terça-feira, 8 de janeiro de 2013

A saúde precisa deatendimento ermergencial para não morrer no corredor

Toda vez (é todo dia) que a televisão mostra o revoltante caos que se instalou nos hospitais públicos do país, a esperança diminui e faz crescer a certeza de que jamais a população será atendida com respeito e dignidade em quase nada, e muito menos na saúde. É lamentável e vergonhoso ver pacientes jogados, sofrendo e morrendo em corredores imundos de hospitais que mais parecem campos de concentração. Não adianta culpar os médicos: eles não têm culpa de nada e pelo contrário, tentam fazer um trabalho heróico para vencer as dificuldades e o desconforto que também limitam e impossibilitam o exercício digno da medicina. Também não adiantam mais os discursos e as promessas: está realmente na hora do governo fazer um mutirão de verdade para resolver os problemas da e de saúde no país. Faltam hospitais? Faltam sim, mas se todos sabem que faltam não seria (é) o caso de melhorar o atendimento nos que ainda podem funcionar. A população não tem mais saúde para ouvir promessas e esperar por mais um, dois ou três anos para que novas unidades hospitalares sejam construídas. O momento é emergencial e o mais importante é tirar a saúde da UTI antes que toda a população morra nos corredores de hospitais que deixaram de ser unidades de saúde faz tempo. (Eli Halfoun)

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