Em ampla reportagem recente edição da
revista Época confirma o que tenho repetido aqui faz tempo em relação a nova
onda que está levando muita gente a deixar profissões bem sucedidas para ser chef
ou no mínimo brincar em cassa de conversar com a alquimia dos temperos. Não é
coincidência que a televisão por assinatura e também a convencional estão
incluindo grande número de programas de culinária na programação. Se antes eram
programas de receitinhas caseiras que só interessavam para as donas de casa hoje
são verdadeiras aulas para os que sonham passar o dia com a barriga encostada
no fogão. A culinária oferece hoje 45 mil postos de trabalho e as escolas
(algumas com cursos superiores que já são 415) formadoras de cozinheiros
recebem hoje 9.632 alunos por ano em todo o país. Para profissionais bem sucedidos
em outras áreas a questão não é salarial, mas sim de desenvolver uma vocação e
um prazer, embora bons salários estejam, sempre disponíveis: um chef pode chegar
a ter salário inicial de R$5 mil até abrir seu próprio restaurante, o que é,
aliás, o sonho de todos. (Eli Halfoun)
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