quinta-feira, 18 de outubro de 2012

CRÔNICA ---- Religião é o amor

Enquanto o homem não estiver completamente aberto e consciente para aceitar as opções de todas as pessoas, individual e coletivamente, algumas discussões continuarão sem ter nada acrescentar simplesmente porque serão o que chamamos popularmente de jogar conversa fora. Discutir, por exemplo, sobre política, futebol, sexo ou religião é também como se diz popularmente “chover no molhado”. São assuntos dos quais a pessoa costuma ter opinião formada e não será em um acalorado bate-papo que se mudará de opinião. É no momento desse tipo de discussão que se faz importante aprender a respeitar o gosto, a opção e a individualidade. Não é porque você acha a cor tal feia que todo mundo também tem de achar. A opção de acreditar (ou gostar) das coisas de forma individual é que nos ensina e acrescente respeito em ralação também às escolhas individuais. Um dos temas mais ingratos quando a discussão se impõe é a religião. Cada um “bota fé” no que acha mais conveniente e no que melhor atender seus anseios, suas buscas e principalmente sua fé. São muitas as opções religiosas, mas para cada um a mais importante é aquela na qual acredita e se dedica. Tudo bem: tem de ser assim mesmo para que haja diversidade e livre escolha. Respeitar as opções individuais é respeitar sua própria opção e permitir que todos possam seguir inclusive religiosamente o caminho que consideram melhor e mais bonito. Qualquer que seja a religião de fé ela terá a mesma importância e o ensinamento maior. A religião mais importante no fundo são todas desde que saibamos dividir fazer o bem a todas as pessoas, inclusive as que não seguem necessariamente a religião que você escolheu e pratica. Se você teve a opção de escolha permita que outras pessoas também tenham a possibilidade de optar por uma religião, um time de futebol, uma escolha afetiva ou sexual para que assim todas as escolhas sejam sempre uma única: a escolha do amor, do fazer o bem. De estar e ser presente na vida permitindo que a vida de cada um siga em frente com a escolha (sempre opcional e nunca imposta) que o fizer mais feliz. A religião da felicidade e do amor coletivo é a única que pode melhorar a vida e o mundo. O amor é a religião de Deus e, portanto, a religião de todos. A bíblia mais importante da vida. Escrita com páginas de solidariedade, carinho e respeito por tudo e por todos. Escrita com amor que é o que todas as vidas precisam e todas as religiões ensinam com amor. E amor não tem discussão. É amor e pronto. (Eli Halfoun)

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