quarta-feira, 8 de maio de 2013
Leis rigorosas podem apagar a idéia do cigarro e esvaziar os copos irresponsáveis
Pesquisas recentes revelam que é cada vez maior o número de pessoas que criam juízo e param de fumar (depois de muitos anos também estou entrando0 nessa). Evidente que são muitos os motivos que levam o usuário a apagar a idéia do cigarro e entre os principais estão: 1) a consciência de que o fumo é extremamente nocivo para a saúde e em muitos casos pode ser fatal; 2) outro fator determinante é o preço que se paga para fazer fumaça e fazer mal à saúde e à natureza; 3) mais um motivo é a veiculação maciça de propaganda contra o fumo, ou melhor, a favor das pessoas; 4) diante de tantos fatores negativos o ainda consumidor não quer ser apontado como o burro que ainda fuma e burro ninguém quer ser; 5) Um dos fatores mais importantes é sem dúvida o incomodo que passou a ser fumar: a proibição do cigarro em shoppings, restaurantes, festas e em qualquer recinto fechado é tão desconfortável que é mais fácil e melhor parar de fumar do que continuar insistindo m um hábito (seria mesmo um vício) que faz com que todos já olhem o fumante com raiva ou desdém como se dissesse “coitado daquele cara que está se matando só para enriquecer ainda mais a indústria do fumo”.
Esse me parece ser o principal motivo para a diminuição do número de fumantes. É certamente o que acabará acontecendo com quem faz uso abusivo da bebida alcoólica. Quanto mais rigorosa for (precisa ser) a Lei Seca mais desconfortável e difícil ficará beber umas e outras por aí e nesse caso, como tem acontecido com o cigarro, é melhor não beber. As pesquisas revelam que o maior número de recentes ex-fumantes é registrado em São Paulo onde o rigor contra o fumo é mais intenso, quase uma perseguição, mas uma perseguição para o bem de todos. Como só aprendemos quando somos ameaçados com leis rigorosas tomara que a Lei Seca faça com que também diminua cada vez mais o número de pessoas que bebem além da conta até quando precisam dirigir e assim colocar em risco a própria vida e a de quem nada tem a ver com na quantidade de álcool que o irresponsável ingeriu.
Reconheço que cada um tem o direito de fazer o que vem entender com seus hábitos e sua saúde e, portanto, com o próprio corpo, mas mostrar de forma contundente que fumantes e bêbados são um risco para a sociedade não é exagero e só faz bem para a vida de todos. Insistir no erro é definitivamente uma total burrice. (Eli Halfoun)
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