sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Conar proibe anúncio de negra usando calcinha e sutiã

Ninguém tem dúvidas de que o racismo realmente existe e é muito e disfarçadamente praticado, mas convenhamos que algumas exageradas medidas supostamente tomadas para evitar e condenar o racismo são mais racistas do que o racismo propriamente dito, especialmente porque estimulam que o racismo esteja sempre em foco, mesmo quando não há aparentemente nada racista. Por isso mesmo muitas vezes é difícil entender algumas atitudes do Conar (órgão que controla a publicidade, geralmente com atos de uma também perigosa e preconceituosa censura). A nova vítima do Conar é a Duloren que foi obrigada a tirar do ar o anúncio em que no uma mulher negra aparecia de calcinha e sutiã com um quepe na mão e a frase “Pacificar foi fácil, quero ver dominar”. O Conar considerou a peça publicitária “racista, machista e apelativa”. O anúncio, que não é nada do que o Conar viu, fazia parte da campanha da Duloren que queria apenas mostrar que “pode se pacificar um morro, mas homem, nem soldado nenhum é capaz de dominar uma mulher com lingerie Duloren. Sem lingerie muito menos. (Eli Halfoun)

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