segunda-feira, 21 de abril de 2014

Um boneco indesejável em uma homenagem mais indesejável ainda

Bonecos fazem parte importante na história mundial do cinema e da televisão e alguns são até mais importantes do que atores, atrizes e apresentadores e, portanto, nada mais normal do que ter um programa “estrelado” por um boneco, se ele for crido com essa finalidade. Não foi o caso do boneco com a cara do cant0r Belo que Raul Gil utilizou em recente programa com a desculpa de que era uma homenagem ao cantor que não compareceu em digamos carne e osso alegando uma timidez que não permite que se4 emocione pessoalmente. Ficou estranho, muito estranho, o que aconteceu durante toda a homenagem. As pessoas de uma maneira geral insistem em não perceber e aprender que não há como agradar ou homenagear uma pessoa fazendo justamente o que ela não quer e não gosta. Foi o que Raul Gil insistiu em fazer obrigando Belo a pular do barco em movimento, certamente constrangido e contrariado. Raul Gil argumenta que o quadro foi mantido mesmo sem a presença do cantor, porque se tratava de uma homenagem. Meia verdade: o quadro foi mantido como homenagem e também porque não se quis jogar no lixo o trabalho realizado pela produção, que por conta do feriadão não teria tempo para produzir outro quadro do gênero. Se Belo desrespeitou o público não comparecendo ao programa o desrespeito de Raul Gil com o público não foi menor utilizando um boneco (aliás, muito mal feito) para conquistar a audiência de um público que também estava sendo enganado. (Eli Halfoun)

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