terça-feira, 30 de abril de 2013
Está na hora de acabar com os garranchos nas receitas médicas
Todo paciente já ficou encalacrado com a receita na mão sem entender exatamente o medicamento receitado pelo médico. Assim como os absurdos atrasos nos horários de atendimento marcados nos consultórios garranchos ilegíveis parecem fazer parte da formação da maioria dos profissionais de saúde. Muitas vezes acabamos comprando o remédio errado porque nem mesmo os farmacêuticos conseguem entender o que está escrito nas receitas, o que várias vezes muitas vezes faz com que a venda de um medicamento seja feita na base da adivinhação. Um perigo para a saúde: o paciente tem direito de saber exatamente o que lhe foi receitado. Acabar com esse mistério e jogo de adivinhe se puder é o que a prefeitura do Rio pretende com a nova lei que obriga os profissionais de saúde a escreverem suas receitas de forma legível. Não é muito difícil. Em vez dos garranchos os médicos podem usar letras de forma que geralmente são de melhor leitura. Se nem assim conseguirem fazer receitas claras é melhor que voltem ao primário para exercitar a caligrafia. Segundo a nova lei as farmácias terão de afixar (em letras legíveis de preferência) a obrigatoriedade dos pacientes apresentarem receitas que possam ser vendidas sem maiores problemas e perigos. Garranchos ilegíveis não servem para nada. Muito menos para a saúde. (Eli Halfoun)
Caxirola é uma arma barulhenta e violenta que o futebol não precisa
Foi muito bom torcedores terem atirado caxirolas no campo na partida em Bahia e Vitória realizada em Salvador. Serviu para mostrar que além de desagradavelmente barulhentas e, portanto, chatíssimas, servem para atrapalhar qualquer partida de futebol. Já imaginaram se em jogo da seleção brasileira a torcida se revolta com a péssima atuação do selecionado? Certamente as caxirolas serão armas de protesto violento. Fica claro que essa manifestação barulhenta e violenta deve mesmo ser banida dos estádios nos jogos da Copa do Mundo. A torcida tem muitas outras maneiras saudáveis de torcer e de protestar. Vaias e aplausos ainda é o jeito mais eficiente educado de torcer. (Eli Halfoun)
Prestígio da seleção brasileira está cada vez mais em baixa no mundo
O jornal “The Sunday Times” acaba de fazer um levantamento para indicar quais são os artistas mais ricos do Rei Unido. Como era de se esperar deu Paul McCartney na cabeça com dois bilhões de dólares. Em seguida vem André Lloyd Weber (“O Fantasma da Ópera” e “Evita”, entre outros musicais) com 1,8 bilhões de dólares. O terceiro lugar ficou com os integrantes do U2 que somam 1,5 bilhões de dólares. Mais muito mais do que qualquer artista tupiniquim conseguirá ter mesmo trabalhando a vida inteira. (Eli Halfoun)
McCartney é o artista,mais rico do Reino Unido
O jornal “The Sunday Times” acaba de fazer um levantamento para indicar quais são os artistas mais ricos do Rei Unido. Como era de se esperar deu Paul McCartney na cabeça com dois bilhões de dólares. Em seguida vem André Lloyd Weber (“O Fantasma da Ópera” e “Evita”, entre outros musicais) com 1,8 bilhões de dólares. O terceiro lugar ficou com os integrantes do U2 que somam 1,5 bilhões de dólares. Mais muito mais do que qualquer artista tupiniquim conseguirá ter mesmo trabalhando a vida inteira. (Eli Halfoun)
Maiores mágicos do mundo trazem "Os Ilusionistas" ao Brasil
O Brasil tem muitos mágicos e não só nos palcos e picadeiros. A maior concentração é daqueles que conseguem fazer o dinheiro de nossos impostos sumir sem que na maioria das vezes nem percebamos o truque embora saibamos que ele existe e é muito praticado. A concorrência desse grande número de verdadeiros ilusionistas que nos iludem não está impedindo que mágicos profissionais e melhores do mundo, nos visitem. Em junho estará no Brasil o espetáculo “Os Ilusionistas” que reúne sete dos maiores mágicos do mundo: Dan Speery, Brett Daniels, Kevin James, Mark Klein, Jinger Leigh, André Basso e Joaquim Kotkin. O grupo se apresentará em São Paulo, Porto Alegre e Brasília. Em Brasília principalmente poderão ter aulas para aprender como fazer sumir dinheiro sem na maioria das vezes deixar vestígios. (Eli Halfoun)
segunda-feira, 29 de abril de 2013
Vaia no novo Maracanã não foi para Fernanda Abreu. Foi para o Vasco
Não foi exatamente para a cantora a vaia que Fernanda Abreu recebeu da torcida na reabertura do Maracanã. Os apupos foram para a camisa do Vasco, que a cantora vestia talvez ainda com orgulho porque é torcedora declarada do clube. A vaia reflete a insatisfação não só dos vascaínos, mas de torcedores de todos os times coma péssima trajetória administrativa e esportiva que o Vasco vem mostrando. Assim como os cruzmaltimos (sou um deles) todos os torcedores querem um Vasco forte porque sabem que sem essa força o futebol carioca perde muito. Ou o Vasco se renova e volta a conquistar se não vitórias pelo menos boas atuações acabará virando um timeco de várzea. E isso ninguém espera ou quer. (Eli Halfoun)
Mulher tem de ser mulher. Não pode virar um estivador
As mulheres modernas podem e devem conquistar cada vez mais espaço profissional, mas isso não significa que joguem no lixo o dom de serem donas de casa com as vovós e mamães que nos acostumamos a conhecer. Comandar uma casa e uma família (cozinhar, etc.) é um dom com o qual as mulheres nascem e não podem simplesmente desperdiçar. Parece que essa ainda é uma necessidade feminina por mais que hoje as mulheres sejam executivas bem sucedidas, médicas, operárias (e não só do lar), advogadas, enfim tudo que agora hoje lhes é permitido porque elas conquistaram com luta esse espaço. Não tenho dúvidas de que a mulher que abre mão completamente de ser “dona de casa” sente-se incompleta e até incapaz em muitos aspectos. A atriz Heloisa Périssé, 46 anos, que trabalha muito, sabe disso e diz com propriedade: “Às vezes sinto falta de ser mulher. Na boa, se a mulher não prestar atenção vai perder seu posto. Daqui a pouco está um estivador do caís do porto”. Esse tipo de mulher nenhum homem por mais liberal que seja, quer. (Eli Halfoun)
Caixa com 2 CDs relembra sucessos da bossa especial do cantor Miltinho
“A minha mulher de 30 hoje está com 90”. É brincando que o cantor Miltinho comemora o lançamento de duas caixas de CDs reunindo os maiores de sucessos de sua carreira (entre os quais “Mulher de 30” e “Menina Moça”), conquistados principalmente na década de 60. Miltinho está com 85 anos, enfrenta um enfisema pulmonar (já teve um enfarte) e é considerado um cantor com bossa especial porque sempre dividiu a melodia de maneira diferente. A mulher de 90, que já foi de 30, é sua esposa Odilla com quem está casado há 60 anos. Quer dizer: não dividiu a melodia do amor com nenhuma outra, o que é cada vez mais raro. Quase impossível. (Eli Halfoun)
Modelo plus size perde 30 quilos e as gordinhas ficam com raiva
O sonho das mulheres de emagrecer pode criar problemas com outras mulheres e não apenas por inveja. É o que acontece com a modelo Crystal Renn, de 26 anos: ela era uma das mais bem sucedidas modelos gordinhas (gentilmente chamadas de plus size), mas depois que conseguiu emagrecer 30 quilos passou a ser considerada pelas modelos rechonchudas como uma traidora da causa e da balança. Inveja pura: Crystal era manequim 54 e agora exibe um fino manequim 38 com 22 cm a menos na cintura. Por conta desse esforço Crystal conquistou, além da raiva das modelos gordinhas, a capa da revista Hungher e a primeira página do britânico Daily Mail. Também está lançando o livro “A Young Model’s Story of Appetitte, Ambition and the Ultimate Embrace of Caurves”, que chega ao Brasil no ano quem vem. Um livro para as gordinhas devorarem com apetite. (Eli Halfoun)
José de Abreu volta às novelas, mas antes presta contas na Justiça
Agora que atendendo a muitos pedidos desistiu de candidatar-se pelo PT a uma vaga de deputado federal o ator José de Abreu volta a dedicar-se somente à sua carreira artística: de saída aceitou integrar o elenco de “Jóia Rara”, novela que substituirá “Flor do Caribe” na Globo. Já se sabe que o personagem de Abreu sem barba e de cabelo curto esnobará os suspiros apaixonados da personagem de Zezé Polessa para casar com a de Carolina Dickman. Se na novela tudo está tranqüilo não se pode dizer o mesmo da vida real: Abreu responde a dois processos de ministros do Supremo. Um é o de Joaquim Barbosa e o outro de Gilmar Mendes que se consideraram ofendidos pelo ator em seu Twitter. Não é sempre que pode dizer o que se quer impunemente. Mesmo em uma democracia. (Eli Halfoun)
domingo, 28 de abril de 2013
A violência é real e cruel. Para que ficar falando tanto dela?
Os brasileiros estão fartos de ouvir falar em violência, mas ainda não se fartaram de falar dessa mesma violência. Em qualquer roda familiar ou de amigos a violência é assunto quase obrigatório: tem sempre alguém contando um caso de roubo, assalto ou crime. Às vezes fica a impressão de que a violência desbancou o futebol nas conversas. É verdade que a mídia nos sufoca com o noticiário sobre a violência, mas apenas cumpre o seu papel de informar quando acontecem crimes mais do que cruéis como o assassinato da dentista em São Paulo que foi queimada porque não tinha dinheiro na conta bancária. O terrível fato é um sinalizador tão cruel quanto o assassinato: o de que falta de dinheiro na conta bancária é uma sentença de morte para a maioria dos brasileiros.
Não há como evitar tomar conhecimento de fatos violentos que nos dão ânsia de vômito e provocam pesadelos: a imprensa não pode e não deve silenciar diante dos fatos. Já que não podemos ficar livres de indigesto e sangrento noticiário bem que a polícia poderia nos livrar dos bandidos que matam cruelmente e mesmo assim acham que seus direitos humanos devem ser respeitados. Embora eles, bandidos, não respeitem de os de ninguém.
Sem assassinos brutais não haverá crimes e sem crimes não haverá esse tipo de noticiário e de conversa. Enquanto isso o melhor a fazer é não ficar alheio ao noticiário, mas falar o menos possível sobre o assunto. Pode não resolver, mas certamente diminuirá o pavor que nos atropela em cada esquina. (Eli Halfoun)
Advogados dos condenados no mensalão estão sem saída
Em busca de brechas que lhes permitam defender o indefensável e conseguir pelo menos uma redução de penas os advogados dos condenados no julgamento do mensalão têm passado os últimos dias lendo e relendo dia e noite o colossal acórdão publicado recentemente pelo STF. No meio jurídico acredita-se que haverá um capítulo especial voltado para os “embargos infringentes”. Essa artimanha de nada adiantará: o presidente do STF, ministro Joaquim Barbosa, garante que esse tipo de embargo não existe mais desde 1990 quando houve a regulamentação dos processos dos tribunais superiores. Até então os embargos infringentes eram considerados sinalizadores de redução de penas. Resumindo: por mais que procurem os advogados estão sem saída. Os condenados também. (Eli Halfoun)
Atenção:o Lewandowski que faz sucesso no Google não é o nosso
Não vá se surpreender se ao digitar o nome Lewandowski na busca do Google aparecerem mais de 14 milhões de citações. Elas nada têm a ver com o ministro do STF Ricardo Lewandowski. As citações fazem referência ao jogador Lewandowski, quer atua no Borussia Dortmund da Inglaterra e que há dias mereceu mais citações depois de meter quatro gols no Real Madrid nas semifinais da Liga dos Campeões da Europa. De qualquer maneira nosso ministro está bem na fita do Google com mais de um milhão de citações, que certamente subiram muito depois do julgamento do mensalão. Pelo menos o julgamento serviu para alguma coisa. Espera-se urgentemente que não só para isso. (Eli Halfoun)
FHC entra em campo para acalmar os ânimos no PSDB
José Serra está conseguindo o que queria ao anunciar a intenção de mudar de partido: agora está sendo paparicado pelo PSDB e até o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso fez questão de conversar pessoalmente com Serra para tentar convencê-lo a continua no partido que ajudou a fundar e afundar. Há quem garanta que na conversa FHC usou os mais diversos argumentos para convencer Serra dizendo inclusive que Aécio Neves poderá nem ser candidato à Presidência da República. A ação de FHC não se limitou a conversar com Serra: também conversou com Aécio e o instruiu a rasgar elogios públicos para Serra. Política é mesmo uma falsidade e uma palhaçada. (Eli Halfoun)
Globo renova com a turma do "Casseta", mas lança novo humorístico sem o grupo
Embora a volta do programa “Casseta e Planeta” esteja fora dos planos a Globo decidiu renovar o contrato de todos os integrantes da turma evitando assim que a turma debande para outra emissora. Não há por enquanto nenhum programa previsto para o grupo. Certo mesmo é que no segundo semestre a Globo lançará um novo humorístico com Jorge Fernando (será ator e diretor) e as participações de Maria Clara Gueiros, Gregório Duvivier, Marcius Melhem e Luana Piovani, além de mais 12 atores de apoio. Se depender apenas do elenco é qualidade garantida. Sucesso já é outra coisa, até porque nem sempre o quer tem qualidade faz sucesso. Geralmente é ao contrário. (Eli Halfoun)
sábado, 27 de abril de 2013
CONTO -------- Tripla aliança
O casamento estava marcado para o dia l5 de maio. Faltavam, portanto apenas trinta dias - dias que Flavinha contava nos dedos. Marquinhos, o noivo, também parecia muito feliz e ansioso. Estava, depois de três anos de namoro e noivado, tudo prontinho: casa montada, simples, mas com tudo que eles queriam (geladeira, som, televisão, móveis comprados a prestação no Ponto Frio), convites distribuídos, chope encomendado, a vizinhança toda, que conhecia os dois desde meninos, ajudando a fazer os salgadinhos. Era só esperar a festa e a lua-de-mel (iam viajar para o sítio de um tio, no interior do Estado do Rio). Flavinha só falava no casamento, ia, brincava, enfim desencalhar.
Era, para Flavinha, mais do que um simples casamento: significava um grito de liberdade, o rompimento definitivo do cordão umbilical: adorava a mãe e os irmãos menores, mas queria, como todo o adolescente, ter a sua própria vida. Confessava-se diariamente apaixonada, mas sabia que Marquinhos significava muito mais do que um grande amor: era o eco do seu grito de independência. Embora se conhecessem desde meninos, só se descobriram apaixonados fazia três anos. Flavinha tinha, na época, l6 anos e Marquinhos l9. São bonitos, os dois: ela, uma moreninha de cabelos compridos e lisinhos, um corpinho deslumbrante e uma sorridente simpatia de conquistar qualquer um; ele um moreno (quase mulato) alto, o corpo moldado pela capoeira, que praticava desde os dez anos, e também simpaticamente sorridente. O começo foi difícil: namoravam no portão da casa dela, na pracinha ou na sala de visitas, sempre diante do vigilante olhar de dona Laura, a mãe de Flavinha, que estava separada do marido há muitos anos, já tinha tido um amante, mas agora estava sozinha, como a esperar a volta do marido. Também morena,um mulherão,é também apetitosa a dona Laura, que esbanja sensualidade enlouquecendo quase toda a vizinhança.
Marquinhos estava louco para transar com Flavinha: aquele esfrega-esfrega barato não o satisfazia mais. Pelo contrário, o deixava cada vez mais excitado, e saía sempre da casa de Flavinha com o pau na mão. Certa noite, chegou para o namoro de todos os dias e surpreendeu dona Laura com um pedido de noivado. Não pensava ainda em casar, o Marquinhos, mas sabia que essa era uma maneira de comer a tão desejada Flavinha. Noivos, começaram a procurar casa ali pela redondeza. Acharam uma casa pequena e aconchegante, com quintal e tudo, o que é fundamental numa casinha de subúrbio no Rio. A primeira providência de Marquinhos, que trabalha com computação e ganha um razoável salário, foi comprar os móveis do quarto, a cama principalmente. Com a desculpa de que estavam arrumando as coisas, iam todas as noites ver a casa. Era inevitável: no quarto, onde a cama já estava montada, ficavam explodindo de desejo, rolavam pela cama, mesmo sem lençol, como se fossem entrar um por dentro do outro. Flavinha tirava a roupa (a roupa de Flavinha era, aliás, quase arrancada por Marquinhos, que beijava os pés de Flavinha, lambia as suas costas como se fosse um gato, chupava seus peitos, principalmente nos biquinhos (alternando o direito e o esquerdo) que ficavam durinhos, durante intermináveis minutos de prazer, e dizia baixinho no ouvido de Flavinha: “deixa logo eu tirar essa tua virgindade...”. Mesmo morrendo de tesão Flavinha resistia: queria porque queria casar virgem, mas não gostava de deixar Marquinhos na mão, e se oferecia:
- Eu dou uma chupadinha daquelas que você não vai esquecer nunca mais
Puxava Marquinhos para a ponta da cama, ajoelhava-se no chão e passava a língua naquele enorme pau, chupando-o como se fosse um sorvete de chocolate (a cor era parecida). Acariciava o pau do noivo e o enfiava inteirinho na boca. Marquinhos enlouquecia e implorava: “deixa eu te comer, deixa. Pelo amor de Deus, deixa eu entrar em você” - suplicava. Flavinha sentia-se cada vez mais desejava mas mesmo assim resistia:
- A bucetinha eu só dou no dia do casamento. Agora, bota na minha bundinha, bota...
Qualquer homem enlouqueceria, mas Marquinhos estava mesmo era querendo tirar aquele cabaço. Insistia: “eu quero a bucetinha”, mas acabava comendo a bundinha de Flavinha, imaginando sempre que fosse a bucetinha.
As trepadas eram quase diárias e Marquinhos não perdia a esperança de, mais dia, menos dia, estourar aquele cabacinho. A essa altura, ele já era da família e frequentava a casa de Flavinha como se também fosse sua. Dona Laura, a mãe de Flavinha, tratava Marquinhos com um carinho muito especial e fazia questão de dizer para as amigas:
- Minha filha deu muita sorte, meu genro é bonitão e vai fazê-la muito feliz, principalmente na cama
Ficavam cada vez mais íntimos, a dona Laura e o Marquinhos. Ele tinha perdido a mãe ainda bebezinho, e era natural, pensavam todos, que estivesse procurando em dona Laura uma nova mãe. Frequentava a casa da futura sogra mesmo quando Flavinha estava no colégio (Flavinha esta concluindo o segundo grau e estuda também datilografia e digitação... poderia, se houvesse necessidade, ser secretária, para ajudar financeiramente nas despesas de casa...pensava). Como a noiva quase não tinha tempo, Marquinhos começou a sair com a apetitosa sogra para comprar o enxoval. Muitas vezes chegavam com dezenas de embrulhos, que levavam direto para a casa em que Flavinha e Marquinhos iam morar. Largavam os embrulhos, Marquinhos ia no botequim da esquina comprar umas cervejas, e ficavam os dois, futura sogra e futuro genro, sentados na cama (a mesma cama na qual Marquinhos comia, sempre pensando na bucetinha, a bundinha de Flavinha) conversando. Marquinhos pedia todo o tipo de conselhos, mas Laura, que se dizia em recesso há anos, delirava quando o assunto era sexo - assunto que ela fazia questão de puxar. Ficava excitada com a conversa, e prometia:
- Ainda vou arranjar um homem que seja assim bonitão e gostoso como você.
Marquinhos sorria amarelo, ficava sem graça e fingia não entender:
- Que é isso, dona Laura? - dizia encabulado, mas sem conseguir disfarçar a vaidade. Dia sim, dia não Marquinhos arranjava um jeito de ir às compras com dona Laura e, depois, ficar conversando naquela mesma cama. Flavinha dava a maior força e ficava orgulhosamente feliz com o bom relacionamento entre seu noivo e sua mãe. Marquinhos já nem chamava Laura de dona. Sempre que comprava alguma coisa fazia questão de, nas visitas noturnas, levar Flavinha para ver. Rolava sempre, depois de beijos e amassos, uma trepadinha, e um dia, enquanto comia mais uma vez a bundinha de Flavinha, que continuava virgem, Marquinhos surpreendeu-se pensando em Laura, a sogrinha. Procurou afastar aquele terrível e pecaminoso pensamento: “devo estar doente”, dizia para si mesmo, na tentativa de aliviar a culpa. “É besteira”, repetia em seus pensamentos... e, para afastar qualquer dúvida, continuou indo às compras com Laura. Era a mesma rotina: compras, cama (só para conversar) e cerveja. O inevitável acabou acontecendo: num final de tarde, depois da terceira cerveja, Laura não resistiu e, assim como quem não quer nada, acabou pegando no pau de Marquinhos, que parecia esperar por aquilo, e também foi logo enfiando a mão, por baixo da saia de Laura. Beijaram-se furiosamente, e Laura ofereceu imediatamente aquela experiente buceta. Parecia saber que Marquinhos só comia a bunda de Flavinha e andava louco por uma bucetinha. Adivinhou: Marquinhos não fez mais nada, foi logo enfiando o pau, que latejava de desejo, naquele buceta de família. Gozaram juntos e rápido, os dois. Deitados, depois do ardente gozo, agarradinhos, começaram a mordiscar os lábios um do outro e a fazer, aos susssuros, confissões: “você é muito gostosa, tua experiência me fez gozar como eu nunca tinha gozado antes” - dizia Marquinhos
Laura (a filha era muito parecida com ela) sorria e dizia: “você tem o pau mais quente que já entrou na minha buceta”.
Voltavam a se beijar. Agora ele já lambia as pernas e a buceta de Laura, que urrava de prazer, até sentar (sentar mesmo) naquele pau duro, gritando: “assim, entra tudo...eu quero tudo, tudinho...”
Nem ouviram quando a porta abriu: na tentativa de fazer uma surpresa para o noivo, Flavinha tinha comprado um quadro que haviam visto numa feira de artesanato. Acabou vendo um quadro que não esperava: a mãe sentada, e ainda por cima com a buceta enterrada no pau de Marquinhos. Não fez escândalo, a Flavinha, e saiu de fininho.
O noivado foi desfeito na mesma noite e sem muitas explicações (ela deu uma desculpa qualquer), e até hoje nem Marquinhos e nem dona Laura, que nunca mais se viram, sabem o que aconteceu.
Já se passaram quase dois anos. Flavinha continua morando com a mãe, mas nunca mais levou um namorado em casa.
Livro mostra como Antonio Ermírio fez de sua vida um exemplo. Concreto
“Pobre não quer esmola; pobre quer emprego” - essa é uma das frases que o empresário Antonio Ermírio de Moraes disse na época em que Lula era presidente e que está incluída no livro sobre sua vida pessoal e empresarial. Escrito por José Pastores, que conviveu com Antonio Ermírio durante 35 anos, o livro tem lançamento previsto para junho. Pastore fala de tudo abordando a vida do empresário na Votorantim, sua dedicação à Beneficência Portuguesa, seu trabalho como dramaturgo (escreveu três peças) e revela que Antonio Ermírio não usava carro blindado. Em um carro comum fazia questão de sentar ao lado de seu motorista, que também era uma espécie de segurança. O livro deixa claro que Antonio Ermírio fez de sua vida um concreto exemplo. Com cimento Votorantim. (Eli Halfoun)
Rei inglês do mercado imobiliário constrói novo hotel em São Paulo
Dono de uma fortuna estimada em 137 milhões dólares quem estará no Brasil em maio é o inglês John Hitchcox, considerado um rei no mercado imobiliário. Em São Paulo, onde já tem escritório na Vila Olímpia, John pretende ativar o projeto para a construção de mais um hotel de luxo na capital paulista. O empresário aposta no Brasil como aposta em Hong Kong e Pequim, onde também mantém escritórios. O hotel na capital paulista é apenas um dos muitos projetos previstos para o Brasil. Senão for construído como as casas populares do governo pode até dar certo e ficar de pé por muito tempo. (Eli Halfoun)
Nova moda das mulheres é exibir impressôes digitais. Mesmo falsas
A impressão digital não precisa estar apenas na parte interna dos dedos para identificar as mulheres: a nova moda feminina é usar anéis ou pulseiras que reproduzem as marcas da impressão digital. Não precisam ser exatamente as digitais verdadeiras. Anéis e pulseiras com essas marcas podem ser encontrados em várias joalherias que também aceitam encomendas para produzir o material com as verdadeiras digitais desde que a cliente apresente a digital estampada em uma folha de papel. Para ficar na moda não é obrigatório usar anéis e pulseiras de ouro: no comércio popular de São Paulo, especialmente na Rua 25 de março, e do Rio (no Saara) e estão à venda anéis e pulseiras dourados feitos com chapas folheadas e que imitam as jóias verdadeiras com perfeição. Podem fazer inveja a outras mulheres, mas não enganam mais os ladrões. (Eli Halfoun)
Hotel francês comemora um século de existência recebendo celebridades mundiais
Parece impossível existir um hotel que funciona com sucesso há exatamente um século. Parece, mas não é: o tradicional Hotel Plaza Athénée, localizado na Avenue Montaigne em Paris, está comemorando um século de atividades e orgulhando-se de nesse período ter hospedado as maiores celebridades do mundo, entre as quais Josephine Baker, Marlene Diretrich, Jackie Onassis, Jane Fonda, Anna Wintour, Gary Coooper e muitos mais. Embora fique na França o hotel pertence a empresa Dorchester Collection, do sultão Brunel, que tem vários hotéis espalhados pelo mundo e planeja comprar mais nove, inclusive um no Brasil. Não faltarão interessados em vender, principalmente depois da Copa do MAUNDO quando a rede hoteleira brasileira deverá ficar um período sem clientes. (Eli Halfoun)
sexta-feira, 26 de abril de 2013
Censura não é coisa de rei popular. Viu Roberto Carlos?
A carreira de Roberto Carlos seria impecável se ele não tivesse entre as suas muitas e doentias manias a de censurar livros, revistas e tudo o que fale de sua vida pessoal e profissional, incluindo agora teses em trabalhos de faculdade, como está fazendo com uma tese que tem a Jovem Guarda e não ele como tema. Roberto foi e é considerado o rei da Jovem Guarda desde a época em que o programa de mesmo nome fazia sucesso na TV Record e mobilizava toda a juventude do país, como pude acompanhar de perto como repórter e colunista do jornal “Ultima Hora”. Portanto é impossível falar da Jovem Guarda sem citar RC que comandava o programa e o jovem movimento. Ao tentar proibir uma tese ou qualquer outro documento como (exemplo: a revista Manchete especial - não era mais da Bloch - que editei, inclusive com várias crônicas quando de um livro que escreveria quando ele completou 60 anos) sobre a Jovem Guarda Roberto está simplesmente querendo apagar uma importante página da história musical do país. E apagar a história não é permitido nem ais reis.
Não me parece que essas digamos idéias de censura saiam da cabeça do maior ídolo musical brasileiro respeitado e reverenciado por compositores, cantores, músicos, maestros e principalmente uma multidão de fãs que sempre vai ao delírio com suas apresentações por mais simples que sejam. Essa doente mania de censura parece ser coisa de seus advogados que fazem a cabeça do cantor. E fazem errado. Roberto sabe que qualquer tipo de censura é um absurdo e mesmo tendo sido usado muitas vezes apenas como forma de alguém faturar às suas custas, sabe que nem sempre é isso o que os autores pretendem. Na maioria das vezes a intenção maior é realmente a de homenagear o cantor que se transformou com suas belas canções no rei musical de um país que sabe cantar, sabe ouvir, mas não precisa saber censurar. Afinal, já fomos censurados e amordaçados demais para continuarmos aceitando mordaças e censuras de qualquer tipo. Mesmo que seja de um rei idolatrado. (Eli Halfoun)
Vasco não constrói a torcida do futuro
O presente do meu Vasco é péssimo e o futuro nada promissor em termos de torcida. O Vasco está deixando de construir a torcida do futuro, ou seja, de atrair o entusiasmo e paixão da meninada como fez durante os seus 100 gloriosos anos. Só que nesse caso o passado não adiante nada. O presente mostra que a torcida não se empolga com o time que vive sendo derrotado, perde o entusiasmo de ir ao estádio torcer e perde a esperança. Nem mostra mais tanto interesse assim no noticiário sobre o clube que, aliás, os jornais publicam cada vez em menor espaço. Está ficando cada vez mais distante a época em que noticiário sobre o Vasco era obrigatório (havia o que dizer) e porque vendia jornal. O futuro se impõe com duvidoso: hoje é raro ver meninos usando com orgulho a sempre festejada camisa cruzmaltina. Os poucos meninos que ainda usam o uniforme o fazem por imposição dos pais e influência dos avós, o que convenhamos não adianta muito: quando crescerem e puderem fazer opções certamente os meninos torcerão por outro time porque e o Vasco de hoje não os entusiasma o de amanhã muito menos. Em futebol o futuro só se impõe através de um bom presente. Hoje é mais fácil encontrar meninos usando camisas do Botafogo ou do Fluminense do que as do Vasco e Flamengo. A má fase do Vasco é um tiro nos sonhos de Roberto Dinamite de perpetuar-se como presidente do Vasco: um clube só é forte quando está bem financeiramente e tem um time que entusiasma. Não é no momento o caso do Vasco e nem do Flamengo, o que começa a ser um desgaste irrecuperável para o futebol carioca. (Eli Halfouin)
Os novos casais de uma vida cada vez mais moderna
Em recente capítulo da novela “Flor do Caribe” o personagem Cassiano (Henry Castely) faz planos com Esther (Grazy Massafrera) e diz que quer ter dois filhos fazendo questão de repetir e afirmar: “dois filhos, um menino e uma menina”. Até recentemente essa afirmação seria desnecessária porque um casal era formado por um homem e uma mulher. Os tempos mudaram e não é mais assim. Agora um casal feliz não precisa ser necessariamente formado por um homem e uma mulher: os casais que antes eram vistos apenas e preconceituosamente com um par hoje são (mesmo que ainda com muito preconceito) reconhecidos como casais. Afinal, união, amor e felicidade não têm sexo definido. (Eli Halfoun)
Reação de Daniela Mercury contra Joelma foi com shows
Uma resposta silenciosa foi a preferida de Daniela Mercury contra as recentes declarações da também cantora Joelma sobre comparando os homossexuais a drogados. A reação de Daniela foi segundo garantem os fofoqueiros sempre de plantão, profissional: o que se diz é que Daniela teria autorizado seu empresário a oferecer seu show por até a metade do preço cobrado por Joelma e a Banda Calypso. Parece que deu certo e Daniela ganhou muitos shows que seriam de Joelma, o que mostra que quem fala demais canta menos. (Eli Halfoun)
quinta-feira, 25 de abril de 2013
CONTO ----------- É proibido proibir
Gustavo, o caçula, era diferente dos três irmãos. Não gostava de festas, namorava por pouco tempo (tinha várias namoradinhas, mas eram todas coisas passageiras). Louro, olhos azuis, alto e forte desde os 15 anos Gustavo tinha lá suas manias: enquanto os irmãos gostavam de festas, de sair com os amigos e de “comer” todas as menininhas do bairro e adjacências ( orgulhavam-se de “não deixar escapar nenhuma”) Gustavo preferia ir ao cinema sozinho. Adorava filmes românticos e musicais e a cada novo filme ficava, depois, horas em casa tentando reproduzir em desenhos as roupas femininas que mais tinha gostado. O pai, um velho, severo e ranzinza militar, ficava puto com o filho caçula e “suas estranhezas”, mas era sempre tranquilizado pelos outros filhos:
- Deixa pra lá, papai. Ele só é tímido, depois isso passa.
Quando Gustavo completou 18 anos foi pedir, como já tinham feito os irmãos mais velhos, a interferência do pai para “não servir o Exército”. A reação do velho e sisudo coronel, que criou os filhos praticamente sozinho desde que ficou viúvo, foi como a de um cão raivoso. Só faltou latir:
- Vai servir o Exército, sim pra ver se aprende a ser homem e acaba com essa mania de ficar desenhando vestidinhos e dançando como uma mulherzinha, uma putinha qualquer
Gustavo quase chorou de raiva. Só não chorou aos prantos para mostrar ao pai que era macho. Mas não se deu por vencido: no dia seguinte saiu cedo de casa e foi procurar um velho amigo, também militar influente, do pai e pediu ajuda para ser dispensado. Inventou que o pai estava viajando e que por isso não podia interferir, naquele momento, a seu favor. O amigo atendeu e Gustavo escapou do Exército, mas não escapou da surra do pai que dessa vez usou até o velho e grosso cinturão. Cheio de marcas Gustavo saiu de casa na mesma noite e procurou uma velha tia ( irmã de sua falecida mãe) para pedir ajuda. A tia ficou com pena e permitiu que Gustavo ficasse em sua casa, “mas só por uns dias, até seu pai se acalmar”. Foram, apesar da falta que sentia dos irmãos, dias felizes para Gustavo que aprendeu muitas coisas com a tia, inclusive a costurar, sonho maior de sua vida e a oportunidade de poder, enfim, reproduzir os vestidos que suas atrizes prediletas usavam nos filmes da Metro. Um mês depois o velho militar foi buscar, graças a insistência dos outros filhos, o caçula Gustavo. Foi um reencontro emocionante: abraçaram-se com entusiasmo e o militar de aço deixou até escapar uma lágrima, que fez questão de disfarçar imediatamente. Quando chegaram em casa, o velho militar, já recuperado da emoção do reencontro foi logo avisando:
- Vê se arranja logo uma namorada. Daqui a pouco você vai ficar falado e eu não quero ouvir nenhum comentário. Filho viado eu mato... mato de porrada.
Gustavo não queria namorada nenhuma. Já tinha descoberto sua preferência sexual mas por medo do pai e dos irmãos machões nunca tinha transado com nenhum coleguinha. Vivia triste e amargurado sem poder assumir sua verdade. Ricardo, o irmão mais velho, percebia a infelicidade de Gustavo procurava conversar, mas não dava a menor força para o desconfiado homossexualismo do irmão. Fingia não saber de nada e repetia:
- Viadagem não é opção sexual. É semvergonhice mesmo.
Gustavo ouvia sem nada dizer. Pensava:
- Será que eu vou morrer sem fazer o que gosto?
E ficava mais triste do que nunca com a total falta de esperança. Esperança que renasceu quando conheceu Fernandes, um amigo de Ricardo e que, por era estilista (era ele que fazia as roupas das muitas namoradas do machão Ricardo e só isso podia explicar essa estranha amizade). Foi olhar e gostar: Gustavo e Fernandes ficaram muito amigos e começaram a sair juntos para ver as vitrines e copiar os modelos de roupas, ir ao cinema, tomar um suco. Eram saídas diárias que deixaram Gustavo, enfim, com vontade de viver. Até o velho e sisudo militar percebeu a diferença e mesmo sem querer dar o braço a torcer não conseguiu disfarçar a felicidade de ver o filho numa boa. Fernandes tratou de arranjar duas amigas para acompanhá-los: assim o pai e os irmãos de Gustavo ficariam “mais tranquilos”. Combinaram uma viagem com a desculpa de que as “namoradas” também iriam. Elas não foram e Gustavo e Fernandes puderam ficar “enfim sós”. No caminho, quando pararam para tomar água numa fonte de beira de estrada aconteceu o primeiro e tão esperado beijo entre os dois. Foi uma apaixonada cena de cinema. O resto da viagem foi de mãos dadas. Gustavo suava de tanta emoção. Chegaram ao hotel a noitinha e foram direto ao aconchegante restaurante para jantar, tomar vinho e conversar. Tinham muito a falar. Foram, entre duas garrafas de vinho italiano, intermináveis e apaixonadas juras de amor. Não havia mais ninguém no restaurante quando se retiraram e o fizeram abraçadinhos, como um casal em lua-de-mel. Só faltou Fernandes colocar Gustavo no colo como se fosse uma noiva recém casada para entrar no quarto. Não foi preciso: entraram agarradinhos, atiram-se na cama e pela primeira vez Gustavo deixou seu desejo fluir naturalmente. Beijaram-se na boca longa e apaixonadamente. Fernandes, mais experiente, começou a acariciar Gustavo como se estivesse dando uma aula de sexo. Gustavo aprendeu rápido e assim trocaram carícias por todo o corpo durante mais de uma hora até que Fernandes, virou Gustavo lentamente de bruços, apanhou um pote de vaselina com a qual untou o membro e penetrou na bunda virgem de Gustavo que deu um grito de dor e prazer. Gustavo gozou como ele mesmo disse “o gozo dos deuses”, o que deixou Fernandes mais excitado do que estivera durante toda a viagem. Ensinou:
- Agora vem você por cima
Foi um fim de semana de amor e descobertas sexuais, que deixaram Gustavo “de bem com a vida”. De volta ao Rio fingiam uma sólida amizade e só conseguiam maior intimidade no escurinho do cinema, agindo (mão na mão, mão na coisa) como jovens e apaixonados namorados. Foi num fim de semana que surgiu a oportunidade de dormirem juntos outra vez. O pai e os irmãos de viajaram para o sítio de um amigo e Gustavo, com o pretexto de ajudar Fernandes num desfile de moda ficou em casa. Ricardo, o irmão de Gustavo, também dispensou a viagem para passar o fim de semana com a nova namorada.
Uma briga acabou com os planos de Ricardo e ele voltou para casa. Era madrugada quando entrou. Foi direto para o quarto de Gustavo ver se ele já tinha chegado. Viu muito mais: nus e agarradinhos Gustavo e Fernandes dormiam sorrindo como anjos. Ricardo entendeu a situação. Pegou um batom que estava jogado no chão e escreveu no espelho da porta do armário: “O amor é lindo”.
Saiu feliz por estar vendo pela primeira vez o irmão caçula também feliz. Feliz e livre para viver os seus desejos.
Casamento legal homoafetivo reúne casais em cerimônia comunitária
Mesmo enfrentando ainda um absurdo preconceito e uma cruel perseguição os homossexuais conquistam um maior espaço para mostrar que suas relações são escolhas de amor, mesmo que muita gente ainda não acredite nisso. Mesmo assim o espaço para os casais gays vem se abrindo até legalmente. Exemplo: no próximo dia 12 de junho, data em que se comemora o Dia dos Namorados (de todos os tipos de namoro, incluindo os desgastados casamentos) será realizado pela primeira vez um coletivo casamento civil homoafetivo. Será no Mato Grosso do Sul, com apoio da OAB-MS, do governo do estado e de movimentos sociais. Agora que o casamento entre pessoas do mesmo sexo foi regulamentado pelo Tribunal de Justiça a intenção da pioneira cerimônia civil coletiva no Mato Grosso do Sul é reunir o maior número de casais homossexuais para que a união legal ganhe projeção nacional e para que a união legal ganhe projeção nacional e estimule outros casamentos homoafetivos comunitários em outras cidades brasileiras. Ninguém convidou os deputados Marcos Feliciano e Jair Bolsonaro para padrinhos. Eles estão antecipadamente barrados no baile. (Eli Halfoun)
Igreja usa missas para condenar a pílula do dia seguinte
A igreja não quer mesmo saber de nenhum método anticoncepcinal abortivo e está condenando a idéia de que as chamadas pílulas do dia seguinte sejam distribuídas em postos de saúde. Em São Paulo, por exemplo, o cardeal-arcebispo D. Odilo Scherer tem aconselhado as igrejas a condenarem em todas as missas dominicais a utilização da pílula. O próprio D. Odilo tem falado no assunto durante as missas que comanda. A igreja acha não deve aprovar qualquer medida contra a vida. Não será necessário muito esforço da igreja para que a pílula do dia seguinte caia rapidamente em desuso já que os postos de saúde não têm as pílulas em estoque: quem procura o digamos medicamento precisa esperar em média uma semana para receber os comprimidos. É bem capaz dos comprimidos só serem entregues depois que a criança tiver nascido. (Eli Halfoun)
Vaidade faz herdeira milionária da Fórmila I tirar a roupa para a Playboy original
Não é verdade que as famosas acabam aceitando posar nuas apenas por causa dos milionários cachês oferecidos pelas revistas. Para algumas celebridades o que menos interessa é o cachê. É a vaidade que dá o sim final. É entre outros, o caso de Tâmara Ecclestone, a herdeira do milionário Bernie Ecclestone (dono da Fórmula I) que tem uma fortuna estimada em R$ 7,4 bilhões. Aos 28 anos o convite da Playboy mexeu com a vaidade de Tamara na hora do sim. Ela justifica ter tirado a roupa para a Playboy original de maio: “Posar para a Playboy é uma daquelas coisas que provavelmente poucas pessoas são convidadas a fazer”. Nem é preciso ter algo mais para mostrar. Basta exibir o que é bonito e que o photoshop trata de embelezar ainda mais. Quando não atrapalha. (Eli Halfoun)
quarta-feira, 24 de abril de 2013
CONTO ERÓTICO ------ Aulas de prazer
Quando Márcia, a professora, entrou na sala para dar a primeira aula para a nova turma estava também, mal sabia, mudando o seu destino. Ia ter, nem podia, naquele momento, imaginar aulas que nunca tinha dado e nunca tinha tido. Baixinha, sorridente, fala mansa e bonitinha, apesar de gordinha, Márcia despertou imediatamente a atenção da aluna Denise, uma também baixinha, bonitinha e peluda morena. Logo na primeira aula De deu o ar de sua graça fazendo sozinha mais perguntas do que todo o resto da sala. Não se contentou só com isso e no final da aula cercou a professora Márcia no corredor para, com o pretexto de tirar dúvidas, criar, de saída, uma maior intimidade. Naquela noite Denise não quis nem transar com a coroa com que morava há meses mantendo um “casamento” que tinha acontecido num encontro de botequim. Luciléa, a coroa, parecia um homem (falava grosso, cuspia no chão, só faltava coçar o saco), o que desagradava Denise que aguentava tudo porque não tinha onde morar. Mas havia sempre a desculpa de que Luciléa era, com sua experiência lésbica de muitos anos, uma boa e generosa (fazia De gozar várias vezes) trepada.
Agora Denise só pensava na nova professora masturba-se disfarçadamente em plena aula, quando podia admirar mais e melhor as pernas de Márcia. Todo dia era a mesma coisa: acabava a aula e “De” arrumava perguntas para fazer depois do “expediente”. Mas naquela noite de quarta-feira, a sempre gentil e interessada professora Márcia não quis conversa com Denise. Explicou:
- Desculpe, mas hoje não dá. Estou indo a uma festa na casa de uma amiga
- Coincidência - disse De - eu também vou a uma festa
Despediram-se sem imaginar que meia hora depois estariam juntas novamente. A festa era, por obra do destino, a mesma,. Na casa de uma amiga comum, irmã de uma das alunas da classe. Passaram a noite conversando e da festa emendaram para um bar desses que fica aberto até amanhecer para continuar o papo que estava muito bom. Denise não perdeu tempo e, assim como quem não quer, pegou na mão da professora que reagiu delicadamente :
- Calma. Eu não sei qual é a tua, mas a minha não é essa. Sou separada, tenho três filhos e nunca transei com mulher. Nem pretendo
Denise desculpou-se, mas mesmo sem graça, não perdeu a parada:
- Tudo bem, não é por isso que deixaremos de ser amigas
Começaram a sair quase todas as noites para conversar sobre música brasileira, que as duas adoravam. No meio do papo Denise fazia questão de contar suas aventuras sexuais com as muitas parceiras que já tivera. Contava em detalhes, o que, percebeu deixava Márcia excitada. Um mês depois de muita conversa ( foi o maior investimento de tempo que Denise fez desde que descobriu sua “vocação homossexual”) Márcia, que já se sentia mais amiga do que professora de Denise convidou a aluna para ir até sua casa, conhecer seus filhos e ouvir discos raros de MPB. As crianças (uma menina de 5 anos e dois meninos, gêmeos, de 3 anos) foram logo dormir. Na sala em penumbra, sentadas lado a lado no tapete, Márcia e Denise ficaram mais íntimas do que nunca. Denise contou em detalhes a trepada que tinha dado na véspera com Luciléa, a coroa com que morava:
- Chupei aquela gruta por mais de meia hora, enquanto Lu enfiava a mão na minha vagina e esfregava os pés nos meus peitos. Foi delicioso. Só de pensar fico quase gozando. Mulher é muito melhor do que homem. Homem machuca e eu, que tenho a xoxota apertadinha, não aguento de dor. Carinho de mulher é muito mais sincero e gostoso. Qualquer dia você vai ver...
Márcia não aguentava mais de tesão e começou a masturbar-se freneticamente. Denise, deslumbradas pedia:
- Deixa que eu faço
Nem esperou a resposta: enfiou a mão na vagina de Márcia que mexeu a xoxota sem parar. Beijaram-se na boca e nos peitos e, sem roupa, rolaram pelo chão abraçadinhas. Denise tratou de chupar aquela vagina ardendo de tesão e fez Márcia gozar várias vezes.
Após aquela noite começaram a sair também nos finais de semana e Denise, muito esperta, virou uma espécie de babá especial das crianças. Ao final de cada passeio era inevitável, depois que as crianças adormrciiam, uma trepada. Denise começava massageando o corpo de Márcia e, em seguida, o lambia como se fosse uma gata angorá das bem peludas. Márcia gostava, gozava e pedia:
- Eu quero um pau
Na noite seguinte Denise não foi ao colégio, mas visitou Márcia. Chegou anunciando:
- Tenho uma surpresa para você...
- Mostra - pediu Márcia
- Depois eu mostro - respondeu Denise deixando Márcia ainda mais ansiosamente curiosa
Conversaram em família (ou seja, junto com as crianças) durante um bom tempo. Quando finalmente foram dormir, ou melhor, “dar a daquela noite” o ritual foi o mesmo. Chupada nos peitos, na bunda e na grutinha molhada, dedos enfiados em tudo que é buraco e o mesmo pedido de sempre feito por Márcia:
- Também quero uma caceta bem grande e bem dura
Fingindo não entender, Denise levantou foi até o banheiro e minutos depois voltou exibindo um imenso e vermelho membro. Era a surpresa:
-Que delícia - gemeu Márcia
- Então se prepara que ele vai entrar todinho em você e não vai amolecer nunca
E penetrou muitas vezes fazendo-a gemer e gozar como uma louca
No dia seguinte Denise despachou a coroa com que vivia, fez as malas e passou a morar com Márcia. Mudou, é claro, de colégio “para não misturar as coisas”. O “casamento” durou muitos e felizes anos. Mais felizes porque Denise não se importava que Márcia também saísse com homens já que ela, fazia questão de afirmar que gostava tanto de homens quanto de mulheres. O desgaste foi inevitável e em seguida, a separação. Márcia arranjou um namorado psicólogo e Denise é hoje parte integrante da família, bem recebida pelos filhos (a chamam de tia) pelos irmãos e pela mãe de Márcia que considera Denise uma filha. Nesses tempos de liberdade sexual total, gente civilizada é outra coisa. Daniela Mercury que o diga. (Eli Halfoun)
Rio pode perder o seu melhor Secretário de Segurança
Se José Mariano Beltrame aceitar como garante o governador Sergio Cabral ser o vice de Luiz Fernando Pezão na disputa ao governo do Rio em 2014, sem dúvida reforça muito a candidatura do atual vice em quem Cabral tem teimosamente apostado todas as suas fichas. Se a provável candidatura de Beltrame for confirmada será muito bom para o PMDB, mas muito ruim para o Rio: se for eleito na chapa de Pezão, Beltrame não poderás ter outro cargo e se não eleito ficará comprometido como partido e dependendo do governador escolhido nas urnas ficará por um bom tempo praticamente sem destino e sem função. Resumindo: o Rio perderá a possibilidade de continuar contando com o bom trabalho do melhor Secretário de Segurança que esse estado já teve. Como sempre quem sai perdendo é o eleitor. (Eli Halfoun)
Começa agora um novo capítulo do mensalão
Está começando um novo capítulo do julgamento do mensalão. A publicação do acórdão com as sentenças do STF permite que nos próximos dias os advogados dos acusados e condenados façam apelações, mesmo sabendo que na maioria dos casos as apelações não resultarão em absolutamente nada. De qualquer maneira podemos esperar momentos muito engraçados, justificativas absurdas, mentiras deslavadas, frases feitas, réus jurando inocência e dizendo-se injustiçados. Dificilmente os juízes do STF aceitarão qualquer argumento jurídico e, portanto, qualquer tipo de apelação. Assim espera-se que enfim as sentenças do julgamento que mobilizou o país sejam finalmente cumpridas. Quando os condenados começarem realmente a ir para a cadeia, esse país estará sem dúvida escrevendo uma nova página em sua história. Nova e necessária. (Eli Halfoun)
Aécio promete agora tudo o que o PSDB nunca fez
Mesmo sem falar em candidatura o senador mineiro Aécio Neves começou disfarçadamente no Rio sua campanha à Presidência da República. Os anúncios veiculados em emissoras de televisão cariocas mostram a preocupação de Aécio em conquistar o eleitorado da cidade que visita frequentemente nos finais de semana, onde tem muitos amigos, mas nenhum eleitor. No início de sua ainda não permitida campanha presidencial o candidato do PSDB diz entre outras coisas, que é possível fazer um país melhor em educação, saúde e economia. É possível sim, mas como perguntar não ofende uma questão se faz necessária e importante no momento: por que o PSDB não fez nada do que promete fazer agora quando esteve no comando do país? A resposta é simples: falar é fácil, fazer já é outra e complicada história. (Eli Halfoun)
Torcida não abre mão dos velhos nomes em novos estádios
Por mais que até com interesses comerciais os clubes tentem mudar os nomes de seus novos estádios recente pesquisa mostra que as tentativas são inúteis: a torcida continuará chamando os novos estádios pelos velhos e conhecidos nomes. Exemplos: a pesquisa revela que os torcedores jamais chamarão o novo estádio Fonte Nova, em Salvador, de Itaipava Arena Fonte Nova, da mesma forma que a torcida do Palmeiras descarta a possibilidade de chamar o novo estádio de Allianza Arena Palestra Itália. Para os palmeirenses o estádio continuará sendo simplesmente Palestra ou Arena Palestra Itália. Nesses casos, como aconteceu com o Bayern de Munich que não emplacou o novo nome W 300, a voz da torcida manda mais do que o dinheiro. Que bom se fosse assim com todo o resto. (Eli Halfoun)
Irmãos Suplicy são novamente atração no EUA em maio
Os irmãos Supla e João Suplicy estarão se apresentando em maio nos Estados Unidos de onde, aliás, acabam de chegar depois de uma série de aplaudidas apresentações. Até embarcar novamente a dupla (que não é caipira, mas poderia ser) faz apresentações no Rio e em São Paulo e badala o clipe “Viva Liberty” (esta sendo exibido pela MTV) que foi gravado com os irmãos andando nas ruas de Nova York louvando a liberdade e exibindo o novo visual: João ganhou um grande topete e usa terno azul claro (sapatos também) enquanto Supla aparece com uma jaqueta imitando listras de zebra (é pioneiro entre os artistas na nova moda “zebrice”) criada para roupas femininas e que mais parecem os trajes dos Irmãos Metralha. (Eli Halfoun)
terça-feira, 23 de abril de 2013
Uma merecida compensação para Flávia Alessandra depois de "Salve Jorge"
Ainda depende de um acordo entre os novelistas Aguinaldo Silva e Walcyr Carrasco a participação de Flávia Alessandra (atualmente vivendo a Érica de “Salve Jorge’ - a personagem deve morrer baleada por Lívia nos próximos capítulos) nas próximas novelas da Globo. Aguinaldo leva vantagem porque quer a atriz como protagonistas de sua novela, com lançamento previsto para o segundo semestre, enquanto Carrasco reserva para ela apenas uma participação especial em “Amor á vida”, que substituirá “Salve Jorge”. Depois de “Salve Jorge” até que ela merece uma boa compensação. (Eli Halfoun)
Mitos e verdades sobre um dos maiores tormentos das mulheres: a celulite
Uma das maiores (se não a maior) preocupações das mulheres nesses tempos de imposição estética é a celulite. Elas costumam fazer de tudo para ficar livres das gordurinhas que geralmente lhes enfeiam as pernas (coxas principalmente) e acreditam em tudo o que suposta e milagrosamente pode livrá-las dessa “vergonha” e incomodo. Nem tudo o que se diz sobre o tratamento de combate a celulite é verdade e muitos especialistas garantem que não há nada que possa livrar as mulheres da celulite. De qualquer maneira existem muitos mitos e verdades. A revista “Rota Tijucana” fez um levantamento. Anote aí:
Os mitos: 1) o gás dos refrigerantes não provoca e nem agrava a celulite, mas refrigerantes não devem se consumidos porque como todos os doces são calóricos, o que sim aumenta a gordura e, portanto, a celulite. Nesse caso prefira os refrigerantes sem açucares e fuja dos apetitosos doces;
2) roupas apertadas não fazem aumentar a celulite, embora dificultem o retorno venoso com exceção das meais elásticas apertadas e usadas nos membros inferiores. Esse tipo de meia é recomendável e não interfere e nem agrava a celulite ao mesmo tempo em que melhora o retorno venoso, além de fazer uma sustentação mecânica atuando para as pernas como o sutiã funciona para as mamas; 3) O cigarro ajuda a causar rugas, além de provocar alterações na micro-circulação e na oxigenação dos tecidos, mas é um mito acreditar que pode ser causa ou contribuir para o agravamento da celulite; 4) quem gosta de gelatina deve consumir com frequência, mas sem esperar que ela firme a pele e assim reduza a celulite. Não há nenhum estudo científico comprovando que a gelatina seja capaz de reduzir a celulite. De qualquer maneira comer gelatina é melhor do que ingerir massas; 5) obesidade provoca o acúmulo de gordura localizada e de flacidez da pele e pode agravar a celulite, mas não está relacionada diretamente ao aparecimento ou à piora da celulite. A obesidade causa aumento de gordura localizada que acaba se projetando para fora, mas não é verdade que somente as pessoas obesas têm celulite, embora com menos freqüência as magras também tem celulite; 6) não acredite e cremes milagrosos. Nenhum creme dentro da enorme variedade oferecida atualmente funciona com como medicamento contra a celulite. O uso de cremes isoladamente não é capaz de reduzir a celulite. Cremes podem ser utilizados de forma complementar no tratamento da celulite em casos mais leves.
As verdades: 1) bebidas alcoólicas, que são muito calóricas, não são recomendas porque favorecem o aumento de peso e o acúmulo de gordura localizada. Portanto, o álcool pode sim piorar a celulite; 2) celulite não é um problema de idade. A celulite se inicia na puberdade e evidentemente aumenta com a idade, o que está associado a muitos fatores entre os quais o uso de anticoncepcionais, a reposição hormonal e o aumento de peso. Um dos maiores desencadeadores da celulite aparece depois dos 30 ou 40 anos. É a flacidez que aumenta com a idade e pode sim piorar a celulite; 3) fatores genéticos predispõem a celulite. Especialistas garantem que quando a mãe tem celulite, as filhas também tendem a desenvolver o mal e muitas seguem o mesmo padrão de lesões. Nesse caso é verdade que se deve atuar na prevenção da celulite, principalmente quando há casos familiares. Recomenda-se o acompanhamento de uma equipe médica experiente; 4) excessos alimentares (ingestão exagerada de gorduras e carboidratos) ocasionam aumento de peso e consequentemente pioram a celulite. Recomenda-se uma dieta balanceada e individualizada com poucas calorias. É importante reduzir o consumo frituras, alimentos gordurosos e doces.
Enfrentar a celulite é uma briga diária que depende única e exclusivamente das mulheres. Se elas já venceram tantas coisas, enfrentar a celulite é muito mais fácil, mas é importante estar consciente que a celulite não acaba, mas não fica tão aparente e, portanto, não impede que as mulheres continuem fazendo o que mais gostam: olhar-se repetidas vezes no espelho. (Eli Halfoun)
Papa Francisco percorrerá a pé a Via Sacra reprodizida em Copacabana
Quem quiser estar com o Papa Francisco reunindo um maior número de informações sobre ele pode consultar o livro “O Papa da Simplicidade” escrito pelo historiador espanhol Mario Escobar. Além da biografia o livro reúne os recentes discursos do Papa no Vaticano. A simplicidade do Papa poderá ser acompanhada pelos fiéis (dia 26 de julho durante a Jornada Mundial da Juventude) no trecho que vai do Copacabana Palace ao Leme no Rio. O Papa andará a pé nesse trecho que está sendo transformando em uma Via Sacra. Essa Via Sacra terá 14 grandes escadarias no canteiro central da Avenida Atlântica. Cada escadaria estará representando as estações do sofrimento de Jesus. O Papa Francisco percorrerá a pé todo o trajeto acompanhado por 500 voluntários (e atores famosos) para compor as cenas. Detalhe: peregrinos de vários países se revezarão carregando a cruz. Será realmente um espetáculo, dirigido por Ulisses Cruz (o mesmo do “Criança Esperança”), imperdível. (Eli Halfoun)
Adriane Galisteu foge das fofocas na Band descansando em Miami
No momento Adriane Galisteu é a menos informada sobre seu destino na Bandeirantes ao final de seu contrato em junho. A apresentadora preferiu ficar afastada das fofocas e das especulações (há quem garanta que seu contrato não será renovado) e está passando uma temporada em Miami acompanhada da mãe e do filho. Antes de viajar Adriane fez questão de desmentir que tenha ido o SBT pedir emprego. Ela continua sendo uma das principais contratadas de Silvio Santos para os comerciais do perfume que tem seu nome e que é um dos campeões de vendas Jequiti Cosméticos. Adriane pode até sair da Band, mas nem por isso ficará menos perfumada. (Eli Halfoun)
Delfim Netto pode captar R$ 6,1 milhões para seu fantástico acervo sobre economia
O projeto para a doação do acervo do ex-ministro Delfin Netto para a USP é composto por mais de 250 mil itens e é considerada a mais completa coleção de títulos de economia e temas complementares. O projeto de doação está autorizado a captar via Lei Rouanet R$ 6,1 milhões. Não está sendo difícil: até agora conseguiu captar R$ 4 milhões com o apoio de várias empresas. É um acervo que sem dúvida enriquecerá a cultura dos estudantes de economia. E de muitos economistas que ainda precisam aprender muito. (Eli Halfoun)
segunda-feira, 22 de abril de 2013
CRÔNICA ---- Sem será, sem por que e sem talvez
Talvez seja bom, talvez seja ruim. Talvez dê certo, talvez dê errado. Talvez seja uma boa, talvez eu não deva arriscar. Talvez, talvez, talvez. O talvez nos acompanha em todos os momentos da vida e é um ponto de interrogação que está sempre a deixar dúvidas pendentes. Assim no bloqueia a necessidade de quase sempre tomar decisões - decisões que são desde atravessar uma, compra aqui ou ali, até as que realmente podem e geralmente devem modificar nossos destinos. Toda vez que precisamos decidir qualquer coisa é o talvez que chega primeiro e geralmente nos amedronta diante da necessidade de decidir, de fazer qualquer coisa, mesmo quanto temos certeza de que a decisão é indispensável.
Quantas vezes – conte aí nos dedos - você deixou de fazer muitas coisas porque o talvez não permitiu que tomasse a decisão certa ou errada. Quando se tomamos uma decisão estamos sempre arriscando a acertar ou errar. Nada na vida é tão certinho quanto sonhamos e só será correta se soubermos enfrentar com coragem e sabedoria esse talvez que nos limita os passos e atrapalha intensamente.
Não fundo o talvez é o medo que também carregamos a vida inteira: o medo de errar, o medo de não ser feliz, o medo de sorrir, o medo de chorar e assim o medo de viver mais e com plenitude tudo o que a vida nos mostra e oferece. Não tentamos com entusiasmo simplesmente porque talvez não seja a hora, talvez não seja o que realmente queremos.
O talvez que é a forma mais forte de medo e insegurança é também uma maneira fácil te de escapar das responsabilidades, do afeto maior, do amor inteiro. Cada pessoa já deve ter pensado que “talvez eu não deva amar e demonstrar o amor porque talvez esse amor machuque, entristeça”. Mas talvez seja importante tentar porque talvez seja o momento de amor feliz que procuramos e esperamos.
A cada momento da vida fica cada vez mais lúcido que se jamais conseguiremos nos livrar do talvez (afinal, a vida é feita de dúvidas) precisamos aprender já e sem talvez – que talvez é o momento de vencer essa barreira a barreira da dúvida e do medo e de uma forma ou de outra ignorar o talvez e simplesmente decidir e viver sem medo de errar e de ser feliz. Sem por que, sem será e sem talvez.
É o talvez (o talvez de estar agredindo alguém e sendo incorreto) que não nos deixa expressar mesmo que apenas em palavras todos os sentimentos fazendo assim um rígido bloqueio contra a coragem de decidir, de arriscar e principalmente de ser feliz sem carregar dúvidas e medos que sem dúvida impedem a felicidade.Sem o talvez a vida será bem mais fácil e lógica. Certamente muito mais intensa, como se a única regra fosse (e é) que se aprovasse uma lei obrigando todo mundo a ser feliz. Sem talvez.
O talvez está sem dúvida presente nesse exato momento em que você lê esse texto. Não se deixe nem agora e nem depois dominar pela dúvida, ou seja, pelo talvez. A vida não é feita de talvez. A vida é construída de certezas. (Eli Halfoun)
Ministra não diz publicamente o que acha do líder do governo no Senado
Não espere ouvir a ministra-chefe da Casa Civil Gleisi Hoffaman chamar publicamente de grosso o senador Eduardo Braga (PMDB-AM), que é o líder do governo no Senado. Embora ela ache isso só usa essa expressão em rodas mais íntimas. O senador sabe e também em rodas de amigos também usa outras ofensivas expressões para citar a ministra. O desentendimento ainda é por conta de conversas sobre o relatório da MP dos portos. Em encontros públicos nem a ministra e nem o senador conseguem disfarçar o mal estar e quando mal se falam não é com o que se pode exatamente chamar de uma civilizada educação.
Ainda da ministra: ela continua sem definir seu futuro político e não sabe se lança seu nome ao governo do Paraná ou se espera a provável reeleição de Dilma para continuar no cargo que ocupa. Certo mesmo é que ela não esconde que fará o que a presidente mandar. Isso sim é que é ser fiel e bem mandada. (Eli Halfoun)
Notícia requentada é a novidade jornalística do SBT
Para cumprir a ordem que obriga todas as emissoras de televisão a incluir em sua programação uma cota diária de jornalismo o SBT acaba de estrear nas manhãs de domingo o “Jornal da Semana" exibido às 5h15m. Embora supostamente fresquinho para notícias o novo telejornal não tem nada de novo: limita-se a resumir o noticiário exibido durante a semana, ou seja, notícias que todos já sabem. Quer dizer: não precisa nem de novidades e muito menos de fundamental agilidade jornalística. (Eli Halfoun)
Luciana Gimenez vê a vida como uma caixa de chocolates
A apresentadora Luciana Gimenez tem aproveitado as madrugadas para publicar frases filosóficas de sua autoria no Instagram que no momento é sua maior diversão. A mais recente é essa: “A vida é como uma caixa de bons chocolates. Você nunca sabe o que vai encontrar, mas sempre vai comê-los”. O que será que Luciana esperava encontrar em um caixa de chocolates, além de chocolates? (Eli Halfoun)
PMDB procura nova marca para apagar a velha chama
Finalmente o PMDB resolveu mudar alguma coisa, se não em suas atitudes, programas e decisões pelo menos em sua marca: o velho símbolo (uma chama) que há anos é a marca gráfica do partido, deverá sair de cena. Líderes do PMDB creditam que a chama-símbolo pegou fogo se vez e está superada. Por isso mesmo um grupo tenta convencer o partido a criar um novo logotipo. A primeira idéia foi usar um coração estilizado e menos vertical. Até agora os desenhos apresentados foram recusados porque se assemelhavam bastante com os símbolos do Instituto do Coração (Incor) e o da Kibon. Com o da Kibon tudo a ver porque o PMDB também vive numa constante fria. (Eli Halfoun)
domingo, 21 de abril de 2013
Presidente da Fiesp pode ser surpresa na eleição paulista
A eleição do próximo governador de São Paulo deixa os eleitores cada vez mais confusos e indecisos. Até agora só o governador Geraldo Alckmin confirma que tentará a reeleição, mas nem por isso deixam de aparecer, pelo menos na mídia, muitos outros nomes: o mais recente é o de Paulo Skaf, presidente da Fiesp que vários analistas políticos garantem que pode surpreender aceitando lançar seu nome na disputa pelo PMDB e entrar no lugar pretendido pelo deputado federal Gabriel Chalita que vê seu nome despencar na credibilidade do eleitorado a cada denúncia em que é envolvido. Também se diz que Chalita não deverá ganhar o prometido ministério no governo da presidente Dilma se ela for reeleita. Agora Chalita precisa mesmo é provar sua inocência nas acusações, mas essa é uma tarefa mais difícil e ingrata do que ganhar eleição. (Eli Hafoun)
Ivete Sangalo usa material de seu próprio corpo para corrigir imnperfeições
Os fofoqueiros de plantão não perdoam e agora garantem que Ivete Sangalo, 40 anos, também estaria recorrendo ao botox para corrigir imperfeições e marcas da idade. Os fiscais da vida alheia dizem que quem prestar atenção observará mudanças nas expressões da cantora. O botox que ela estaria utilizando é preparado com material retirado de seu próprio corpo. Está certo sim: o público merece continuar vendo no palco a mulher bonita que Ivete sempre foi. (Eli Halfoun)
Cabral prepara uma vingancinha contra Luana Piovani
Quem conhece mais intimamente o governador do Rio Sergio Cabral garante que ele não deixará passar em branco as constantes e severas críticas que tem recebido via Twitter da atriz Luana Piovani. O que se comenta é que Cabral estaria reunindo um farto material para da o troco, como costuma fazer com todos os seus críticos. Coisa de, como diz popularmente, lavadeira. (Eli Halfoun)
Band ainda não sabe se quer continuar com Adriane Galisteu
Um dos grandes mistérios nos corredores da Band, em São Paulo, é saber se o contrato de Adriane Galisteu, que termina em junho será renovado. Adriane concluiu as gravações dos 16 episódios do programa “Quem quer casar comigo?” e seu futuro na emissora continua sendo uma incógnita. O novo programa só estréia no segund0o semestre, mas já se sabe que não terá uma segundo edição. Por garantia a apresentadora tem procurado outras emissoras: esteve recentemente no SBT, onde apesar de bem recebida, ficou sabendo de cara que esse não há espaço para ela na grade. Pelo menos esse ano. (Eli Halfoun)
Uma cabra pode dar bode na vida do ator José Loreto
O contato diário e carinhoso no trabalho com pessoas ou animais acaba produzindo dependência física e emocional. O ator José Loreto, por exemplo, está tão apegado as cabra Ariana com a qual seu personagem (o Candinho de “Flor do Caribe”) tem uma relação de amor, que está sendo difícil afastar-se da cabra ao final das gravações. Loreto quer ficar com a cabra ao final da novela, mas por enquanto está sendo obrigado a deixar a bichinha no sítio de um amigo já que não pode levá-la para seu apartamento e nem para o da namorada , a atriz Débora Nascimento. Aceita as condições para no dar bode. (Eli Halfoun)
Personagem mais jovem faz Claudia Raia mudar um musical
A idade limita a participação de atores em alguns espetáculos, mas é sempre possível fazer adaptações para adequar o personagem a idade real. É o que Claudia Raia está fazendo com o musical “Crazy for you” que produzirá e estrelará depois da novela “Salve Jorge“. O personagem do musical, que foi sucesso no Broadway, tem 20 anos e para que Claudia, 46 anos,possa interpretá-lo precisará de muitos retoques. Retoques rejuvenescedores que as mulheres adoram fazer e não só profissionalmente. (Eli Halfoun)
sábado, 20 de abril de 2013
A grande lição que vem dos humildes e humilhados
A vida nos ensina diariamente que ouvir as pessoas mais humildes é uma das melhores maneiras de aprender e muitas vezes de reagir e de superar os obstáculos impostos pelo cotidiano. Em recente capítulo a novela “Flor do Caribe” mostrou o quanto uma palavra humilde e geralmente sábia pode ser poderosa: o inocente Candinho (bom trabalho do ator José Loreto) faz o menino Samuca que está triste por ter descoberto tardiamente (é sempre um cruel risco mentir e enganar as crianças) que tem um pai genético recupera a alegria e encontra o lado otimista da realidade (tudo fica sempre melhor quando se enxerga com otimismo). Candinho mostra para Samuca com a simplicidade que só os humildes conseguem preservar que ter dois pais é motivo de alegria e não de tristeza. É claro que nem sempre na vida real as coisas são tão simples assim, mas serão no dia em que aprendermos a ouvir mais de quem supostamente sabe menos e na verdade sabe sempre muito mais. O otimismo dos humildes e humilhados é a melhor lição que podemos aprender. Todos os dias. (Eli Halfoun)
Um bando de camelôs no campo de um jogo complicado e perigoso
A venda de jogadores pelos clubes de futebol é um negócio e, portanto, uma matemática sempre muito difícil e estranha de entender. A primeira complicação vem do fato de um jogador (no caso apenas produto) pertencer a mais de um dono, que deveria ser o clube. O passe de um jogador é quase sempre dividido em cotas como se fosse apenas um produto e não um ser humano que será atingido e não só profissionalmente. Essa questão tende a diminuir a partir de 2016 quando entra em vigor uma nova lei determinando que o passe do jogador de futebol pertença só ao clube sem intermediários e não seja dividido entre empresários individuais, empresas e oportunistas, que é o que mais se vê no futebol. A recente venda do zagueiro Dedé do Vasco para o Cruzeiro coloca novamente em foco uma questão muito clara: por precisar de dinheiro (todos os clubes vivem endividados) o clube se desfaz de um craque e ídolo (elo com a torcida) e fica menos forte não só em campo, mas também em todos os aspectos promocionais e comerciais. Sem bons jogadores (vendidos como se estivessem expostos em um balcão de supermercado) o time fica fraco, perde jogos e perde credibilidade, além de não se permitir renovar a torcida atraindo jovens torcedores. Um time sem bons jogadores é um time medíocre e incompetente e pronto para ser saco de pancada dos adversários. Perde um, perde duas, perde três vezes seguidas e vai perdendo entusiasmo e credibilidade e assim também as possibilidades de patrocínio, ou seja, de buscar a grana necessária. Certamente não necessária se o futebol fosse administrado com seriedade e como empresa. Do jeito que está (o meu Vasco que o diga) os clubes ficam parecendo um amontoado de camelôs espalhados na mesma calçada. (Eli Halfoun)
Twitter não é lugar de agressões. Vamos melhorar o nível
São tantos os Twitter espalhados pela internet que parece ter virado um vício que domina as pessoas: tem muito “tuiteiro” passando dia e noite teclando e na maioria das vezes desnecessariamente. Confesso que não sou admirador desse tipo de digamos comunicação por que o Twitter vem sendo muito mal utilizado: a maioria dos “tuiteiros” quer apenas brincar ou transformar seu Twitter é uma arma de agressões verbais e no mínimo em um espaço para divulgação pessoal. Todo dia os jornais publicam que fulano usou o Twitter para falar mal de alguém o que acontece muito entre os artistas que trocam beijinhos quando se encontram, mas deixam a falsidade de lado para falar mal dos companheiros de profissão. O Twitter é sem dúvida uma arma poderosa de comunicação e seria muito mais se os usuários deixassem de alimentar próprio ego e escrevessem recados úteis para denunciar erros e ajudar a população com informações de utilidade pública. Tudo bem que uma piadinha até cabe nessa quase saudável mania de escrever (escreve também é nem aprender diariamente), mas é preciso com urgência que os “tuiteiros” parem de escrever tantas besteiras e de alimentar os próprios egos. Twitter é coisa séria. Depende de nós. (Eli Halfoun)
Ruas precisam urgentemente de enormes cinzeiros
Ainda não se sabe de ninguém que tenha sido multado pela Prefeitura por sujar as ruas do Rio. O lixo continua pelas calçadas, mas diante da ameaça de multa muitas pessoas estão pensando duas vezes antes de descartar papéis e outras coisas nas ruas. Com multa ou sem multa as caçadas continuam repletas de pontas de cigarro e talvez isso não acontecesse se Prefeitura espalhasse pelas ruas enormes cinzeiros nos quais os ainda muitos fumantes pudessem jogar suas guimbas. Cigarro aceso não dá para guardar no bolso para jogar depois na lixeira de casa e nem dá ara jogá-nas lixeiras das ruas porque seria fatalmente provocar incêndio na lixeira. Aliás, nos mesmos pontos em que as lixeiras estão colocadas deveria haver um cinzeiro para recolher as guimbas. Esse não é o único problema: enquanto houver pelas ruas farta distribuição de propaganda impressa (vai aumentar muito com a eleição e seus “santinhos”) calçada continuarão sendo um depósito público no lixo. E no caso de santinhos de candidatos um lixo ainda maior e mais perigoso. (Eli Halfoun)
sexta-feira, 19 de abril de 2013
Memórias alegres de um eterno repórter
Todo jornalista espera sempre por uma grande cobertura, um furo de reportagem, uma matéria polêmica, mas não é exatamente isso o que acontece no dia a dia das redações que fazem (pelo menos faziam em outros tempos, antes das redações virarem verdadeiras lan houses) do corre-corre atrás de notícias com que essa não seja uma profissão que caia na rotina. Pelo contrário: mesmo que não aconteça a grande cobertura repórteres acabam sendo nas ruas e nas redações personagens diários de acontecimentos inusitados e na maioria das vezes engraçados. Na minha vida de repórter, iniciada cedo, fui um desses personagens e aqui nesse espaço reúno pequenas histórias que podem não ser grandes ensinamentos de jornalismo, mas de uma forma ou de outra serão, além de curiosas, pequenos exemplos com os quais sempre se pode aprender alguma coisa.
O Dia do Perdão que não me perdoou
Estava na redação da Ultima Hora quando o chefe de reportagem me convocou. “Tem uma pauta especial para você. Vá fazer a cobertura do Dia do Perdão na sinagoga da Rua Tenente Possolo (é a maior sinagoga do Rio). Não era a grande cobertura que esperava e só era “especial” porque eu era o único judeu disponível na redação e embora não soubesse muito sobre o assunto (não sou um judeu muito religioso e só sabia que o Dia do Perdão é comemorado dez dias após o ano novo judaico e que é a data mais importante do calendário) lá fui eu. Com o natural entusiasmo de um repórter novato decidi que não iria me limitar a contar o que presenciaria. Queria mais e como o Dia do Perdão é o dia em que os judeus fazem jejum das 6 goras da tarde de um dia até o mesmo horário do dia seguinte achei que era legal saber se todos que estavam na sinagoga realmente praticavam o jejum. Minha primeira ação foi pesquisar nos botequins e lanchonetes (naquela época havia poucas lanchonetes) e muita gente saía da sinagoga, onde se deve passar o dia inteiro, para comer. Fiquei sabendo que nesse dia os botecos em torno da sinagoga vendiam mais sanduíches, salgadinhos e principalmente cafezinho do que em outras datas. Rodei por alguns botecos (também aproveitei para comer um sanduíche) e já tinha um bom material para uma reportagem diferente, mas queria mais. Fiquei na sinagoga um tempo ouvindo discretamente as conversas que rolavam nos grupinhos que se formavam na entrada. Ninguém falava de religião, mas sim de negócios: venda de jóias, de móveis e de imóveis. Finalmente eu tinha mais um bom material e voltei para a redação cheio de entusiasmo. Escrevi um texto que quase nada falava sobre o Dia do Perdão, mas sim sobre o que eu tinha apurado nos botecos e na calçada. Entreguei o texto crente que tinha feito uma excelente reportagem. O editor gostou, mas preocupado decidiu enviar o texto para a aprovação do também judeu Samuel Wainer, o patrão, que vetou a publicação, me chamou em sua sala e me deu a maior bronca: “Você quer ser um bom repórter, mas esse texto só criará”. problemas. Nem parece que você é judeu”.
P. S. - O Yom Kippur (Dia do Perdão) é o mais santo do calendário judaico e é praticado dez após o Rosh Hashana, que comemora no primeiro dia do sétimo mês o ano novo judaico. Agora os judeus entrarão no ano 5771.
Exagero que não livrou a cara nem do pai
Foi meu pai quem me apresentou ao Samuel Wainer. Meu pai era “maitre” (eu o chamava de camelô de comida porque ele vendia o que queria) e conhecia o Samuel de servi-lo nos restaurantes. Anos depois eu já era editor do segundo caderno da Ultima Hora e também assinava uma coluna diária que tinha a então movimentada noite carioca como tema. Meu pai era o dono do Chez Robert, restaurante que funcionou em Copacabana e que tinha também, no segundo andar, a boa La Cage (o nome fazia referência a pista da dança que era umas gaiola dourada. Todas as noites eu ia filar a bóia no Chez Robert, onde também encontrava muita gente e, portanto, muitas notas para minha coluna. Certa noite fui lá e a coisa não estava legal: o ar condicionado tinha pifado e tanto no restaurante como na boate, o serviço não era á dos melhores. Não tive dúvidas e escrevi uma nota esculhambando a casa. Achei que estava cumprindo o meu dever de repórter, mas não foi bem assim: quando a nota foi publicada o Samuel me chamou e perguntou ao mesmo tempo em que grifava o nome do restaurante na minha coluna.
“Esse não é o restaurante do seu pai?” – perguntou. Respondi apenas com um sim balançando a cabeça e o Samuel completou: “Você é louco Como pode fazer isso com seu pai?”
Não me dei por vencido:
“Não fiz nada, além do que o senhor me ensinou, que é publicar apenas a verdade e aí não tem nenhuma mentira”. Samuel não disse nada e fui saindo, mas enquanto me encaminhava até a porta deu para ouvi-lo dizendo baixinho: “É doido. Doido”.
Um coletivo sanduíche de mortadela
Era 26 de junho de 1968, um dia que ficou inesquecível para mim e para todos os brasileiros. Era o dia em que aconteceria a passeata dos 100 mil no centro do Rio. A redação da Ultima Hora estava toda mobilizada em torno do acontecimento: vários repórteres e fotógrafos escalados. Eu e o Nelson Motta, que assinávamos cada um uma coluna no segundo caderno também fomos escalados com tarefa de ficar perto dos artistas e não eram poucos os que estariam lá com o povo. Quando cheguei à Avenida Rio Branco a passeata tinha começado e tratei de ficar em uma fila de artistas e me chamou atenção a presença do ainda jovem Chico Buarque e pensei “é aqui que vou ficar”. Atento a tudo todos percebi o exato momento em que uma jovem, provavelmente fã, entregou ao Chico um sanduíche de mortadela. Era uma bisnaga (naquela época tinha isso) inteira. Estávamos todos famintos. Chico deu uma mordida no imenso sanduíche e passou para o companheiro do lado que também passou para o outro e assim foi até o final da fila e do sanduíche, do qual, é claro, também tirei o meu “tasco”. Voltei para a redação antes da passeata terminar e escrevi minha coluna apenas em torno do sanduíche coletivo, que realmente tinha me impressionado não pelo tamanho do sanduíche,mas sim pelo tamanho do gesto do Chico Buarque. O Moysés Fuks,que editava o segundo caderno na época, fez uma bela primeira página com minha coluna em um dos cantos e a do Nelsinho Motta no outro canto. Foi realmente uma página emocionante com várias fotos e legendas com letras de músicas e apenas as colunas (minha e do Nelsinho). Samuel Wainer achou a página ótima e fez questão de ir até a redação para dizer que os textos estavam perfeitos. Olhou para mim, (eu tinha 25 anos) e elogiou: “Você é muito sensível. Desse jeito deixará de ser repórter e será um escritor’.
A profecia do Samuel Wainer não se confirmou, mas o meu sonho não acabou. Quem sabe um, dia chego lá. Mesmo que seja só para confirmar a profecia do Samuel .
Muita confusão com os finais das novelas
Durante muitos anos mantive uma coluna diária na Ultima Hora ao mesmo tempo em que editava a revista Amiga. Uma das minhas, digamos, especialidades, era publicar o final das novelas e por mais que a TV Globo, escondesse eu dava um jeito de descobrir. Os autores não gostavam e a Globo também não. Certa tarde recebi telefonema de um diretor da Globo para um encontro na emissora. Só lá fiquei sabendo do assunto. Ele me ofereceu um bom emprego: “Você só terá que ler alguns textos e dar um parecer”. Era moleza com um ótimo salário, mas a proposta continuou: “Só tem uma coisa, a gente vai te pedir para não publicar mais os finais das novelas”. Confesso que fiquei bastante tentado, mas não aceitei. Voltei para a redação (era o editor do segundo caderno) e mal entrei o contínuo avisou: “O Ary (de Carvalho, dono do jornal) pediu para você ir falar com ele assim que chegasse”. Fui e o Ary, como sempre muito educado, foi logo dizendo: “Sabe Eli, acho bom publicar os finais das novelas, mas tenho umas tias que não gostam porque dizem que tira a graça. Então vou te pedir para não publicar mais o final de qualquer novela’. Ainda argumentei: “Levou o meu”, eu disse baixinho (o Ary não entendeu nada) e completei: “Tudo bem, mas não tira a graça, não. Se fosse assim ninguém mais assistiria A Paixão de Cristo ou Romeu e Julieta, que têm finais mais do que conhecidos”. Não me dei por vencido e encontrei uma forma de continuar publicando os finais. Em vez de afirmar que era o final da novela passei a sugerir um final, o que acabou ficando muito pior para os autores já que os leitores achavam que eu tinha tanto prestigio que os autores copiam os finais que eu sugeria, mas que eles já tinham escrito. Também fui obrigado a abandonar essa estratégia, mas criei outra que anos depois também adotei na Amiga: a cada final de novela eu fazia uma espécie de jogo pedindo ao leitor que marcasse com um X a versão que acreditava ser o final da novela. Pelo menos três versões eram falsa, mas a verdadeira sempre estava lá. Hoje os próprios autores fazem questão de muitas vezes divulgar o final de suas novelas. Descobriram que isso em nada altera a audiência e a curiosidade dos telespectadores. Afinal, Romeu e Julieta estão aí até hoje fazendo sucesso. Cada vez mais.
A notícia que foi um verdadeiro banho
Todo jovem repórter sonha com um grande assunto, mas não é todo dia que ele acontece e sempre acaba sobrando a cobertura de um evento ou uma entrevista que não entusiasma muito. Eu não tinha ainda nem 20 anos e sonhava ser o repórter dos grandes acontecimentos, que nunca vinham. Uma tarde a chefia de reportagem me mandou cobrir um desfile modas na pérgula da piscina do Copacabana Palace. Era lançamento de uma nova coleção de roupas e fui fazer o serviço bastante contrariado e reclamando muito. Resmungava tanto que o Paulo Reis, o fotógrafo que me acompanhava e com quem trabalhei também na Amiga anos depois mandou: “Para de reclamar” e de brincadeira sugeriu “joga uma modelo na piscina na hora do desfile e cria uma notícia”. Fui pensando nisso durante todo o caminho. No Copa enquanto o desfile rolava estava com essa odeia fixa. Queria uma coisa mais dinâmica do que um simples vai-vem na passarela. De repente comecei a tirar as coisas dos meus bolsos (andava de terno com a gravata aberta, como os repórteres que via nos filmes americanos) e colocando na bolsa do material fotográfico do Paulo Reis que apenas pergunto: “Ta acontecendo alguma coisa?”. Respondo baixinho: “Se prepara que vou jogar uma modelo na piscina”. Dei um tempinho, me preparei, finge um escorregão e empurrei uma modelo pra água. Só que fui junto. Esqueci que não sabia nadar e foi um deus nos acuda para me salvar de um provável afogamento. O Paulo Reis fez uma seqüência de fotos que, é claro, pedi para não serem publicadas, mas a notícia não se limitou ao desfile. Foi a reportagem menos enxuta de toda a minha carreira como o repórter que ainda sou. (Eli Halfoun)
Beyoncé preside o próximo baile do Metropolitan nos EUA
A cantora Beyoncé está com a bola cheia nos Estados Unidos depois de ter sido peça importante no apoio para a reeleição de Barak Obama como presidente: ela acaba de ser nomeada presidente honorária do Baile de Gala do Metropolitan que acontecerá no próximo dia 7. Beyoncé estará ao lado de Any Wintour (Vogue América), Rooney Maara e Ricardo Tisci (Givanchy) para receber os convidados. Além do baile acontecerá também a abertura da exposição “Punk: Chaos to Coutures”. Há uma grande curiosidade em torno da roupa da cantora, mas é provável que ela vista um modelo exclusivo Givanchy, como fez no baile do ano passado, quando sua roupa foi detonada pelas colunas de fofocas. Lá como aqui os fofoqueiros não livram a cara de ninguém. (Eli Halfoun)
Autora americana vem lançar mais um livro erótico no Brasil
Mais uma campeã de venda de livros visita o Brasil: quem desembarca por aqui em agosto é Silvia Day, autora do recordista sucesso de “Toda Sua” e “Profundamente sua”. A escritora vem para o lançamento de seu novo livro intitulado “Para Sempre Sua” que encerra a trilogia “Crossfire” que já vendeu seis milhões de exemplares. Silvia acaba de assinar contrato pra lançar seus livros em mais 38 países. Ela já escreveu quinze romances e vinte e três novelas, todos com temas eróticos ou sobre paranormalidade. Temas que nunca deixaram nenhum escritor na mão. (Eli Halfoun)
Álvaro Garnero pode disputar eleição para deputado federal por São Paulo
O rico apresentador Álvaro Garnero, responsável pelo programa “50 por um” (Record) é mais um que pode entrar para a política: está sendo insistentemente convidado por Marcos Pereira, presidente do PRB para filiar-se ao partido e concorrer no ano que vem a uma vaga como deputado federal por São Paulo. Aí poderá conhecer de perto os mais de 50 contra todos. (Eli Halfoun)
Mais um livro paraajudar os dependentes químicos
Quem quiser conhecer mais uma luta contra a dependência química e livrar-se da cocaína e do crack precisa ler “Agora é Viver”, livro recém lançado por Isabela Lemos de Moraes, filha mais velha do empresário (Supergasbrás) Flávio Lemos de Moraes que durante anos foi prisioneiro do consumo de drogas. Isabela conta as dificuldades da família e a luta do pai que hoje, aos 62 anos e livre das drogas há mais de cinco anos, mas ainda luta contra asa marcas deixadas pelo vício. Livrar-sedas drogas é uma luta diária e não só para os ex-viciados. (Eli Halfoun)
quinta-feira, 18 de abril de 2013
É o homem que vai acabar com o mundo
Não podemos ter certeza de que o mundo vai acabar como garantem as profecias, mas não há nenhuma dúvida de que se o mundo acabar nós (e somente nós) é que acabaremos com ele. O noticiário diário nos tem mostrado que o homem é o mais selvagem dos animais que habitam a terra. O homem é o único animal que mata por matar, que fomenta guerras, que comete atentados contra cidadãos inocentes. Essa violência extrema não é a única que faz o homem ser cada vez mais selvagem e inconsequente: tem aquela violência diária cometida por bandidos que acabam com jovens vidas apenas para roubar um telefone celular ou alguns míseros trocados. Quer dizer: não se mata pelo roubo, mata-se apenas pelo doentio prazer de matar e cometer mais uma selvageria. O mundo está tão violento que os telejornais diários foram obrigados a se transformar em noticiários quase inteiramente policiais.
Houve época (lembra?) em que o noticiário tinha programas para apenas assuntos policiais, o que também ocorria nos jornais que reservavam uma página para esse tipo de noticiário. Agora os principais telejornais de todas as emissoras são obrigados a abrir maior espaço para ocupar com o farto noticiário que vem da violência. Nos jornais impressos quase todas as páginas passaram a ser policiais: o resto do noticiário entra onde couber. É um triste retrato do que o homem está fazendo com o homem e com o mundo. Como se estivesse decidido a acabar com esse mundo fazemos (e depois reclamamos) cada vez pior. Violência é o fim do mundo. (Eli Halfoun)
Drica Moraes deu um toque muito especial em "Guerra dos Sexos"
Está chegando ao fim o remake da novela “Guerra dos Sexos”, que se não chegou a ser um fenômeno em audiência, como se esperava, também não comprometeu. O autor Silvio de Abreu reescreveu a novela com humor que resultou em um trabalho muito divertido, como, aliás, foi a versão original. Também como na primeira versão a qualidade da novela ficou nas mãos do elenco com Tony Ramos (perfeito com Otávio e como Dominguinhos) e Irene Ravache reinventando uma Charlo divertida e corajosa. Tanto Tony quanto Irene conseguiram fazer o telespectador nem lembrar muito de Fernanda Montenegro e Paulo Autran na primeira versão. O elenco da nova “Guerra dos Sexos” esteve perfeito em sua totalidade (como é bom ver Glória Pires em cena), mas não se pode deixar de destacar a presença de Drica Moraes que nos ofereceu uma nova e inesquecível Nieta. Nos últimos capítulos Drica Moraes presenteou o público com uma atuação que merece ser aplaudida de pé. E não por falta de cadeira para sentar. (Eli Halfoun)
CQC: uma alegre brincadeira para denunciar as verdades do país
Vai entender: a Rede TV comemora com entusiasmo o aumento de audiência em no mínimo 50% nas noites de sábado. É um aumento mínimo que chega apenas e no máximo aos 2% percentuais. De qualquer maneira a emissora acordou aos sábados com o “Teste de Fidelidade”, criado e apresentado por João Kleber. O “Teste” não chega a ser exatamente o que se pode chamar de programa, mas atraia um bom público que adora ver o circo pegar fogo mesmo desconfiando que quase tudo o que é mostrado não é real e sim produzido pela equipe do programa. Quem procura melhor diversão na televisão certamente não tem muito estômago para assistir a um “Teste” inteiro e de certa forma participar das brigas que não trem graça nenhuma. Não se pode negar que o esquema é bem produzido e bem conduzido, mas a partir dele o público que o assiste não tem o menor direito de reclamar de nada na programação geral da televisão. O “Teste” é um prato cheio para quem gosta de porcaria. (Eli Halfoun)
Infidelidade aumenta audiência da Rede TV aos sábados. Vai entender
Vai entender: a Rede TV comemora com entusiasmo o aumento de audiência em no mínimo 50% nas noites de sábado. É um aumento mínimo que chega apenas e no máximo aos 2% percentuais. De qualquer maneira a emissora acordou aos sábados com o “Teste de Fidelidade”, criado e apresentado por João Kleber. O “Teste” não chega a ser exatamente o que se pode chamar de programa, mas atraia um bom público que adora ver o circo pegar fogo mesmo desconfiando que quase tudo o que é mostrado não é real e sim produzido pela equipe do programa. Quem procura melhor diversão na televisão certamente não tem muito estômago para assistir a um “Teste” inteiro e de certa forma participar das brigas que não trem graça nenhuma. Não se pode negar que o esquema é bem produzido e bem conduzido, mas a partir dele o público que o assiste não tem o menor direito de reclamar de nada na programação geral da televisão. O “Teste” é um prato cheio para quem gosta de porcaria. (Eli Halfoun)
quarta-feira, 17 de abril de 2013
Pastor feroz não respeita nada e agride a igreja católica
As guerras pelo poder financeiro não são as únicas a nos ameaçar. Agora querem semear uma guerra de religiões e se ela vier mesmo a explodir aí mesmo é que o mundo estará sem salvação e perto do fim. Pode parecer exagero, mas não é: o poder religioso é tão forte e o único capaz de mobiliar os povos: se as pessoas perderem o respeito pela religião escolhida por cada cidadão não haverá mais respeito por absolutamente nada e ninguém. Importante para manter a paz é não perder o respeito pelas escolhas individuais, ou seja, cada um tem o direito de acreditar e seguir a religião que bem entender ou nenhuma. Não é esse o respeito que o deputado e pastor Marco Feliciano tem mostrado quando abre a boca para vomitar asneira. A mais recente está em reportagem publicada pelo jornal Extra, do Rio. Em pregação gravada e disponibilizada na internet, o pastor ataca ferozmente a igreja católica, ou seja, agride a religião que é a mais forte e importante em todo o mundo. Feliciano não mede palavras e entre outras tolices diz que “os católicos, adoram satanás e têm o corpo entregue a prostituição e todas as misérias dessa vida. A religião católica é morta e falida. O meu Jesus não foi feito para ser enfeite de pescoço de homossexual, nem de pederasta, nem de lésbicas”.
Fica claro mais uma vez que Feliciano quer aparecer e não mede conseqüências para isso, mesmo que tenha de ofender e agredir a maioria religiosa do país. Não será assim que o pastor conseguirá os votos que certamente pretende ao ambicionar novos cargos políticos. Dessa vez ele comprou uma briga mais feia do que as anteriores. A cada declaração vomitada absurdamente Feliciano compromete ainda mais a Câmara dos Deputados que de uma forma ou de outra avaliza as besteiras desse senhor e permite que ele continue presidindo a Comissão de Direitos Humanos - direitos pelos quais ele jamais mostrou o mínimo de respeito. Não será atacando outras religiões que o pastor Feliciano atrairá mais (e com eles dinheiro) para a sua igreja. Pelo contrário; acabará fazendo com que os frequentadores de sua igreja e cultos se desencantem com sua igreja evangélica, mesmo porque todos os evangélicos não deixam de ser católicos de nascimento. Brigas religiosas, como essa que o pastor feroz quer deflagrar, só servem para acabar com a fé que ainda se possa ter em e por qualquer religião. É como diz a deputada estadual (Rio) Myryan Rios (missionária da Renovação Carismática Cristã): “Não se constrói uma sociedade igualitária, justa e fraterna criando uma guerra religiosa no país. É importante que as religiões se respeitem”. É esperar muito de um ser humano completamente deformado, de um político acusado de desonesto e de um religioso que pelo visto nem sabe exatamente o que é religião. Se soubesse respeitaria todas. E ele próprio. Ele próprio fica mais difícil porque sabe melhor do que ninguém que não merece respeito. Em absolutamente nada. (Eli Halfoun)
Privacidade e educação não cabem nas tramas de "Salve Jorge"
Se as novelas servirem como exemplo fica claro que privacidade é coisa do passado e que não existe mais o menor respeito ao direito de cada um preservar sua vida. Em todas as novelas os personagens entram nas casas uns dos outros sem pedir licença e, portanto, sem bater na porta. Em todos os edifícios residenciais e até os quase sempre bem guardados hotéis as pessoas sobem e descem como se estivessem na casa da mãe Joana: nenhum porteiro avisa ao morador que alguém o está procurando, o que mostra que em novelas, por mais modernas ou reais que tentem ser, nenhum interfone funciona e ninguém jamais está em paz em sua própria casa. Resumindo é uma verdadeira festa para ladrões.
“Salve Jorge” exagera nesse comportamento vale tudo no qual ninguém é de ninguém. Em recente capítulo Theo (o complicadinho personagem de Rodrigo Lombardi) subiu até o apartamento de Lívia Marine (Claudia Raia) sem pelo visto nem passar prela portaria. Só depois que estava socando a porta do apartamento da criminosa chique é que a novela lembrou que existe comunicação telefônica e permitiu que Lívia pedisse socorro por telefone para a segurança. Em “Salve Jorge” as empregadas (aliás, a empregada da delegada trabalha todo o tempo e em várias casas, ou seja, não tem folga, mas será que recebe hora extra?) e se mete em tudo e passeia pelas casas como se dona fosse. Se na vida real fosse fácil assim edifícios residenciais não precisariam de porteiros e os hotéis de segurança. E nenhum de nós aceitaria (aceita, muito menos agora) uma empregada chata que mete o bedelho em tudo.
Esses são apenas os pequenos defeitos de “Salve Jorge” que continua tendo uma trama cada vez mais confusa: a novela continua pulando de galho em galho na tentativa de dar sentido às muitas tramas criadas desde o início e que acabam deixando a autora em uma sinuca e permitindo ao público e a imprensa todo tipo de especulação: o que se diz agora é que Lívia matará Érica (Flavia Alessandra) depois de ferir Morena (Nanda Costa) com um tiro. Faz sentido: só assim Theo terá a oportunidade de ficar com Morena sem deixar um filho para Érica criar sozinha. É verdade que mães grávidas e abandonadas existem aos montões na vida real, mas nesse sentido novela é outra coisa: precisa dar bons exemplos. O que, convenhamos, nem sempre faz. (Eli Halfoun)
Brincadeira de mau gosto é só mau gosto mesmo
Ainda repercute a suposta agressão (aquilo não foi agressão foi apenas uma brincadeira de pagar na mesma moeda) que o diretor de teatro Gerald Thomaz cometeu com a “bombada” Nicole Bahls e outros integrantes do “Pânico” que sentiram na própria pele o amargo sabor de uma brincadeira exagerada e de mau gosto. Talvez o episódio (Gerald querendo colocar a mão por baixo de vestido de Nicole) sirva pelo menos para que a turma do “Pânico” faça uma reflexão e perceba o quanto tem exagerado quando humilha seus entrevistados e os deixa em situações tão constrangedoras quanto a que Gerald Thomaz os deixou. O “Pânico” já foi um programa mais divertido e poderia ser apenas uma boa diversão dominical se desse uma freada nas brincadeiras nojentas e de mau gosto e nas entrevistas constrangedoras que resolveu adotar como humorismo - um humorismo que na maioria das vezes não tem a menor graça e chega a ser ofensivo: quando constrange os entrevistados o programa também está constrangendo o público que gosta de rir e divertir-se, mas não aceita que isso seja tentado a qualquer custo. Uma pena que o “Pânico” não tenha percebido ainda que é hora de utilizar melhor o seu ótimo elenco, que certamente tem muito mais a oferecer do que tem oferecido até agora. Brincadeira de mau gosto não é brincadeira. Só é mau gosto mesmo. (Eli Halfoun)
Na guerra das cervejas um comercial que foge do modismo e vende só o produto
A não ser do excesso de intervalos comerciais na televisão o brasileiro não tem do que reclamar em relação à qualidade dos anúncios criados por nossos excelentes publicitários, entre os quais estão sem dúvida alguns dos melhores do mundo. É excelente, por exemplo, o comercial da cerveja Bohemia que tem sido veiculado ultimamente. A mais tradicional cerveja do país usou a arma da concorrência (mulheres bonitas e homens sarados) para vender sua tradição e qualidade e mostrar que cerveja também é bebida para aqueles que têm mais tempo de casa na vida. Ao reunir senhores tradicionalmente vestidos (terno e gravata) o comercial impõe uma presença respeitosa e deixa claro que seu negócio não é vender beleza, mas sim cerveja de qualidade. Embora utilize idosos o comercial é moderno na linguagem, especialmente quando um dos senhores diz com bom humor um “chupe” para o rapaz que sugere usar garotas bonitas nos comerciais. O anúncio da Bohemia também é extremante inteligente ao não querer competir com as cervejarias que brigam pelo consumo do público jovem. A Bohemia quer ficar com os mais antigos e que tem muitos e muitos litros de cerveja para saber fazer agora a melhor escolha. (Eli Halfoun)
terça-feira, 16 de abril de 2013
Ameaças de morte fazem deputado pedir proteção policial
As muitas ameaças de morte que tem recebido fizeram o deputado federal Jean Wyllys, um assumido defensor das causas gays, pedir para andar seguro e bem acompanhado: de agora em diante ele circulará com a proteção de pelo menos quatro agentes da Polícia Federal durante 24 horas do dia. Wyllys tem medo que as repetidas ameaças se concretizem e não quer dar mole para os digamos inimigos. Pode-se dizer que agora ele que nunca escondeu suas posições políticas e sexuais, andará do jeito que gosta e totalmente protegido. (Eli Halfoun)
Pelé apadrinha até uma Copa gastronômica em Nova York
Pelé e o chef francês-carioca Claude Troisgrois são os dois brasileiros que apadrinharão a 4a edição da Copa Gastronômica Gols pela vida. A festa culinária será nos salões do Gotham Hill, na Broadway, Nova York. Quem quiser comer do bom e do melhor terá de desembolsar mil dólares, mas vale a pena: a renda será destinada ao hospital do Instituto Pequeno Príncipe. A noite promete ser deliciosa com pratos preparados por entre outros Alex Tala e Roberta Sudbrac (do Brasil), Daniel Boulud (dono e chfe de oito restaurantes estrelados da Europa) e Daniel Humm, chef do retraurante NoMad, qure recebeu recentemente a nota máxima gastronômica do “The New York Times”. É pela barriga que se pesca o dinheiro dos milionários para a caridade. (Eli Halfoun)
Ventilador bom de boca é a nova sensação erótica para as mulheres
As muitas admiradoras dos chamados brinquedinhos eróticos estão encontrando várias novidades na Erotik Fair, em São Paulo. Uma das novas invenções que promete levar s mulheres a loucura é um simulador de sexo oral, que está vendendo mais, muito mais, do que se esperava. O aparelhinho, já apelidado de boa boca, funciona como uma hélice de ventilador com 10 minilinguinhas que rodam e vibram em várias rotações. Sôo preço não é muito estimulante: cada aparelhinho custa R$ 500 reais. A vantagem é que funciona por muitas horas, não cansa e pode ser utilizado pelas mulheres na hora que elas quiserem. (Eli Halfoun)
Musa da moda pink inglesa volta a criar um estilo aos 72 anos
Nada de deixar-se vencer pela idade: a estilista inglesa Vivianne Westwood, mostra sua criatividade aos 72 anos. Considerada a musa do movimento punk da Inglaterra Viviane criou um estilo de roupas nos anos 70 e promete ousar outra vez na coleção que está criando para a Melissa. Uma das novas criações de Vivianne simula uma pata em relevo com variações de materiais. Afinal, sempre tem gosto para tudo. (Eli Halfoun)
Universal faz cortes na televisão e na editora. Nas igrejas não
A ordem da igreja Universal para seus negócios paralelos é a de apertar o cinto: além das demissões realizadas na TV Record (incluindo a Record News) a Universal também decidiu enxugar sua editora e o que se comenta é que haverá a demissão de pelo menos 200 funcionários, número que não é confirmado oficialmente. Nos bastidores da TV Record em São Paulo também são insistentes os comentários de que o diretor de jornalismo Douglas Tavolaro será o novo presidente da emissora. Se ainda tiver alguém trabalhando por lá. (Eli Halfoun)
Globo não veta união gay em seus programas jornalísticos
Ao contrário do que se especulou a direção de jornalismo da Globo não achou exagerado o noticiário da emissora em torno de Daniela Mercury e seu recente casamento, como ela anunciou, com a jornalista Malu Verçosa. A verdade é que a Central Globo de Jornalismo e Esporte considera a união gay um assunto importante quando envolve nomes nacionalmente conhecidos e dispostos a falar abertamente sobre o rema. Como Daniela falou.
O noticiário em torno de Daniela continua rendendo e há quem garanta que sua ex-assessora e ex-namorada de Malu Verçosa não saiu perdendo: desempregada Daniela Crato mudou-se para o Rio para vencer a depressão e sair em busca de um novo emprego. Deu sorte: foi contratada pela Central Globo de Comunicação como coordenadora de imprensa e com um salário bastante superior ao que recebia de Daniela. Assim fica realmente mais fácil vencer qualquer depressão. (Eli Halfoun)
segunda-feira, 15 de abril de 2013
Alexandre Nero faz Stenio destacar-se em "Salve Jorge"
Nem todos os muitos atores escalados para ”Salve Jorge” ficaram perdidos no meio de uma trama confusa e se limitaram a entrar em cena apenas como quase figurantes de luxo. Alexandre Nero é um dos que está aproveitando ao máximo o personagem Stenio, que é hoje sem dúvida o destaque masculino da novela. O engraçado e inseguro casal formado por Stenio e a policial Helô (Giovana Antonelli) têm proporcionado os momentos mais divertidos da novela, que se arrasta em torno do drama de Morena (Nanda Costa) e as vilanices de Lívia Marine (Claudia Raia). Em recente capítulo Alexandre Nero mostrou que Stenio pode ter momentos tensos como os que mostrou ao cobrar satisfações da filha e do genro que estavam vendendo drogas em seu apartamento. Imediatamente depois Stenio voltou a ser o insinuante e sedutor conquistador da ex-mulher, mas deixou claro que se a autora precisar de Alexandre Nero para cenas mais tensas terá nele uma garantia de qualidade de interpretação. Assim como têm sido as participações de Dirá Paes (Lucimar) que viaja tranquilamente por todas as complicadas situações (e não são poucas) que precisa enfrentar. Também é ótima a participação de Nando Cunha fazendo um divertido malandro come-e-dorme como o Pescoço. “Salve Jorge” mostra uma vez mais que nenhuma novela uma precisa depender de seu chamado elenco principal: a turma de apoio pode garantir quase sempre os melhores resultados artísticos. (Eli Halfoun)
Público exige punição imediata dos vilões das novelas e da vida real
A impunidade na vida real e tão claramente absurda que a ficção passou a ser uma espécie de consolo para o público. Reparem como ultimamente o telespectador está mais impaciente diante dos vilões das novelas, mesmo sabendo que, ao contrário da vida real, no final eles serão inevitavelmente punidos. Só que como na realidade o público não tem mais paciência para esperar muito pelos castigos. Esse é o reflexo de uma realidade que deixa os maus e corruptos livres, leves e soltos para cometerem mais crimes e maldades. Nas novelas o público exige quer os vilões sejam logo punidos logo, o que, aliás, exige também na vida real. Na vida real a impunidade está sempre envolvida em novos capítulos. Como se fosse ficção. (Eli Halfoun)
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