sexta-feira, 12 de abril de 2013

CONTO ERÓTICO ----- Harém moderno

O que fazer com cinco mulheres e ainda por cima tendo que livrar-se definitivamente de uma? Essa pergunta, que ele mesmo se fazia o tempo todo, estava deixando Edson pirado. Não pensava mais em outra coisa buscando uma solução para o que costumava chamar de “um problemão”. Livrar-se mesmo ele queria era de Margareth, a Meg, “uma chata” com quem estava casado há quase dez anos. Meg era boa dona de casa, cuidava direitinho da roupa (sempre bem passada) de Edson, mantinha a casa em ordem e era uma cozinheira de mão cheia. “Se eu quisesse uma mulher só pra isso arranjava uma empregada. Sairia até mais barato” - Edson comentava com os amigos tentando arranjar uma justificativa para a fixação de livrar-se definitivamente da mulher. Meg não gostava de sair nem mesmo para ir ao cinema. Acompanhar Edson nas noitadas pelos bares da vida nem pensar... Muito menos permitir que Edson recebesse os amigos em casa. Reunião de amigos só uma vez por ano quando Edson comemorava seu aniversário... Mesmo assim ela reclamava o resto do ano. Esses poderiam até ser motivos para qualquer pessoa querer livrar-se da “chata de casa”, mas não eram os verdadeiros motivos que faziam a angustia de Edson. Os motivos tinham nomes próprios: Patrícia, Claudia, Adriana e Cristina. Eram a lourinha, a moreninha, a ruivinha e a mulatinha Tinha conhecido todas nos dois últimos anos e estava apaixonadíssimo por todas. “Descobri - dizia aos amigos - que é possível gostar de quatro mulheres ao mesmo tempo e com a mesma intensidade”. Acreditava realmente nisso, mas tinha uma predileção diferente por cada uma delas. E tinha também um sonho, uma fantasia: conseguir morar com as quatro ao mesmo tempo, formar um harém moderno. Tentava até fazer a cabeça delas que, por enquanto não sabiam, mas certamente desconfiavam umas das outras. Mas para que pudesse materializar seu sonho precisava antes de qualquer outra coisa livrar-se de Meg, a chata de casa. Separar pura e simplesmente era impossível porque Meg “armaria o maior barraco” e era até capaz de matar Edson. A hipótese de matá-la também estava totalmente descartada: Edson era de boa paz e violência, a não ser na cama (gostava de bater nas mulheres, “mas só quando elas pedem”) não fazia, em hipótese alguma, parte de seus planos. Torcia sim, e como torcia, para que Meg morresse, mas da chamada morte natural. Assim mesmo sentia-se culpado, o que não o impedia de continuar fazendo planos de um dia reunir Patrícia, a lourinha, Claudia, a moreninha, Adriana, a ruivinha, e Cristina, a mulatinha na mesma casa. No mesmo harém moderno. SALVE A LOURINHA Patrícia foi a primeira que Edson conheceu. Estava, como quase sempre, sozinho num bar quando ela chegou acompanhada de duas amigas. O olhar que deu para Edson ao passar por sua mesa foi fulminante e encorajador. De saco cheio de ficar ali sozinho resolveu tentar uma aproximação, foi até a mesa em que as três mulheres tinham sentado e abriu o jogo: “Estou cansado de ficar ali sozinho. Será que posso sentar com vocês?”. Foi Patrícia que imediatamente respondeu com um sonoro “é claro” e foi logo puxando a cadeira vazia ao seu lado. Simpático e bom de conversa Edson enturmou-se rapidamente, mas era com a Patrícia que falava mais. As duas amigas resolveram bater em retirada e quando Patrícia também ameaçou ir, Edson pediu quase suplicando: “fica mais um pouquinho, que depois te levo pra casa”. Casa coisa nenhuma. Uma hora depois estavam no motel. O primeiro corpo no corpo foi maravilhoso: completamente liberada Patrícia enlouqueceu Edson com seus gritos de prazer. Gritava tanto que dava até a impressão que seus gritos estavam sendo ouvidos a quilômetros de distância. E como a moça gostava de se entregar. Tinha os pêlos pubianos aparadinhos, era cheirosinha e gostava de usar os pés, lindos, por sinal, para fazer seu parceiro esguichar prazer, como dizia sorrindo. Gostava de fazer isso com ele deitado no chão. Primeiro o massageava com os macios pés e depois usava os dedos dos pés para “espremer tudo o que você tem guardado aí”. Edson ficou doidinho e decidido a não mais abrir mão, ou melhor, pé de Patrícia. LINDA MORENA, MORENA O romance com Patrícia ia bem quando Claudia apareceu. Edson estava num shopping comprando justamente um presente para Patrícia quando sentiu um enorme e repentino tesão por Claudia, a vendedora que o atendia. Comprou uma blusa para Patrícia e na maior cara de pau pediu uma minissaia. Quando Claudia, a vendedora, perguntou “tá boa essa?” Edson sorriu e respondeu: “Você é que sabe, esse presente é pra você”. Daí para o convite para jantar não foi preciso nenhum grande esforço. Oito horas da noite lá estava Edson na porta do shopping esperando por Claudia. Ela chamava a atenção com seus cabelos lisos e negros, um rosto perfeito e um rebolado que parava o trânsito. Durante o jantar Edson repetiu várias vezes que gostaria de ver Claudia com aquela minissaia. Do restaurante foram para o motel e enquanto Edson pegava umas bebidas no "frigobar", Claudia foi ao banheiro de onde saiu vestindo a minissaia. Só a minissaia. Estava sem blusa e sem calcinha. Aquela visão deslumbrante deixou Edson maravilhado. Ele arrancou imediatamente suas roupas e quando seu membro duríssimo apontou na frente de Claudia ela sussurrou “que delícia, que delícia”. “É todinho teu, só teu”, respondeu Edson. Rolaram na cama e Claudia fez questão de mostrar sua habilidade com a boca chupando com prazer e um requinte que até o experiente Edson ainda não conhecia. Roçava a língua, enfiava os dentes com carinho. Deitava de barriga para cima com a cabeça em dois travesseiros, o que deixava seu rosto mais alto, pedia que Edson ficasse de pé e enfiasse o membro em sua boca. Quando Edson gozou, Claudia fez questão de deixar o leitinho escorrer pelos cantos da boca para que Edson visse. Edson estava maravilhado com Claudia, com a boca da Claudia, e pensou “já tenho os pés da Patrícia, a boquinha da Claudia, o que mais eu quero...” O FOGO DA RUIVA Edson queria mais, além de livrar-se da chata que tinha em casa. Sabia que já seria difícil arranjar tempo para a Patrícia e a Claudia, mas tinha ainda a desculpa de ser casado e ter dificuldades para sair de casa Casado era, sim, mas sair de casa era moleza. Foi numa dessas saídas que conheceu Adriana, uma ruiva de seios durinhos e maravilhosos. Alta, sardenta e bonitona Adriana era a nova gerente operacional do banco no qual Edson tinha conta há anos. Adriana lembrava muito a atriz Rondha Fleming quando jovem, o que animou ainda mais o insaciável Edson que tinha se masturbado muito na adolescência, pensando na Rondha. Arranjou uma desculpa para conversar com a nova gerente e durante uma semana inteirinha frequentou a mesa da gerente até aparecer uma oportunidade de convidá-la para almoçar. Depois disso saíram outras vezes, mas demorou quase um mês para que Edson conseguisse levar Adriana, num final de tarde, para um motel. Quando ela tirou a roupa ele ficou ainda mais animado: Adriana tinha sardas discretamente espalhadas por todo o corpo e os peitos eram grandes e duros. Fizeram amor com ela de pernas bem abertas mostrando os cabelinhos ruivos como os cabelos da cabeça. Foi depois do primeiro encontro na cama e de alguns minutos de descanso, que Adriana se revelou: acariciou o membro de Edson até ficar novamente pronto e pediu: “coloca aqui nos meus peitos, que essa é a minha tara”. Tirou da bolsa, que estava no chão, um consolo de borracha, enfiou na vagina e pediu sem cerimônia: “vem, entra nos meus peitos" . Segurou os dois seios com as mãos para que ficassem mais apertadinhos e deixou que Edson enfiasse o membro entre eles. Quando Edson gozou, Adriana espalhou o leitinho e com o dedo lambuzado esfregou os biquinhos para depois fazer o pênis entrar e sair de sua vagina até conseguir um prazer quase histérico. Edson estava encantado e não resistia ao pensamento: ”que barato seu eu pudesse ter a Patrícia, a Claudia e a Adriana ao mesmo tempo”. A MULATA É A TAL A “chata de casa” da qual queria (agora mais do e nunca) livrar-se de qualquer maneira, ainda perturbava a nova vida de Edson, que já tentava, com muita sutileza, falar de Patrícia, Claudia e Adriana para cada uma delas separadamente na esperança de um dia juntá-las no mesmo ambiente, na mesma casa, no mesmo harém. A situação estava bem encaminhada quando Edson conheceu Cristina, uma mulata que faria até o Sargentelli mudar o desenho das mulatas que não estão no mapa. Baixinha, mas com um corpinho feito sob medida Cristina era deliciosa. Conheceram-se na platéia de um show. Edson estava com a loura Patrícia, mas nem assim resistiu ao sorriso encantador de Cristina que os dentes perfeitos e branquíssimos faziam brilhar muito mais. Patrícia, muito viva, percebeu o entusiasmo de Edson e, muito segura, até sugeriu: “vai dançar com ela”. Edson não pensou duas vezes e despencou-se para a pista onde a sorridente Cristina dançava sozinha. Dançaram juntos e trocaram os telefones. No dia seguinte Edson ligou para o serviço de Cristina, que trabalhava no departamento de promoções de uma emissora de rádio. Não foi muito difícil marcar um chopinho para bater um papo. Chope vai, chope vem, Edson não perdeu tempo: convidou Cristina para um refrescante banho de piscina em um motel. Lá estavam eles. menos de meia hora depois, na piscina. O sorriso de Cristina era fascinante, mas a bunda arrebitadinha, durinha e sem qualquer sinal de celulite, era muito mais e ainda por cima tinha a cor de chocolate. Foi ali na pequena piscina que Cristina ofereceu, encostada na escadinha de alumínio, a bunda para que Edson a comesse com prazer. A água clorada tinha ressecado o rego de Cristina, mas Edson tentou assim mesmo e sentiu seu membro arder quando conseguiu penetrar naquele “pudim chocolate”. Passou a mão no rosto de Cristina, sentiu algumas lágrimas e perguntou: “o que foi?” Ela respondeu baixinho: “doeu um pouquinho”. “Quer que eu tire?” Edson continuou no vaivém até gozar um gozo que deixou Cristina quase sem fôlego. E AGORA O QUE FAÇO? Edson já não estava assim tão sozinho, mas continuava atormentado com a “chata de casa”, da qual ainda não sabia como se livrar. Agora precisava livrar-se de Meg, a esposa, muito mais rapidamente porque já tinha conseguido fazer com que Patrícia, Claudia, Adriana e Cristina aceitassem ficar todas juntas e, mais do que isso, percebessem que ele era apaixonado e morria de tesão pelas quatro, cada uma com sua virtude (os pés, a boca, os peitos, a bunda). Foi um amigo que sem querer encontrou a solução ao falar de brincadeira: “Ora, Edson, se a Meg não pode morrer, morre você”. A idéia, aparentemente maluca, ficou martelando na cabeça de Edson. até que surgiu a solução: arranjou uma viagem de negócios no aviãozinho de um amigo e o avião caiu no mar. Forjaram o acidente porque o avião precisava de reparos e assim o seguro pagaria tudo. Só o corpo de Edson não foi encontrado mesmo depois de meses de busca. E nem poderia: ele não estava no avião. Durante meses Meg, a mulher, e os amigos (menos o dono do aviãozinho) choraram a morte de Edson. Até hoje todo mundo acredita que o mar ficou com o corpo de Edson. Só que ele está em terra firme vivendo feliz em numa ilha com Patrícia, Claudia, Adriana e Cristina. Um dia se satisfaz com os pés da loura Patrícia, no outro na boca da morena Claudia, em seguida nos peitos da ruiva Adriana e no dia seguinte na bunda da mulata Cristina. Está feliz da vida. Até o dia em que sentir falta de uma novidade (Eli Halfoun)

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