terça-feira, 26 de outubro de 2010

Promessas inviáveis e falta de informação na reta final da campanha

É sempre assim: na reta final de campanha aumentam as promessas inviáveis e as agressões verbais (qualquer dia saem no tapa, como se isso realmente pudesse definir uma eleição que, com base nas pesquisas, está definida. O tucano José Serra, por exemplo, faz promessas usando o salário mínimo de R$ 600 para iludir o trabalhador e a aposentadoria para enganar ainda mais os sempre massacrados aposentados. Sobre essas promessas diz o competente jornalista Gilberto Dimenstein em trecho de artigo publicado na Folha de São Paulo: “Estranho que José Serra, que sempre mostrou a imagem de alguém preocupado com os gastos públicos fazer propostas como salário mínimo de R$600, reajuste dos aposentados em 100%, duplicar o bolsa família, como se fosse um político irresponsável. O impacto disso beira os R$ 50 milhões e poderia aumentar ainda mais o buraco da Previdência”. Dimenstein também fala de privatizações. Ele com a palavra: ”A campanha de Lula, Dilma e PT contra a privatização é um sinal de atraso. Desculpe, mas vou além: é um sintoma de ignorância. As empresas privadas são mais lucrativas, não dão rombos aos cofres públicos (pagos por nós) e ainda pagam impostos”. Ainda de Dimenstein: “No debate da Record, foi a vez de Serra partir para o ataque e, sem maiores ressalvas acusar Dilma de privatizar a Petrobrás, permitindo que empresas estrangeiras participassem da exploração de Petróleo. O ataque teria sentido para mostrar que nem o PT acredita (ainda bem) no que fala. Mas do jeito quer ficou no debate, parece que Serra e o PSDB endossam as bobagens estatistas”. Dimenstein concluiu: “Muita gente podia não gostar do Serra que entrou na campanha, mas sabia quem era ele. O que está, neste momento nos vídeos, é difícil saber. No começo da campanha não sabíamos (e ainda não sabermos)quem era exatamente Dilma. Agora não sabemos quem é Serra’.

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