancar o conselheiro quando a relação entre um casal amigo não vai bem, até porque nem sempre a escolha do homem ou da mulher é a ideal e a que ambos esperam. Pensando em facilitar essa escolha a escritora americana Kathy Freston está relançando o livro “A Pessoa Certa”. Em entrevista publicada há dias no Globo Kathy destacou os três obstáculos que impedem uma relação feliz. Anote e veja se concorda:
1 - 0 nosso ego, que quer sempre estar certo e em controle;
2- O inconsciente e toda aquela bagagem que temos dificuldades em lidar;
3- Idolatrar o amor e os relacionamentos achando que a vida a dois vai ser a solução de todos os problemas.
1 - 0 nosso ego, que quer sempre estar certo e em controle;
2- O inconsciente e toda aquela bagagem que temos dificuldades em lidar;
3- Idolatrar o amor e os relacionamentos achando que a vida a dois vai ser a solução de todos os problemas.
domingo, 21 de novembro de 2010
CRÔNICA --- O sol da vida sempre brilha
Você acorda e percebe que um pequeno raio de sol aparece pela fresta da janela. Não dá a mínima importância: é apenas uma pontinha de sol e luz, um quase nada que nem merece muita atenção. Errado: esse quase nada pode significar muito. Essa pontinha de sol que entra pela janela timidamente pela é que nos mostra que o sol pode estar brilhando intensamente lá fora e que é importante abrir a janela para encontrá-lo inteiro e intenso,
A vida também é assim: às vezes na grande escuridão não percebemos nem valorizamos a simples pontinha de sol anos mostrar que podemos sair dos dias escuros para encontrar o caminho que nos levam ao sol intenso. Ainda não aprendemos a valorizar pequenas coisas como, por exemplo, os pequenos avisos de que um mínimo de raio de sol pode ser o início de uma grande, nova e brilhante claridade. Um reinício de vida e esperança.
Tem sempre uma pontinha de luzem nossas vidas e é necessário abrir a janela da nossa existência para encontrar que volta sempre a brilhar depois de qualquer tempestade.
Os encontros e desencontros com os quais nos deparamos quase que diariamente são exatamente como as chuvas que escondem o sol e não permitem que nem o tímido raio de luz solar apareça pela fresta da janela. Da janela da vida.
Fortes ou fracas as chuvas não são para sempre: mostram que mais do que esperança existe sempre a certeza de que mais dia menos dia o sol voltará a brilhar. Na janela e na vida
É importante se deixar perceber que a pontinha de sol que entra pela fresta da janela da vida é o sinal de que o sol sempre pode voltar a brilhar intensamente. Mais para uns, menos para outros, mas brilhará porque, como diz a sabedoria popular, “o sol nasceu para todos”.
Só precisamos aprender a enxergá-lo. Mesmo quando entra apenas timidamente pela fresta da janela. Da imensa janela da vida.
A vida também é assim: às vezes na grande escuridão não percebemos nem valorizamos a simples pontinha de sol anos mostrar que podemos sair dos dias escuros para encontrar o caminho que nos levam ao sol intenso. Ainda não aprendemos a valorizar pequenas coisas como, por exemplo, os pequenos avisos de que um mínimo de raio de sol pode ser o início de uma grande, nova e brilhante claridade. Um reinício de vida e esperança.
Tem sempre uma pontinha de luzem nossas vidas e é necessário abrir a janela da nossa existência para encontrar que volta sempre a brilhar depois de qualquer tempestade.
Os encontros e desencontros com os quais nos deparamos quase que diariamente são exatamente como as chuvas que escondem o sol e não permitem que nem o tímido raio de luz solar apareça pela fresta da janela. Da janela da vida.
Fortes ou fracas as chuvas não são para sempre: mostram que mais do que esperança existe sempre a certeza de que mais dia menos dia o sol voltará a brilhar. Na janela e na vida
É importante se deixar perceber que a pontinha de sol que entra pela fresta da janela da vida é o sinal de que o sol sempre pode voltar a brilhar intensamente. Mais para uns, menos para outros, mas brilhará porque, como diz a sabedoria popular, “o sol nasceu para todos”.
Só precisamos aprender a enxergá-lo. Mesmo quando entra apenas timidamente pela fresta da janela. Da imensa janela da vida.
E o voto do povo como é que fica?
No picadeiro da política virou uma palhaçada (esse é o termo certo) a perseguição movida contra Tiririca, o deputado de maior votação em na recente eleição. O TRE paulista já disse que está tudo bem com o analfabetismo de Tiririca, um nordestino lutador que não teve a chance de estudar como era necessário justo. Mesmo assim continuam tentando submeter Tiririca a mais e desnecessárias humilhações (e aí fica difícil saber quem é realmente o palhaço). Sei não, mas se decidirem fazer uma sabatina no Congresso corre o risco de encontrar deputados e senadores tão limitados quanto Tiririca, se não na leitura e escrita certamente na inteligência e vontade de agir em favor do povo. Duvido que alguém lá no Congresso tenha ou venha a ter mais motivos do que Tiririca de fazer (ou tentar) um trabalho que beneficie o povo, especialmente os nordestinos como ele sempre vítimas de injustiças sociais e de pr6econceito. Isso está parecendo jogada política para tomarem a vaga de Tiririca. Se isso vier a acontecer estarão tomando a vaga de todos os eleitores (mais de um milhão e trezentos mil) que votaram em Tiririca por deboche ou protesto, mas votaram. Afinal, o que vale em eleição é ou não é a palavra da urna?
Mauricio Mattar volta aos tempos de palhaço
Todo mundo tem o que contar e, portanto, o que escrever. Nessa onda literária de biografias é a vez do ator e cantor Mauricio Mattar, fazer chegar ao público o seu desabafo e a história de sua vida. Mattar lança amanhã a partir das 19 horas na Livraria Travessa o livro “Mauricio Mattar de peito aberto”. No livro ele conta a fase em que se internou em um spa para “fazer uma limpeza do corpo” e relembra que iniciou a carreira como palhaço formando a dupla Birosquinha e Bacalhau. Em recente entrevista Mattar relembrou: “Eu ganhava uns trocados AU e às vezes dormia na rua por falta de dinheiro para a condução”.
Revista espanhola descobre o turismo do Brasil
O Brasil ainda não conseguiu transformar em uma grande fonte de renda a sua vocação turística (espera-se que com a Copa 2014 e as Olimpíadas 2016 isso venha finalmente a acontecer), mas mesmo assim continua conquistando espaço mundial. O próximo será na revista espanhola Condé Nast Traveller, considerada a bíblia do turismo, que dedicará (em dezembro) capa e reportagem especial ao turismo brasileiro. A revista destacou uma grande equipe para recolher material por aqui e prepara também um ensaio fotográfico com a modelo Leticia Birkeuer fotografada por Fernando Torquato. Pode ser que assim pelo menos os espanhóis se animem a visitar o Brasil.
Estilista da nova princesa vira rainha no Brasil
É sempre assim: foi preciso uma inglesinha charmosa e futura princesa (Kate Middtleton) revelar e mostrar na pele que é fã da estilista brasileira Daniela Helayel, para que ele fosse reconhecida e divulgada em seu próprio país. Em dezembro (data a ser confirmada) ela realiza um desfile especial no shopping Fashion Mall, no Rio, e em janeiro viaja de férias para o exterior, mas não se sabe se inclui a Inglaterra em seu roteiro.
sábado, 20 de novembro de 2010
CRÔNICA ---- Beleza sem padrão
A mulher alta, magra, elegante, muito bonita, loura de olhos claros passa e chama atenção (no fundo é o que as mulheres sempre querem) dos homens reunidos na esquina. Um deles imediatamente comenta: “que bonita. Isso é que é mulher”. Minutos depois passa outra mulher – essa é mais cheinha, gordinha (abro um parênteses para dizer que tenho um amigo – todo mundo tem – que só se relaciona bem com as gordas) e outro homem comenta: “Mulher é isso aí. Tem carne. Dá para encher a mão com bons pedaços de carne feminina” Minutos depois entra em cena a negra tanajura com um bundão imenso e deformado e o comentário masculino é inevitável: “que carroceria. É um banquete para rechear qualquer mesa e qualquer cama”.
Esses são exemplos comuns nas conversas geralmente machistas entre homens e servem para mostrar com clareza que não existe um padrão de beleza feminina, aliás, de beleza nenhuma. A beleza está sempre na maneira como olhamos as pessoas e as coisas: para muitos aquela baixinha gordinha ou aquela magrinha com ossos aparentes (seria ótima para estudo de anatomia) podem ser “beleza pura” para uns e. um horror para outros. Gosto não se discute (às vezes se lamenta), mas é verdade que a mídia (as revistas principalmente) impôs um padrão de beleza que acabou virando o ideal de todas as mulheres e homens. A partir daí foi imposta também a era dos regimes sacrificados com alimentação racionada (como se normalmente ela já não fosse um país de mínimo salário mínimo). O que é supostamente saudável (essa é outra imposição) ficou fundamental e obrigatório, mesmo que o paladar reaja. Paras a maioria da população comer, comer, comer já seria a dieta certa, mas nas revistas estão expostas as mulheres magras e bonitas dos tempos modernos.
Mas o que a mídia expõe são mulheres magras, sinônimo da beleza feminina dos tempos modernos. Houve época emas gor4daseque faziam a festa e essas magrinhas de agora não dariam nem para a saída: o momento é e de encher academias de ginásticas onde mulheres (e também os homens) buscam mais do que saúde adequar-se ao imposto padrão de beleza atual.
É uma corrida louca, não importam os sacrifícios exigidos, em busca do padrão de beleza. Assim as próprias mulheres acabam esquecendo que a gordinha de ontem pode desagradar o parceiro se um dia aparecer magrinha, transformando-se em outra mulher - uma mulher com novo corpo e também personalidade também imposta pelos exigido sacrifícios da magreza. A mulher que vira escrava da balança perde o paladar e muitas vezes a identidade, deixando de curtir muitas coisas com o parceiro e com os amigos.
O padrão de beleza magra, esbelta, elegante – como se todas as pessoas tivessem a obrigação de apenas desfilar pela passarela da vida e não de viver plenamente todos os gordos momentos da vida. A vida não é uma passarela e o que é feio para alguns será inevitavelmente bonito para outros. Beleza não tem padrão e seremos sempre belos.
Desde que saibamos olhar (e não sós fisicamente) para o espelho. Para nós mesmos.
Esses são exemplos comuns nas conversas geralmente machistas entre homens e servem para mostrar com clareza que não existe um padrão de beleza feminina, aliás, de beleza nenhuma. A beleza está sempre na maneira como olhamos as pessoas e as coisas: para muitos aquela baixinha gordinha ou aquela magrinha com ossos aparentes (seria ótima para estudo de anatomia) podem ser “beleza pura” para uns e. um horror para outros. Gosto não se discute (às vezes se lamenta), mas é verdade que a mídia (as revistas principalmente) impôs um padrão de beleza que acabou virando o ideal de todas as mulheres e homens. A partir daí foi imposta também a era dos regimes sacrificados com alimentação racionada (como se normalmente ela já não fosse um país de mínimo salário mínimo). O que é supostamente saudável (essa é outra imposição) ficou fundamental e obrigatório, mesmo que o paladar reaja. Paras a maioria da população comer, comer, comer já seria a dieta certa, mas nas revistas estão expostas as mulheres magras e bonitas dos tempos modernos.
Mas o que a mídia expõe são mulheres magras, sinônimo da beleza feminina dos tempos modernos. Houve época emas gor4daseque faziam a festa e essas magrinhas de agora não dariam nem para a saída: o momento é e de encher academias de ginásticas onde mulheres (e também os homens) buscam mais do que saúde adequar-se ao imposto padrão de beleza atual.
É uma corrida louca, não importam os sacrifícios exigidos, em busca do padrão de beleza. Assim as próprias mulheres acabam esquecendo que a gordinha de ontem pode desagradar o parceiro se um dia aparecer magrinha, transformando-se em outra mulher - uma mulher com novo corpo e também personalidade também imposta pelos exigido sacrifícios da magreza. A mulher que vira escrava da balança perde o paladar e muitas vezes a identidade, deixando de curtir muitas coisas com o parceiro e com os amigos.
O padrão de beleza magra, esbelta, elegante – como se todas as pessoas tivessem a obrigação de apenas desfilar pela passarela da vida e não de viver plenamente todos os gordos momentos da vida. A vida não é uma passarela e o que é feio para alguns será inevitavelmente bonito para outros. Beleza não tem padrão e seremos sempre belos.
Desde que saibamos olhar (e não sós fisicamente) para o espelho. Para nós mesmos.
Programas religiosos podem encher a caixa do SBT
Enquanto a Rede TV e a Bandeirantes pensam seriamente em livrar-se dos programas religiosos, que tem horários alugados a peso de, o SBT quer entrar nessa boca e negocia a possibilidade de arrendar seu horário da madrugada para que pastores-igrejas prepararem o terreno hoje e passar a sacolinha amanhã. Sabe-se que os reverendos RR Soares, que paga muito bem pelos alugados horários na Bandeirantes e o também mão aberta (com as TVs é claro) Waldemiro Santiago já apresentaram propostas irrecusáveis, mas não aceitam dividir a madrugada entre dois pastores: querem exclusividade e estão dispostos a pagar até mais do que os quatro milhões de reais mensais que, segundo se comenta, o SBT estaria pedindo. Enquanto isso a Rede TV está preparando a nova programação e não quer em sua grade nenhum programa religioso. A Rede TV.apostará financeiramente em espaços para televendas (essas que passam a sacolinha de outra forma vendendo produtos de discutível qualidade) e planeja também investir no conteúdo de seus novos e antigos programas. Pelo que se tem visto até agora na Rede TV fica difícil saber o que a emissora chama de conteúdo.
Igreja e filha tiram atriz pornô de cena
A igreja evangélica continua atraindo fiéis “famosos”: a mais nova e assídua freqüentadora de um templo paulista é a ex-atriz pornô Julia Paes (só para refrescar a memória: é aquela que namorou Tammy Gretchen, a filha da cantora) que está casada com um empresário e tem uma filha de dois meses. Embora não aceite mais convites para fazer filmes (nem mesmo os mais comportados) as apimentadas atuações de Julia ainda estão sendo vendidas (agora com um novo apelo de, digamos, marketing) em locadoras e camelôs, principalmente em São Paulo, onde ela mora. A abundante beleza e o versátil desempenho de Julia estão disponíveis também nos sites pornôs disponibilizados na internet. Quem procura acha, mas não se sabe até quando. Aliás, a internet bem que podia dar uma limpada em seus sites pornôs pedindo para retirar do ar os filmes pornográficos estrelados por Leila Lopes, atriz que se suicidou não faz muito tempo. Seria uma atitude acima de tudo respeitosa.
Roberto Justus faz graça para entrar na política
A bactéria (perigosíssima, aliás) da política parece ter contaminado o publicitário e apresentador Roberto Justus. Ele não confirma nada, mas seus amigos garantem que Justus está trabalhando muito para saber se deve candidatar-se a vereador ou ser prefeito de São Paulo. Aos que argumentam que eleja trabalha muito Justus responde bem humorado: “Preguiçoso é dono de sauna que vive do suor dos outros”. Político também.
Disney ganha uma emissora de rádio no Brasil
O Brasil ganhará a primeira Rádio Disney. A emissora está sendo montada em São Paulo e será sintonizada na freqüência 93,3 FM. Quem está à frente do negócio é a Rádio Holding que pertence a Paulo Cardoso, filho de Fernando Henrique Cardoso. Para ficar dentro do que determina a lei a holding brasileira terá, pelo menos no papel, o comando com 71 % das ações e a Rádio Disney apenas 29%. Não se sabe como será a programação, mas é quase certo que a aposta será musical na maioria dos horários. Nenhum dos famosos personagens da Disney será usado como locutor.
Adriano pode ser o novo Fofão no ataque do Corinthians
Não se sabe se é apenas uma maneira de diminuir o impacto da saída de Ronaldo Fenômeno, que está mesmo decidido a “pendurar as chuteiras”, ou se é para valer: o fato é que nos bastidores do Corinthians, em São Paulo garante-se que o clube (gostaria de ser o mais popular do Brasil, mas perde feio para o Flamengo) estaria realmente negociando a contratação de Adriano (gordo por gordo...). Como trem sido noticiado, Adriano não está contente no Roma (a recíproca é verdadeira) e faz planos de voltar ao Brasil em 2011. Enquanto as especulações não se confirmam quem quiser irritar e apressar a saída de Ronaldo tem uma arma poderosa; basta chamá-lo de Fofão: imediatamente ele amarra a cara e interrompe qualquer conversa. Não responde nada, mas só falta dizer que “Fofão é a mãe”.
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
CRÔNICA--- Amor sem dor
Em crônicas, contos, poemas, romances, letras de música e principalmente nas conversas das esquinas da vida todo dia se ouve falar de uma tal dor de amor. Exagero: amor não dói. Como pode um sentimento como o amor, que é o que o mundo mais precisa,mas nem sempre procura, pode doer? É difícil, quase impossível acreditar que amor possa machucar, ferir, incomodar e doer. Amor só faz bem, engrandece, acaricia, aconchega, acalenta e acrescenta. Quem sofre de ou por amor pode ter certeza de que não está sofrendo por causa dele, o amor. Como sentimento forte e fundamental para tudo o amor pode sim criar alguns maus momentos que geralmente parecem intermináveis e definitivos.
Jamais é o amor que dói; quando o amor está inteiro é um amor feliz. Esse amor não precisa ser exatamente aquele que une e envolve duas pessoas. Pode estar presente de todas as formas e definitivamente não dói. É amor e pronto.
Nos momentos (para muitas pessoas não são poucos) em que o amor se faz ausente, especialmente aquele amor entre homem e mulher, ou melhor, entre um casal, qualquer tipo de casal, é recebido e vivido como uma grande dor. Nesses momentos fica claro perceber que o que está doendo é a falta de amor.
Toda a suposta dor de amor é pura e simplesmente ausência de amor. E se esse amor acabou, transferiu-se para outra pessoa, outro lugar não há nada a fazer a não ser esperar por um noivo amor. Como amor é vida ele sempre aparece e se faz presente para acabar com qualquer “dor”
Repare só quer a dor do amor só é comentada e afirmada quando se deixa de receber amor. Nesse caso o que “dói” e a falta de amor, do amor que você deixou de receber. Só sofre por amor quem se sente e é rejeitado em uma relação. ´
Podemos até deixar escapar um grande amor, mas nunca perderemos o amor simplesmente porque é um sentimento que pertence a cada um, que está inteiro o tempo todo e todo o tempo dentro de cada um de nós. Amor só tem um compromisso e uma verdade: amar. Amar especialmente no coletivo, ou seja, a todas as pessoas. Só assim é possível enfrentar e vencer toda e qualquer suposta dor de amor.
Quando se leva um fora da namorada, amante, e mulher é preciso entender que a ausência é de um amor que se recebia individualmente. Quer dizer: o amor que você recebia de uma pessoa acabou, mas seu amor continua sendo seu. Inteiro dentro de você. Existem muitas pessoas para te amar. Para amar nas várias formas de amor que a vida tem para nos dar.
Amor não acaba nunca. Nós somos o amor. Completo e definitivo.
Jamais é o amor que dói; quando o amor está inteiro é um amor feliz. Esse amor não precisa ser exatamente aquele que une e envolve duas pessoas. Pode estar presente de todas as formas e definitivamente não dói. É amor e pronto.
Nos momentos (para muitas pessoas não são poucos) em que o amor se faz ausente, especialmente aquele amor entre homem e mulher, ou melhor, entre um casal, qualquer tipo de casal, é recebido e vivido como uma grande dor. Nesses momentos fica claro perceber que o que está doendo é a falta de amor.
Toda a suposta dor de amor é pura e simplesmente ausência de amor. E se esse amor acabou, transferiu-se para outra pessoa, outro lugar não há nada a fazer a não ser esperar por um noivo amor. Como amor é vida ele sempre aparece e se faz presente para acabar com qualquer “dor”
Repare só quer a dor do amor só é comentada e afirmada quando se deixa de receber amor. Nesse caso o que “dói” e a falta de amor, do amor que você deixou de receber. Só sofre por amor quem se sente e é rejeitado em uma relação. ´
Podemos até deixar escapar um grande amor, mas nunca perderemos o amor simplesmente porque é um sentimento que pertence a cada um, que está inteiro o tempo todo e todo o tempo dentro de cada um de nós. Amor só tem um compromisso e uma verdade: amar. Amar especialmente no coletivo, ou seja, a todas as pessoas. Só assim é possível enfrentar e vencer toda e qualquer suposta dor de amor.
Quando se leva um fora da namorada, amante, e mulher é preciso entender que a ausência é de um amor que se recebia individualmente. Quer dizer: o amor que você recebia de uma pessoa acabou, mas seu amor continua sendo seu. Inteiro dentro de você. Existem muitas pessoas para te amar. Para amar nas várias formas de amor que a vida tem para nos dar.
Amor não acaba nunca. Nós somos o amor. Completo e definitivo.
Deborah Secco tira a roupa de Bruna Surfistinha
Deborah Secco é tri - tricampeã de nudez: em fevereiro será novamente (e pela terceira vez)p capa e recheio da revista Playboy. A atriz só aceitou o convite porque fevereiro também é o mês de lançamento do filme “Doce Veneno do Escorpião” que foi baseado no livro da garota de programa Bruna Surfistinha, que Deborah interpreta no filme. Promete as fotos mais sensuais e ousadas de todos os ensaios que realizou.
A magia do olhar em livro que é uma obra de arte
As vendas serão por e-mail (reservas em romafilme@uol.com.br) e cada exemplar custa R$ 5mil. Essa é uma das bossas de “Olho Mágico”, o novo trabalho do fotógrafo Luiz Tripoli. O lançamento é no próximo dia 30 na Casa Fasano, em São Paulo. Outra das bossas é que a obra da obra tem acabamento manual com uma base de aço que é uma luminária LED. Com edição limitada (apenas 250 exemplares) “Olho-Mágico” é considerado o melhor livro de fotografias publicado no Brasil: “São 100 fotos feitas de 1967b até esse ano. Em sua maioria são retratos que traduzem os olhares dos personagens para mim e o meu olhar para eles" - diz Trípoli. O livro não é só para ver: também é para ler em textos que falam sobre a mais magia do olhar. Mais do que um livro, uma obra de arte.
"Prince é um babaca e Pavarotti um chato". Ta no livro de Ricardo Amaral
Ricardo Amaral deixou claro desde o início que “Vaudeville” seu primeiro livro (ele garante que outros virão) não desrespeitaria ninguém e não teria nenhum grande escândalo para alavancar as vendas que, aliás, vão bem. Mesmo sem histórias escandalosas o livro tem fatos curiosos e o autor fala com franqueza de muitas celebridades consideradas intocáveis. Exemplos: sobre o cantor Prince, Amaral diz: “é um babaca”. A cantora Grace Jones merece adjetivos mais contundentes: “é uma idiota, uma imbecil”. Nem Luciano Pavarotti escapa da franqueza de Ricardo Amaral: “é um chato, cheio de frescura. Achou que seu camarim ficava longe do palco e queria um carrinho de golfe para transportá-lo”. Amaral conta também que nos anos 70 e 80 problemas de drogas nas boates eram muito menores do que hoje e que os seguranças ficavam de olho. Mesmo assim muitos clientes freqüentavam o banheiro para cheirar. Amaral lembra: “um amigo meu decorador dizia que o exaustor do banheiro tinha de ser forte iu9rete o suficiente para tirar o cheiro da maconha, mas não forte demais para não levantar o pó”. O livro fala também da primeira nudez de Xuxa, revelada no Baile das Panteras, organizado por ele, nas páginas da revista Status: “Ela era rechonchudinha e gostosinha”.
Perdemos sim, mas foi mesmo uma derrota?
Na vida e no esporte ganhar e perder faz parte do jogo. Nunca nos acostumamos com as derrotas e é isso que nos faz seguir em busca de vitórias. No futebol perder para a Argentina é muito chato, mas nem sempre perder é realmente uma derrota. Perder também pode ser, por mais paradoxal que pareça, vencer. Será que a seleção brasileira de Mano Menezes perdeu mesmo para os argentinos? Sei não: quase todos os comentaristas dizem que nossos meninos jogaram bem e que a derrota foi um acidente de percurso. Quem viu o jogo sabe que a seleção brasileira deixou escapar a vitória. Perder de 1x 0 não é tão vergonhoso assim, mesmo que seja para a Argentina. Que nos últimos quatro anos tem sido nossa freguesa de caderninho. Voltará a ser.
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
Cuidado: tem ovo na nova receita dos assaltantes
Leva ovo a nova receita de assaltos nas ruas do Rio e de São Paulo. A tática adotada agora por bandidos para assaltar carros em movimento é na base do ovo fresco. Funciona assim: os bandidos atiram um ovo no pára-brisa obrigando o motorista a parar parta limpar. Se não quiser parar piora: o motorista joga água no pára-brisa. É isso o que os assaltantes querem: a mistura de água e ovo forma uma substância viscosa que atrapalha a visão em 90%, obrigando o motorista a parar para limpar o vidro e ser “limpado” pelos ladrões. Outra modalidade de assalto em alta nas ruas é de ladrões solo, ou seja, que atuam sozinhos: geralmente são rapazes bem vestidos que andam com um pano enrolado no braço direito (se for canhoto no esquerdo) como se estivessem machucados. Caminha traquilamente por ruas de menor movimento e escuras (apesar de no Rio a população pagar taxa de iluminação pública). Escolhem dois ou três carros estacionados, quebram o vidro lateral, levam tudo de dentro do carro e saem caminhando calmamente depois de colocar os objetos roubados em uma sacola de viagem que faz parecer que estão chegando da rodoviária ou do aeroporto. Quer dizer: dentro ou fora dos carros os motoristas estão sempre em perigo, pelo menos até que o policiamento de rua se transforme em realidade.Uma realidade urgente.
Silvio Santos limpa a casa, mas deixa o neto em novela
Os problemas criados no e pelo Banco Pan Americano permitiram a Silvio Santos fazer o que ele pretendia faz tempo: uma limpeza geral no quadro de funcionários de suas empresas, especialmente em relação aos parentes. O que se diz nos bastidores é que Silvio só não mexerá com os parentes que trabalham no SBT onde está o maior número deles, mas que na maioria dos casos atuam como “aspones”, ou seja, sem qualquer poder de decisão. Os únicos parentes que decidem alguma coisa (e decidem, dizem os comentário, mal) são suas filhas, mas normalmente o patrão-papai muda essas decisões. Ao que tudo indica o único parente de Silvio que ficará na boa e exposto será o neto Tiago (filho de Cíntia Abravanel) que está estreando como ator na novela “Amor e revolução”, próxima novela da emissora, que terá outra “prata-parente” casa: Marcelo Capuano, filho de Hebe Camargo estreando como ator. Não foi “empurrãozinho” do vovô nem da mamãe: os dois passaram no teste realizado com vários atores.
Milton Gonçalves e Ronaldo Bôscoli para sempre em livro
Livros biográficos de artistas talentosos e importantes é que escrevem a memória cultural de um país. Depois de perpetuar com justiça as biografias de Bráulio Pedroso e Mauro Mendonça, o jornalista e escritor Renato Sergio, um craque em texto coloca para sempre na história cultural do Brasil o nome do ator e diretor Milton Gonçalves, que ajudou a plantar a história da televisão, do cinema e da arte negra no país. Renatinho como nós os amigos tratamos, já recolheu depoimentos e está em fase de colocar no papel mais um livro (pode-se garantir antecipadamente) de qualidade. Quem também ganhará merecida homenagem literária em biografia de Denílson Monteiro (que já escreveu sobre Carlos Imperial) é Ronaldo Bôscoli, um dos mais importantes compositores da Bossa Nova e criador (ao lado de Miele) dos pocketshows que movimentaram e fizeram história na noite carioca. Ronaldo também é personagem é personagem de algumas das mais folclóricas histórias acontecidas na redação da Manchete, na época em que foi repórter da revista. São histórias deliciosas que é claro estarão no livro, mesmo porque a Manchete também fez história.
Uma tarde para as mulheres que os homens também gostarão
O encontro é só para o.sexo feminino, mas seria muito bom se homens também pudesse participar para aprender novos segredos sobre o que eles mais gostam e procuram: as mulheres. A “tarde mulherzinha” está confirmada pela especialista em marketing de moda Patrícia Villar, organizadora do workshop, para o dia 4 de dezembro, das 16 às 19 horas, no Salão Garden do Shopping Garden, na Barra da Tijuca, Rio. O ingresso custa R$60,00 e pode ser adquirido até o próximo dia 30 na Pselda (Rua Ataulfo de Paiva 706/403). A tarde, regada a espumante, promete ser animada com um talk show em que Patrícia Japiassú, da boutique erótica Santo Prazer, “falará sobre brinquedinhos e otras cositas mas para apimentar a vida dos casais”.Além das sugestões de Patrícia, as mulheres receberão dicas de segredinhos de sedução ministradas por Suzana Leal, da Pselda, que falará também sobre “Segredos de Pselda”, seu novo livro. O encerramento da tarde fica por conta da sexóloga Cristina Barros Leal com uma palestra sobre sexualidade. Cristina também responderá a perguntas depositadas anonimamente em uma urna especial. O evento terá ainda a presença de uma representante do fotógrafo Enio Guimarães,especializado em books sensuais. Quem quiser pode marcar uma sessão de fotos com desconto. A tarde será muito animada, garante Patrícia Villar. Isso os homens só saberão de noite em casa.
Mais um assassinato em "Passione". Se bobear não sobra ninguém
Se continuar nesse ritmo a novela “Passione” corre o risco de chegar ao final com apenas quatro ou cinco personagens: o autor Silvio de Abreu continua “matando” suas criações e agora tem uma nova vítima em seu, digamos, rol, o que o transforma em um serial killer: depois dos assassinatos de Eugenio (Mauro Mendonça) e Saulo (Werner Schuneman) e também do já confirmado assassinato (nos próximos capítulos) da secretária Myrna (Kate Lyra) a próxima vítima que, aliás, foi título de uma novela de Abreu, pode ser Melina, que revelou o talento de atriz da ex-modelo Mayana Moura.. Como sempre o autor não confirma essa morte, que provavelmente fará de Diana (Carolina Dickman) a principal suspeita, e prefere em torno da possibilidade de mais um assassinato. Pensando bem “Passione” não é exatamente uma novela: é uma fábrica de assassinos e assassinados.
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
CRÔNICA -- Saber envelhecer é o segredo da vida
Vejam só como o ser humano é confuso: agente passa a vida inteira brigando para não morrer, mas não consegue entender que permanecer vivo é inevitavelmente envelhecer. Afinal, foi para isso que de uma forma ou de outra conduzimos nossas vidas. Ainda não conseguimos aceitar com tranqüilidade e sabedoria a conquista da velhice.
Os velhos que tanto brigaram para ficar vivos e, portanto, cada vez mais velhos, e os jovens que um dia chegarão lá ainda não conseguem aceitar e conviver com o avanço da idade, o que transforma toda a luta para permanecer vivo em uma luta sem sentido e cria um sentimento paradoxal. Ora, se permanecer vivo é ficar velho não há que temer a idade e muito menos a vida que mal ou bem continua não se sabe ate quando. Aliás, não se sabe o tempo de vida nem quando nascemos.
Talvez todo o desconforto com a velhice esteja ligado ao simples fato de que a chamada idade avançada nos deixa mais perto da morte, daquilo contra o que lutamos a vida inteira.
E se lutamos e vencemos não pode e não deve ser motivo de medo, de recolhimento, de sentir-se um nada como costuma acontecer com muitos velhos. Quem chega aos 6o, 70,80 ou mais anos deve honrar-se dos cabelos brancos e exibi-los com orgulho – o orgulho de quem venceu a morte durante muitos anos, mesmo consciente de que deixar essa vida é o único destino traçado da mesma forma para todos nós.
É verdade que muita gente chega à velhice de uma forma deplorável: arrastando-se pelas ruas, humilhado pela aposentadoria, vivendo sem qualquer tipo de merecido e conquistado conforto, agredido pela sociedade e até pelos familiares. Embora essa também seja uma cruel realidade não é esse o “retrato” que os “novos velhos” devem ter da velhice. Ficar velho não significa perder, mas sim ganhar: é a idade que nos acrescenta encantos, sabedoria, experiência e um passado, ou seja, uma vida para narrar.
Se a velhice mais perto e conscientes da morte ela também nos aproxima mais e inteiramente da vida porque essa vida não é só a que estamos vivendo, mas também a que podemos relembrar.
Conviver “numa boa” com a velhice é o segredo maior da vida. É acima de tudo a compreensão de que vencemos todos os obstáculos e por isso –só por isso - estamos velho-s. E vivos.
Definitivamente ficar velho não é morrer, deixar a vida em vida. É viver cada vez mais intensa e corajosamente. Continuar vencendo obstáculos, fazendo de cada dia um novo capítulo de vida mesmo que o final seja aquele que conhecemos. Aceitar a velhice é uma questão de respeito ao próprio corpo, as próprias lutas. Ficar velho não é estar morto. Pelo contrário: é estar cada vez mais vivo.
E completo
Os velhos que tanto brigaram para ficar vivos e, portanto, cada vez mais velhos, e os jovens que um dia chegarão lá ainda não conseguem aceitar e conviver com o avanço da idade, o que transforma toda a luta para permanecer vivo em uma luta sem sentido e cria um sentimento paradoxal. Ora, se permanecer vivo é ficar velho não há que temer a idade e muito menos a vida que mal ou bem continua não se sabe ate quando. Aliás, não se sabe o tempo de vida nem quando nascemos.
Talvez todo o desconforto com a velhice esteja ligado ao simples fato de que a chamada idade avançada nos deixa mais perto da morte, daquilo contra o que lutamos a vida inteira.
E se lutamos e vencemos não pode e não deve ser motivo de medo, de recolhimento, de sentir-se um nada como costuma acontecer com muitos velhos. Quem chega aos 6o, 70,80 ou mais anos deve honrar-se dos cabelos brancos e exibi-los com orgulho – o orgulho de quem venceu a morte durante muitos anos, mesmo consciente de que deixar essa vida é o único destino traçado da mesma forma para todos nós.
É verdade que muita gente chega à velhice de uma forma deplorável: arrastando-se pelas ruas, humilhado pela aposentadoria, vivendo sem qualquer tipo de merecido e conquistado conforto, agredido pela sociedade e até pelos familiares. Embora essa também seja uma cruel realidade não é esse o “retrato” que os “novos velhos” devem ter da velhice. Ficar velho não significa perder, mas sim ganhar: é a idade que nos acrescenta encantos, sabedoria, experiência e um passado, ou seja, uma vida para narrar.
Se a velhice mais perto e conscientes da morte ela também nos aproxima mais e inteiramente da vida porque essa vida não é só a que estamos vivendo, mas também a que podemos relembrar.
Conviver “numa boa” com a velhice é o segredo maior da vida. É acima de tudo a compreensão de que vencemos todos os obstáculos e por isso –só por isso - estamos velho-s. E vivos.
Definitivamente ficar velho não é morrer, deixar a vida em vida. É viver cada vez mais intensa e corajosamente. Continuar vencendo obstáculos, fazendo de cada dia um novo capítulo de vida mesmo que o final seja aquele que conhecemos. Aceitar a velhice é uma questão de respeito ao próprio corpo, as próprias lutas. Ficar velho não é estar morto. Pelo contrário: é estar cada vez mais vivo.
E completo
Príncipe William e a plebéia Kate: um conto de fadas para o mundo respirar
Se o noivado do príncipe inglês William (filho de Lady Di) e a plebéia Kate Middleton (29 anos) tivesse sido tratado apenas por revistas de celebridades diriam que era uma fofoca sem importância ou no mínimo falta de assunto, mas como ganhou exagerada repercussão mundial mereceu tratamento de notícia importantíssima e pelo volume de espaço, fundamental para a humanidade. Não sei, confesso, que importância e que benefícios o reinado inglês, que também já abasteceu a mídia internacional com alguns escândalos, traz para o mundo, mas se é assim que os ingleses querem que assim seja. O que fica claro nessa,digamos, história de amor que, aliás, é comum entre casais de os níveis sociais, é que o mundo anda tão cruel e esquisito que as pessoas, todas as pessoas, precisam de um conto de fadas para continuar acreditando na paz e no amor, mesmo sabendo que a vida não é um conto de fadas.
Preconceito: violência inaceitável
Primeiro a violência do preconceito foi contra os nordestinos. Agora é novamente contra os homossexuais, agredidos até fisicamente apenas porque fizeram uma corajosa opção sexual com a qual os machistas covardes não concordam ou não tem coragem de fazer. Não importam os motivos: o fato é que em pleno século XXI é triste perceber claramente que preconceitos absurdos ainda se fazem presentes, na sociedade.. Não há nada mais violento e cruel do que o preconceito e a censura. Infelizmente ainda temos de conviver com isso.
terça-feira, 16 de novembro de 2010
CRÔNICA -- Sorria. Isso é vida
Definitivamente o botequim, essa deliciosa e democrática mania carioca, não é apenas balcão para se embebedar, esquecer a cruel preocupação com o colesterol, fazer o tempo passar e jogar conversa fora. É nos botecos que se aprende mais e melhor a vida que a vida tem para nos dar. Conversa de botequim, de gente geralmente humilde (só os humildes conseguem ser absolutamente verdadeiros porque não precisam mentir para si próprios) costumam refletir o pensamento da população e através de papos que a princípio consideramos sem sentido, nos fazem aprender e pensar. Principalmente aprender a pensar.
Abastecidos com uma cerveja gelada dois homens conversam no balcão do boteco da esquina (qualquer esquina do Rio tem sempre um boteco gostoso). Os dois homens falam alto (todo mundo fala salto em botequim, talvez porque nesse espaço todos queiram ser democraticamente ouvidos). Um dos homens, copo na mão reclama: “Falta de sorte, cara. Só ganhei vinte mil no sorteio da loteria. O amigo, que também deve ser um “reclamão” não estranha. Apenas comenta: “Ta doido, cara? Ganhou e está reclamando. O premiado responde com uma cara de infeliz: “Tô sim, o prêmio total era o triplo e só ganhei essa mixaria”.
Talvez seja um papo maluco, mas pensando bem tem tudo a ver com cada um de nós: virou quase uma obrigação reclamar de tudo. Até da sorte.
Tudo bem que reclamar é fundamental, desde que as reclamações tenham sentido coletivo. Mas nossas constantes e diárias queixas estão sempre voltadas para o próprio umbigo: reclama-se do trabalho, da casa, da mulher, dos filhos, do calor e se faz frio ou chove, reclamamos da chuva e desse tempo frio que nada tem a ver como Rio de Janeiro sempre emoldurado pelo sol.
Na conversa alheia do botequim reparo e me convenço que está mais do que na hora de parar de reclamar por e de qualquer besteira. As mais completas lições de vida estão nas ruas e nos botecos. Preste atenção, logo ali na esquina tem um camelô suado, cansado, gritando já sem voz, mas que nem assim perde o ânimo. Talvez fosse mais feliz se não precisasse, cimo, aliás, quase todos nós, trabalhar, trabalhar, trabalhar para ainda assim viver mal. Apenas sobreviver
As dificuldades, evidentemente mais para uns do que para outros, estão aí e são inevitáveis. São elas que movimentam a vida e nos fazem continuar. É por isso que nas lições das ruas, dos botecos, da vida precisamos aprender a parar de reclamar olhando apenas para o próprio umbigo.
Não se trata daquele velho e geralmente demagógico discurso de que é preciso ver a vida pelo lado otimista, o lado positivo (qual será?) das coisas. Mas convenhamos que somente parando de reclamar de qualquer coisa é que será possível e permitido viver mais e melhor. Nada de acomodar-se diante de situações negativas. É preciso saber que se queixando menos será muito mais fácil e gostoso enfrentar o dia. Todos os dias.
Comece as prestar atenção nos papos de botequim, nas pessoas que andam apressadamente pelas ruas. São elas que nos mostram a verdade. Ilustram a vida. A primeira e importante lição talvez seja a de em vez de chorar com a queda importante é aprende r a rir do tombo. Transformar qualquer queda, qualquer dificuldade em um engraçado tombo, em um escorregão que nos faz tropeçar, mas não necessariamente cair. Só assim até a cerveja que tomamos no botequim da esquina terá mais sabor.
A vida também
Abastecidos com uma cerveja gelada dois homens conversam no balcão do boteco da esquina (qualquer esquina do Rio tem sempre um boteco gostoso). Os dois homens falam alto (todo mundo fala salto em botequim, talvez porque nesse espaço todos queiram ser democraticamente ouvidos). Um dos homens, copo na mão reclama: “Falta de sorte, cara. Só ganhei vinte mil no sorteio da loteria. O amigo, que também deve ser um “reclamão” não estranha. Apenas comenta: “Ta doido, cara? Ganhou e está reclamando. O premiado responde com uma cara de infeliz: “Tô sim, o prêmio total era o triplo e só ganhei essa mixaria”.
Talvez seja um papo maluco, mas pensando bem tem tudo a ver com cada um de nós: virou quase uma obrigação reclamar de tudo. Até da sorte.
Tudo bem que reclamar é fundamental, desde que as reclamações tenham sentido coletivo. Mas nossas constantes e diárias queixas estão sempre voltadas para o próprio umbigo: reclama-se do trabalho, da casa, da mulher, dos filhos, do calor e se faz frio ou chove, reclamamos da chuva e desse tempo frio que nada tem a ver como Rio de Janeiro sempre emoldurado pelo sol.
Na conversa alheia do botequim reparo e me convenço que está mais do que na hora de parar de reclamar por e de qualquer besteira. As mais completas lições de vida estão nas ruas e nos botecos. Preste atenção, logo ali na esquina tem um camelô suado, cansado, gritando já sem voz, mas que nem assim perde o ânimo. Talvez fosse mais feliz se não precisasse, cimo, aliás, quase todos nós, trabalhar, trabalhar, trabalhar para ainda assim viver mal. Apenas sobreviver
As dificuldades, evidentemente mais para uns do que para outros, estão aí e são inevitáveis. São elas que movimentam a vida e nos fazem continuar. É por isso que nas lições das ruas, dos botecos, da vida precisamos aprender a parar de reclamar olhando apenas para o próprio umbigo.
Não se trata daquele velho e geralmente demagógico discurso de que é preciso ver a vida pelo lado otimista, o lado positivo (qual será?) das coisas. Mas convenhamos que somente parando de reclamar de qualquer coisa é que será possível e permitido viver mais e melhor. Nada de acomodar-se diante de situações negativas. É preciso saber que se queixando menos será muito mais fácil e gostoso enfrentar o dia. Todos os dias.
Comece as prestar atenção nos papos de botequim, nas pessoas que andam apressadamente pelas ruas. São elas que nos mostram a verdade. Ilustram a vida. A primeira e importante lição talvez seja a de em vez de chorar com a queda importante é aprende r a rir do tombo. Transformar qualquer queda, qualquer dificuldade em um engraçado tombo, em um escorregão que nos faz tropeçar, mas não necessariamente cair. Só assim até a cerveja que tomamos no botequim da esquina terá mais sabor.
A vida também
Copiando o que é bom de olho na reeleição
Não faz muito tempo comentei em uma postagem aqui que do jeito que as coisas andam violentas nas ruas (vai piorar como sempre em tempo de compras de Natal), que não demoraria muito se faria necessária a instalação de UPPs em cada esquina. Não será bem assim, mas agora os jornais noticiam que o prefeito Eduardo Paes decidiu promover um super choque de ordem que prevê a instalação de unidades policiais nas ruas, começando pela Tijuca e entregue à responsabilidade da Guarda Municipal. Não sei se os guardas municipais estão treinados para impor respeito policial para espantar das ruas os ladrões e assaltantes e acabar com os arrastões, mas não deixa de ser uma tentativa para mostrar que quem governa tem mais força e poder do que os bandidos, o que não tem acontecido até agora. O fato é que, por enquanto apenas da bica para fora, o prefeito mostra preocupação com a violência e ameaça combatê-la. Não poderia ser diferente: ele está de olho em uma possível reeleição e bom aluno sabe que foi o combate à violência que permitiu a fácil reeleição de Sergio Cabral como governador do Estado.
Um craque que o Vasco não quis
Por mais que se teorize em torno do assunto é impossível ter uma opinião definitiva sobre futebol, o esporte sem dúvida mais emocionante e mais imprevisível, dentro e fora de campo, do mundo. Vejam só o que acontece agora: o argentino Conca, um dos responsáveis pelas boas atuações do Fluminense, mesmo quando o pó de arroz não estava como essa bola toda, pode, até com justiça, ser escolhido o craque do Campeonato Brasileiro. Conca foi trazido da Argentina pelo meu Vasco que em momento algum lhe deu as oportunidades que merecia enquanto esteve em São Januário. Resultado: Conca transferiu-se, sem alarde e provavelmente sem muita grana, para o Fluminense e por falta de visão o Vasco perdeu um craque. Mais um.
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
EXCLUSIVO: Brasil cria método pioneiro no mundo
Não é mais preciso submeter-se a qualquer sacrifício para emagrecer. Ficou para trás aquela verdade de que é preciso fechar a boca. Pelo contrário: a nova regra é aprender a abrira boca e alimentar-se com prazer aumentando o paladar e diminuindo a saciedade. Comer bem e sem exageros é apenas uma questão de aprendizado. Foi partindo desse princípio e baseado em seus mais de 25 anos de odontologia e de um aprofundado estudo da boca que o professor Ariel Apelbaum criou o programa Victória, que é o primeiro Centro de Treinamento da Boca do mundo.
O aprendizado que será utilizado por toda a vida também não exige qualquer sacrifício: é feito em 12 etapas de aulas práticas acompanhadas por um “personal trainer” da boca que orientará a mastigar de forma correta e ideal, ou seja, de uma maneira que aumente o paladar e faça finalmente descobrir o prazer de cada alimento. Com o método o alimento permanece mais tempo (o tempo ideal) na boca evitando que se de uma garfada atrás da outra sem sentir o verdadeiro sabor do que se está ingerindo.
O método desenvolvido prelo professor Ariel Apelbaum permite também o fim do indesejável efeito sanfona que costuma desanimar todos os que se submetem as rigorosas (nem sempre eficientes) dietas. O programa Victória, considerado o mais eficaz “personal trainer” da boca sugere em princípio uma mudança de hábitos na alimentação. Tudo isso de forma prática e saborosa porque a comida é tratada de forma consciente aprendendo a fazer década refeição mais do que uma necessidade um grande prazer para o paladar e para o corpo.
Os ensinamentos do Programa Victória não exigem muito tempo: o curso prático de emagrecimento é feito em 12 etapas: são 12 passos simples que com acompanhamento de nutricionistas incluem aulas, reuniões, encontros, palestras ministradas pelo professor Ariel e workshops. O acompanhamento do “personal trainer” da boca é feito também em um restaurante (o Fellini, no Leblon, Rio) com a presença de um nutricionista que dá todas as dicas de como mastigar, tempo que o alimento precisa permanecer na boca para liberar todo o seu gosto e assim permitir a mais completa e deliciosa saciedade.
O Programa Victória (Centro de Treinamento da Boca) também derruba a lenda de que o olho é maior do que a barriga, ou seja, a de que se come também com os olhos. Para aplicar o método o aluno aprende a comer de olhos fechados, o que depois permite “enxergar” e não apenas ver, o prazer alimentar apenas através da boca.
O pioneiro método do Programa Victória também é aplicado em quem está sendo tratado por nutricionistas, médicos ou mesmo sozinho, buscando os milagrosos efeitos de dezenas de dietas publicadas em jornais e revistas.
Para o professor Apelbaum, criador do pioneiro método, o ideal é que os ensinamentos para uma perfeita utilização da boca na alimentação deve iniciar-se na infância com a criança aprendendo a comer de forma a obter uma mastigação ideal e perceber muito cedo que não é necessário nenhum tipo de gulodice para estar bem e corretamente alimentado e saciado. Com prazer.
Assim como as crianças, os adultos também podem aprender a maximizar o paladar e diminuir a excessiva ingestão responsável por aqueles incômodos quilinhos a mais: o alimento que é consumido em excesso e sem prazer é o que acaba construindo o excesso de gordura.
As aulas práticas do Centro de Treinamento da Boca são simples e fáceis, mas mesmo assim quem tiver dificuldades de aprendizado pode recorrer a uma prótese especial, também desenvolvida pelo professor Ariel Apelbaum, que diminui a cavidade bucal e faz com que se coma menos. Sempre com maior prazer.
Dicas importantes do Centro de Treinamento da Boca:
1 - Comer menos é igual a viver mais e com mais prazer;
2 - Aprender a comer modifica os hábitos e cria um novo estilo de vida;
3- Antigamente os alimentos eram mais duros e. exigiam mastigação lenta com mais tempo de interação de sabor e saciedade do cérebro com menor volume de ingestão e menor acúmulo adiposo. Hoje os alimentos são mais processados e permite uma mastigação rápida com menos repetições e, portanto, com menos tempo para interpretação de prazer e saciedade do cérebro e com maior volume de ingestão e maior acúmulo adiposo;
4 - O primeiro passo para aprender a comer começa pela mastigação (o tempo entre a fome e a saciedade é de 20a 30 minutos) que durante uma refeição deve ser de 20 a 30 minutos; o segundo passo é obter mais prazer com menor volume na boca; o terceiro e importante passo é a salivação, aumentado a superfície de captação das papilas degustativas para melhor ingestão e ação bactericida bactericida; O quarto passo é aprender a mastigar em todos os lados da boca (15% de mastigação bilateral, 75% de mastigação bilateral alternada e 10% de mastigação unilateral); o quinto passo é perceber que 90% do que pensamos ser o sabor na verdade é o cheiro do alimento; o sexto passo ensina que é fundamental respirar entre as garfadas.
Outras dicas sobre o Programa Victória (Centro de Treinamento da Boca) estão disponibilizadas no site www.fechandoaboca.com.br ou pelo telefone 2274-8198. Aprenda a comer para ter bom apetite com muito mais prazer e menos medo da balança.
O aprendizado que será utilizado por toda a vida também não exige qualquer sacrifício: é feito em 12 etapas de aulas práticas acompanhadas por um “personal trainer” da boca que orientará a mastigar de forma correta e ideal, ou seja, de uma maneira que aumente o paladar e faça finalmente descobrir o prazer de cada alimento. Com o método o alimento permanece mais tempo (o tempo ideal) na boca evitando que se de uma garfada atrás da outra sem sentir o verdadeiro sabor do que se está ingerindo.
O método desenvolvido prelo professor Ariel Apelbaum permite também o fim do indesejável efeito sanfona que costuma desanimar todos os que se submetem as rigorosas (nem sempre eficientes) dietas. O programa Victória, considerado o mais eficaz “personal trainer” da boca sugere em princípio uma mudança de hábitos na alimentação. Tudo isso de forma prática e saborosa porque a comida é tratada de forma consciente aprendendo a fazer década refeição mais do que uma necessidade um grande prazer para o paladar e para o corpo.
Os ensinamentos do Programa Victória não exigem muito tempo: o curso prático de emagrecimento é feito em 12 etapas: são 12 passos simples que com acompanhamento de nutricionistas incluem aulas, reuniões, encontros, palestras ministradas pelo professor Ariel e workshops. O acompanhamento do “personal trainer” da boca é feito também em um restaurante (o Fellini, no Leblon, Rio) com a presença de um nutricionista que dá todas as dicas de como mastigar, tempo que o alimento precisa permanecer na boca para liberar todo o seu gosto e assim permitir a mais completa e deliciosa saciedade.
O Programa Victória (Centro de Treinamento da Boca) também derruba a lenda de que o olho é maior do que a barriga, ou seja, a de que se come também com os olhos. Para aplicar o método o aluno aprende a comer de olhos fechados, o que depois permite “enxergar” e não apenas ver, o prazer alimentar apenas através da boca.
O pioneiro método do Programa Victória também é aplicado em quem está sendo tratado por nutricionistas, médicos ou mesmo sozinho, buscando os milagrosos efeitos de dezenas de dietas publicadas em jornais e revistas.
Para o professor Apelbaum, criador do pioneiro método, o ideal é que os ensinamentos para uma perfeita utilização da boca na alimentação deve iniciar-se na infância com a criança aprendendo a comer de forma a obter uma mastigação ideal e perceber muito cedo que não é necessário nenhum tipo de gulodice para estar bem e corretamente alimentado e saciado. Com prazer.
Assim como as crianças, os adultos também podem aprender a maximizar o paladar e diminuir a excessiva ingestão responsável por aqueles incômodos quilinhos a mais: o alimento que é consumido em excesso e sem prazer é o que acaba construindo o excesso de gordura.
As aulas práticas do Centro de Treinamento da Boca são simples e fáceis, mas mesmo assim quem tiver dificuldades de aprendizado pode recorrer a uma prótese especial, também desenvolvida pelo professor Ariel Apelbaum, que diminui a cavidade bucal e faz com que se coma menos. Sempre com maior prazer.
Dicas importantes do Centro de Treinamento da Boca:
1 - Comer menos é igual a viver mais e com mais prazer;
2 - Aprender a comer modifica os hábitos e cria um novo estilo de vida;
3- Antigamente os alimentos eram mais duros e. exigiam mastigação lenta com mais tempo de interação de sabor e saciedade do cérebro com menor volume de ingestão e menor acúmulo adiposo. Hoje os alimentos são mais processados e permite uma mastigação rápida com menos repetições e, portanto, com menos tempo para interpretação de prazer e saciedade do cérebro e com maior volume de ingestão e maior acúmulo adiposo;
4 - O primeiro passo para aprender a comer começa pela mastigação (o tempo entre a fome e a saciedade é de 20a 30 minutos) que durante uma refeição deve ser de 20 a 30 minutos; o segundo passo é obter mais prazer com menor volume na boca; o terceiro e importante passo é a salivação, aumentado a superfície de captação das papilas degustativas para melhor ingestão e ação bactericida bactericida; O quarto passo é aprender a mastigar em todos os lados da boca (15% de mastigação bilateral, 75% de mastigação bilateral alternada e 10% de mastigação unilateral); o quinto passo é perceber que 90% do que pensamos ser o sabor na verdade é o cheiro do alimento; o sexto passo ensina que é fundamental respirar entre as garfadas.
Outras dicas sobre o Programa Victória (Centro de Treinamento da Boca) estão disponibilizadas no site www.fechandoaboca.com.br ou pelo telefone 2274-8198. Aprenda a comer para ter bom apetite com muito mais prazer e menos medo da balança.
domingo, 14 de novembro de 2010
CRÔNICA -- Mundo gira, gira mundo
Fica cada vez mais estranho e confuso esse mundo que estamos construindo. O que deveria ser normal nos surpreende mais e mais a cada dia. Honestidade virou virtude quando deveria ser obrigação. Ser educado, solícito e solidário é comportamento tão raro que nos surpreendemos até com um simples muito obrigado. Repare como ninguém está preocupado em apresentar um profissional, qualquer profissional, apenas com boas referências de trabalho: a primeira coisa que se diz é “fulano é honesto”, como se isso fosse (e é) coisa rara nesse país de falcatruas e impunidade.
Nosso comportamento está de cabeça para baixo: a roubalheira, os golpes, a violência, a falta de solidariedade e outras lamentáveis mazelas ficaram tão comuns que já não nos surpreendem: passaram a fazer parte do nosso triste cotidiano. O que nos surpreende agora é o que deveria ser comum e normal, ou seja, a honestidade, o bom caráter, a solidariedade.
A rara honestidade passou a ganhar tanto espaço na mídia quanto a desonestidade que se fosse contada em detalhes, principalmente na política, encheria páginas de jornais e revistas.
Um exemplo de rara e surpreendente honestidade é presenciar um comportamento quase impossível no ganancioso comércio que também nos mete diariamente a faca no peito. Exemplo: você precisa sair às pressas parar um,digamos, filtro delinha e continuar usando o computador como ferramenta de trabalho e faz sua primeira tentativa de compra em uma loja de ferragens mais próxima de sua casa e com sorte encontra o tal filtro, que custa mais de vinte reais. Comenta com o vendedor que seu filtro queimou e ele com gentileza (também coisa rara) oferece uma solução prática e barata: trocar apenas o fusível do filtro e comprar um novo fusível que custa apenas quarenta centavos. O vendedor sugere: “traz o filtro aqui que eu troco o fusível e assim não é preciso pagar mais caro por um novo filtro”. Nesse momento fica claro que mais importante do que a economia é atitude do comerciante que por uma lógica com a qual também nos acostumamos deveria fazer de tudo (como se faz no comércio de uma maneira geral) para empurrar a mercadoria mais cara e que certamente dá mais lucro. Problema solucionado o freguês sai da loja satisfeito especialmente com a certeza de que nem tudo está perdido: ainda existe Brasil afora muita gente honesta, o que nem deveria nos surpreender. Só ficamos surpresos porque o mais comum nesse mundo maluco é topar com alguém que nos arranque a pele ou pense apenas em engordar de qualquer jeito sua conta bancária e não no coletivo.
O vendedor que deixou de ganhar mais algumas moedas teve lucro moral bem maior e deixa um exemplo a ser seguido. É incrível como muita gente tem medo da honestidade porque nesse mundo gira ser honesto e solidário pode ser sinônimo de tolice e idiotice.
Não importa se alguém nos considere tolos e idiotas só porque agimos da maneira certa. Tolos são os que se enganam e acreditam que continuarão nos enganando por muito tempo.
O mundo ainda é melhor para quem age corretamente.
Nosso comportamento está de cabeça para baixo: a roubalheira, os golpes, a violência, a falta de solidariedade e outras lamentáveis mazelas ficaram tão comuns que já não nos surpreendem: passaram a fazer parte do nosso triste cotidiano. O que nos surpreende agora é o que deveria ser comum e normal, ou seja, a honestidade, o bom caráter, a solidariedade.
A rara honestidade passou a ganhar tanto espaço na mídia quanto a desonestidade que se fosse contada em detalhes, principalmente na política, encheria páginas de jornais e revistas.
Um exemplo de rara e surpreendente honestidade é presenciar um comportamento quase impossível no ganancioso comércio que também nos mete diariamente a faca no peito. Exemplo: você precisa sair às pressas parar um,digamos, filtro delinha e continuar usando o computador como ferramenta de trabalho e faz sua primeira tentativa de compra em uma loja de ferragens mais próxima de sua casa e com sorte encontra o tal filtro, que custa mais de vinte reais. Comenta com o vendedor que seu filtro queimou e ele com gentileza (também coisa rara) oferece uma solução prática e barata: trocar apenas o fusível do filtro e comprar um novo fusível que custa apenas quarenta centavos. O vendedor sugere: “traz o filtro aqui que eu troco o fusível e assim não é preciso pagar mais caro por um novo filtro”. Nesse momento fica claro que mais importante do que a economia é atitude do comerciante que por uma lógica com a qual também nos acostumamos deveria fazer de tudo (como se faz no comércio de uma maneira geral) para empurrar a mercadoria mais cara e que certamente dá mais lucro. Problema solucionado o freguês sai da loja satisfeito especialmente com a certeza de que nem tudo está perdido: ainda existe Brasil afora muita gente honesta, o que nem deveria nos surpreender. Só ficamos surpresos porque o mais comum nesse mundo maluco é topar com alguém que nos arranque a pele ou pense apenas em engordar de qualquer jeito sua conta bancária e não no coletivo.
O vendedor que deixou de ganhar mais algumas moedas teve lucro moral bem maior e deixa um exemplo a ser seguido. É incrível como muita gente tem medo da honestidade porque nesse mundo gira ser honesto e solidário pode ser sinônimo de tolice e idiotice.
Não importa se alguém nos considere tolos e idiotas só porque agimos da maneira certa. Tolos são os que se enganam e acreditam que continuarão nos enganando por muito tempo.
O mundo ainda é melhor para quem age corretamente.
Especulações atrasam a entrada do time em campo também na política
Uma das marcas que João Saldanha deixou quando atuou como técnico da seleção brasileira de futebol em 1970 foi acabar com especulações e desnecessários mistérios em torno da escalação do time. Assim que assumiu o comando da equipe Saldanha tratou de anunciar quem seriam as suas “onze feras”: o torcedor ficou sabendo logo como seria a seleção, a imprensa se viu obrigada a buscar notícias reais e fugir das sempre confusas adivinhações. Mais: as “onze feras” escaladas previamente entraram em campo confiantes e sabendo exatamente o que deveriam fazer. Deu certo, mas não foi suficiente para transformar-se em exemplo nem no futebol e nem em outros segmentos que precisam escolher suas equipes. É o que acontece agora com a indicação dos nomes que formarão o ministério, ou seja, a equipe do governo Dilma Roussef. Basta abrir os jornais diários para saber que existem vários nomes especulados, cada um segundo o interesse do jornal que especula. Não seria mais eficiente se a presidente Dilma Roussef anunciasse logo os nomes dos componentes de sua equipe? Assim eles já estariam trabalhando para entrar em campo com uma “tática de jogo” estabelecida e sabendo exatamente com quem teriam de trocar passes e também limpando a área antes da partida começar pra valer. Mas como política é um jogo muito complicado e feito de “jogadas” que nada tem a ver com a atuação e a união da equipe, o torcedor (no caso eleitor) ficam sem saber como e qual será o time que merecerá sua torcida, mesmo que não concorde com algumas escalações. Tudo bem que no jogo político é preciso negociar, mas apesar disso, a presidente, que acompanhou de perto todo o governo de Lula e está na política desde a juventude, deveria saber antecipadamente que time escalar. Como Saldanha sabia e assim ganhou o jogo até porque deixou o time preparado para seu substituto quando deixou o comando da seleção porque não levava desaforo para casa e não admitia interferência em seu trabalho. Se desde o início Dilma Roussef evitasse especulações certamente já teria um time formado e um comando mais fácil e eficiente para o novo jogo que pretende fazer do país também um campeão.
Um país de craques. Dentro e fora de campo
Em recente edição o Jornal Nacional (TV Globo) noticiou a realização de uma importantíssima pesquisa que pode determinar um novo tratamento e até o fim do autismo. A pesquisa, que já obteve uma ótima resposta científica, está sendo realizada nos Estados Unidos por três médicos brasileiros, obrigados a fazer pesquisas no exterior onde encontram mais recursos e incentivo do que os existentes por aqui. Mais uma vez o Brasil mostra ao mundo que não sabe apenas jogar futebol. É um país craques dentro e fora de campo.
Teatros não são para demolição, mas para construir cultura
São muitos os teatros e cinema que foram transformados em lojas, mercados, comitês eleitorais ou templos de igrejas evangélicas, mas essa festa vai acabar: quem quiser demolir um teatro (como aconteceu com o Glória e o Galeria) terá de se comprometer a construir um novo teatro, que mais do que um local de diversão é um símbolo da cultura. Em seu blog Arthur Xexeo informa que a Câmara dos Vereadores do Rio tem projeto para colocar um ponto final na derrubada de teatros. O projeto de lei diz entre outras coisas que será “vedada a transformação de uso de salas de salas de espetáculos teatrais para quaisquer outras atividades, salvo se o interessado comprovar a abertura de outra sala com a mesma capacidade de público da que pleiteia a alteração”. Sabemos que as leis não são rigorosamente cumpridas por aqui e que existe sempre um jeitinho de escapar do que elas, as leis, realmente determinam. De qualquer maneira a lei proposta pelo vereador Carlos Caiado abre a possibilidade de evitar mais especulações imobiliárias e tirar do público importantes casas de espetáculos, como se tem feito impunemente nos últimos anos, especialmente para a abertura de templos religiosos. Nesse aspecto a cultura deve continuar sendo um religião.Com muita fé.
sábado, 13 de novembro de 2010
CRÔNICA -- Solidão a dois...ou mais
Uma das mais constantes reclamações do homem especialmente de quem vive sozinho é a solidão. Nem sempre estar sozinho significa exatamente estar só ou ser um solitário. A grande solidão (aquela que raramente percebemos e aceitamos) é a interna e independe de companhia. Formar um casal e morar junto não significa necessariamente afastar e eliminar a solidão. Na maioria das vezes mesmo quando estamos acompanhados (na verdade nos fazemos acompanhar por alguém) a solidão se faz maior e mais intensa: a solidão mais cruel é a que sentimos até quando estamos rodeados de amigos e familiares. É essa solidão interior que precisa ser entendida e vencida.
Um velho e muito usado ditado popular diz que “antes só do que mal acompanhado”, o que só é verdade em parte. Quem não consegue conviver com a suposta solidão estará sempre só e mesmo assim mal acompanhado.
É fundamental fazer do eu sozinho um prazer e se possível uma festa. A mesma sabedoria popular costuma garantir quem que tem vida interior jamais está só. A afirmação popular tem lógica: preencher a solidão com a própria vida é a única maneira de realmente deixar de se castigar emocionalmente com o que se considera solidão. Nem sempre morar com alguém significa estar acompanhado. Provavelmente é por isso que os homens precisam do boteco para o papo com amigos e as mulheres precisam dos shoppings para ver e serem vistas. Em muitos casamentos nunca se deixa de estar so9litário: estar solitário: muitos casais apenas ocupam o mesmo espaço, o que aumenta a solidão e cria uma quase incontrolável necessidade de sair, Correr para a rua em busca de companhia para enganar a solidão que é interna e intensa.
Essa é uma corrida louca e desnecessária: deixa a impressão do estar acompanhado, mas continuamos sozinhos.. A solidão está ali presente porque está plantada dentro de cada um de nós.
A “janela” que a informática abriu para o mundo é sem dúvida uma excelente, mas perigosas, válvula de escape para que se sente só e, portanto, solitário. Estar só nem sempre é estar e ser solitário.
“Viajar” pelos sites que nos colocam aonde bem entendermos ou conversar via chat, com alguém que não conhecemos não representa absolutamente nada se a solidão estiver aberta como uma ferida dentro de nós. O papo através da internet pode raté ser gostoso e divertido, mas não é real. É mais uma mentiras porque conversamos com uma máquina sem o fundamental olho no olho.
Os ótimos recursos que os avanços tecnológicos nos disponibilizam são suficientes p0ara por fim a solidão. Definitivamente a única maneira de acabar com a solidão é descobrir que existem várias pessoas dentro de nós.
A solidão só termina quando fazemos uso de nossas próprias vidas e prazeres.
Um velho e muito usado ditado popular diz que “antes só do que mal acompanhado”, o que só é verdade em parte. Quem não consegue conviver com a suposta solidão estará sempre só e mesmo assim mal acompanhado.
É fundamental fazer do eu sozinho um prazer e se possível uma festa. A mesma sabedoria popular costuma garantir quem que tem vida interior jamais está só. A afirmação popular tem lógica: preencher a solidão com a própria vida é a única maneira de realmente deixar de se castigar emocionalmente com o que se considera solidão. Nem sempre morar com alguém significa estar acompanhado. Provavelmente é por isso que os homens precisam do boteco para o papo com amigos e as mulheres precisam dos shoppings para ver e serem vistas. Em muitos casamentos nunca se deixa de estar so9litário: estar solitário: muitos casais apenas ocupam o mesmo espaço, o que aumenta a solidão e cria uma quase incontrolável necessidade de sair, Correr para a rua em busca de companhia para enganar a solidão que é interna e intensa.
Essa é uma corrida louca e desnecessária: deixa a impressão do estar acompanhado, mas continuamos sozinhos.. A solidão está ali presente porque está plantada dentro de cada um de nós.
A “janela” que a informática abriu para o mundo é sem dúvida uma excelente, mas perigosas, válvula de escape para que se sente só e, portanto, solitário. Estar só nem sempre é estar e ser solitário.
“Viajar” pelos sites que nos colocam aonde bem entendermos ou conversar via chat, com alguém que não conhecemos não representa absolutamente nada se a solidão estiver aberta como uma ferida dentro de nós. O papo através da internet pode raté ser gostoso e divertido, mas não é real. É mais uma mentiras porque conversamos com uma máquina sem o fundamental olho no olho.
Os ótimos recursos que os avanços tecnológicos nos disponibilizam são suficientes p0ara por fim a solidão. Definitivamente a única maneira de acabar com a solidão é descobrir que existem várias pessoas dentro de nós.
A solidão só termina quando fazemos uso de nossas próprias vidas e prazeres.
Silvio Santos vende o SBT. Quem quer comprar?
Silvio Santos nunca escondeu que o Sistema Brasileiro de Televisão é a menina de seus olhos entre os muitos negócios que tem e comanda. Mesmo assim parece que agora está disposto a vender o canal. Pelo menos foi o que disse em entrevista por telefone para Mônica Bergamo da Folha de São Paulo. O título da reportagem é “Se pagar é claro que vendo o SBT”. Seria um bom negócio para o apresentador-empresário que propõe inclusive que o pagamento (dois bilhões e meio de reais) seja feito diretamente ao Fundo Garantidor de Crédito que o socorreu para cobrir o rombo do banco Pan Americano. Seria um ótimo negócio porque o SBT não atravessa uma boa fase e além do mais poderia permitir que Silvio (80 anos) se aposente sem caracterizar uma aposentadoria. Sabe-se que diante da possibilidade de negociação um grupo evangélico estaria disposto a voltar a conversar com o apresentador-empresário para quem, faz tempo, já teria feito uma recusada proposta de compra, inclusive com a possibilidade de Silvio comandar um programa nas tardes de domingo. O fato é que nesse momento o SBT não tem sido um bom negócio para Silvio, apesar de sua paixão por televisão. A exemplo de seu programa agora na vida real também é “tudo por dinheiro”
Agora os recados de Íris Abravanel estão em livro
Setenta e oito das crônicas que publicou na revista Contigo estão reunidas em “Recados Disfarçados”, livro que Íris Abravanel, a senhora Silvio Santos, lança nessa terça-feira, dia 16, na Fnac Pinheiros, em São Paulo. A edição é da Companhia Editora Nacional e já está em várias livrarias. Nas crônicas Íris manda recados disfarçados para o marido e as filhas. "Os recados refletem cenas comuns do dia a dia de milhares de mulheres trabalhadoras e que estão sempre dispostas a manter o bem-estar da família”.
Rainha Elizabeth dá as caras no Facebook
Nem a sisuda Rainha Elizabeth, da Inglaterra resistiu aos apelos da internet e acabou rendendo-se ao Facebook. A Rainha estreou no último dia 8 com popularidade: em seu primeiro dia na rede social recebeu a visita de 1OO mil curiosos usuários. Além do papo (quem diria) com a Rainha de poucas falas a página intitulada The British Monarchy (A Monarquia Britânica) disponibiliza imagens, vídeos e notícias relacionadas a família real, entre as quais os compromissos oficiais. Não é a primeira vez que a monarquia se faz presente na internet: no ano passado deu as caras no Twitter e em 2007 disponibilizou um canal real de armazenamento de filmes no YouTube. A internet “salve a Rainha”.
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
CRÔNICA -- Pedaços de nós
Entro no açougue e a estranha sensação que sinto em meio ao monte de peças de carne pedaços der um animal que já andou livre pelos pastos, é a de que nós os chamados animas racionais (diante do que se vê pelo mundo será que somos racionais mesmo ou apenas animais?) é a de que estamos tendo nossos corpos tão loteados quanto os dos bois nos açougues.
Já fomos cabeça, tronco e membros (pelo menos aprendemos isso na escola). Agora somos pedacinhos de carne e osso que não estão amontoados nos açougues, mas sim nos consultórios médicos e nos laboratórios de análises clínicas. É comum ouvir discursos de, digamos, autoridades responsáveis pela saúde sobre a necessidade e eficácia do médico de família. Erro de cálculo: do jeito que a medicina evoluiu e nos dividiu médico de família é pura ilusão. A necessidade agora é de médicos de família, um para tratar de cada doença, ou seja, de cada pedacinho do nosso loteado e lucrativo (principalmente para os planos de saúde) corpo.
Houve tempo em que se consultava (e acreditava) em apenas um médico para obter um diagnóstico, um tratamento e uma esperança. Agora o clínico geral, geralmente a primeira opção, nos encaminha para um especialista, que nos encaminha para outro e por aí vai: é médico para tratar da cabeça, outro do coração, mais um para examinar o fígado, outro e mais outro para isso ou para aquilo. Resultado: passamos grande parte da vida colecionando e descobrindo especialidades que cuidam até da unha encravada ou apenas de um fio de cabelo.
Isso quando realmente nos examinam: a nova onda parece ser a farta distribuição de pedidos de exames, o que leva a crer que agora diagnósticos são responsabilidade dos laboratórios. Os bons clínicos (e ainda existem muitos) até tem competência para tratar (ou evitar) várias doenças, mas não o fazem por uma questão de ética que acaba nos empurrando de um consultório para o outro, acumulando pedidos e mais pedidos de exame e ficando ainda mais doentes diante da falta de uma palavra final, de apenas um diagnóstico.
São tantos pedidos de exame que os já complicados planos de saúde complicam ainda mais para liberar a realização de um na maioria das vezes chatíssimo exame que nos invade, nos amedronta e nos deixa horas nas lotadas salas de espera dos laboratórios. Os planos de saúde reclamam e complicam como se nós, pacientes tivéssemos imenso prazer de fazer exames. Deviam reclamar com os médicos que por pressa (é preciso atender rapidinho para faturar mais) e nos enchem de papéis ao mesmo tempo em que nos esvaziam de esperança e soluções.
Não se trata de culpar os médicos obrigados a seguir as regras de um jogo que nos transformou em pedaços de carne como se não tivéssemos sentimentos. Somos apenas pedaços de carne espalhados pelos açougues da vida. Resta sempre a esperança de poder juntar os pedacinhos para enfim sermos tratados como pessoas inteiras. Antes que tenhamos de cortar partes de nosso corpo e mandar um pedaço para cada consultório.
Já fomos cabeça, tronco e membros (pelo menos aprendemos isso na escola). Agora somos pedacinhos de carne e osso que não estão amontoados nos açougues, mas sim nos consultórios médicos e nos laboratórios de análises clínicas. É comum ouvir discursos de, digamos, autoridades responsáveis pela saúde sobre a necessidade e eficácia do médico de família. Erro de cálculo: do jeito que a medicina evoluiu e nos dividiu médico de família é pura ilusão. A necessidade agora é de médicos de família, um para tratar de cada doença, ou seja, de cada pedacinho do nosso loteado e lucrativo (principalmente para os planos de saúde) corpo.
Houve tempo em que se consultava (e acreditava) em apenas um médico para obter um diagnóstico, um tratamento e uma esperança. Agora o clínico geral, geralmente a primeira opção, nos encaminha para um especialista, que nos encaminha para outro e por aí vai: é médico para tratar da cabeça, outro do coração, mais um para examinar o fígado, outro e mais outro para isso ou para aquilo. Resultado: passamos grande parte da vida colecionando e descobrindo especialidades que cuidam até da unha encravada ou apenas de um fio de cabelo.
Isso quando realmente nos examinam: a nova onda parece ser a farta distribuição de pedidos de exames, o que leva a crer que agora diagnósticos são responsabilidade dos laboratórios. Os bons clínicos (e ainda existem muitos) até tem competência para tratar (ou evitar) várias doenças, mas não o fazem por uma questão de ética que acaba nos empurrando de um consultório para o outro, acumulando pedidos e mais pedidos de exame e ficando ainda mais doentes diante da falta de uma palavra final, de apenas um diagnóstico.
São tantos pedidos de exame que os já complicados planos de saúde complicam ainda mais para liberar a realização de um na maioria das vezes chatíssimo exame que nos invade, nos amedronta e nos deixa horas nas lotadas salas de espera dos laboratórios. Os planos de saúde reclamam e complicam como se nós, pacientes tivéssemos imenso prazer de fazer exames. Deviam reclamar com os médicos que por pressa (é preciso atender rapidinho para faturar mais) e nos enchem de papéis ao mesmo tempo em que nos esvaziam de esperança e soluções.
Não se trata de culpar os médicos obrigados a seguir as regras de um jogo que nos transformou em pedaços de carne como se não tivéssemos sentimentos. Somos apenas pedaços de carne espalhados pelos açougues da vida. Resta sempre a esperança de poder juntar os pedacinhos para enfim sermos tratados como pessoas inteiras. Antes que tenhamos de cortar partes de nosso corpo e mandar um pedaço para cada consultório.
Tiririca: como exigir o que não se dá?
Foi duplamente constrangedora a presença de Francisco Everardo Oliveira Silva no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo para provar que sabe ler e escrever. Situação constrangedora para aquele que foi o campeão de votos (1,3 milhão) na recente eleição para deputado em todos os estados. Foi sem dúvida uma situação muito mais constrangedora para o Brasil exigir esse tipo de teste já que milhões de brasileiros não sabem ler e escrever porque ao longo de sua história de mais de 500 anos o país não teve competência para alfabetizar o seu povo. Pode-se dizer sem exagero que foi uma palhaçada até porque um palhaço profissional comandou o triste espetáculo. Tiririca passou no teste, mas certamente milhões de brasileiros que como ele nasceram no esquecido e abandonado interior do Brasil e tiveram uma infância miserável e desprezada pelos governos não passariam no teste de leitura e escrita simplesmente porque não tiveram como deveriam ter nenhuma oportunidade de frequentar a mais precária das escolas, não porque não quisessem, mas sim porque o país não lhes permitiu subir nem o mais baixo degrau da educação. A pergunta que não quer calar é essa: será que o Brasil pode exigir de seu povo que saiba ler e escrever se nunca fez muito para alfabetizar e educar a população mais pobre e sempre esquecida. Agora lembrada apenas em episódios realmente e duplamente constrangedores.
Cor da calcinha mostra o desejo na noite de reveillon
Além das listas de melhores disso ou daquilo o final de ano costuma provocar uma verdadeira corrida para a compra de lingeries com uma cor que signifique algum desejo, geralmente material. Todo ano uma cor aparece como a preferida. Para saber que cores dominarão o mercado esse ano fabricantes de lingeries encomendaram realizaram pesquisas para conhecer da boca das próprias mulheres quais serão as preferências na noite de reveillon. Para um dos fabricantes o resultado apresentou preferência de 65% para lingeries vermelhas - cor que está associada a paixão. O segundo lugar (com 25%) ficou com o amarelo, a cor do dinheiro e o terceiro (10%) ficou com o branco a cor que b simboliza a paz. Na pesquisa de outro fabricante o resultado foi diferente: 40% das mulheres garantiram preferir a cor branca, seguida da vermelha (30%), amarela (20%) e azul, que representa prosperidade com 10%. Se cor de calcinha fosse garantia de futuro mulheres (e são muitas) que não usam calcinha não teriam nenhum futuro. Ou um futuro muito mais promissor.
Camelôs argentinos botam "Lula" na rua para vender baratinho
O Brasil é um dos campeões mundiais de pirataria de qualquer tipo de produto, especialmente falsificações de roupas de grife que, aliás, são muito consumidas por dondocas famosas que fingem estar usando peças origina. Venda de produtos piratas não é privilégio nosso: na Argentina é possível comprar nesse momento e em vários camelôs fitas piratas do filme “Lula, o filho do Brasil” pela bagatela de R$ 7. Detalhe: os filmes piratas são falados em espanhol, o que mostra que são produtos “fabricados” pelos próprios hermanos.
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