Enfim a televisão abre caminho para apresentadoras de programas de auditório

Historicamente a televisão brasileira nunca teve com exceção de Hebe Camargo bem aproveitadas apresentadoras de programas de variedades. Nesse segmento os homens sempre foram os preferidos e, portanto, os campeões de audiência. De alguns anos para cá o panorama vem, mudando e hoje já contamos com competentes apresentadoras casos de entre outras, Eliana, que na base do devagar e sempre já se impõe como a melhor comandante de programas de auditório: é simples, bonita e direta na condução dos assuntos e no trato o auditório. Eliana aprendeu a conversar com o público de igual para igual até porque nunca quis ser mais do que apenas um perfeito elo entre o telespectador e a televisão. A insistente competência de Eliana acabou abrindo caminho para que a televisão passasse a olhar melhor sua digamos matéria prima feminina antes restrita a ser apenas as babas felizes que faziam apenas programas para crianças, caso de Xuxa que entrou para a história da televisão como uma imbatível rainha dos baixinhos. Se as crianças cresceram as apresentadoras também amadureceram e permitiram (Adriane Galisteu também esteve no bloco, mas inexplicavelmente não vingou mesmo fazendo um bom trabalho) o surgimento de novas apresentadoras de variedades como Fátima Bernardes que embora faça um programa jornalístico não deixa de estar fazendo diariamente um programa de auditório. Os apresentadores continuam em maioria, mas a ala feminina do segmento já pode olhar com orgulho as presenças de Luciana Gimenez, Sabrina Sato e de Patrícia Abravanel sem dúvida a grande revelação dos últimos anos como apresentadora e que certamente será a Silvio Santos de saias quando substituir o papai Silvio no comando de seu programa. Hoje as apresentadoras de programas de auditório não precisam ser necessariamente atrizes representando um papel de apresentadoras. Eliana, Sabrina, Luciana e principalmente Patrícia Abravanel podem ser apontadas apenas como apresentadoras competentes e de sucesso. Os homens que se cuidem. (Eli Halfoun)