sexta-feira, 7 de novembro de 2014

A política do amor


“Eu não gosto de política” – essa é uma frase comum para quem prefere não se envolver em política partidária. É comum, mas não reflete o que acontece no cotidiano. Não gostar de políticos e de política partidária é uma escolha democrática que por si só é queiramos ou não uma escolha política. As pessoas não costumam perceber que agimos politicamente em todos os momentos de nossa vida. Qualquer decisão ou atitude que tomamos  são atos políticos. Viver é um ato político. Viver é acima de tudo a arte de aprender a conviver politicamente com a vida.
A decepção que o povo tem (com toda razão) e políticos e de mentirosas políticas partidárias é perfeitamente compreensível e aceitável, mas não significa que ficaremos afastados da política do dia a dia. Até em, casa a política se faz presente ns medida em que nos impõe escolhas e atitudes que não queremos, mas precisamos tomar.
Não é preciso buscar muito para perceber que até o amor é uma emoção política porque nos cabe escolher a forma e a intensidade desse amor.
 As festas de fim de ano costumam ser um excelente exemplo da política de vida: nesses momentos na maioria das vezes agimos com palavras e desejos que são mostrados apenas política e supostamente corretas. Não é bem assim: se for é verdade que o Natal, principalmente nos leva a um comprometimento maior com a política do amor é verdade também que depois da festa nada fazemos para que o espírito do Natal esteja presente o ano inteiro. É principalmente isso o que politicamente precisamos conquistar. O desejo de Feliz Natal que repetimos muitas vezes da boca para fora precisa ser urgentemente transformado  em uma verdade  definitiva do Natal e de todos os dias. A vida só estará humana e politicamente correta quando os sentimentos e desejos também forem absolutamente verdadeiros.

Não gostar de política não significa necessariamente estar alheio ao que de politicamente correto a vida nos mostra diariamente. Não é necessário gostar de políticos  ou de política partidária para deixar de ser também um político na vida. É fundamental isso sim aprender com nossos gestos obrigatoriamente políticos possamos construir o mundo melhor que desejamos e buscamos. Essa sim é uma política humana absolutamente necessária que só tem um partido:  partido do amor. Se todos nos inscrevermos o partido do amor política e vida ganharão em emoções, desejos e nas conquistas do mundo melhor que sonhamos. Ao contrário do que acontece na política partidária agir politicamente em todos os momentos da vida é acima de tudo um gesto de amor que não pede, não impões  e nem necessita de discursos. A política do amor é de todos.   Basta apertar a tecla\ CONFIRMAR        na urna da vida. (Eli Halfoun) 

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