terça-feira, 18 de setembro de 2012

"Dança dos Famosos" precisa rever os critérios de votação na final

A dança nos permite ver e exercitar sempre um espetáculo plástico deslumbrante, exatamente como é o futebol que no fundo representa sempre um magistral balé. É por aí que está a importância maior do quadro “Dança dos Famosos” (“Domingão do Faustão”) que encerrou no último domingo a sua nova edição. A “Dança dos Famosos” tem sido uma belíssima contribuição para os artistas e muito mais para o público que está enfim perdendo o preconceito e descobrindo que qualquer um pode dançar qualquer ritmo desde que é claro tenha garra e paciência para ensaiar, aprender e treinar. Embora ache (assim como boa parte do público) Que Claudia Ohana tenha sido mais perfeita e deslumbrante durante toda a competição não há o que contestar na vitória de Rodrigo Simas, que com seus apenas inocentes 20 anos, foi um belíssimo competidor. A vitória de Rodrigo Simas foi garantida pela nota do “público do auditório e de casa”, já que os jurados técnicos e artísticos deixaram claro com suas notas que o desempenho de Claudia Ohana foi melhor. Se Rodrigo Simas não fosse jovem e bonito, e assim tenha conquistado o eleitorado feminino, dificilmente ganharia de Claudia Ohana. A recém encerada nona edição deixa para Fausto Silva e equipe a lição de que está na hora de reavaliar o método de julgamento: enquanto o público continuar encantando-se com o ator bonitinho, será muito difícil impedir que o telespectador vote no mais bonito e não exatamente no que melhor dançou. Não é justo que o entusiasmo do público por determinado ator bonitinho seja mais importante do quer a dança mostrada no palco. Acredito que no momento de definir seu voto o “público de casa” leve muito mais em consideração seu lado de fã do que a dança apresentada. Mesmo assim Rodrigo Simas foi um merecido9 campeão, mas a vitória de Claudia Ohana teria sido uma dança muito mais justa. De uma forma ou de outra ela saiu da competição sem o carro do prêmio, mas também como uma autêntica elegante e sensual campeã. Como, aliás, tem sido ao longo de sua vitoriosa carreira. (Eli Halfoun)

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