quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Novos números estão driblando o entusiasmo dos torcedores de futebol
Nomes de empresas ou produtos estampados nas camisas são até compreensíveis porque representam dinheiro de patrocínio que ajuda a manter (ás vezes a salvar) o futebol dos maiores clubes do Brasil, mas é esquisito ver nessas mesmas camisas números que nada tem a ver com a posição em que o jogador é escalado e com os quais a torcida sempre se identificou e identificou os jogadores. Pelé imortalizou a camisa 10, assim como Ronaldo Fenômeno fez da camisa 9 uma espécie de certeza de gols. Você aceitaria, por exemplo, ver o genial Garrincha jogando na ponta direita com a camisa 51 e não com a 7 que ele também fez famosa. Camisas numeradas acertadamente representam a identidade e a admiração do torcedor que dependendo do caso prefere comprar e vestir a 10, a 9, a 7, enfim o número que marca o craque. Sair disso é querer inovar com o irreal, o que, aliás, os clubes também têm feito com as chamadas camisas oficiais do time. O Vasco sem a faixa preta e a cruz de malta não é Vasco, o rubro-negro Flamengo de amarelinha não é Flamengo, o verdão Palmeiras de verdinho água não é Palmeiras. Essas novidades absurdas acabarão afastando o torcedor. Qualquer criança pede ao pai ou a mãe que compre, dependendo da ocasião, a camisa com o número nas costas do craque que admira. Tirar esse entusiasmo infantil com uma numeração estranha é também matar o sonho infantil de todos os meninos que sonham ser um dia como Pelé, Kaká, Ronaldo e por aí vai. Mesmo com a desculpa de que número-s como, por exemplo, 88,101 outro qualquer é para prestar homenagem a determinado os clubes estão matando o entusiasmo dos torcedores e os sonho infantil de, talvez, futuros craques.
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