sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Aulas de inglês para melhorar a língua das prostitutas de Minas

As garotas de programa (antes chamadas de prostitutas, mas o politicamente correto mudou a expressão) nunca tiveram pelo menos as do Rio dificuldades para negociar em qualquer idioma com os turistas. Sempre foi necessário o uso da língua (não exatamente do idioma) para acertar detalhes de um programa. A universal linguagem de gestos e olhares era (e é) suficiente para qualquer tipo dês acordo, principalmente na cama. Além do mais toda garota- de - programa, mesmo as que atuam na tradicional e ainda muito freqüentada Vila Mimosa, no Rio, sabem dizer seus preços em dólar. Com a realização da Copa do Mundo o inglês será ainda mais importante para recepcionar os turistas, inclusive para as prostitutas de todos os níveis e preços. Com a língua afiada também no idioma ficará mais fácil negociar e faturar e evidentemente proporcionar aos turistas-clientes tudo o que eles esperam - e sempre esperam muito das brasileiras. Para não perderem as boas oportunidades que certamente se apresentarão as prostitutas de Belo Horizonte, Minas Gerais, decidiram investir nos bancos de salas de aula para depois investirem mais facilmente nas muitas camas que costumam freqüentar. Agora cerca de 200 prostitutas de BH receberão aulas gratuitas de inglês oferecidas pela Associação das Prostitutas de Minas Gerais. O curso ensinará apenas algumas palavras e frases básicas para melhorar o relacionamento das garotas-de-programa com os clientes estrangeiros. Por enquanto a Associação procura voluntários para dar as aulas, mas se necessário for contratará professores. Não pretende parar no inglês: planeja também para breve aulas de francês e de italiano. É verdade que muitas das chamadas prostitutas de luxo se viram falando outros idiomas que não o português, mas para as prostitutas de rua, ou seja, as mais pobrezinhas, aprender inglês, francês e italiano e uma chance que nunca tiveram e certamente uma oportunidade que poderá começar ajudar a mudar suas vidas. E a cobrar mais caro em um dólar fluente e não furado. (Eli Halfoun)

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