Doenças? Por mais paradoxal que possa parecer tem saúde demais em nossas vidas, no nosso comum dia a dia. Preocupação com a saúde e, portanto, com o bem estar físico sempre existiu. Certamente houve um tempo em que se vivia com menos doenças, menos informações científicas e, o que é melhor, sem essa exagerada preocupação com o corpo, muito mais com a estética do que com os sintomas de algum mal. É mais um fenômeno dos modernos e corridos tempos modernos. Hoje todo mundo tem pressa, mesmo que a pressa seja só a de não fazer nada.
Os cuidados com a saúde aumentam (ou fingem que aumentam) na mesma proporção em que se fazem cada vez mais intensas na mídia as informações dedicadas às novas e diárias descobertas científicas. Principalmente quando se tratam de fórmulas que mesmo sem qualquer comprovação, prometem acabar com a gordura, baixar o colesterol e afastar as dores.
Cuidar do corpo externa e principalmente internamente é sim fundamental, desde que não viremos escravos de todas as promessas e de todos os remédios milagrosos. Deixar-se dominar pelo excesso de informações não comprovadas cientificamente é muito, muito mesmo, menos saudável do que simplesmente não fazer nada.
A mídia cumpre seu papel de informar (às vezes exagera na dose). Se por um lado é bom, por outro é perigoso: muitas informações podem ser apenas ma “armadilha”. Cada órgão de comunicação publica um conselho diferente para a mesma finalidade. Resultado: o leitor recebe goela abaixo uma super dose de “soluções”.
Orientações demais acabam mesmo é desorientando o povo. Isso sem falar que cada um de nós (todos nos consideramos “médicos”) tem sempre o melhor tratamento e a dica infalível. Não acredite: a conduta ideal é procurar um médico e só fazer qualquer tratamento, seja estético ou de saúde, com orientação profissional.
Médicos também erram, mas erram menos do que os milagreiros que vivem anunciando na televisão. Até os muitos remédios anunciados como solução definitiva para vários problemas precisam ser vistos com a máxima desconfiança. Mesmo que seja um novo medicamento de laboratório respeitado, cuidado. Descobertas científicas precisam sempre de um longo tempo de espera para que possam ser utilizados com segurança.
Além do mais os novos medicamentos, inclusive os muito testados, não significam necessariamente a solução de problemas de saúde e muito menos para novas e definitivas curas, mas esse é um problema para os médicos.
Nós que buscamos mais saúde e em consequência mais vida, precisamos estar alertas para não seguir tudo o que ouvimos e muito menos conselhos de curiosos. Cuidado, muito cuidado: uma exagerada preocupação com a saúde, especialmente com a estética, pode acabar nos fazendo ficar mais doentes e menos felizes. Beleza física pode ajudar a encontrar essa tal felicidade, mas não é tudo e muito menos fundamental. Ser feliz é muito mais do que ter um corpo sarado. (Eli Halfoun)
terça-feira, 22 de novembro de 2011
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário