sábado, 28 de setembro de 2013
Vamos livrar as crianças das armas. Até das de brinquedo
Desde 2003 é proibida a fabricação e, portanto, comercialização de brinquedos que imitem armas de fogo - até porque armas não são brinquedos e colocadas nas mãos de crianças que na maioria das vezes, imitam tudo o que assistem na televisão podem exercer má influência. Alguns revólveres de brinquedo eram cópias idênticas de armas de verdade e muitos bandidos as utilizavam para cometer roubos, assaltos e todo o tipo de violência (eu mesmo fui assaltado com uma arma de brinquedo, mas vai adivinhar que não é a de verdade). Agora a Secretaria de Segurança do Distrito Federal quer fazer aprovar projeto que proíba a comercialização de qualquer brinquedo que lembre um tipo de arma. A indústria de brinquedos vinha utilizando disfarces para fabricar “armas” que disparam água, emitem luzes, façam ruídos e de uma forma ou de outra, sejam utilizadas por crianças brincar de matar. Crianças não diferenciam armas e qualquer coisa que pareça um revólver, uma espingarda ou uma metralhadora serve para alimentar brincadeiras nada saudáveis. Nem todas as crianças se deixam influenciar, mas de qualquer maneira impedir que brinquedos que exerçam a função de armas é uma boa maneira de não deixar que as crianças continuem brincando matar influenciadas pelos acontecimentos reais que a televisão exibe diariamente em forma de jornalismo. Crianças precisam brincar com bola, bonecas, de pique-esconde e de diversões que não lhes ative a violência com a qual já são obrigadas a viver em uma vida real que ainda mal conhecem. E que começam a conhecer mal, muito mal (Eli Halfoun)
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