terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Solução contra vândalos é proibir a presença dos uniformizados

Não há dúvidas de que a prisão dos dois jovens responsáveis pela morte do cinegrafista Santiago Andrade deu uma freada nas manifestações e o que é melhor, esfriou o comportamento maligno dos ditos black blocs. Será por pouco tempo: não demora muito as manifestações voltam a acontecer (são legais e necessárias quando feitas pacificamente) e a ira se apoderará novamente do black blocs. É importante aproveitar esse momento de calmaria para encontrar enfim a solução que limite a ação de vândalos em manifestações. São muitas as propostas em estudos no Congresso, mas como lá tudo é demorado talvez não se tenha mais tempo para esperar. Não se entende o motivo de tanta complicação: é perfeitamente possível bloquear a ação de vândalos mascarados, ou seja, uniformizados sem usar de violência e ou seja fazendo isso com restrições protegidas pelo bom senso e pela lei. Lembro que na época em que freqüentava a escola primária só podia entrar no colégio para assistir as aulas se ese8ivesse devidamente uniformizado: com digamos roupa civil o era obrigado a voltar para casa e se pulasse o muro era colocado para fora com uma severa advertência. Que tal voltar no tempo e usar essa fórmula de forma inversa agora. Simples: o manifestante que estiver uniformizado (máscara ou lenço preto cobrindo covardemente o rosto) não poderá frequentar a aula de democracia que as manifestações sem dúvida são. O aluno uniformizado será proibido de juntar-se ao outros e terá de voltar para casa carregando além da vergonha pública uma severa advertência como nos tempos de escola. Eliminando a presença de mascarados nas manifestações estaremos tirando do caminho a maior parte do problema e restará agir com rigor e agir contra qualquer manifestante que mesmo sem esconder-se atrás de um uniforme macabro estiver cometendo qualquer ato de violência contra pessoas e patrimônio. Ninguém terá coragem de se arriscar a freqüentar manifestação mascarado pelo simples prazer de desfilar fantasiado. Afinal, fantasia é coisa de carnaval e dos que não tem coragem de gritar de cara limpa e peito aberto, ou seja, com o uniforme dos já odiados black blocs que a população quer ver cada vez mais longe. (Eli Halfoun)

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