segunda-feira, 3 de setembro de 2012
Super exposição já afeta Gisele Bundchen e Neymar na publicidade
Mesmo para os que gostam de aparecer e de certa forma não conseguem viver sem isso, a super exposição é um caminho perigoso. Como tudo o que é demais enjoa e perde o valor isso também acontece com quem, seja quem for, se expõe demais. A super (em alguns casos mega) exposição acaba por desviar a atenção do trabalho artístico. É exatamente por isso que a televisão (a Globo principalmente) utiliza a tática de deixar seus mais populares artistas de molho por um período, o que não lhes tira o emprego e, portanto, o salário. A super exposição também afeta a participação na publicidade: não há credibilidade que resista quando a mesma celebridade anuncia repetidamente vários produtos. Fica claro que a celebridade utilizada nos comerciais não bota fé nos produtos anunciados e deixa evidente também só esta fazendo o trabalho por dinheiro (cachês geralmente milionários) e não exatamente para “vender” o que é realmente bom. A super exposição preocupa os publicitários que em recente encontro informal concluíram que atualmente não vale mais a pena ter Gisele Bundchen como garota-propaganda simplesmente porque sua imagem está associada a vários produtos o que acaba não fixando nenhum na memória consumista da população.
Os publicitários não estão preocupados apenas com a super exposição de Gisele Bundchen: começam a achar também que a contratação de Neymar como “garoto-propaganda” pode não compensar o custo-benefício simplesmente porque o jogador também aparece demais nos mais diversos comerciais. Segundo recente levantamento nos sete meses desse ano Neymar apareceu 3.837 vezes nos intervalos comerciais da televisão e somente em julho foram 1.053 vezes para avalizar todo o tipo de produtos, de refrigerantes a telefones celulares, bancos e automóveis. Fica o alerta: até quem gosta e precisa psicologicamente aparecer deve pensar duas vezes para não entrar no perigoso e enjoativo caminho do exagero. Em qualquer coisa na (e da) vida. (Eli Halfoun)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário