sábado, 21 de agosto de 2010

Homem "dona de casa" é uma nova realidade no Brasil e no mundo

Embora achemos que tudo nosso muito ruim, o Brasil tem muitas coisas das quais podemos nos orgulhar e uma delas é sem dúvida a publicidade. Criamos, produzimos e veiculamos alguns dos melhores anúncios do mundo e que são aplaudidos e elogiados em reuniões e competições mundiais de propaganda. Agora mesmo, por exemplo, uma marca de automóveis está veiculando comercial que mostra em menos de um minuto um dos principais pontos do novo perfil do Brasil. O bem produzido comercial mostra a mulher chegando do trabalho enquanto o homem está em cassa tomando conta das crianças e da casa. Sorridente ela dá para o marido a chave de um novo carro. Nem todas as mulheres podem presentear os maridos com carros, mas o que o comercial revela é o que já acontece em milhares de lares brasileiros, ou seja, o marido desempregado (e são muitos) inverte os papéis: ele é quem passa a fazer as tarefas domésticas enquanto a bem sucedida mulher é que sai para trabalhar. É também um sinal dos novos tempos: em outra época o homem não admitia fazer os trabalhos domésticos e muito menos aceitava ser sustentado por mulher. Nada do que se envergonhar de forma machista: as mulheres conquistaram (e conquistam) mais e merecido espaço no mercado de trabalho enquanto os homens têm menos oportunidades nesse sufocado mercado de trabalho. Tudo bem que essa inversão de papéis pode ser apenas temporária até que o homem consiga um emprego, mas enquanto essa for a única opção o homem precisa aprender a aceitar esse novo tempo com naturalidade. Ainda mais se, como no anúncio, ganhar um carro de presente como prêmio por ter se transformado em uma boa e moderna “dona de casa”.

2 comentários:

  1. Homem que é homem, sustenta sua família. Limpa fossas, cava covas, performa qualquer trabalho honesto, trazendo dignidade à mais rebaixada missão diária, por meio de um caráter forte, e a despeito dele mesmo não passar de carne e osso, uma vontade de ferro.
    Mas como, se estamos criando nossos meninos para serem emos, metrosexuais, delicados, sensíveis, frágeis, sem medo de demonstrar suas fraquezas...
    Já ouvi de minha mãe, sobre meu sobrinho, "o pinto dele não vai cair por causa disso, é só educação física", porque na escola dele, os meninos rodam bambolê. Rebati na hora, "cair ele não vai, mas deixará de te respeitar, olhará para cima e perguntará: será que sou o pênis de um putinho?"
    Graças a Deus que foi minha avó que me criou, não minha mãe, ou hoje eu saberia rodar bambolê.
    Macho eu já sou feio, seria um metrosexual ridículo (quero dizer, ainda mais ridículo do que normalmente eles são).

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  2. Que horror!

    Qual mulher respeita homem dependente dela?

    Qual mulher respeito homem "dona de casa"? Veja que você mesma usou a expressão "dona de casa" no feminino!

    Por que você não disse "dono de casa"?

    Está vendo? Até você não respeita esses caras, imagine as mulheres deles

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