sábado, 15 de novembro de 2014

Efeitos colaterais dos medicamentos provocam mais problemas do que o alívio esperado


Bulas de medicamentos não são feitas para paciente ler, mas sim para os médicos que, aliás, raramente lêem as bulas porque sabem que muitas vezes elas exageram até para não ter nenhum problema judicial: os laboratórios ficam resguardados porque a bula informou todos os possíveis efeitos colaterais que o medicamento pode provocar inclusive os que são muito raros.
Não conheço nenhum paciente que não tenha a curiosidade de ler a bula do medicamento receitado e que se faz bem para uma coisa provoca muitas outras totalmente desagradáveis. Não por responsabilidade dos médicos, mas pelo exagero de consumo que desesperado com a dor cometi estou sendo vítima de efeitos colaterais que me tiram do prumo: a indicação do fortíssimo analgésico Tramal foi a única solução encontrada, depois de muitas tentativas
para me livrar das terríveis dores provocadas por artrose na lombar e por
um problema de coluna que só cede com antiinflamatório, medicamento que em hipótese alguma posso consumir para não correr o grave risco de provocar sangramento (sou consumidor de Marevan). O fato é que o Tramal realmente me livrou de algumas dores, mas provocou indisposição, enjôo, tonteira, problema gastrintestinal e por aí vai. Ou seja: não é exatamente um remédio, mas sim um transmissor de efeitos colaterais que na maioria das vezes incomodam mais do que as dores. Está na hora dos laboratórios iniciarem pesquisas sérias na tentativa de encontrar fórmulas que inibam os desagradáveis efeitos colaterais.

Não existe um único medicamento no mundo que não provoque efeitos colaterais (queda de pressão e outros tantos). Nesse casão fica praticamente claro que muitas vezes é melhor conviver com a dor (o que resolvi fazer) do que com os males provocados prelo medicamento para eliminar ou minimizar a dor. Ou seja: se o paciente consumir o medicamento pode até resolver o problema da dor, mas será obrigado a tomar muitos outros medicamentos para pelo0 menos minimizar os efeitos colaterais e conviver com os efeitos colaterais que esses medicamentos também provocam.Cada vez mais estou convencido de que a medicina popular ainda é em muitos casos a mais eficiente: chás, compressas de água quente ou de gelo e muitas outras coisas que nem sempre aliviam a dor tanto assim, mas pelo menos não provocam outros males causados pelos efeitos colaterais que definitivamente precisam ser eliminados pela ciência. De nada adianta descobrir medicamentos se eles curam um nem, mas provocam tantos males. Quer dizer: como sempre o paciente está nas mãos dos laboratórios que fazem o que bem entendem com os preços dos remédios e também com nossos corpos. Ficar doente significa livrar-se de um mal e ter que sofrer com a digamos cura. (Eli Halfoun) 

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