domingo, 12 de janeiro de 2014

Justiça do futebol se faz em campo. Não no tapetão sem critéio

Qual é o critério adotado pela Justiça para fazer justiça? Essa pergunta intrigante não teria sentido se o “fazer justiça” tivesse sempre os mesmos critérios, ou seja, o mesmo peso e a mesma medida em todas as questões e todos os julgamentos. Infelizmente não é assim que funciona. No futebol acompanhamos agora um rolo em que nem a Justiça se entende e se encontra. O Superior Tribunal de Justiça Desportiva devolveu (por enquanto) o Fluminense para a série A do campeonato brasileiro, mas a chamada justiça comum (toda justiça deveria ser comum a todos) está fazendo o Fluminense retornar para a seg8unda divisão e dando para a Portuguesa a oportunidade de disputar na primeira divisão um direito adquirido em campo. O Flamengo também retomou na justiça comum os pontos que o STJ lhe havia tomado, mas pode sofrer outro tipo de punição já que, como se sabe no mundo esportivo, a Conmebol não gosta de incluir na Taça Libertadores clubes que procuram a justiça comum. É duro para quem gosta de futebol ver o nosso mais popular esporte envolvido em absurdas discussões que nada tem a ver com o esporte. Fica claro uma vez mais que o tapetão não orgulha a camisa de ninguém. (Eli Halfoun)

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