quinta-feira, 19 de julho de 2012

Quinhentos mil funcionários terceirizados são moeda de troca em Brasilia

Mania de grandeza nunca fez bem a ninguém e, pelo contrário, é um sintomático sinal de arrogância. Infelizmente em muitos aspectos o Brasil ainda sofre desse mal. Um triste exemplo é a descoberta de que em Brasília o chamado Poder Executivo tem hoje nada mais nada menos do que 500 mil funcionários terceirizados. Esse absurdo número equivale a um funcionário terceirizado para cada servidor ativo. O que se diz nos corredores de Brasília é que o grande número de terceirizados é conseqüência do fato desses funcionários serem utilizados como uma espécie de moeda de troca: eles entram nas negociações de, por exemplo, ambulâncias, farmácias populares e até casas lotéricas. Geralmente são negócios e empresas de terceirização que pertencem a senadores e deputados ou a seus familiares. São verdadeiros polvos que metem todos os tentáculos em todos os bolsos da população. É mais do que apenas uma vergonha. É um crime hediondo contra toda a população. O pior é que pelo visto continuará sendo assim. Afinal, todo mundo quer entrar nessa festa, ou seja, no bacanal político, onde nada e ninguém é de ninguém. (Eli Halfoun)

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