São Paulo é inegavelmente o mais rico, maior e mais desenvolvido estado brasileiro, mas parece que, depois do recente e triste acidente em uma das obras do Metrô, as coisas por lá estão mudando muito. Não seria nenhum exagero dizer, por exemplo, que agora São Paulo está indo para o buraco. Literalmente.
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Diante dos recentes acontecimentos financeiros de alguns milhões de reais envolvendo os bispos da igreja Renascer está se confirmado, com o acréscimo de apenas mais uma letrinha, um velho ditado: “Templo é dinheiro”.
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Na novela “O Profeta”, que nos devolvia aos anos 50, os anúncios para televisão, na época ainda engatinhando, para emissoras de rádio ou jornais eram chamados de “reclame”. Fazia e faria ainda hoje sentido: diante de tantos produtos de má qualidade que são anunciados com entusiasmo e exagero, só resta ao público reclamar. Ou seja: reclame do “reclame”.
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Sinal dos tempos: uma das indústrias que mais cresce em todo o mundo é da pornografia. Só nos Estados Unidos a indústria pornô já movimenta 57 bilhões de dólares com vários produtos, especialmente filmes. Nos EUA são rodados por semana cerca de 200 filmes pornôs. Se na indústria pornô estiver valendo todo tipo de sacanagem, o Brasil pode superar rapidinho a produção norte americana. Basta rodar filmes que sejam ambientados, produzidos e estrelados em Brasília. Imoralidade é o que não falta por lá. E nada tem a ver com sexo.
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Perguntar não ofende: o governador Sergio Cabral foi deputado em que estado? O governador Sergio Cabral foi presidente, durante anos, da Assembléia Legislativa de que estado? O governador Sergio Cabral foi senador representando que estado? O Rio, todo mundo sabe. Então como é que só agora ele se surpreende com a falência dos hospitais do estado em que nasceu e foi criado? Aonde é que ele andava e o que estava fazendo antes de eleger-se governador? Vai ver exerceu todos os seus mandatos de olhos vendados
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O jovem ator americano Matt Damon usou a democracia americana para dizer na televisão o que realmente pensa. Disse: “Se você vai mandar pessoas para a guerra, então essa luta tem de ser de todos. Se o presidente tem filhas com idade para lutar, elas deviam ir também”. A carapuça coube direitinho em muita gente?
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Moedas são incomodas e até desprezíveis, especialmente a de um centavo, que sempre falta nos caixas de supermercados, padarias, farmácias e assim por diante. Se for verdade que de grão em grão a galinha enche o papo não será verdade também que de centavo em centavo os grandes supermercados podem juntar um bom lucro, uma quantia que dê para fazer as compras no final do mês? Quando falta um centavo, freguês nenhum leva a mercadoria, mas quando não há um centavo para dar de troco, o comércio acha normal. Que matemática é essa?
quinta-feira, 10 de junho de 2010
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