quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Brasil vai bem entre os países mais caridosos do mundo
As recentes tragédias provocadas pelas chuvas que o Rio enfrentou serviram para mostrar, além da falta de atenção do governo com as comunidades carentes, que quem tem menos é quem oferece mais. Quer dizer: praticar atos de caridade nada tem a ver com o quanto de dinheiro se atem e pode dispor para ajudar aos que necessitam: na maioria das vezes são os mais pobres (os que nada tem) que abrem mão do pouco que lhes resta para ajudar os que mais precisam. No aspecto caridade o Brasil até que vai bem: recente pesquisa o colocou em 76º lugar no ranking da caridade mundial, ou seja, bem acima de países que tem uma população mais endinheirada e, portanto, mais apta a praticar caridade. A pesquisa “The World Giving Index” foi feita entre 153 países, o equivalente a 95% dos habitantes do planeta, para saber quais são os mais caridosos. A prova de que não é o dinheiro que leva a prática da caridade ficou com o primeiro lugar da pesquisa, atribuído a Malta, que tem um dos piores PIBs do mundo (está em 149º lugar, muito atrás das maiores economias mundiais Segundo a pesquisa é em Malta que a população mais direciona recursos para a caridade. Países ricos como China e a Rússia são os que menos ajudam financeiramente. Os americanos aparecem em uma posição intermediária porque a pesquisa não levou em conta a contribuição dos magnatas que residem nos Estados Unidos. Fica provado uma vez mais que fazer caridade não é só uma questão financeira, mas principalmente de ter e dar atenção, mesmo que apenas afetuosa, aos que mais necessitam.
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