segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Muito discurso e pouca ação contra a maldição do crack

Se depender só dos organismos públicos que financiam pesquisas com dependentes químicos o número de consumidores de crack aumentará muito. Dados oficiais da Unifesp indicam que existem 900 mil usuários de crack no país, mas esse dado é contestado pela Frente Parlamentar de Saúde que estima em quase dois milhões o número de dependentes de crack no Brasil. Apesar dos muitos discursos sobre a necessidade de se combater de todas as maneiras essa (e outras) droga maldita, a verdade é que até agora pouco se tem feito pelo menos em termos de recursos financeiros: os organismos que têm a responsabilidade e obrigação de ajudar os dependentes químicos só aplicam, segundo pesquisa feita por Alexandre Cardoso, 0,1 de seus orçamentos nos cuidados aos dependentes químicos. É uma fumacinha ridícula para abafar o estrago que a fumaça maior do crack faz ao país e seus jovens.

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