terça-feira, 22 de junho de 2010
O ombro de Deus na obra-prima do Fabuloso
Primeiro foi a vergonhosa mão de Henry para classificar a França na Copa. Agora é o braço (a mão também) de Luiz Fabiano o alvo de discussões por conta do belíssimo segundo gol que ele marcou contra Costa do Marfim. Foi braço, não foi braço? Foi o ombro teimoso e involuntário que deixou a bola à feição? As interrogações se sucedem, mas mesmo diante delas não há no mundo quem não reconheça a belíssima jogada que abriu uma “fábrica de chapéus” na defesa da Costa do Marfim. O cronista Marcos Caetano talvez seja o auto do mais sensato comentário: “O árbitro francês parece ter ficado tão extasiado com o golaço do Fabuloso que até sorriu quando sinalizou para o jogador que tinha dúvidas sobre se ele usou ou não o braço. Nosso atacante sorriu de volta - e ficou por isso mesmo. O francês, que depois deixou o pau comer solto, deve ter pensado: não se anula uma obra-prima dessas”.
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