terça-feira, 15 de novembro de 2011

CRÔNICA --- Comando feminino

São realmente novos os tempos determinados principalmente pelos avanços científicos e tecnológicos. Eles acabam exercendo também enorme influência no comportamento humano. Mesmo que em alguns aspectos não tenham acontecido grandes mudanças muitas pessoas insistem em ver avanços e modernidades como se elas fossem fundamentais para a sobrevivência. Leio em jornal de grande circulação reportagem mostrando que nessa era moderna são as mulheres que paqueram os homens, resultado de conquistas femininas que foram realmente importantes nos últimos anos.
Mas essas merecidas e inevitáveis conquistas femininas não mudaram em nada o comportamento no encontro homem-mulher. Sempre foram as mulheres que conquistaram os homens e se não eram tão explícitas mostravam (como ainda sinalizam) claramente suas intenções. Os homens sempre souberam disso, mas arranjaram a desculpa de que são eles os conquistadores apenas para não reconhecer mais uma dominante força feminina.
A verdade é que homem algum jamais se aproximou de uma mulher sem que de uma forma ou de outra ela permitisse o assédio. Nenhum assédio, nenhuma cantada masculina “cola” se a mulher não permitir. Se a mulher não quiser o homem pode ficar falando e argumentando três dias sem parar que nada conseguirá ou conquistará absolutamente nada da mulher. Historicamente a mulher sempre foi a grande conquistadora e sempre determinou que homem queria (e quer) ter) e qual homem poderia (e pode) cortejá-la. Agora - e só agora - esse comportamento, ou melhor, essa verdade causa surpresa e é estranhamente vista como mais uma regra dos chamados tempos modernos. Nas relações afetivas homem- mulher nunca importou muito de quem parte a iniciativa porque o “encontro” só acontece quando os dois querem. Não importa, mesmo nos modernos dias de hoje, quem conquista quem. O que importa é que em qualquer conquista ou encontro afetivo haja respeito.
* E acima de tudo amor (Eli Halfoun)

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