sexta-feira, 11 de janeiro de 2013
Corrida eleitoral ainda está muito confusa no Rio e em São Paulo
Até a hora da verdade (aquela em que novamente depositaremos nossa esperança nas urnas, mesmo sabendo que pouca coisa (nada) mudará para melhor) muitos obstáculos precisarão ser vencidos e muitas manobras feitas na corrida eleitoral. No Rio, por exemplo, o governador Sergio Cabral não encontra a tranquilidade que esperava para eleger seu sucessor. Além de uma grande queda de popularidade Cabral enfrenta um a forte concorrência além de conviver com o fim do sonho de pessoal de conseguir um ministério (queria o de Minas Energia) e vislumbrava a possibilidade de ser o vice na chapa de Dilma Roussef, substituindo Michel Temer.
Na sucessão ao governo do Rio Cabral enfrenta a falta de carisma e de popularidade de seu vice Luiz Fernando Pezão, escolhido como seu candidato. Analistas políticos acham que o vice de Cabral não tem a menor chance diante da candidatura do senador Lindemberg Farias que já conta com o apoio da presidente Dilma. Para piorar a situação aumentam as especulações de que o PSDB estaria negociando a candidatura do apresentador Luciano Huck para ser candidato ao governo do Rio. A política carioca está mesmo virando um caldeirão.
Também em São Paulo a sucessão do governador Geraldo Alckmin está fervendo e já se fala até no possível lançamento do enfraquecido nome de José Serra, que, aliás, ameaça até sair do PSDB para candidatar-se à Presidência da República por outro partido. Por enquanto Serra apóia o nome de Alckmin para a corrida presidencial e luta para que o seu seja escolhido como candidato ao Governo do Estado do qual se sabe também o ex prefeito Gilberto Kassab não pretende abrir mão. No PT há quem insista na candidatura de Lula que já disse aos petistas que “vocês estão loucos”. Resumindo: todo mundo quer meter a mão nesse bolo recheado de muito dinheiro. (Eli Halfoun)
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