quarta-feira, 16 de janeiro de 2013
"BBB" e "Mulheres Ricas": duas inutilidades que só aparecem uma vez por ano. Já é demais
Se a Globo insiste (e insiste pela 13ª vez, o que deixa de ser insistência e passa a ser extrema chatice) a Band tem todo o direito de também achar que o “Mulheres Ricas” é um programa e também insistir (apenas pela segunda e espera-se última vez) no que considera não exatamente um programa, mas uma atração sem pé nem cabeça. O sexo feminino tem obtido tantas e importantes conquistas que a presença de figuras que só pensam em brilho (comprem Bombril dondocas), maquiagem, jóias e roupas, quase sempre caras, extravagantes e cafonas que as mulheres que na atração da Band parecem ser de outro mundo diante de uma realidade feminina que é feita de competência, avanços e vaidade sim (mas sem exageros). A realidade das participantes do “Mulheres Ricas” é muito limitada, o que se percebe com facilidade quando elas abrem a boca e dizem alguma coisa (geralmente abobrinhas).
A vantagem do “Mulheres Ricas” sobre o BB é que o programa da Band pode ser visto como uma comédia sem a pretensão de ser mais do que isso. Já o BB acha que é um programa sério que pode ditar e discutir regras de conduta e comportamento. Ainda bem que não pode até porque a vida não é como o BBB acha que é e felizmente está longe de se aquela desgastada inutilidade que o programa mostra diariamente. Os dois programas tentam cria “personagens” que atraiam o público. O “Mulheres” até que conseguiu: Val Mrchiori transformou-se na peça mais importante do esquema, criando uma personagem tipo o cala a boca Ofélia. . Val tem presença marcante, fala demais, mas jamais deve ser levada a sério: ela é apenas uma comediante que até tenta ditar regra, mas que sabe que as regras que segue não servem para nenhuma outra mulher. (Eli Halfoun)
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