segunda-feira, 23 de setembro de 2013

CONTO ERÓTICO ---- Cara de uma, bundinha da outra

Aonde elas chegavam era sempre uma confusão. Gêmeas idênticas ( louras, altas, lindas, olhos verdes, corpos perfeitos, vozes parecidas e sorriso também) era quase impossível distinguir uma da outra. Até os nomes eram parecidos - Maria Amélia e Maria Emília - e só os mais íntimos conseguiam, e assim mesmo com muito custo, saber quem era uma e quem era a outra. Até os pais, seu Alfredo e dona Maria Clara, faziam, algumas vezes ( raras, é verdade) confusão entre Amélia e Emília. Elas até que gostavam da brincadeira e usavam a semelhança para enganar os amigos e os namorados. Não era raro Amélia ir no lugar de Emília, e Emília no de Amélia. Divertiam-se com os enganos e morriam de rir quando deixavam namorados ou amigos sem jeito ao saberem que uma não era a outra. Era confuso até para explicar e muitas vezes ninguém acreditava na verdade. Foi num desses enganos brincalhões que Mário conheceu uma das gêmeas que lhe foi apresentada como Maria Emília. Ela saiu de fininho, no meio da festa, e foi Maria Amélia quem ocupou seu lugar sem que Mário nada percebesse até o final da noite quando Emília reapareceu. Mário, que bebia um uísque atrás do outro, chegou a pensar que estava bêbado e só acreditou que estava diante de duas mulheres absolutamente idênticas quando tocou as duas, uma de cada vez, lado a lado. Durante o resto da festa foi com Amélia que Mário mais conversou e dançou. Encantou-se não só com a beleza mas também com o bom humor ( indispensável para quem gostava de brincar tanto com a semelhança de aparências) e a inteligência da moça. Foi levá-la para casa e marcaram para a noite seguinte um novo encontro. Mário, com medo de ser enganado novamente, ficou procurando um detalhe qualquer que diferenciasse Amélia de Emília. Só para se convencer botou na cabeça que Amélia tinha um sorriso mais aberto e maios franco do que o de Emília. Antes de ir embora ainda alertou: “Não vai me enganar amanhã outra vez” No dia seguinte lá estava ele para jantar com Amélia, a de verdade. Foi, pode-se dizer, um jantar de reconhecimento ao final do qual só rolou, na despedida, um beijo na boca, suficiente para garantir um novo encontro no dia seguinte: “Amanhã vai ser diferente. Eu como essa louraça de qualquer maneira” - pensou Mário antes de acelerar seu carro. Dormiu, naquela noite, pensando no corpo de Amélia, naquele rosto bonito e angelical chupando o seu pau. Delirou no sonho ao imaginar fodendo com as duas irmãs sem saber qual da duas estava comendo. Repetia, falando alto e sozinho, no sonho-imaginação: “Primeiro eu como a bucetinha da Amélia e depois enfio minha caceta no rabo da Emília e fico olhando as duas pelo espelho. Vai ser uma trepada ao quadrado” Acordou deslumbrado com o sonho ( teria sido só imaginação) e mais deslumbrado ficou quando Amélia convidou-a para entrar e tomar um drinque “aqui em casa mesmo”. Na sala, vestida num tubinho vermelho igualzinho ao de Amélia estava a Emília, exibindo as pernas longas e brancas como as da irmã. Sentaram-se, Amélia e Emília, lado a lado, deixando aparecer, cada vez que cruzavam as pernas, as belas coxas e a calcinha vermelha e transparente que mal conseguia esconder os pentelhos. A imaginação de Mário voou longe e ele já se viu, como no sonho, na cama com as duas. Ainda tentou, com sutileza, insinuar alguma coisa, mas Emília se fez de desentendida e disse que estava morrendo de sono e ia dormir. Mário e Amélia, já sua namorada, ficaram sozinhos ali na sala, iluminada apenas por um pequeno abat-jour que deixava o ambiente numa penumbra gostosa e sensual. Seu Alfredo e dona Maria Clara, os pais das gêmeas, já estavam dormindo e o clima favoreceu Amélia e Mário que não perderam tempo: agarram-se no sofá branco da sala e Amélia foi logo abrindo o zíper da calça de Mário e de joelhos no tapete chupou seu pau com carinho e perfeição. Mário via realizar-se seu primeiro desejo: o lindo rosto de Amélia com o pau na boca era uma imagem de rara beleza e sensualidade. Mário segurou o gozo e quando viu que não aguentaria mais empurrou o rosto de Amélia, fez ela sentar no braço do sofá, levantou seu tubinho até a cintura, chegou a calcinha para o lado e com habilidade foi beijando a virilha de Amélia que ficou toda arrepiada, mais ainda quando Mário enfiou, de mansinho, a língua em sua buceta e começou a morder seu grelo Os gemidos de Amélia acabaram fazendo com que Emília, que parecia esperar por aquela cena, viesse para o corredor e escondida ficasse espiando. Morrendo de tesão masturbou-se olhando, a essa altura, a irmã ser fodida por Mário, os dois deitados no tapete branco da sala em penumbra. Amélia e Emília gozaram ao mesmo tempo: Amélia com o vaivém do pau de Mário e Emília com o roçar de seu próprio dedo. O namoro entre Mário e Amélia continuou mas mesmo depois de muito tempo Mário às vezes ainda confundia as duas irmãs e passava por momentos constrangedores como na noite em que na sala começou a beijar Emília e a passar a mão em seus peitos pensando que era Amélia. Só quando Amélia, a de verdade, entrou na sala foi que Mário percebeu a confusão. Emília morreu de rir mas dessa noite em diante não tirou Mário da cabeça: morria de tesão por ele e estava decidida a de qualquer maneira transar com o futuro cunhado. Aproveitou, dias depois, que Amélia teve que viajar para resolver um problema familiar. Não deu nem tempo de avisar Mário e pediu que Emília fizesse isso. Mas não foi o que ela fez: Emília telefonou sim para Mário e fingindo ser Amélia marcou um encontro num restaurante. Mário estranhou, mas não desconfiou. Passaram a noite inteira falando do casamento, marcado para um mês depois e como Emília sabia de todos os detalhes, que a irmã lhe contava, foi fácil continuar fingindo que era Amélia. Do restaurante seguiram, por sugestão de Emília-Amélia, para um hotel. Foi a noite das surpresas: Amélia ( na verdade Emília) estava mais gostosa do que nunca e se masturbava para Mário ver, depois sentava em seu pau cavalgando como nunca tinha feito antes. Mário estava descobrindo uma nova mulher: “Você nunca foi assim., Amélia, o que foi que aconteceu?” “É tesão demais por você,. Meu amor” respondia Emilia sempre fingindo ser Amélia. Treparam a noite inteira e Mário fez a maior descoberta quando a suposta noiva lhe ofereceu, pela primeira vez, aquela bundinha deliciosamente branca como se fosse um manjar. Mário, que sempre tinha tentado enrrabar a noiva, começou a desconfiar que algo de estranho estava acontecendo mas decidiu ficar na sua: já imaginava que quem ali estava no lugar de Amélia era Emília mas a essa altura isso não tinha a menor importância: afinal as duas irmãs eram iguais fisicamente e consequentemente, tinham também bundinhas idênticas. Foi pensando assim que colocou Emília de quatro na beira da cama e de pé foi enfiando o pau naquela bunda maravilhosa. Olhava para o espelho, em frente a cama, e via o rosto de Amélia. Era mesmo tudo igual. Só que Emília era, na cama, muito mais mulher, mais quente, mais gostosa, mais tesuda. Vai ver essa era a única diferença entre as gêmeas. Pela manhã Emília resolveu abrir o jogo e contar tudo: “Não precisa contar nada -disse Mário, acrescentando “eu já sabia desde a hora em que você me deu a bunda, coisa que a Amélia nunca quis fazer”. O noivado de Mário e Amélia continuou, o que não impedia que ele e Emilia se encontrassem, sempre num motel afastado, de vez em quando para uma trepada deliciosa. Estavam, confessavam-se mutuamente, apaixonados, mas nada podiam fazer: o casamento de Mário e Amélia estava marcado para os próximos dias e era impossível, até para não matar seu Alfredo e dona Maria Clara, os pais das gêmeas, do coração, desfazer o compromisso. Foi Emília quem uma semana antes do casamento, chamou Amélia e contou tudo, inclusive que estava apaixonada por Mário, paixão que Amélia não tinha com tamanha intensidade, embora gostasse muito de Mário. Ninguém ficou sabendo o resultado da conversa das gêmeas Amélia e Emília. No dia do casamento tudo correu normal: Mário recebeu a noiva no altar e ainda procurou a cunhada com os olhos mas não a encontrou. Na verdade Amélia tinha desaparecido ( escondeu-se na casa de um amigo) para que a tão apaixonada Emília casasse em seu lugar. Mário só ficou sabendo da troca na hora da lua de mel quando a agora esposa ofereceu-lhe a bunda: “É você Emília, meu amor” gritou enlouquecidamente feliz ao mesmo tempo em que gozava o melhor gozo de sua vida. (Eli Halfoun)

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