Mercado publicitário bota fé na Copa e já tem campeões de anúncios

A Copa do Mundo está dividindo opiniões: enquanto os mais pessimistas apostam que a realização da Copa no Brasil será um fiasco os otimistas apostam que a Copa será um sucesso, especialmente porque o Brasil sabe dar a volta por cima e tem sido uma referência na realização de grandes eventos, incluindo o maior e melhor carnaval do mundo. O mercado publicitário está entre os otimistas que apostam em uma boa Copa. Por isso mesmo tem investido alto na criação e veiculação de anúncios. Nesse item Neymar é (como será em campo) a atração maior como garoto-propaganda. Embora não esconda preocupação em torno da estrutura técnica que poderá utilizar nos estádios o mercado televisivo também está otimista e espera aumento de no mínimo 10% no faturamento publicitário. Levantamento do Controle de Concorrência que monitora inserções comerciais mostra que entre os boleiros Neymar é o garoto-propaganda mais assediado da temporada. Os dados revelam que entre janeiro e maço desse ano o jogador apareceu em 1.334 inserções comerciais na televisão aberta, anunciando vários produtos. O segundo lugar é de Ronaldo que apesar de não estar mais atuando em campo é um nome forte para a publicidade e apareceu em 1.220 inserções comerciais, também de produtos diversificados. Entre os jogadores brasileiros aparecem bem em comerciais o zagueiro David Luiz com 376 inserções e o técnico Luis Felipe Scolari com 368 inserções (talvez seja o técnico da seleção que mais comerciais tenha gravado ao longo da história da seleção brasileira. Pelé o eterno o rei, não perdeu a majestade e apareceu em 301 inserções, seguido de Joel Santana (225), Cafu (156) Kaká (150) e Fred (144). Das outras seleções o queridinho da publicidade é Cristiano Ronaldo que apareceu nos intervalos comerciais 519 vezes. O levantamento também mediu a participação de celebridades artísticas em campanhas ligadas ao mundial e entre os que mais apareceram estão Caio Castro, Sabrina Sato, Helio De La Pena, Tatá Werneck e Fernanda Torres. Para depois da Copa vários anúncios estão em fase de criação e a veiculação dependerá do Brasil conquistar o hexa, o que os otimistas acreditam que acontecerá. Já os pessimistas nunca acreditam em nada. (Eli Halfoun)