Campanhas políticas massacram a população com poluição visual e sonora

Não é só com a poluição visual (cartazes, cavaletes e santinhos espalhados e jogados irresponsavelmente por toda a cidade) a campanha eleitoral está nos obrigando a convier também com uma cruel poluição sonora: como se não bastassem os terríveis jingles feitos especialmente para os candidatos alguns concorrentes resolveram usar como trilha sonora de suas “pedições de votos” o horrendo momento musical que se impôs ultimamente na música brasileira. É um tal de ter de ouvir diariamente e aos gritos o “oi, oi, oi”, o “tchan-tchun”, o “lelele” que acabam nos deixando com mais raiva ainda da que já temos dos políticos que agora provam que também são surdos ou tem um mau gosto musical que não lhes recomenda nem para fazer limpeza em boates. Tudo bem que a nossa atual música foi invadida pela ausência de melodias e por letras que não dizem e não significam absolutamente nada. Além das emissoras de rádio os políticos também não precisavam massacrar o povo, como, aliás, fazem habitualmente. (Eli Halfoun)