domingo, 6 de janeiro de 2013
Um banco de amor plantado definitivamente na Praça do humor
Amor – simplicidade - dedicação. Bastam essas três palavras para definir a permanência do programa “A Praça é Nossa” durante 25 ininterruptos anos na televisão. Amor e dedicação estão unidos no carinho e entusiasmo que Carlos Alberto de Nóbrega dedica ao programa. A simplicidade está no humor quase ingênuo (se bem que hoje não existe humor apenas ingênuo) que tem, feito a fórmula acertada de agradar o público.
Carlos Alberto percebeu (assim como seu pai tinha feito) que o humor só funciona é aceito e entendido se for direto, ou seja, o público aceita mais e entende melhor quando a piada é “na lata”. O segredo da “Praça” tem sido o de nunca tentar ser renovador e mudar sua principal característica e um estilo que o público sem dúvida consagrou durante 25anos. Pode não parecer, mas não é só o humor de competentes humoristas que garante o sucesso do programa: o público percebe e aplaude a verdadeira entrega de afeto que Nóbrega sempre teve para não deixar morrer a memória do pai (criador do programa) e de fazer um banco de praça pelo qual desfila a vida do telespectador. “A Praça é Nossa” já foi “Praça da Alegria” e passou por todas as emissoras para escrever no velho banco uma história que ficará gravada na televisão brasileira sempre que se falar em humor, amor e simplicidade. Da mesma forma que o sentimental (se não fosse não entenderia tão bem o povo que o inspira) Carlos Alberto de Nóbrega deixará para sempre um exemplo de amor que faz dele e de seu velho e inesquecível pai dois marcos da televisão brasileira. Em um país que costuma esquecer quase tudo se o amor de Carlos Alberto não fosse tão intenso o público já teria esquecido Manoel de Nóbrega. O público não esquecerá nenhum dos dois como artistas e como exemplos de união e amor entre pai e filho, filho e pai. (Eli Halfoun)
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