quarta-feira, 17 de outubro de 2012

CRÔNICA -------- Um ato de amor

A busca do conhecimento geral e às vezes principalmente o espiritual é a luz mais intensa que nos ilumina a vida. Todas as vidas. É a curiosidade de aprender o que nos torna ativos, atentos, prontos para ir em frente aprendendo com a vida, vivendo e ensinando a viver. Desde a infância buscar o conhecimento é a nossa procura maior. Só conhecendo, aprendendo e ensinando conseguimos nos encontrar pessoalmente e o que é mais importante, encontrar tudo e todas as pessoas. Conhecer é enriquecer a vida. Viver mais. A busca do conhecimento não se limita ao necessário aprendizado escolar. É fundamental também que o conhecimento seja a experiência maior que nos mostra os vários caminhos, incluindo os atalhos, do aprender a ser simplesmente vivendo as importantes lições que a vida nos proporciona. É isso que normalmente chamamos de experiência - aquela experiência que se acumula com a idade e o tempo e que sem dúvida é o traço mais inteiro e perfeito do que fomos, somos e seremos. Os professores escolares (aqueles que nos enriquecem a sabedoria desde a infância) costumam ser o mais exato exemplo de como é importante saber para ensinar. O conhecimento dos professores não teria o menor sentido se eles, verdadeiros mestres, não nos soubessem ensinar desde o bê-á-bá até tudo o eu carregaremos vida afora, profissional e pessoalmente. O bê-á-bá é o começo de tudo. Somos aprendizes e professores: só sabendo utilizar com frequência o “combustível” da curiosidade é que teremos como ensinar e aprender mais. Seguir aprendendo para também distribuir conhecimentos. Faça diariamente essa lição de casa: pare, pense e descubra o quanto você aprendeu e principalmente o quanto precisa e ainda tem para ensinar. A vida é um livro sempre aberto que pode e deve ter as páginas ainda em branco preenchidas por cada um de nós dividindo o saber e o ser com todas as pessoas. De saída é preciso conscientizar-se de que todo conhecimento é inútil se não for compartilhado. Portanto, seja um professor da e de vida: distribua seus conhecimentos entre todos. Ensinar e em consquência também aprender cada vez mais é acima de tudo um ato de amor. (Eli Halfoun)

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