terça-feira, 25 de setembro de 2012

Informática promete aposentar o teclado e o mouse. É preciso reaprender a viver

Além de todas as facilidades que nos proporciona a era da informática tem nos ensinado uma regra fundamental de vida: a de que é preciso reaprender sempre (e não só no que diz respeito aos modernismos da tecnologia, mas também e principalmente em tudo na vida). Só reaprendendo é que se aprende cada vez mais até mesmo que às vezes pode parecer desnecessário, mas não é porque, afinal, reaprender é sempre ganhar mais informação e mais capacidade de lidar com tudo o que a vida nos oferece ou nos tira. Quando você pensa que enfim já sabe utilizar o computador (nunca ninguém sabe e nem saberá tudo diante de tantas possibilidades) a tecnologia avança e praticamente nos obriga e ensina a reaprender nos e avançar com ela. Não demora muito tudo o que conhecemos agora de informática estará obsoleto e, portanto, completamente fora da nova realidade virtual e tecnológica. Em reportagem publicada no jornal “O Globo” especialistas do setor afirmam que com a chegada de novos dispositivos virtuais substituirá muitas tecnologias com as quais estamos acostumados e que poderão não mais existir daqui a pouco mais de uma década. Algumas que fatalmente estarão condenadas são os discos ópticos (CDs e DVDs), câmeras digitais,discos rígidos mecânicos, mouses, teclados e até o PC de mesa, ainda o mais utilizado.Para os especialistas o PC de mesa com teclado e mouse vai se desagregar e será substituído por uma tela que fará o usuário interagir com ela, não importando se for um tablet, smartphone ou smart TV. Para os especialistas as impressoras também estão condenadas: depois de terem sido substituídas (as de jato de tinta saíram de fabricação pelo menos na Lex Mark) por impressoras a laser a impressão será feita através da mobilidade. Exemplo: a impressão sem fio (via Wi Fi) em ambientes públicos ou de trabalho como, aliás, já ocorre em algumas grandes empresas. Até o telefone fixo como conhecemos perderá sua função e pode virar peça de museu. A maior promessa de avanço é a possibilidade de conversar com o computador, ou melhor, com os gadgets que terão inteligência suficiente para interpretar os termos da conversação e assim oferecer o que precisamos. A verdade é que o mundo da informática ainda engatinha e se não reaprendermos a andar com ele ficaremos parados no longo, necessário e útil caminho da informatização. (Eli Halfoun)

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