domingo, 15 de setembro de 2013
Na hora dos grandes eventos um gigante pela própria natureza
Defeitos não faltam ao Brasil (não faltam em nenhum país do mundo), mas ainda assim e mesmo reclamando de tudo e de todos temos muito do que nos orgulhar. Só para ficar na realização de grandes eventos, que parecem ser ações supérfluas, mas não são estamos mostrando ao mundo uma infinita capacidade de unir juntar o povo também no ritmo da alegria, da emoção e muitas vezes da solidariedade (grandes eventos são sempre solidários). Em matéria e eventos o Brasil se mostra cada vez mais um “gigante pela própria natureza: fazemos o maior espetáculo musical do planeta com o imbatível Rock in Rio, que foi criado por uma empresa privada (a Artplan do publicitário Roberto Medina), mas acabou se transformando em um evento mundialmente importante no calendário do Rio. Fizemos recentemente a maior e mais emocionada Jornada Mundial da Juventude desde a sua criação em 1984 na Praça São Pedro, no Vaticano. É nosso o carnaval mais rico, mais bonito, mais popular e mais gigantesco do mundo assim como também, é nossa a maior festa de reveillon com a queima de fogos em Copacabana. Diante de eventos que nos orgulham a única pergunta que cabe é: “se temos essa versátil capacidade de mobilização para os grandes encontros de lazer será que com vontade política não a teremos também pêra agigantar o Brasil na política, na economia e principalmente em ações sociais? Se o Brasil acordou de bem com a vida para realizar grandes eventos é evidente que não pode continuar dormindo em berço esplêndido em relação a tudo o que posa melhorar a qualidade de vida do povo e, portanto, melhorar o país. O gigante Brasil dos eventos festivos não pode continuar sendo um anão outras fundamentais conquistas que o país precisa, merece exige. (Eli Halfoun)
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