sexta-feira, 24 de maio de 2013

"José do Egito": um seriado bíblico ou um "Zorra Total" disfarçado?

Existe uma grande torcida de pare do público, da imprensa e principalmente da classe artística para que as novelas da Record se transformem em grandes sucessos. O sucesso significa a permanência de novelas na programação da emissora e, portanto, uma porta aberta no mercado de trabalho. Torcer só não basta: é difícil, muito difícil, que seriados como “José do Egito” obtenham boa audiência inclusive junto ao que se chama de público religioso, ou seja, o público que a Record mais ambiciona. “José do Egito” é tão ruim que chega até a confundir o público se é um seriado bíblico ou uma comédia que está muito mais para “Zorra Total” do que para contar uma história religiosa. Tudo é ruim em “José do Egito”: a produção é medíocre, os figurinos parecem ter sido comprados na Casa Turuna de fantasias carnavalescas e percebe-se nitidamente que o elenco está pouco a vontade dentro daquele guarda-roupa e obrigado praticamente recitar mal um texto forçado e quase sempre nada bíblico. Resultado: pelo que vi (e confesso que morri de vergonha) “José do Egito” nem é uma super produção, como se autointitula e muito menos um seriado pelo menos agradável. Pelo contrário: é absolutamente desagradável. (Eli Halfoun)

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