sábado, 19 de janeiro de 2013

Pastores evangélicos já acumulam fortunas de milhões de dólares

Montar uma igreja evangélica (igrejas são isentas de quase todos os tributos, incluindo o imposto de renda) não é só uma questão de fé demais ou de menos. É a certeza de um investimento garantido em um excelente negócio. Pelo menos é isso o que confirma a revista Forbes, que acaba de publicar a relação das fortunas acumuladas pelos líderes de igrejas evangélicas. Eles botam fé no negócio e estão milionários. O levantamento da Forbes (republicado em O Globo) foi feito com base em dados recolhidos no Ministério Público Federal (o que em princípio mostra que existem suspeitas de irregularidades), jornais e revistas. De posse desses dados a Forbes concluiu que estimativa de renda dos pastores evangélicos do país é de milhões de dólares. O bispo Edir Macedo é o que tem a maior fortuna: um total acumulado (por enquanto) de 950 milhões de dólares. Em segundo lugar está o pastor Valdemiro Santiago, que foi um dos fundadores da Igreja Universal, mas aumentou sua conta bancária depois de fundar sozinho a Igreja Mundial do Poder de Deus, através da qual comercializa vários produtos, entre os quais martelinho e a toalhinha que costuma usar em seus cultos. Já tem 220 milhões de dólares. Em seguida aparecem homofóbico pastor Silas Malafaia da Assembléia de Deus, que é a maior igreja pentecostal do Brasil, com 150 milhões de dólares; Romildo Ribeiro Soares (o RR Soares) que já foi cantor, compositor e hoje apresenta programas de televisão para o s cultos da Igreja Nacional da Graça de Deus com uma fortuna de 125 milhões de dólares. A quinta maior fortuna é do casal Estevan Hernandes e Filho e bispa Sonia (aquele casal o que ficou preso em Miami por porte ilegal de dinheiro) da Igreja Renascer frequentada pelo jogador e grande doador Kaká) com uma fortuna avaliada em 65 milhões de dólares. A tendência é de que os líderes das igrejas evangélicas enriqueçam mais já que é e será cada vez maior o número de fiéis que continuarão com dízimos e nas sacolinhas que são passadas em todos os cultos de todos os templos. Os evangélicos já são 22,2% da população (42.3 milhões de pessoas) e a tendência é de um grande aumento porque a “igreja católica continuará em queda”, embora a maioria da população ainda reze pela bíblia do catolicismo. A porcentagem é de 64,6%, ou seja, uma queda de cerca de mais de 30 milhões de fiéis. Segundo a Forbes atualmente dos 191 milhões de brasileiros, apenas 23,2 milhões ainda se declaram católicos. Em 1970 a estimativa era de que o país tinha 92% de sua população formada por católicos. Os evangélicos acreditam que podem dobrar o número de fiéis e em consequência o das contas bancárias os pastores. Que pelo visto s pastam demais nas costas dos fiéis. (Eli Halfoun)

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