sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
Acordo acaba com briga entre Amorim e Casoy. Ainda bem
Jornalistas já foram mais unidos e raramente se tomava conhecimento de desentendimentos entre profissionais, mas agora a necessidade de conquistar mais público e leitores acabaram fazendo com que a briga pela notícia (essa sim fundamental e saudável) seja muitas vezes substituída por ofensa, agressões e acusações, especialmente via internet. Paulo Henrique Amorim e Boris Casoy, sem dúvida dois dos melhores e respeitados profissionais do jornalismo brasileiro tiveram que usar Justiça para resolver suas diferenças: fizeram um acordo (ainda bem) e Amorim publicou uma retratação em seu site dizendo que nunca chamou Casoy de torturador e que “não poderia dizer isso dele”. A retratação também fala da acusação de que Casoy teria participado do Comando a Caça Comunista nos anos 60. Amorim não confirmou acusação e disse que quando se referiu ao assunto o fez com base em uma reportagem da revista O Cruzeiro. Em sua retratação PHA também se comprometeu a não mais usar a expressão “fúria fascista” em relação a Casoy. O acordo selou a paz entre os dois que mesmo assim estão longe de se tratarem como amigos. Calma gente: jornalistas precisam estar unidos, ainda mais agora que ainda insistem em criar normas de conduta para a classe e para o noticiário. Se a gente brigar um com o outro quem, quer cercear a liberdade de imprensa é que sai fortalecido. Além do mais do mais tem espaço para todo mundo em uma imprensa livre, democrática e acima de tudo unida.
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