sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Dinheiro de plástico: a ilusão de gastar o que não se tem

Com o aumento de vendas, principalmente de eletrodomésticos e eletrônicos, via internet e com a criação do chamado “dinheiro de plástico” (cartões de débito e crédito) ficou difícil encontrar alguém carregando um respeitável volume de papel moeda na carteira, ou porque não tem mesmo ou por medo, especialmente nessa época. Ao mesmo tempo em que os cartões ajudam a fazer a festa dos comerciantes são um investimento mais ou menos na base do pagar para trabalhar ou pagar para vender. Em primeiro lugar o comerciante precisa alugar por cerca de R$ 90 ao mês a máquina de passar o cartão, além de pagar à administradora do cartão 3% nas vendes em débito automático e 5% nas vendas em crédito. É por isso que muitos comerciantes incluem essa porcentagem no preço final de venda de mercadorias ao consumidor. Dinheiro de plástico é bom e seguro, mas representa prejuízo para o comerciante, que precisa pagar aluguel e porcentagem e para o consumidor que acaba comprando o que não necessita só porque o cartão de crédito não o faz manipular as notas de real que é só quando se toma real consciência do gasto.

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